Você é um acumulador de lixo virtual? O que cada um tem feito para gerenciar/lidar melhor com seus arquivos locais nos HDs?

===> POSTAGEM INICIAL: 16/12/2019 <===

Olá a todos!

Com o passar dos anos tendo uma vida digital, as pessoas vão acumulando uma série de arquivos digitais em seus computadores/notebooks/tablets/celulares. Alguns inesquecíveis e importantes de serem guardados (ex: fotos e vídeos de momentos vividos, arquivos de faculdade ou negócios, documentos importantes, etc). Já outros arquivos são de menor ou nenhuma importância. Baixou algo, ou criou um arquivo que depois de certo tempo não faz mais nenhum sentido manter aquele arquivo em nossos HDs.

Quando se tem certa organização, pelo menos está tudo ali, você sabe distinguir o que cada coisa representa ou não, se pode ser deletada ou não, deleta o que tem de ser deletado. Mas e quando o útil se mistura com o inútil entre os arquivos digitais? Pior: e quando isso vai se acumulando ao longo dos anos?

De vez em quando, ao olharmos pastas e arquivos antigos, encontramos texto, planilhas, softwares, fotos ou vídeos que não tem nenhum sentido mais para nossas vidas ou para serem guardados. Muitas pessoas querem comprar um HD novo, pois consideram que tem pouco espaço, enquanto isso, acumulam grande quantidade de arquivos inúteis para si que poderiam dar mais espaço livre em seu HD.

Quando o arquivo digital que vamos criando no decorrer dos anos possui certa organização ainda vai. A pessoa se localiza, mesmo diante de certa “bagunça”. Agora e quando nos deparamos com pastas genéricas do tipo “ORGANIZAR”, ou “OUTROS”, ou até mesmo com o nome de “LIXÃO”. Dentro delas uma série de arquivos de todo tipo, que nem sabemos quando baixamos ou os criamos, por qual motivo, se devemos guardar ou não. O trabalho de organização às vezes é tão grande, pela quantidade arquivos e desorganização, que tem gente que prefere deixá-los ali, pois sempre em meio a este conjunto de arquivos pode ter ou tem algo que não pode ser deletado, mas fica ali em meio a bagunça digital, o “lixo virtual” ocupando espaço em HD, pela dúvida de se possui algo de importância ou não ali.

Já conheci pessoas que vão “lidando” com o lixo virtual em pastas , por exemplo: Pasta Organizar_2019; Pasta Organizar_2018; Pasta Organizar_2017. Mas concluir a tarefa de organizar de fato as pastas a pessoa nunca o faz, em detrimento de outras prioridades da vida.

Desta forma, gostaria de saber:

  • As estratégias, hábitos e práticas que cada um tem usado em sua rotina para manter certa organização dos seus arquivos digitais, principalmente aqueles que vamos acumulando ao longo dos anos.
  • Gostaria de saber não apenas soluções de softwares, recursos de pesquisa de documentos nos gerenciadores de arquivos dos sistemas operacionais ou serviços de nuvem. Podem ser citados também, mas gostaria também de saber comportamentos que cada um tem adotado para ajudar a lidar com o excesso de arquivos em nosso mundo digital.
  • Quem também não liga para isso pode se manifestar também. Se você prefere apenas comprar mais HD e não se preocupar com isso de organizar ou deletar arquivos se manifeste também detalhando seus motivos.

Manifestem suas compreensões sobre o tema.

===> UPDATE: 08/01/2020 <===

No canal do Youtube do @Diolinux, o @Dio postou um vídeo hoje (08/01/2020), inspirado nesta postagem tratando deste e outros temas, com dicas interessantes. Para complementar, talvez você queira assistir também o vídeo.

Não esqueça de também manifestar suas compreensões sobre o tema. Temos muito a aprender neste mundo digital!

