O que falta para termos um bom e robusto editor de PDF para Linux?

Temos excelentes leitores de PDF como o polivalente Okular, mas, sinto que falta um editor, algo versátil de código aberto ou livre, ou que mesmo que proprietário, seja ao menos gratuito.

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Tenho essa mesma dúvida. E nem precisa ser gratuito, apenas ser mais em conta. Os que existem nem são tão bons, mas extremamente caros.

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De fato, das opções que testei, o Inkscape e o LibreOffice Draw deformam muito os documentos.

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O que falta? Alguém que desembolse uma grana minimamente razoável e pague uma equipe pra desenvolver.

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Eu imaginei algo assim, mas, há projetos similares da comunidade que foram concretizados sem um agrade aporte monetário (Vide os casos do KDE).

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falta um marketshare muito maior que 2% e gente disposto a desenvolvê-lo. botando a mão no bolso.

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Oh os cara tudo madrugando pra responder

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Respondendo sua pergunta: dinheiro

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Salve @TiagoCardoso, tudo bem contigo?

Temos algumas opções interessantes de editores de PDF, infelizmente, a instalação deles é um pouco mais complexa do que um simples programa. Mas, vencido isso, você terá todas as ferramentas necessárias para fazer trabalhos de alto nível com PDFs.

Tem esse outro aqui também, com menos recursos:

:vulcan_salute:

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O primeiro eu já usei e é interessante. Porém, falta nos dois, a funcionalidade de edição, ou seja, alteração do conteúdo dos arquivos.
Imagino que isso se deva aos custos das bibliotecas que possibilitam a edição.

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Sempre alguém está pagando. Nem que seja o próprio desenvolvedor do projeto, que precisa ter outro trabalho para poder se sustentar e fazer programas open source “de graça”.

:vulcan_salute:

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Uma das melhores opções que utilizo bastante é o Master PDF Editor, comprei a licensa a bastante tempo, não é gratuito mas faz com perfeição seu trabalho. Inclusive possui uma versão em flatpak para quem quiser testar, é uma das melhores opções tanto para Windows, Linux e Mac.

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Já usei ele, é realmente muito bom. Mas cai naquilo, é bem caro.

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Sim, por isso, sempre é importante contribuirmos com doações, quando pudermos, para projetos comunitários ou voluntários.

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filosofias à parte, esse negócio de “trabalho colaborativo nos finais de semana” foi a maior besteira que alguém já falou. enquanto o open source depender disso, tá lascado. ou se cria uma empresa para produzir comercialmente um bom fuçador de pdf ou nada feito. e quem vai fazer isso com marketshare de 2% e nem tudo desktop?

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Dinheiro, como tudo nesta vida. A única coisa que mantém o Linux forte como é em diversas áreas é o investimento milionário que diversas empresas fazem, principalmente em desenvolvedores de baixo nível. Um software até pode ser desenvolvido sem um alto financiamento, mas no longo prazo, ninguém vai querer mantê-lo e será abandonado, como acontece com vários projetos de código aberto.

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Particularmente, ao editar um PDF minha primeira opção é o Inkscape. Em meu caso, a grande maioria dos documentos abriram com a formação correta e puderam ser editados com sucesso, e o melhor, com a possibilidade de utilizar o vasto arsenal de ferramentas do aplicativo. Mas ressalto que essa é uma tarefa que raramente faço.

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:joy:

Não sei bem o quê, vocês tanto precisam “editar” em arquivos PDF. :innocent: – A primeira coisa que me vem à lembrança, é que ao iniciar o curso de jornalismo, tínhamos uma “matéria” obrigatória, acho que se chamava “Legislação e Ética em Comunicação Social” (ou algo assim), e que era dada, não no Departamento de Comunicação, mas no Departamento de Direito. :face_with_peeking_eye:

  • Ok, hoje ninguém precisa estudar. – Desde um célebre julgamento do início dos anos 2000, o STF decidiu que, “jornalista, é quem o patrão quiser contratar para escrever qualquer abobrinha no seu jornal”. – Ou, para falar abobrinha, muito bem-vestido, maquiado e manicurado, num estúdio luxuosamente decorado. – Nesses 20 anos, quase todos os jornalistas mais conhecidos por seu profissionalismo e competência foram sendo excluídos da grande mídia, e terminaram confinados a blogs próprios ou à mídia “alternativa”, com baixíssima visibilidade. Mas isso, já é uma outra estória, como dizia aquele personagem de “Irma, la Douce”.

Quando eu ainda tinha Windows (até Abril 2016), eu usava o “Adobe Acrobat 6.0 Professional”, que evidentemente era o mais “abalizado” para editar PDF, por ser da própria empresa que inventou esse formato.

