O Winamp foi um dos reprodutores de mídia mais populares e revolucionários de sua época. Lançado em 1997, rapidamente se tornou o software de escolha para milhões de usuários em todo o mundo, definindo novos padrões para se ouvir música em seus computadores.
Com o surgimento de serviços de streaming de música como o Spotify e o Apple Music, perdeu um pouco de sua relevância. No entanto, em 2019, o programa foi relançado com uma nova proposta, como um agregador online de músicas e podcasts.
Recentemente noticiamos que o “dono” do Winamp disponibilizou o código do tocador no GitHub, para que todos pudessem contribuir. Mas…
não pode distribuir versões modificadas do software, seja em formato de código-fonte ou binário;
não pode criar, manter ou distribuir um fork do software;
somente os mantenedores do repositório oficial têm permissão para distribuir o software e suas modificações.
ao enviar contribuições, você concorda que todos os direitos de propriedade intelectual, incluindo os autorais, são atribuídos ao Winamp sob licença perpétua, mundial, não exclusiva e livre de royalties para usar, copiar, modificar e distribuir suas contribuições como parte do software, sem nenhuma compensação.
A cara de pau foi tão grande, e a polêmica do mesmo tamanho, que o proprietário retirou o código do GitHub. Tentar reviver um ícone do passado é uma coisa; explorar o trabalho alheio, outra.
De fato o Winamp foi um dos melhores tocadores da época e depois veio os streaming que veio para aposentá-lo mas hoje em dia ambos estão empatados, sempre é bom ter opções na hora de fazer a festa. Aqui no Rio de janeiro acredite se quiser mas a galera utiliza muito o BPM Studio, para eles não tem spotify e apple music ou o deezer que chegue perto desse programa.
O winamp na epoca rendeu muito dinheiro para os desenvolvedores, talvez o medo deles hoje é que alguém faça melhorias no programa para fazer com o que o winamp acesse diretamente as streaming como uma ponte e isso talvez possa trazer prejuízos para os desenvolvedores.
Me parece que esses tocadores estão cada vez mais caindo em desuso. Eu mesmo não uso um player de áudio dessa categoria desde que comecei a usar o Spotify há anos. No máximo rodo alguns .mp3 baixados através do próprio app do Spotify.
Fico até curioso… Tem muita gente por aqui que ainda usa esses players?
Cheguei até a ver o código fonte do Winamp. Foi realmente um caso a ser estudado do quê não fazer: violações de termos de uso do github, código binário na árvore, compartilhamento de código proprietário, criação de licença personalizada, etc…
Já sobre usar mp3 e players pra ele, eu uso o Audacious que tem opção de usar skins do winamp, mas fica bem ruim nos monitores atuais de hyper resolução. Ou seja, acabo usando na interface normal (Qt) mesmo.
O valor do mp3 se revela naquelas horas que a internet cai, ou quando você mudou de casa e só vão instalar a internet em 1 semana, ou quando você quer ouvir uma música no celular sem ter que baixar mais um app, porque o armazenamento interno está quase lotado mas o cartão sd de 64gb está bem pouco usado porque o sistema não deixa usá-lo para aplicativos, ou quando você quer ouvir um album antigo com a mixagem original, pois os do streaming são remasterizados a cada 15/20 anos, ou quando alguns fãs acham uma fita demo dos caras tocando numa garagem que nunca e nem será masterizada, ou quando vc está sem grana pra assinar um serviço de streaming mas quer continuar ouvindo música em boa qualidade no seu som, ou quando a pessoa acha que o sistema de pagamento entre gravadoras e artistas é injusto e não quer pagar por isso, ou quando a pessoa já pagou por uma centena de álbums em disco/CD e quer continuar ouvindo sua própria coleção sem ter que pagar todo mês pra continuar ouvindo as músicas que já comprou.
Acho que o pessoal mais da antiga que gosta de música e pegou a época de fazer a coleção de álbuns ainda usa bastante o mp3, embora seja inegável a facilidade do streaming. Eu uso ambos, dependendo da ocasião.
Particularmente ouço audio no Spotify ou um mp3 player mesmo (do aliexpress kkkk), mas prefiro ouvir música em aparelho de som. Grave sem tremer o chão não tem graça. Não me adapto bem a fones de ouvido, sempre me incomodam, seja in-ear (stupr@dor de canal auditivo) ou headphone/headset (estraçalhador de temporas).
Até uns anos atrás eu costumava baixar minhas músicas em MP3 e escutava localmente, assim acumulei 15gb em músicas. Mas depois que comecei assinar Spotify, não tem volta mais.
Vários comentaram aqui, inclusive eu, que usam streaming. O problema dessa tecnologia é que ficamos reféns das empresas. Vira e mexe algumas músicas simplesmente ficam indisponíveis. Isso é comum até mesmo em álbuns, onde algumas músicas ficam esmaecidas e não podem ser reproduzidas. Aí você tá afinzão de ouvir determinada música e não pode. Chato pra caramba.
Eu continuo baixando músicas para ouvir offline, e tenho o VLC como meu player padrão. Mais recentemente, instalei o Navidrome no meu home server, e aos poucos pretendo ir ajeitando a minha biblioteca de músicas (Audioteca???). Às vezes assino algum serviço de streaming, mas acabo não usando muito. Semana passada também converti alguns CDs para MP3.
Não gosto muito da ideia de depender de internet para tudo.