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Não sou um acumulador, muito pelo contrário eu odeio acumular as coisas e sempre deleto. Pra começa no disco que está instalado o meu SO eu só mantenho os programas instalados mas já no meu HD eu mantenho os arquivos que estou vendo, backup, filmes, séries, programas e por ai vai, só que eu mantenho tudo atualizado como por exemplo:

Minhas pastas e como mantenho elas organizadas:

1

Filmes e séries: Assim que eu vejo um filme ou um episódio de uma série eu deleto, primeiro que libero um espaço no HD externo e segundo que fica mais fácil eu sabe onde eu parei em uma série.


(Deixo os filmes separados das séries)

Backups: São backups de PC’s de clientes que eu formato o computador e geralmente eu faço nessa pasta e mantenho por até duas semanas no máximo os arquivos e depois deleto eles, o motivo é simples tem backups que chega a 500GB ou mais facilmente e eu sempre crio duas partição que uma instalo o sistema e outra deixo os arquivo (Faço isso no Windows e Linux mas principalmente no Windows 99,9% dos PC’s que formato é Windows)


(Deixo uma pasta que nunca deleto que são os meus arquivo, mas também deixo uma cópia dela no Google Drive)

Formatação: Eu deixo os programas e os sistemas que geralmente uso no PC dos clientes e deixo tudo separado por categoria.


(Aqui deixo os programas que geralmente preciso nas formatações mas se caso eu precisa de outros programas eu baixo e coloco eles ai e se for necessário crio outra pasta com a categoria dele e também tenho uma pasta antes dessa eu tenho outra pasta que fica os SO)

Eu tento manter organizado tudo, as vezes minha namorada até fica brava quando vai usa o meu PC e reclama que crio muitas pastas kkkkk
Resumindo no meu SSD não deixo nada além do SO e dos programas no HD externo tenho vários arquivos mas somente o que eu uso e os que já usei e não vou precisa mais eu deleto.

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Legal @YugiMoto

O objetivo da postagem é este: conhecer experiências das pessoas ao lidar com arquivos digitais que criamos ao longo dos anos.

No seu exemplo, gostei da praticidade ao lidar com arquivos de séries e filmes (que costumam ocupar muito espaço) e da organização por categorias da pasta “Formatação”. Ficou muito bom os exemplos seguidos das imagens.

Mas a frente, após termos mais exemplos e experiências relatadas, também darei a minha contribuição e vivências no assunto. Assim não fica repetitivo, apenas com exemplos meus.

Grato por sua contribuição!

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Bom… vamos lá… deixando claro que é meu modo de pensar, sendo assim o que funciona pra mim talvez não funcione p/ outros

  • Esqueça HD’s Externos !! Invista em um Gravador de Blu-Ray e mídias (onde moro cada disco de 25GB custa em torno de R$ 3)

  • Organize toda a tralha em um único lugar e por categorias… exclua apps que estão em constante atualização, como navegadores, apps de download de mídia e outros do gênero… fazendo isso ja é meio caminho andado

  • Feito isso, renomeie cada pasta (com o mais próximo dos 25GB) com alguma identificação + número… efetue e gravação e após isso copie o conteúdo para o HD p/ ter certeza de que tudo foi gravado corretamente…

  • Catalogue as mídias gravadas… eu uso o Advanced Disk Catalog, mas cada um pode usar o que mais agrada… feito isso, delete os arquivos do HD e por fim terá seu arquivo de tralhas s/ comprometer espaço e desempenho do HD (que por sinal pode pifar de uma hora pra outra perdendo todo o “tesouro” )

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Excelente @FabioSuco.

Captou bem o objetivo da postagem e que quando eu coloquei a expressão "arquivos locais nos HDs" e citei "HDs" ao longo do texto inicial, era mais como você entendeu, no sentido de que muita gente os utiliza ou os acostumou a usar. Mas pode ser qualquer mídia, disco ou local que você usa para organizar seus arquivos e suas estratégias de que se utiliza para tal. O foco da postagem é sobre os arquivos e o seu gerenciamento e não a mídia HD em si. Perfeito!

