Precisamos falar sobre Distros Independentes!

Vejo muita gente, principalmente DEB STANS, que passam a vida vivendo de distros based da distro original. Fora que tbm a propria comunidade Linux não incentiva ou seria preguiça de trazer para os holofotes as distribuições independentes pro rolê!

Alem das distros independentes veteranas, originais como Debian e Arch que dão a luz quase que mensalmente a novos filhos based. O linux possui outras que tbm merece o seu nome ser mencionado e pq não até sugerido ao uso.
Exemplos Gentoo, Slackware, opensuse e Fedora que são tão importantes quanto as “duas citadas acima”, ou até mesmo as corajosas “novatas independentes” como Solus, void, clear linux, Releax OS, etc.

Eu percebo que a exclusão não é so na comunidade mas tbm de sites voltado ao linux que só dão creditos ao Ubuntu, que nem original é, e seus based.

A cada atualização do distrowach brota uma ubuntu based do nada. Como pop, mint que são o based da based distro entre outras. enfim!

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Bem,tudo que voce falou no texto e verdade,e nao concordo so por ser um usuario de uma distro independente.
Mais quando voce fala algo do tipo:

isso e pre-supor que a pessoa quer comecar por compilacao ou instalacao manual.
Distros como manjaro por exemplo,elas atraiem mais publico pois existe a forma “avancada” e existe a forma “facil”.

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Acompanho este fórum há muitos meses, e vários canais sobre Linux no YouTube. Afirmo que não são raras as abordagens de Slackware, Gentoo, Void, OpenSUSE e Solus. No YouTube a gente ainda encontra conteúdo interessante sobre o Alpine Linux, o NixOS e, até, sobre Crux, Gobolinux e outros sistemas “exóticos”.

A própria sessão de Artigos da Comunidade do Diolinux Plus evidencia a boa atenção dada a distros independentes.

De todo modo: qual é exatamente o problema de um projeto de distro que se baseia em outra? Não vejo.

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O foco geralmente gira em torno das famílias Arch, Debian e Fedora, pq são as familias mais populares e que, de forma pragmática, apresentam realmente alguma diferença entre si, respectivamente, Modernidade(Rolling- release e bleeding edge), Estabilidade (Foco quase absoluto nisso) e Inovação (Fixed release não LTS, apresentando sempre alguma Tecnologia nova).
Distros com Gentoo, OpenSUSE ou Slackware, não apresentam algo realmente diferente de alguma das 3 principais, alem de terem um menor publico (logo menos suport) e podem ser mais complicadas de usar.

As distros filhas tendem a herdar o publico das originais, acrescentando ainda mais facilidade, coisa que por si so ja vai diminuindo a visibilidade das distros fora das 3 principais. Tem ainda o “mercado”, se a maiorias dos usuarios ta entre Arch, Debian e Fedora, pq eu faria pacotes para outras distros? Logo as outras distros, fora das 3 principais, tem menos pacotes, e logo, menos usuários, e menos visibilidade … Acaba virando um feedback negativo.

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Existem várias questões envolvidas nisso.

Um, é característica do capitalismo. Todos os portais – e a grande maioria dos blogs “pessoais” – visam cliques, pois disso depende sua sobrevivência.

Publique um texto supimpa sobre o Slackware, o Void, o Gentoo, o Bedrock, o NuTyX, e o “retorno” não pagará o trabalho de redigir o texto – mesmo sem contar o tempo de pesquisa, experimentação, testes, o lanche, o café e o açúcar.

Publique uma notícia boba – p.ex., “Revelado o apelido da próxima versão do Ubuntu” – e ganhará muito mais, quase sem esforço.

A primeira consequência, é que mesmo nós, usuários, pouco nos interessamos em postagens sobre o Slackware, o Void, o Gentoo, o Bedrock, o NuTyX etc. – até por serem “pouco conhecidos”, serem “pouco usados” etc. – e o baixo interesse dos usuários realimenta o ciclo vicioso, deixando-as longe do topo no Distrowatch.

Só o que rompe este ciclo vicioso é a “facilidade”. Lembro que os primeiros “ramos” da árvore Linux eram Debian, Red Hat e Slackware, e para instalar qualquer uma dessas distros era preciso queimar as pestanas lendo alfarrábios esotéricos à luz de velas, particionar usando ferramentas CLI, fazer chroot e outros rituais ainda mais cabalísticos. Dizem que o SuSE brotou do Slackware e depois mudou-se para o ramo RPM. Como eu não tinha tempo, olhava aquilo tudo, morrendo de vontade, mas não conseguia experimentar e não entendia quase nada.

