A pergunta é ampla demais, já que existem zilhões de áreas de “estudo”. – Nem tudo é TI. – Além disso (depois que os diplomas já estão na mão), “estudo”, pesquisa etc. tornam-se ferramentas de trabalho.
Eu uso, primeiro de tudo, o Chromium / Chrome, para pesquisar. – Foi-se o tempo em que precisava ir às bibliotecas e arquivos – o que exigia carro, ônibus, e em alguns casos, avião + hotel, táxi etc.
- Já enfrentei sites, em que só o Firefox funcionou bem para localizar e baixar certos documentos ou mapas. – Por isso, mantenho o Firefox, mas dá muito trabalho sincronizar Bookmarks (por exemplo) em 2 navegadores diferentes. – Para sincronizar em 2+ distros, ou em 2+ hardwares, ou em 2+ locais (casa, trabalho, Lan-House), é mais prático usar só 1 navegador.
A menos que alguém pretenda descobrir documentos realmente “inéditos”, hoje em dia encontram-se pela internet uma infinidade de textos e imagens antigas em alta resolução (mapas, pinturas, por exemplo), coleções de jornais de 200+ anos, debates parlamentares, relatórios oficiais, legislação etc.
Descobrir um evento cancelado, por exemplo, que não chegou a ser notícia. – Pelo site da FGV, podem-se examinar até rascunhos de agendas que acabaram não se realizando – como a inauguração da estação ferroviária de Goiânia, numa possível viagem que incluiria o futuro Parque Nacional do Xingu. – O caldo engrossou, e Gegê acabou não saindo do Rio de Janeiro para visitar Goiânia ou o futuro Parque do Xingu:
(Essa dica sobre a FGV, encontrei nas notas de um livro sobre a diplomacia Brasil-Argentina).
Até algum tempo atrás, usei alguns desses utilitários CLI – para extrair textos e imagens de arquivos em PDF:
- pdfchain
- pdfmod
- pdfshuffler
- pdfcrack
- pdfmod
- pdf2txt
- pdfimage
- etc.
pois não faz sentido re-digitar longos trechos, devido ao trabalho e ao perigo de introduzir erros. – Nem lembro mais, exatamente quais ferramentas usei para cada finalidade (teria de consultar velhas anotações). – Alguns talvez não existam mais, e podem ter nomes diferentes fora dos repositórios Debian / Ubuntu e derivados (que usei de 2007 a 2016).
(No Windows, usava uma versão bem antiga do Adobe Acrobat Professional).
Vários mapas de antigas publicações do IBGE e do Senado Federal, extraí em TIFF na máxima resolução – e mais tarde resolvi converter em massa para JPEG, usando um comando do ImageMagick:
mogrify -format jpg *.tif
Para obter longos trechos de texto de livros de papel – ou de PDFs cujas páginas são apenas imagens – sem direito a CTRL+F, CTRL+C, CTRL+V:
- Xsane
- Tesseract + (arquivos de idioma) – que é a base dos OCRs em geral
- OCRFeed
Com ePub e Foliate, ficou muito mais fácil copiar trechos mais longos de texto. – Fotos, mapas etc. em geral vêm em baixa resolução, mas muitas vezes podem ser obtidos na web, de outras fontes:
- Foliate
- Okular, para os raros casos em que não encontro ePuB
Para copiar longos trechos de textos de sites que opõem obstáculos, uso “salvar como” (html) – e abro no LibreOffice (antes, abria no MS Word):
Há muitos outros recursos, como “exibir o código da página”, além de sites que contornam paywall. – Tudo isso está sempre mudando (novas barreiras). – E não se esqueça de “fixar” no Wayback Machine (além de salvar em PDF), para ter uma “prova” de que não “inventou” coisas. 
- Também é bom salvar cópia dos vídeos, para “provar” o que diz. – Uso o
yt-dlppara isso.