Interessante sua abordagem por meio de Gravador Blu-Ray para preservar os seus arquivos. Como você relatou, pode não ser aplicável a todas as pessoas, mas o objetivo aqui é exatamente o de conhecer estas diferentes visões, estratégias e comportamentos. Grato!

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Acredito que os arquivos mais fáceis de liberar do HD são os de Filmes e Séries… já que guardo como coleção, então é muito mais simples separar e gravar… diferente de documentos, aplicativos e etc que tem que ser melhor organizados

No meu ponto de vista, guardar em HD (mesmo que externo) é manter um fantasma ali… vc fica com espaço comprometido que poderia ser usado p/ trabalhos diários ou até mesmo transporte… no caso dos discos ópticos, mantendo em lugar seco, vc terá os arquivos disponíveis lá p/ uso por muitos e muitos anos s/ atrapalhar o cotidiano

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Lixo Virtual

A cada 1 ou 2 meses eu faço backup do meu computador. Antes desse processo eu faço a arrumação daquilo que está na pasta pessoal (SSD) e decido o que será guardado no backup (HD), já movendo e atualizando os arquivos pertinentes no backup. Basicamente minha abordagem é: se não é lixo, vou guardar para o resto da vida. Aqueles arquivos que estão recentes e não merecem serem salvos no backup e nem apagados, continuam no /home.

Backup

Feito isso salvo cópia (oldschool tar style) da partição raiz e da partição /home do SSD para o HD. Assim os arquivos que não estarão organizados no backup também serão guardados, mas como backup do computador. Toda vez que faço novo backup eu apago o anterior do anterior.

Backup 2

Pego o o hd externo da casa da minha mãe, trago para minha casa, sincronizo os arquivos e depois levo lá novamente (cópias físicas em locais distintos). São sincronizados tanto os arquivo no backup “eterno” quanto a imagem do computador.

Organização

Nesse ponto cada um precisa ver como prefere. É muito difícil ter uma receita pronta. Eu crio novas pastas com numero na frente, assim uma nova pasta não vai passar na frente de outra que estou acostumado que seja a numero 2, por exemplo.
01 MP3
02 Fotos
03 Produções
04 Documentos
05 Financas
06 Manutenção
etc…

Cada pasta pode ter uma organização diferente. Por exemplo os MP3 eu salvo apenas álbuns completos, com pastas para o Artista/Ano Álbum/Trilha Nomedamúsica.mp3
Fotos: Ano/Ano.Mes.Dia Descriçãodasfotos/IMG_XXXXX.jpg
Documentos: Pastasdoassunto/arquivos (exemplo: 02 Documentos/Aluguel Rua Joaozinho trinta/Contrato digitalizado.pdf)
Finanças: Pastas para o IRPF de cada ano + Pasta das planilhas de gastos
E assim por diante.

Bem, assim já resisti a 3 hds que pararam de funcionar desde que comecei meus backups (2008 ±) e não perdi quantidade significativa de dados.

Arquivos obsoletos

Por vezes alguns arquivos se tornam obsoletos, como por exemplo arquivos que eu achava importante guardar na faculdade, mas que alguns anos depois já não fazem mais sentido. Uma vez que os arquivos estão organizados é fácil apagá-los cuidadosamente nos dois backups. Mas nem me preocupo em fazer isso isso com relação a espaço, pois se começar a faltar é porque eu preciso de mais armazenamento.