Do que acompanhei na época e do que li depois, o Mandrake – uma “distro based” – foi uma das primeiras a despertar “grande” interesse pela “facilidade”. Um iniciante poderia instalar, começar a usar, e ir aprendendo depois, com calma e conforto.

Embora o ranking do Distrowatch (acima) não signifique “uso efetivo”, com certeza é um indicador de “interesse” dos usuários, vontade de saber mais – e num caso assim, vale a pena portais e blogs investirem tempo e trabalho (mais divulgação), pois existe probabilidade de atrair visitantes.

(No início desse período, ainda se usava Yahoo, Altavista etc. para pesquisar na web. O Google ainda não era uma potência avassaladora, e nem sei se o AdSense já existia, ou se já dava camisa a alguém. Em todo caso, a “lógica” já era a mesma, embora nos iludíssemos de que a internet iria nos libertar da “lógica comercial” prevalecente nas publicações impressas).

O Knoppix apareceu com a inovação da sessão Live “pronta para usar” (que o Ubuntu só iria reunir no mesmo CD do “instalador”, vários anos depois). O Kurumin tornou tudo ainda mais fácil, e em poucos anos o Brasil “ganhou” milhares de novos usuários Linux. Mas foi a Canonical – enviando CDs grátis a qualquer lugar do planeta – quem abocanhou o “mercado” e se catapultou para o 1º lugar, onde se manteve durante anos.

A partir daí, valia a pena publicar sobre o Ubuntu, pois sua “facilidade” já era garantia de atrair visitantes. Todo iniciante tinha interesse em saber mais sobre ele. Todos os que experimentavam queriam ler dicas.

O Mint foi o beneficiário seguinte, por ser um pouco mais amigável.

Note que em 2002 o Debian estava em 4º lugar, caiu para 5º, 6º, 7º, e só a partir de 2008 voltou a subir, chegando ao 3º lugar em 2013; e o 2º lugar de 2015 a 2017. Estava se tornando um pouco mais amigável ─ e imagino que se beneficiou do enorme público atraído pelos Buntus, muitos de cujos usuários acabaram se interessando pelo “original” ─ mas a partir de 2018 perdeu lugar para Manjaro e MX Linux. O Elementary OS esteve em 3º lugar em 2018 mas não se sustentou. Em 2020, o Pop!_OS chegou ao 5º lugar, acima do Debian.

Eu usei Kubuntu desde 2009, e sempre tentava o Debian (em dualboot), mas ─ apesar dele já estar bem mais “amigável” ─ só uns 10 anos depois consegui me entender com ele.

Sem abrir mão do Debian (passei para o Testing desde Outubro 2016), instalei o Devuan (sempre em dualboot), experimentei o LMDE em sessões Live, mas só fui me interessar pelo MX Linux a partir da versão KDE, em meados do ano passado. Gostei, e mantenho até agora (MX 21 KDE Beta 1). Concordo que é mais “amigável” do que o Debian “original”. Sinto falta de um ou outro pacote, e só não recomendo mais, porque a ajuda está muito concentrada em 1 só fórum, e ainda por cima, em inglês.

Também uso o Arch desde 2017 (via “instalador”), gosto muito, mas tenho de reconhecer que o Manjaro é mais “amigável”, e agora tenho os 2 (sempre em dualboot).

Uma coisa que precisa ser observada, ao falar de Ubuntu versus “Buntu-based” é que o Distrowatch trata esse pequeno universo de modo diferenciado ─ como se Ubuntu MATE, Lubuntu, Xubuntu etc. fossem distros separadas. ─ Somando todas, estaria em 1º lugar, com folga, bem acima do Mint e do Debian, ainda em 2017.

A meu ver, as “Buntu-based” são apenas as que não seguem o comando da Canonical e não usam o nome do Ubuntu.

Caramba… Eu jamais recomendaria Gentoo, nem Slackware, pelo simples motivo de que não saberia ajudar a pessoa, depois.

Para “realmente iniciantes” continuo recomendando Mint Cinnamon, Kubuntu, talvez KDE Neon ─ e se a pessoa já conhece alguma coisa, posso até recomendar Manjaro ou MX Linux. ─ Mas cada vez “recomendo” menos, pelo simples motivo de que as pessoas querem um monte de coisas que não tenho (NVidia), não uso (games), ou nem sei como se usa (wifi, bluetooth). Parei no “PC Desktop tradicionalzão com cabo de internet”.