Por motivos profissionais, nunca utilizei essa ferramenta para “alterar o conteúdo” (texto, imagens, tabelas etc.) de qualquer PDF produzido por terceiros – pois isso constituiria “falsificação”, pura e simples! – Vulgo, “171”.

  • Lembrando que um dos objetivos fundamentais do formato PDF é, justamente, compartilhar documentos de modo “não-editável”, para que não sejam adulterados – como no caso de um DOC, muito fácil de qualquer um mexer.

Meus usos principais eram – até onde posso confiar na “memória humana”:

  • Extrair (exportar) textos

  • Extrair (exportar) imagens

  • Eliminar páginas irrelevantes. – Por exemplo, você “imprime” uma página web em PDF, e vêm junto várias páginas de links etc., lá no final, que não interessam. – Mas se você prevê que um dia possa precisar disso como “prova”, é melhor não mexer no PDF original!

  • Mesclar vários PDFs em 1 só, “para comodidade pessoal”. – Por exemplo, reunir 10 certidões-PDF de um cartório, em 1 PDF único, “para uso próprio”. – Passar adiante essa “adulteração”…? Melhor, pensar 2 vezes!

Porém, para modificar o “conteúdo” de algum documento produzido por mim mesmo, era mais prático alterar o DOC / ODT original, e “imprimir” o PDF outra vez. – A coisa mais simples do mundo.

Afora isso, o que resta, para que eu queira – legitimamente – “editar” um PDF?

A única coisa que consigo imaginar, é pegar elementos (extraídos) de algum PDF – produzir um DOC ou ODT claramente “meu” (não, de terceiros!) – e exportá-lo como PDF “meu”, sob meu nome, e minha responsabilidade.

Então, não se trata mais de “editar” um PDF. – Trata-se de “produzir” meu próprio “conteúdo”, na forma de um novo PDF.

Depois que deletei meu Windows, pesquisei (pelo Synaptic), instalei e experimentei várias ferramentas cli – mas hoje não lembro quais se mostraram úteis, nem para quê. – Eis os nomes dos pacotes “deb” (que podem ser diferentes em rpm ou outras “famílias” de empacotamento):

Peguei essa lista de uma resposta em outro tópico, onde expliquei mais alguns detalhes.

  • A fonte original desses nomes, foram anotações antigas de pacotes que eu costumava instalar no Kubuntu / Mint / Debian / KDE Neon. – Podem estar faltando mais alguns.

Extrair (exportar) texto de qualquer PDF é tarefa espinhosa, pois o PDF “quebra” as linhas “dentro” de cada parágrafo (como se fossem versos dentro de uma estrofe), refletindo as configurações de tamanho das fontes, largura de página, tamanho das margens etc., no documento original.

Por isso, é complicado tentar editar um PDF para “alterar um texto”, remover / adicionar partes do texto, mudar o tamanho da fonte, alterar o tamanho do papel ou a largura das margens – pois a ferramenta precisará ter a capacidade de remover as quebras-de-linha dentro de cada parágrafo – para em seguida “re-formatar” o parágrafo.

Que eu me lembre, só 1 das várias ferramentas cli conseguiu exportar um texto completo, sem quebras-de-linha dentro de cada parágrafo. – Tenho essa informação anotada, em algum HDD ou SSD desplugado neste momento.

Dias atrás, encontrei um ótimo texto do Jesse Smith sobre o KDE Connect – DistroWatch Weekly, Edição 1028, 17 de julho de 2023. – Selecionei o texto e mandei “imprimir”, em PDF, “Só a seleção”. – Observe que a 7ª linha do 1º parágrafo termina com a palavra “unir”:

Fiz agora um teste: – Abri aquele PDF no Calibre, e mandei “converter para ePub”. – Não deu outra! – Lá estão as linhas quebradas, como se cada uma fosse um parágrafo autônomo:

Abri o ePub no Sigil – e lá está a estrutura HTML do documento – com cada linha (quebrada):

Curiosamente, mais adiante (após 1 imagem ilustrativa), vários parágrafos aparecem “sem quebras-de-linha”, no ePub:

É claro que, neste caso, basta copiar o texto diretamente do Distrowatch e salvar em um TXT – coisa que eu já tinha feito, aliás, desde o primeiro momento – com a data, o autor, e o link, de modo que sempre posso ler, reler, consultar de novo, citar algum trecho etc.

  • É claro que não vou publicar como se fosse meu – e principalmente, não vou vender, nem usar para ganhar dinheiro em algum blog.

