Kaspersky antivirus chega ao desktop Linux propondo melhorar a segurança

A notícia de que o Kaspersky Antivirus agora está disponível para Linux despertou curiosidade e debate entre usuários do pinguim. Durante muito tempo, acreditou-se que o Linux era praticamente imune a vírus e outras ameaças digitais, mas o cenário mudou.

A Kaspersky, empresa russa de cibersegurança com uma reputação tão sólida quanto polêmica, foi proibida de comercializar seus produtos nos Estados Unidos em julho de 2024. Mesmo assim, a companhia segue expandindo seu alcance em outros mercados e anunciou recentemente o lançamento de uma versão de seu antivírus para usuários domésticos de Linux.

Essa é a primeira vez que ela oferece suporte ao sistema operacional em seus produtos voltados ao consumidor final. O software foi adaptado a partir das soluções corporativas já conhecidas e compatibilizado com distribuições de 64 bits, como Debian, Ubuntu, Fedora e RED OS (russo).

Entre os recursos disponíveis, o produto oferece monitoramento em tempo real de arquivos, pastas e aplicativos, com detecção e remoção automática de malware.

Ele utiliza análise comportamental para identificar ameaças de forma proativa, além de realizar verificações automáticas em mídias removíveis, como pen drives e HDs externos, evitando a disseminação de vírus entre dispositivos.

Também há proteção contra phishing, alertando o usuário ao tentar acessar links maliciosos em e-mails ou sites suspeitos. Outra camada de segurança é o modo de proteção para pagamentos online, que verifica a integridade de sites bancários e lojas virtuais antes de qualquer transação financeira.

O antivírus inclui defesa contra cryptojacking , bloqueando tentativas de mineração não autorizada que pode comprometer o desempenho do sistema. Por fim, um sistema de varredura com inteligência artificial identifica e bloqueia arquivos, pastas e aplicativos infectados por vírus, ransomwares, trojans e ladrões de senhas.

Apesar da variedade de recursos, há um ponto de atenção importante: o Kaspersky para Linux ainda não está em conformidade com o GDPR, a legislação europeia de proteção de dados. Portanto, usuários localizados na União Europeia devem considerar esse fator antes de adotar a solução.

Com o crescimento das ameaças voltadas para o Linux, a chegada de um antivírus como o da Kaspersky pode representar uma nova etapa na proteção do sistema.

Resta saber se ele será uma ferramenta eficaz para fortalecer a segurança dos usuários domésticos ou apenas mais uma camada simbólica em um ecossistema que, até pouco tempo atrás, se orgulhava de não precisar dela.

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Interessante, mas sempre achei antivírus intrusivos devido sua própria natureza. Sigo na opinião, que o melhor antivírus é o próprio usuário (ou em muitos casos o pior).

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Eu fico pensando que as empresas de antivírus, com assesso a tantos computadores tem dados pra fabricar os vírus que elas mesmas vende a “solução”. Kkkkkkkkkkkk

Isso vai pra terapia.

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Quando usava o Windows, usava o Kaspersky.

Agora que uso o linux, não me preocupo. Deixo só o firewall ligado.

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Mas deveria, você não esta imune, mesmo com uma pequena possibilidade.

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Muito boa notícia. Kaspersky é referência em antivírus. Para tempos de muitos leigos em Linux adotando distros, vem como um belo reforço à qualidade de uso.

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