Como só tenho 1 máquina, tento manter distros dos vários “ramos principais da árvore Linux” ─ openSUSE, Arch e Manjaro, Debian testing e MX Linux stable, Fedora, PCLinuxOS e Mageia do ramo Mandrake, e Void e Slackware para tentar aprender alguma coisa nas horas vagas. ─ Gosto de ter um pé em cada “ramo principal” dessa “árvore”, mas falta-me virar centopeia.

Dos Buntus, mantenho só o KDE Neon. ─ Ainda tenho o Mint (com KDE), mas estou doido para eliminar. Só que… não encontro outra distro que me interesse no momento. ─ Gentoo, nem pensar, por enquanto.

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A popularidade desigual é parte da natureza.

E não falta distro de nicho que se põe mesmo como de nicho.

De todo modo, não é pouco o que podemos encontrar na Internet sobre distros “fora dos holofotes“. É muito menos que as informações sobre o Ubuntu e derivações, mas não é pouco. Mesmo em se tratando de Void, Alpine e Slackware.

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Se elas não corrigem seus proprios defeitos… Remasterize kkkk o termo e simples e é uma das coisas que fazem o Linux ir pra frente e ganhar espaço, ou ta confiando que as “Distros Independentes”(com algumas excessões, como o RHEL, OpenSuse, CentOS(so foi remasterizado pq houve mudanças drasticas)Mageia entre outras que são praticamente perfeitas) conseguiram algo alem do fracasso? Graças as Remasters temos Steam(games em geral) tecnologia vindo a todo vapor e uma competição sem fim entre os devs de tentar conquistar o usuario facilitando as coisas
Viva as Remasterizações!

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Acho q o maior de todos os feitos em se tratando da popularidade do Ubuntu, foi com a questão da distribuição de mídias pra todo canto do mundo.

O lance de: “olha, te enviamos gratuitamente as mídias, vc não gastará nenhum centavo, mas peça um monte, pra compensar nosso investimento”. Quando a pessoa recebia o monte de mídias, o q fazia? Distribui-a pros amigos conhecerem.

Teve faculdade no interior do PR q pediu pros alunos dos cursos de TI.

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e no fim ninguém falou sobre as distros independentes, preferiram ir pro caminho do “based é melhor que o outro based” . pois muito que bem!

Ou o povo não se deram a trabalho de interpretar o texto ou eu não soube me expressar. acredito na primeira opção!

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Se a intenção era o tópico ser um “lounge das distros independentes” para compartilhar experiências, infelizmente a redação faz o tópico mais parecer uma denúncia da falta de cobertura delas pelos portais mainstream do Linux. Logo, você recebeu respostas relacionadas a por quê essas distros são populares e por que os portais preferem dar atenção para elas.

Há tópicos aqui sobre distros independentes que chamaram a atenção por focar nos méritos específicos delas e não na falta de atenção que elas recebem, e no geral eles recebem respostas mais positivas e relacionadas à distro.

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E aí @Subaru tudo bem contigo?

Estou acompanhando este tópico faz algum tempo e concordo bastante com avaliação que o @Capezotte acabou de fazer. Muitas vezes, nós gostamos tanto de algo que simplesmente não conseguimos entender porque as outras pessoas não dão a atenção que acreditamos que aquilo mereça.

Isso acontece o tempo todo em diversas esferas da vida, falando especificamente sobre o tópico, se muita gente utiliza/gosta de algo é natural que aja mais pessoas comentando e isso não implica em nenhum complô ou plano maquiavélico, é apenas a natureza humana.

Aqui no fórum, temos as categorias de notícias e artigos da comunidade que podem ser usadas por todos para divulgar conteúdos sobre os mais diversos assuntos. Talvez, criando conteúdo sobre estes tópicos, você atraia mais pessoas que compartilham dessa visão e dessa forma, amplie o alcance dessas distros em nossa comunidade.

Muitas vezes, precisamos mostrar o caminho, dando os primeiros passos em direção a solução nós mesmos.

:vulcan_salute:

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concordo com o @Capezotte.
Voce nao deixou claro o que queria discutir sobre distros independentes.
O jeito com que voce escreveu ,pareceu um usuario de uma distro com uma comunidade pequena frustrado com isso ou um usuario que quer passar longe do debian.
Basicamente a atencao que o debian recebe E por causa da fama do ubuntu.