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Eu desisti de ter uma grande coleção de filmes no pc. Não cabe. Deixo a internet guardar isso para mim. Só deixo no pc alguns filmes que pretendo ver em breve. No máximo uns 25 filmes. A medida que vejo, deleto. O que eu guardo muito é HQ. Organizo numa pasta para HQs por titulo e tema. Tenho deles backup em outro pc. Outras coisas que guardo são PDFs, mas a maioria eu deixo na nuvem (megasync), apenas tendo no pc os que quero ler mais imediatamente (o que já é mais de 100 PDFs, rs). Docs guardo em pastas por tema dentro de uma pasta só para documentos. Docs importantes eu tenho backup no outlook. E a bagunça são os arquivos soltos que deixo na área de trabalho como alguns PDFs que estou lendo, e blocos de notas com informações de coisas que não posso esquecer, como a senhas de wifis, ou links de sites. (Antes eu deixava em favoritos do navegador, mas com o tempo acabou ficando tanta coisa em favoritos que virou uma bagunça e era difícil de achar um link no meio de um monte. Daí resolvi passar a maioria para um bloco de notas com uma explicação para a utilidade de cada um e guardo e favoritos só mesmo o que acesso com mais frequência). A pasta de Downloads também é meio bagunçada. Mas quando eu vejo que esta ficando muita coisa nela. Eu começo a colocar o que acho útil em pastas por temas e o que não preciso mais, eu deleto.

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Guardo muita coisa no meu HD local (e mais ainda no HD externo que uso para Backup de literalmente tudo o que tem no HD local somado a filmes que posso querer reassistir no futuro).

As pastas do meu HD local e externo estão organizadas mais ou menos assim:

* Animes e seriados
… … * Pastas com animes que faço questão de guardar e estão até no HD externo
… … * Pastas com animes da temporada
… … * Pastas com seriados
* Cursos
* Documentários
* Documentos
… … * Meus trabalhos
… … … … * Trabalhos atuais da universidade
… … … … * Importante
… … * Meus projetos
… … … … * Vários projetos
… … … … * Abandonados
… … … … … … * Vários projetos
* Downloads
* Filmes
* HQs
* Imagens
* Livros
* Música
* Vídeos

Sempre tento deixar minha pasta Downloads vazia, tudo o que baixo ou é imediatamente guardado no seu devido lugar ou é deletado após eu ter feito o que queria com o arquivo. Me dá agonia abrir o computador dos outros e ver a pasta Downloads abarrotada de arquivos.

Acumulo alguns filmes, seriados e episódios de anime da temporada em suas respectivas pastas, mas eu logo os excluo assim que os consumo, guardando apenas o que me marcou e posso ter dificuldade de encontrar depois. Quanto aos mangás, deleto os capítulos assim que os leio, mas guardo alguns mangás e HQs completas que gosto muito. Como você pode ver, sou o tipo de pessoa que relê/reassiste alguns materiais e descarto outros.

Sobre o conteúdo da pasta Meus trabalhos, geralmente deleto tudo após os trabalhos terem sido concluídos, mas os importantes que pretendo manter eu guardo na pasta Meus trabalhos/Importantes.

Repare que dentro da pasta Meus projetos tem a pasta Abandonados. Isso não é lixo e os guardo porque posso decidir voltar a tocar um desses projetos abandonados.


Eu não me permito chegar a esse ponto como você viu no meu relato.

Mas se por algum acaso eu me visse nessa situação, eu sentaria em frente do computador e tiraria uma tarde (ou um dia ou uma semana) inteira só para organizar tudo isso. Naturalmente que eu seria organizado com os novos arquivos para que essa situação não se repita de novo.

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Um toque: cuidado com essa confiança na internet, já vi material (filme, livro, etc) ir pro limbo porque o site que o armazenava foi fechado ou o torrent não tem mais seeds e ninguém fez backup em outro lugar. É só lembrar do caso do Minhateca.

Se você pretende ser bem racional no que você guarda, prefira a coisas que são “raras”, isso é, é difícil de achar na internet. Por exemplo, não precisa guardar uma cópia do filme O Rei Leão (1994) porque muito provavelmente você poderá encontrá-lo na internet sem dificuldades mesmo daqui a dez ou vinte anos; mas o filme O Globo de Prata tem poucos seeds no seu torrent (eu até ajudo a semear, mas não farei isso a vida toda).

Baixo muitos filmes e pretendo comprar mais um HD externo de 1 TB só para armazená-los com mais segurança de espaço disponível. Um HD externo de 1 TB custa em torno de R$250,00~R$300,00.

