O MX Linux, distribuição baseada no Debian com foco em leveza e estabilidade e que utiliza o XFCE por padrão.
A última versão, MX Linux 19.2 “Patito Feo”, chegou no início desta semana com base no Debian GNU / Linux 10.4 “Buster”, o ambiente de desktop Xfce 4.14, o kernel Linux 5.6 e drivers Mesa 20.
Não sei se vocês sabem, mas o MX Linux é derivado do MEPIS Linux, que utilizava KDE por padrão, e recentemente a equipe do MX Linux anunciou que estão trabalhando em uma versão com KDE.
“Esta será a primeira família oficialmente apoiada da família MX/antiX que utiliza o desktop KDE Plasma desde a interrupção do projeto MEPIS antecessor em 2013”, disseram os desenvolvedores. “A adição do KDE plasma aos desktops Xfce e MX-fluxbox existentes fornecerá uma gama maior de necessidades e desejos do usuário”.
A edição KDE é fornecida com o ambiente de desktop KDE Plasma 5.14.5 dos repositórios do Debian Buster e você pode baixar uma ISO a partir deste link. O sistema apresenta vários problemas conhecidos, então evite usar em máquinas de produção. Você pode relatar bugs e dar feedbacks a partir deste link.
Adoro o XFCE, que os desenvolvedores do MX afirmam ser o ambiente gráfico principal do projeto. Mas é preciso ser fiel aos fatos: o MX Linux fica MUITO MELHOR em KDE Plasma. O padrão visual do Plasma dá a essa distro uma arrumação profissional que falta quase completamente à versão em XFCE. A começar pelo mérito de o padrão Plasma expurgar aquela barra vertical horrenda, muito mal resolvida, que sempre foi marca infame do MX em sua “concepção original”.
No mais, o MX Linux 21 em XFCE está pesado, carrega já consumindo mais de 600 Mb de RAM, segundo medições pelo “free -h” e pelo htop. Acabei de testar o MX 21 em Plasma, e deu um consumo pós-boot de RAM na casa dos 550 Mb, segundo o “free -h”, e pouco mais de 700 Mb, de acordo com o htop.
Convenhamos que o KDE Plasma, pelo que oferece a mais em aplicativos, serviços e qualidade visual, vence essa “disputa” sem margem para dúvidas.