Como assim ubuntu nao e original? quer dizer que so as distros do zero que sao originais?
A principio o ubuntu nao foi criado por um cara que pensou : “Olha que ceu bonito! belo dia para criar uma distro linux!”

sei que coisas como essas realmente atrapalhão,eu era um usuario muito fanatico por openSUSE ,e so parei de usa-lo por causa da falta de comunidade.
Uma coisa antiga que acontece ate hoje: ou a pessoa acha que so o ubuntu e linux,ou a pessoa acha que e algo como arch.

Hoje em dia ao inves de simplesmente sentar no chao e chorar porque a distro que eu uso nao tem comunidade,eu estou criando uma distro que tende a facilitar a entrada ao nixOS,
ai voce me fala,eu estou estudando bastante uma forma de criar um instalador tao bom quanto calamares,e so por eu estar fazendo baseado em nixOS automaticamente e uma copia?

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Espero ter mais notícias desse projeto!
Parabéns pela iniciativa!

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Obrigado!
Estou pretendendo lançar a primeira versão ate o final do mês que vem.

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Bora lá. Vai ser um pouco duro o que vou falar mas é simplesmente “a true”: Muitos usuários precisam de estabilidade, facilidade, boa construção e bom suporte. Coisas que distros mais pequenas na maioria não oferecem justamente por serem “pequenas”. Pra alguns usar Linux é apenas um hooby, para outros é algo que será voltado pra produtividade frente a sistemas como Windows e Mac. Nesse ponto aposta valida é para distro com empresas ou comunidades grandes por trás como: Ubuntu, Mint, PoP, Manjaro, ZorinOS e até o RegataOS (Sempre que já está a um bom tempo disponível e tem ótimo desenvolvimento e ferramentas uteis que o tornam um diferencial). Sem falar da infra pro trás das distros como servidores e programadores que precisam ser remunerados (Afinal não há almoço grátis). Enfim, projetos pequenos podem ser interessantes para testes ou coisas especificas. Mas para a massa a atenção sempre estará voltada a projetos mais sérios e sólidos!

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O que seria uma distro original?

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Tem várias coisas que influenciam na popularização de uma distro como divulgação frente a meios influenciadores, “facilidades” e até tendências nacionais, há distros que são populares em um dado lugar do mundo e que são pouco utilizadas em outros. O Puppy é um exemplo disso, distro independente (apesar de se basear em outras distros dependendo do “sabor” e versão), extremamente popular em outros países (22º no ranking do Distrowatch nesse momento em que escrevo, Setembro de 2021), mas, praticamente desconhecida no Brasil no que se refere a usabilidade real, com exceção de uns gatos pingados que querem ressuscitar máquinas antigas.

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Prazer, eu. :joy:

Nos últimos tempos estive bem animado em relação a três distribuições Linux, são elas openSUSE, Solus e Mageia, cujas distribuições tive o maior prazer em trazer um pouco de visibilidade à elas através de publicações e artigos.

Embora openSUSE esteja longe de ser uma distribuição “pequena”, a comunidade (ao menos brasileira) em quantidade aparenta não condizer com a qualidade que a distribuição oferece, o que me faz pensar que, “majoritariamente”, muitas pessoas provavelmente ainda não tiveram contato com a distribuição e sentem medo de experimentar o novo, ou talvez experimentaram, mas desistiram na primeira duvida e retornaram para a zona de conforto, no caso, a distribuição que já dominam.

O artigo da comunidade Solus está prestes a atingir 2K de visualizações, e na publicação Censo Linux: Qual distro vocês usam? ninguém votou que usa Solus, e o artigo Mageia com 2,4K de visualizações nem foi inserido na enquete :joy:

Censo Linux: Qual distro vocês usam? (Clique para expandir)

Claro que não estou reclamando de nada, eu só quis aproveitar o comentário do @eddiecsilva e responder com uma pitada de humor, e também aproveitar a oportunidade para dizer que eu realmente imaginava que openSUSE fosse um pouco mais que 2% dos votos na enquete, e no mínimo 1% dos votos para Solus, visto que haviam usuários aqui no Fórum que usavam kkkkk

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Acho q esse vídeo responde bem o assunto:

Quer que sua distro favorita se torne popular? Se “mate” de divulgá-la E, criar tutoriais sobre tudo com ela.

O simples fato de conhecer a historia do Linux e de como cada distro foi criada e do porquê certas coisas são como são hoje já responderia esse tópico.

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