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Sabe que eu tenho esse pensamento. Mas para pode guardar filmes, eu precisaria de mais HD do que os 120G que eu tinha até a semana passada. A uns seis meses que o HD de um terabyte do meu notebook queimou. E fiquei um tempo com um HD de 60 giga, depois 120 e agora obtive um desktop com um HD de um terabyte. Embora corra o risco menor de danos por impacto (como os HDs de notebook) corre o risco de danos por queda de energia, pois ainda não tenho um No-break. O ideal mesmo, acho, são os HDs externos que ficam guardados e a gente só usa mesmo quando quer ver de volta algumas dessas joias raras. Mas tenho outras prioridades como aumentar memória ram do meu desktop, comprar um No-break, comprar um SSD para o meu notebook e uma grana que quero investir numa invenção científica minha. Daí sem chances de eu gastar com HD externo agora. Se minha invenção der certo, eu fico rico e compro um HD de vinte terabytes. rsrs.

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Essa sou eu na vida. Meu HD estava desse jeitinho. :joy:

Lamentavelmente, me tornei uma acumuladora digital ao longo dos anos. Primeiro porque achava que sempre iria precisar de um determinado arquivo e correria o risco de nunca mais encontrá-lo na internet, e segundo porque a gente vai fazendo download de forma desenfreada ao navegar pela internet, mas não arruma tempo suficiente para gerenciar tudo isso.

Ainda tenho muito o que organizar, mas tenho adotado algumas estratégias.

Primeiro, defini minha pasta Download como a pasta principal para colocar tudo que chega até mim, como se fosse a pasta “Inbox” do sistema de organização GTD. Daí criei um atalho dessa pasta na minha área de trabalho, para ficar sempre à mão para acessá-la. Mas o mais importante é que pelo menos 1x na semana tenho que tirar uns 15 minutos para processar tudo que está lá dentro.

Depois, ao processar, eu só deixo tudo que realmente vou ler ou que ter alguma importância ou significado especial. Sempre me pergunto se é um arquivo que posso facilmente encontrar na internet. Se a resposta for sim e ele não tiver mais utilidade, eu simplesmente excluo.

Por fim, outra coisa que faço é renomear os arquivos de uma maneira padronizada, com títulos e “tags” que só de bater o olho já sei do que se trata. Dessa forma, além de manter tudo organizado, o ato de renomear o arquivo me dá tempo para refletir se ele é realmente tão importante a ponto de eu me dar o trabalho de renomeá-lo e guardá-lo no lugar adequado.

Resumidamente, é ter “um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar”, deixar somente o que é útil, raro e ou/importante e lembrar que não dá tempo de consumir tudo que a gente acha que precisa consumir. rs

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Olá @Deleterium

Pertinente a separação que faz antes do backup, isso evita ficar fazer backup de arquivos inúteis, que pertenceriam ao lixo virtual ou aumentariam o tamanho dos dados do seu backup desnecessariamente.

Backup em locais distintos, sua casa e casa da mãe, seguindo uma tradicional recomendação da área. Ótimo!

Organização, concordo quando diz que “cada um precisa ver como prefere” É a parte pessoal e personalizável da organização de arquivos. Mas percebo que há um grande benefício quando conseguimos explicar nossa “organização” para outros, como você o fez, e concluirmos que em uma situação hipotética, a pessoa conseguiria localizar um arquivo dentro das pastas se você assim o solicitasse. Esta foi a minha impressão com seu exemplo. Muito bom!

Arquivos obsoletos: Sim, às vezes nosso interesse em manter algo muda ao longo do tempo. Faz sentido.

Sobre mais espaço de armazenamento: Verdade, às vezes o problema é este. Se o é efetivamente, por que não comprar mais armazenamento?

Grato pela contribuição!

