KDE Neon é rolling release? Manjaro quebra o sistema com remoção de programas?

Pelo que vi no site deles só a interface é RR só que minha dúvida é a seguinte, quando acaba o suporte do ubuntu 18.04 eles vão lança uma outra ISO e vou ter que formata e instala tudo de novo? (Não gosto de faze atualizações de uma LTS pra outra e quero um SO que não perca o suporte e eu possa fica nele sem ter que me preocupa com isso)
É só uma pequena dúvida que eu tenho pois quero uma distro onde eu não precise formata mais o PC e pensei no Manjaro mas após vê o vídeo do Dio ele cito o problema que se for tenta remove alguns programas que já vem instalado ele puxa muito mais dependência que não deveria e quebra o sistema, e isso é um problema que eu vou ter pois eu não gosto de deixa programas que eu não uso eu desinstalo tudo que eu sei que não vou usa. Um exemplo é o Xubuntu que estou usando, eu instalei usando a opção instalação minimal e desinstalei o Thunderbird que eu não uso, Parole player, LibreOffice e mais alguns programas que não me lembro.

Ah minha dúvida é a seguinte:

  • Como que funciona o KDE Neon depois que acaba o suporte do ubuntu 18.04?
  • Tem algum jeito que remove os programas do Manjaro e não quebra o sistema ou como exatamente isso funciona?

isso pode acontecer no kdeneon tbm…depende do pacote…

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Eu acho que vale a pena dar uma chance ao Manjaro, mesmo que seja em uma VM e fazer o teste desejado. Aqui tem funcionado muito bem, praticamente um ano de uso diário.

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Na verdade não como o Dio falo, eu uso o xubuntu desde a versão 18.04.1 e nunca tive esse problema igual aparece no vídeo do Dio que ele mostro que ao remova qualquer coisa já tira metade do sistema, mas a minha pergunta nem é sobre isso só queria sabe se tem como remove sem acaba tirando metade do sistema.

Eu tentei eu e um amigo estamos pensando em ir pro Manjaro mas em VM tanto no PC dele quanto no meu depois que selecionamos pra entra em modo live a tela fica simplesmente preta e não aparece mais nada.

É então esse é o problema do KDE não sei como que vai depois do fim do suporte do ubuntu 18.04
A versão xfce do Manjaro é a que eu estou interessado mesmo só que o problema seria a remoção de alguns aplicativos como eu disse, o sistema vem com muita coisa que eu nem uso como o Dio cito no vídeo vem com um programa pra gerencia impressora da HP e eu nem tenho uma e o meu medo e instala e for remove ele e quebra todo o sistema e o pior é que não to conseguindo instala por VM a tela simplesmente fica preta depois que tento inicia o modo live.

Se vc digitar pacman -Rsn (nome programa aqui), vc vê o que ele vai remover, se não me engano se vc colocar só pacman -R ele vai remover só aquele programa, sem as dependências

Quanto ao KDE neon, eu já ouvi falar que é só a base do ubuntu + PPA do KDE, imagino que vc pode fazer atualização pra outras versões normalmente como no ubuntu (caso essa PPA do KDE suporte, imagino que eles suportem várias)

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Endereçando suas perguntas antes, não creio que você vá ter problema com atualizações entre uma versão do KDE Neon e outra, afinal ele é baseado no ubuntu e você pode dar dist-upgrade para ir de uma LTS para a outra sem precisar reinstalar o sistema.
Segundo, realmente o Manjaro não deixa essa parte nem um pouco claro. Mas compartilhando minha experiência com o Manjaro, ele desenvolve em cima da base Arch, que já é um sistema DIY. Se não souber o que faz, pode quebrar algo alguma hora
Mas eu não cheguei aqui só para isso. Eu tenho uma possível solução para o seu problema, com o “KDE Neon” fora da base Ubuntu e que tem todos os benefícios de uma distro com modelo de Release do Manjaro, o openSUSE Tumbleweed.
O Tumbleweed já usa o mais estável que o KDE oferece, não só o Plasma como o resto do KDE Applications. Mas também existe o openSUSE Krypton, que é o Tumbleweed mas com os pacotes Unstable do KDE, similar ao KDE Neon Development. Todos os dois são Rolling Release mas não são tão Out-of-the-box como Manjaro ou Ubuntu. Mas você não vai se ver com um sistema cheio de bloatware, afinal o YaST já dá a opção do que instalar, se é para desktop ou servidor, se é uma instalação mínima ou completa, dispensando configuração ou instalação de pacotes extras depois de instalado o sistema. Tudo isso depende da sua necessidade.

E o openSUSE é bem completo e fácil de entender como gerenciar os pacotes. Você pode adicionar repositórios da comunidade, similar aos PPAs do Ubuntu, os comandos são quase idênticos ao APT, ainda permitindo encurtar os comandos como no Arch e Manjaro.

