Em desenvolvimento há mais de 3 anos, o Dynamic Triple Buffering é um recurso que deve aumentar o desempenho do GNOME em sistemas com gráficos integrados. Desde o início do ano, há a expectativa de ficar pronto para ser adicionado à interface gráfica, mas só agora parece estar viável para ser implementado.
A solução ajusta dinamicamente a frequência da GPU para renderizar o GNOME, em testes feitos com chips integrados Intel, alcançou o dobro de desempenho. É esperado resultado semelhante em computadores Raspberry Pi.
Alguns sistemas, como o Ubuntu, Fedora e Debian utilizam soluções alternativas, com relatos de problemas de consumo de energia excessivo em dispositivos portáteis, mas com a possível implementação do Dynamic Triple Buffering no GNOME 46, que promete mais eficiência, poderão ter algo a menos a se preocupar no próximo ano.
Não sei ao certo, mas creio que isso também evitará problemas de tearing (rasgos visuais horizontais ao movimentar janelas, rolar páginas e assistir a vídeos).
Gnome puro tem tearing (Pergunto do Vanilla porq uso gnomes geralmente customizados por outras distros como Ubuntu e PoP!_OS)? Pergunto porq há anos usando distros base Ubuntu e não vi tearing em diferentes máquinas. Meio que é uma surpresa para eu ouvir sobre isso (principalmente em 2023).
Sim, se você tiver uma placa de vídeo da Nvidia, com o driver proprietário instalado, e não tiver monitor com suporte a Freesync/G-Sync.
No meu laptop testei a GT 740M recentemente no Ubuntu 22.04 LTS, por exemplo, e o tearing é bem desagradável com a placa dedicada em ação. No meu desktop, com uma GTX 1070Ti e G-Sync (Freesync) habilitado, esse problema não ocorre.
Isso existe tanto no GNOME quanto no KDE, customizados ou não.
Para quem usa vídeo Intel ou AMD, creio que esse problema já foi superado há algum tempo.
Ah está explicado. Hardware aqui é tudo AMD e Intel. Salvo engano o Dio parece q uma vez num vídeo disse q para resolver tem q ativar um tal de pipeline full compositor algo assim.
Exatamente. Ativar o “force full composition pipeline” no painel de controle do driver proprietário resolve isso, mas tem consequências negativas. A melhor solução é o Freesync/G-Sync, mas o monitor precisa ter suporte a isso (assim como a placa de vídeo).
A Nvidia continua sendo uma das principais dores de cabeça para quem usa Linux. Eu mal posso esperar para trocar a minha placa por uma AMD. Um amigo meu, com uma GTX 1050 e sem monitor com G-Sync, já até desistiu de usar Linux por conta de problemas como esse.
Acredito que no Wayland esse problema também não ocorre… Mas, novamente, as placas da Nvidia têm problemas no Wayland, então…