Quanto às imagens, tudo depende da origem, da data da primeira publicação – e das mudanças de legislação que as grandes corporações forçaram na maioria dos países, nos últimos 40 anos.

Nos EUA, qualquer foto produzida “sob pagamento do governo” é um bem público, e pode ser reproduzida livremente. – No Brasil, inúmeros fotógrafos e autores contratados (e publicados) pelo governo, continuam proprietários dos direitos autorais, ao que parece (não me aprofundei muito nisso).

Mas, no direito “romano” (Brasil, França e outros), trata-se de “direito autoral” – enquanto nos EUA trata-se de “direito de cópia” (copyright). – São 2 coisas bem diferentes.

Até algum tempo atrás, os direitos autorais, no Brasil, cessavam 80 anos após a morte do autor (e acho que isso era um parâmetro internacional, assinado pela maioria dos países). – A obra caía em domínio público, e todo mundo podia lançar edições de bolso, bem mais econômicas. – Isso esclarece as listas de “obras clássicas” de inúmeras editoras.

  • Herdeiros podem re-registrar esses direitos autorais – não me pergunte como, nem com quais efeitos.

Fotos (no Brasil) costumavam cair em domínio público 40 anos após a primeira publicação – ou seja, até 1984 (mas a qualidade era péssima). – Se você quiser acesso ao original, com qualidade melhor, provavelmente vai cair na dependência de algum instituto, fundação, ou órgão público, que hoje detém aquele acervo.

“Domínio público” não significa extinção dos “direitos autorais”. – Continua sendo obrigatório respeitar a integridade daquele material, citar o autor etc.

Na maior parte dos casos, isto é o essencial: – Dar o devido crédito ao autor – e não deturpar, como se ele tivesse produzido uma coisa diferente.

E não é só por “respeito ao autor”. – É também por respeito ao leitor / visitante / pesquisador etc. – que tem todo o direito de saber quem foi o autor, qual a data (muitas vezes, o local, o objeto retratado), e desse modo, poder conferir a autenticidade da “informação” (escrita, visual, musical, pictórica etc.).

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Existem motivos lícitos para se editar um PDF.
Vira e mexe recebo formulários em PDF que preciso preencher e devolver, mas a absoluta maioria deles não permite que sejam preenchidos digitalmente. Tenho que imprimir, preencher à mão, escanear e enviar de volta. O que considero um absurdo.
Tem mais, esse é apenas um.

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Como estamos falando de PDF, a título de informação/esclarecimento vão aqui algumas informações:

O formato PDF (Portable Document Format) foi criado pela empresa Adobe Systems em 1993, com o objetivo de resolver problemas relacionados à troca de documentos digitais entre diferentes sistemas operacionais, dispositivos e softwares, mantendo a fidelidade do conteúdo. Ele foi projetado para ser portável, como o próprio nome indica, e garantir que os documentos fossem exibidos e impressos exatamente como foram projetados, independentemente do ambiente em que fossem acessados.

Principais razões para a criação do PDF:

  1. Interoperabilidade:

    • Antes do PDF, documentos compartilhados frequentemente perdiam formatação ao serem abertos em diferentes dispositivos ou programas.
    • O PDF possibilita a preservação de fontes, imagens e layouts, garantindo que o documento seja exibido da mesma forma em qualquer lugar.
  2. Compatibilidade com múltiplos sistemas operacionais:

    • Criado para ser independente de plataformas, o PDF pode ser usado em sistemas como Windows, macOS e Linux, sem exigir o software específico usado para criar o documento.
  3. Preservação de formatação:

    • Um documento PDF mantém a aparência original, incluindo fontes, gráficos, tabelas e outros elementos de design, seja na tela ou na impressão.
  4. Incorporação de elementos multimídia:

    • Além de texto e imagens, o PDF suporta áudio, vídeo, links interativos e formulários, tornando-o um formato versátil.
  5. Foco em segurança:

    • O PDF inclui recursos como criptografia, senhas e permissões de acesso, permitindo maior controle sobre a distribuição e uso do conteúdo.
  6. Ideal para impressão:

    • O PDF foi otimizado para impressoras, garantindo que o resultado físico seja fiel ao digital.
  7. Redução de papel e armazenamento físico:

    • Com o surgimento do PDF, empresas e indivíduos começaram a digitalizar documentos físicos, promovendo a transição para o “escritório sem papel”.

Com o tempo, o PDF se tornou um padrão aberto (ISO 32000), permitindo que qualquer desenvolvedor pudesse criar aplicativos que gerassem ou manipulassem documentos nesse formato. Hoje, ele é amplamente usado em áreas como negócios, educação e governo.

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