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Descobri que sou um SDA agora estou descobrindo que posso ser um ALV :sweat_smile:

Brincadeira a parte, atualmente só guardo poucos documentos que são interessantes manter (esses deixo sincronizados com OneDrive, para não correr o risco de perder caso o HD pare).

Os demais mantenho bem organizados, mas não duram muito mais de 1 mês guardados.

A uns 10 anos atrás eu tinha o hábito de gravar tudo em CD e DVD, mas como as mídias se estragavam em pouco tempo e acabava perdendo tudo, parei com isso e reparei que não era necessário (até porque acabava ficando desatualizado - em caso de programas.

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Hoje em dia ja melhorei um pouco nesse quesito.
Geralmente eu separo tipo, uma pasta pra tacar um monte de coisas que vou usar no momento, e outras certinho.

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Há muitos anos atrás baixava muitos arquivos e salvava em HD interno e depois comprei um NAS com dois HD.
Descobri com o tempo que não precisava mais baixar quase nada e que podia simplesmente esquecer os arquivos no NAS e só procurar se quisesse no futuro.
Atualmente uso o Google drive com uma conta de 200 GB que custa 99 reais por ano.
Instalei o Insync que sincroniza o meu ssd para o Google drive que também recebe os arquivos do celular.
Se quero ver um filme assisto Netflix que custa mensalmente 34 reais e não sinto necessidade de outro serviço.
Se quero ouvir música uso o Google play musica que custa 16.90 por mês e me permite ouvir por streaming ou fazer download para o celular e ouvir no carro por bluetooth.
Se quero ler um livro uso o kindle onde tenho uma assinatura mensal de 19.90 onde posso pegar emprestado até 10 livros por vez e se quiser um livro específico compro por um custo mais baixo que o de papel e não vai ocupar espaço nem mofar. Se quiser posso enviar pdf para o kindle pelo email e ler depois.
Como só uso software opensource não preciso baixar nada e nem salvar programas.
Com isso só uso 70% da minha conta do Google drive.
E não preciso me preocupar em encontrar um arquivo. Basta digitar na caixa de pesquisa que aparece na tela.
Notas fiscais,manuais e outros arquivos eu salvo no evernote na conta Premium que custa 80 por ano.
Material que escaneio com o camscanner também estão salvos na conta Premium de 117 reais por ano e com backup adicional para o Google drive.
Como não sou adepto de pirataria não preciso de nenhum HD externo a mais.
Tenho HD externo só para backup do sistema no caso de reinstalação mas estou revendo isto.
Meu ideal é um dia não usar nenhum HD externo.
Se você fizer as contas de todos os serviços que eu assino vai dar menos de 100 reais por mês, aproximadamente 3 reais por dia ou um cafezinho o que compensa não ter preocupação com vírus, compra de novos HD externo , cadastros em sites como o mega e outras preocupações.

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Eu já acumulei muita coisa, baixava filmes/programas/séries/animes e deixava organizado por partes e até com uma “capa” nas pastas, porém percebi que era só questão de apego, nunca voltava pra assistir as coisas.
Outra coisa que eu percebi é que isso das pastas que já vem no computador como, “vídeos”, “imagens”, “modelos”, “áudios” eu não usava.


Hoje em dia eu só mantenho os arquivos que preciso da seguinte forma:

- Área de trabalho:

  • MEGAsync = documentos que preciso manter, como meu relatório de estágio ou algum trabalho que eu já fiz porém ainda não apresentei. Após apresentar eu excluo. Além de alguns wallpapers que devido ao SDA eu gosto de manter na nuvem pra sempre poder usá-los.

  • E mantenho na área de trabalho outra(s) pasta(s)(dificilmente passa de uma) com aquilo que estou trabalhando e que é muito pesado para eu manter na nuvem, como por exemplo algum vídeo que eu esteja editando, que daí é muita arquivo de foto, músicas, etc. Ou alguma coisa que baixei para assistir.