Para determinar a hora de fotos e vídeos, quando apresentam sombras solares bem definidas – e em datas conhecidas:
- KStars
- Google Earth (web, desktop)
- Google Maps
Alguns recursos desaparecem de 1 desses 3 recursos do Google (acima) – e aparecem em outro – num aparente movimento de migração a longo prazo:
- Altitude – útil para verificar desníveis no terreno
- Histórico – útil para verificar alterações nos últimos 10 anos (+/-)
- Medir distâncias em linha reta
- Medir percursos irregulares
- Medir áreas de formato regular ou irregular
- Street View
No Windows, usei muito o AutoCAD para traçar mapas, usando um mapa super-detalhado do Brasil (acho que da ANTT ou do DNIT) – e em seguida exportava, para finalizar no CorelDraw:
Ao migrar para “só Linux”, exportei o mapa inteiro para CorelDraw, que na minha versão antiga é fácil rodar no Wine. – Uma vez que separei as camadas do mapa no próprio CorelDraw, ficou muito fácil dispensar o AutoCAD para gerar novos mapas:
(Cheguei a instalar e utilizar uma versão bem antiga do AutoCAD, pelo Wine. – Versões antigas dispensam de comprar novas versões, além de serem mais fáceis de rodar no Wine – e de qualquer modo, todos os meus arquivos “Windows” são antigos, pois parei de instalar versões novas (e gerar novos arquivos “proprietários”), vários anos antes de começar a usar Linux, já com esse objetivo em mente).
Atualmente, é muito mais fácil fazer mapas diretamente no Google Earth – e em muitos casos, já se encontram arquivos KML ou KMZ para baixar, usar (e guardar):
Para pré-visualizar estes e outros arquivos, no Dolphin – até Agosto 2018:
Basics kio-extras
- kdesdk-thumbnailers
Exif libkf5baloowidgets-bin
XCF kimageformat-plugins / kimageformats
PDF kdegraphics-thumbnailers
Video ffmpegthumbs
KML Marble
Office Calligra
Mobi kdegraphics-mobipocket
ePub kde-thumbnailer-epub
(Algumas coisas mudaram, em versões mais recentes do Dolphin. – Outras coisas variam, de uma distro para outra. – O openSUSE, por exemplo, já trazia quase todas essas pré-visualizações, sem necessidade de instalar alguns desses pacotes).
Para capturar frames de vídeos – e algumas imagens de sites que impedem salvá-las diretamente:
- gnome-screenshot (em X11)
- KDE Spectacle (em Wayland)
(Algumas bibliotecas, hemerotecas, mapotecas etc. exibem imagens em alta resolução, que não podem ser baixadas, pois vem apenas um pequeno retângulo da imagem total. – Neste caso, quanto maior sua tela, maior a resolução que você pode obter pela captura da tela).
Até +/- 2015, usei muito o LibreOffice Write, tanto para guardar longos trechos de texto, quanto para produzir meus textos, em seguida – mas atualmente, prefiro usar o Kate / KWrite – sem perder tempo com a formatação.
(Há mais de 15 anos, sonho em usar LaTex – que facilitaria muito a preparação de textos para web – mas até agora a preguiça não deixou).
Continuo usando LibreOffice Calc, para tabular todo tipo de dados – em geral, de TXT para planilha – e gerar Tabelas, Gráficos etc.
Muitos dados estatísticos podem ser baixados em arquivos CSV, por exemplo, do site do IBGE.
Não posso deixar de citar o Gwenview, para examinar e renomear longas séries de imagens – e o Gimp, para todo tipo de tarefas, em vez de usar um editor de imagens para cada tipo de tarefa.
Alguns usos
- Copiar trechos de notícias – e casos permitidos por lei.
- Scanner e OCR
- Conversão em massa de TIFF para JPEG
- Quantas pessoas cabem na Esplanada dos Ministérios? – ver “Ferramentas”, no final
- Quantas pessoas cabem na Avenida Paulista?
- O Aeroporto de Cláudio documentado no Google Earth