KDE não tem uma distro official. O software é criado para várias distros e testado em todas elas, sem tratamento especial. Acontece que algumas fazem melhor uso da experiência KDE do que outras, como é o caso do Feren OS, openSUSE e CentOS. KDE Neon também, mas aí é um projeto oficial deles, então é claro que teria foco em uma experiência limpa com KDE

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Que estranho cara. Por curiosidade, tentou baixar a ISO novamente?

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Sobre a remoção de programas no Manjaro:

Os programas são criados com suporte a diversas funcionalidades. Vamos pegar como exemplo o Okular, programa para mostrar os PDFs. Se você baixar o código fonte e quiser compilar você mesmo, vai ver na documentação que você pode habilitar diversas funcionalidades, como por exemplo: exibir também arquivos .ps, adicionar suporte a arquivos criptografados, exibir também arquivos .md, ativar texto para fala, etc…

Algumas dessas funcionalidades vão depender de outros pacotes, então quanto mais funcionalidades você ativar, mais “amarrado” fica o o seu pacote. Até aqui tudo bem, porque nós só falamos de um pacote. Mas o desenvolvedor que vai “empacotar” precisa decidir isso para todos os pacotes que ele vai disponibilizar. Por filosofia do Manjaro, eles querem que o usuário tenha todas as funcionalidades disponíveis para os pacotes. Então já dá perceber que todos esses pacotes ficam amarrados uns nos outros, e quando você decide desinstalar um, uma avalanche de dependências acaba se criando.

A “solução” geralmente é quebrar um programa em dezenas de pacotes e criar um meta-pacote com todos eles. Claro que isso dá bastante trabalho e é feito apenas para os programas muito grandes. Outra solução, dessa vez definitiva, é definir um grupo mínimo de dependências e deixar que o usuário escolha se quer funcionalidades extras. Essa é a filosofia do Gentoo com sua principal qualidade, as “USE Flags”. O efeito colateral é que o usuário tem que compilar os programas. Mas é possível, inclusive já fiz, de querer desinstalar uma dependência de um programa, mas continuar com o programa instalado: é só desativar a funcionalidade específica daquele programa, recompilar, depois excluir a dependência que o sistema continua inteiro.

Por isso eu torço o nariz quando alguém reclama desse emaranhado de dependências, como o DIO fez ao querer desinstalar o Video4Linux. A soluçao é muito mais complicada do que aceitar a realidade dos fatos: vários programas usam dependencias para exibir vídeos, e o empacotador pode escolher ativar ou não essa funcionalidade. Se não tiver, vai faltar, mas se tiver, não vai conseguir desinstalar a dependência. Então ele tem que escolher desinstalar apenas o pacote que faz interface com o usuário, não o meta-pacote, para não derrubar o sistema inteiro.

É difícil conseguir ter essa visão, pois começa a virar uma interface entre programador / usuário. Poucos tem tempo/vontade de chegar nesse nível de detalhe. Criticar esse tipo de emaranhado de dependências é fácil, como se existisse uma solução miraculosa que os desenvolvedores não quiseram fazer. Mas a realidade é dura quando começa-se a pensar em como resolver esse tipo de situação.

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Se esse programa quebrasse o sistema, a desinstalação dele seria mostrada no vídeo. Como foi citado no segundo comentário, a questão mostrada no vídeo acontece em “qualquer distribuição” dependendo o que você for desinstalar, ao menos nesse vídeo ele mostrou isso e você ficou com receio, no vídeo do Manjaro KDE ele só falou, falou e falou, não explicando nada, e “algumas” pessoas quebraram o sistema ao desinstalar as ferramentas Qt citadas no vídeo do KDE, e adivinha para onde os dedos foram apontados pelo sistema ter quebrado?

Respeito demais o trabalho que ele faz e já fez pelo Linux, mas hoje em dia ele está deixando muito a desejar nas suas opiniões (não só com relação ao Manjaro), para quem acompanhou uma boa parte desse trajeto dele (não sendo aquele seguidor…), é triste ver alguns videos hoje em dia.

Saudações.

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Baixei mas acredito que seja um problema no VirtualBox, com outras ISO’s ele consegue abri normalmente mas em algumas ele acontece isso.

Aproveitando o assunto, eu tenho as seguintes dúvidas, entre o KDE neon e o Mint Cinnamon, qual seria mais estável? O Gnome seria menos problemático que o Plasma?
E na questão dos aplicativos, a maioria são criados em GTK ou em QT? E como isso influência na compatibilidade tipo um programa em GTK pode não funcionar muito bem num ambiente com o Plasma e vice e versa???

Também separei mais 2 tópicos envolvendo o assunto:

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