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Curiosamente, o hábito de ser distrohopper me obrigou a ser organizado e só guardar os arquivos essenciais. Mudando de uma distro para outra eu conseguia mandar todos os arquivos essenciais para um pendrive ou para a nuvem.

Outro motivo que me obrigou ainda mais a guardar apenas o essencial foi ter trocado meu HD de 1 terabyte por um SSD de 120 Gb (sou pobre). Consegui ganhar a performance que necessitava sem sentir a falta de armazenamento (isso sem acumular lixo na máquina).

Mas para contornar os dois primeiros problemas, configurei um servidor nextcloud aqui em casa. Sempre tento manter tudo organizado nele. Nesse mesmo servidor também acesso alguns arquivos por SFTP. Não gosto muito de ficar salvando coisas nos drives ou dropbox da vida. O único serviço de nuvem terceirizado que uso com frequência é o pcloud, pois ele me permite “montar” a nuvem no meu computador, podendo acessar os arquivos sem que eles sejam baixados. Se eu quiser baixar uma pasta específica eu tenho essa opção (é a mesma coisa que faço montando o nextcloud ou o servidor SFTP sem ter os arquivos baixados no pc principal).

Mas sim. Tenho muitas fotos pra imprimir e mídias pra gravar em DVDs ou algo do tipo (se bem que eu corro o sério risco de daqui há uns 10 anos não ter um leitor de DVD capaz de acessar esses dados).

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Outro ponto importantíssimo que esqueci de mencionar. Mesmo sem ser programador ou sequer trabalhar na área de informática, aprendi e me viciei a usar repositórios git.

Antigamente eu era aquela pessoa que salvava vários documentos de texto com os títulos “trabalho-1.0.odt”, “trabalho-final.odt”, “trabalho-quase-acabando.odt” (sempre tinha um famigerado “acabou-essa-bosta-agora-é-definitivo.odt”).

Hoje em dia eu aprendi a escrever meus trabalhos acadêmicos em markdown e/ou LaTeX. Utilizando um repositório git (que pode ser tanto o github como o meu próprio servidor pessoal, dependendo se eu considerar perigoso expor os arquivos a um serviço terceirizado) eu consigo ter o controle de versões sem dores de cabeça. Várias vezes eu apagava alguma coisa do documento e lá na frente queria voltar atrás, mas sempre era difícil de achar em qual arquivo o trecho apagado ainda constava. Com o git isso se tornou bem mais fácil. Também estou aprendendo aos poucos a usar os branches da melhor forma possível.

Escrevi toda a minha iniciação acadêmica em LaTeX e sincronizando com o github. Eu trabalhava em várias maquinas diferentes e sempre mantinha os repositórios atualizados e sincronizados. As mensagens de commits me permitiam saber o que havia mudado em cada versão do arquivo. Trabalhando com grandes documentos o git é uma mão na roda.

Quando o trabalho tá pronto e preciso mandar em .doc, .odt ou pdf (no caso dos arquivos markdown), eu simplemente converto o arquivo. O pandoc é excelente para isso.

O git é uma invenção absurdamente simples e infinita em termo de usabilidade. Hoje em dia tudo que posso salvar num repositório git, isto é, arquivos não binários, eu o faço.

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Olá @MarcoMarques

Realmente, quando o volume de dados é grande, muita gente confia na internet como seu repositório de recuperação. Principalmente para coisa que não foi a própria pessoa que produziu.

Sobre arquivos soltos na área de trabalho… cuidado… kkk. Brincadeira… Já vi muita gente renomear pasta exatamente com este nome de “Arquivos Soltos” e depois ao longo dos anos, pronto: novo lixão virtual. Pasta Downloads também se não tiver a característica de arquivos temporários, que logo se organiza, vira bagunça com certeza.

Obrigado por suas contribuições. Vejo que esta forma que você lidou de organizar os favoritos com o bloco de notas é uma forma de lidar com a situação quando temos tantos links e nos perdemos em meio aos favoritos de anos anteriores. Legal também sua organização de HQs e PDF junto com a nuvem.

Grato.