Novas televisões já não costumam mais ter conexão AV, nem VGA, reinando o HDMI, com a opção de Display Port em alguns monitores. Mas os chineses querem trazer mais um formato: conheça o GPMI.
Tem que ver no uso.
foi-se o tempo em que a china produzia bugigangas…
Chinês???
Pessoas dizendo que o GPMI tem um espião escondido, em 3… 2… 1 segundos…
EUA taxando em 1004% em 3… 2… 1…
Sinceramente, espero que o padrão vingue. Pelo que li por fora, ele é “aberto”/royalty free como o DisplayPort, então não veremos uma situação igual à do HDMI 2.1.
Resta saber conseguirão convencer as empresas de TV do ocidente a dar um motivo a menos para fabricantes de placas de vídeo/laptops/media players a pagarem os royalties. Em TVs já é difícil ver DisplayPort, mesmo sendo um padrão bem estabelecido por um consórcio de gigantes da computação gráfica (VESA)…
Difícil, pra mim…
… não tenho TV, nem planejo vir a ter.
Um adendo na matéria é relação a potência, 480W é menos de 10% da potência de um chuveiro elétrico mais simples, que fica na casa dos 5500W.
Creio que eu seja o “patinho feio” nessa opinião, mas torço para o padrão não vingar. Não é nada contra quem (ou o país) que desenvolveu, mas sim porque, conectores reduzidos como HDMI, USB-C e afins tendem a apresentar curtos com grande facilidade quando sofrem com o desgaste do uso e esses curtos são frequentes causas de perdas de equipamentos eletrônicos além da considerável maior fragilidade destes conectores.
Converse com qualquer técnico que faça reparos de placas mãe ou notebooks e pergunte qual a frequência que aparece equipamento danificado (as vezes de forma irreversível) por conta de curto na HDMI, e pergunte qual a chance de ocorrer um curto em um conector mais robusto como o DVI ou o VGA. Além dessa chance (particularmente comum no HDMI), os conectores menores são cada vez mais sensíveis, reduzindo cada vez mais a vida útil dos equipamentos. (Vejam, não estou falando de padrão de transmissão nem nada assim, apenas da robustez do conector físico).
Pessoalmente, estou detestando a tendência de miniaturização de conectores por conta disso, como exemplo, a troca do padrão de conector do USB-A para o USB-C mesmo em equipamentos onde isso não é necessário como fontes e gabinetes desktops. Estamos sacrificando robustez construtiva por uma miniaturização muitas vezes desnecessária.
Nunca tinha pensado por esse lado, e sou obrigado a concordar com você.
Ou cerca de 20 vezes a potência do carregamento rápido de um celular Android (20W-30W), ou 15 vezes a potência de um monitor LCD (15-40W).
(Estou tentando imaginar um chuveiro elétrico que tivesse motivo usar esse padrão, ou mesmo usar um display – seria o auge de enfiar IoT e telas desnecessariamente nas coisas).
Em relação ao curto eu não concordo, pois esse tipo de problema se dá pela falta de equipotencialização dos equipamentos.
Quando não há aterramento, a equipotencialização entre os dois equipamentos infelizmente é feita pelo cabo HDMI, USB, e por ai vai, e no momento do surto, é gerada uma DDP entre os equipamentos que acaba danificando os componentes.
Quando o equipamento for ligado somente pela USB-C ou no padrão novo, esse problema se extingue, já que não existirá uma DDP entre eles durante o surto, já que somente um estará conectado na rede elétrica.
A única forma de queimar o equipamento neste caso, é se a tensão do surto for suficiente para romper o isolamento elétrico entre a carcaça do monitor e a mesa por exemplo.
Quanto aos conectores VGA ou DVI, acredito que eles tenham uma maior resistência por seu formato. Se for reparar, eles sempre estão conectados diretamente ao espelho das placas, ou na carcaça dos equipamentos, e não somente nas placas.
Eu me refiro a curtos entre os pinos do próprio conector, não à surtos de tensão gerados por não equipotencializar os equipamentos (por sinal, surtos de tensão por falta de equipotencialização podem ocorrer independente do tipo de conector). Já vi diversos casos disso ocorrer, a pessoa esbarra no cabo, o conector “entorta”, mesmo que levemente, e os pinos encostam um no outro. Raro de acontecer no conector novo, mas já vi acontecer bastante em equipamentos com uso constante (nortebooks usados em apresentações, por exemplo) onde já existe um bom desgaste.
Esse é o ponto mesmo, mas inclui também o caso da USB-A (pode contar a USB 3.x - A também para contar os protocolos mais rápidos) Raramente vejo mau contato nesse tipo de conector, em contrapartida, USB-C com o miolo quebrado ou apresentando sério problema de mau contato é uma coisa tão comum que técnicos têm o preço de troca desse conector “tabelado”.
O caso do DVI e VGA são o extremo, conectores que apelam para o excesso de robustez, pessoalmente não lembro de ver um desses com algum problema (devo ter visto, mas são tão raros que passou desapercebido)
Oie,
Mas, nesse caso existe a questão de que é um conector muito mais utilizado e por uma variedade muito maior de pessoas né. Talvez, sua crítica já pense nisso, só que como não estava escrito quero trazer essa questão. Os cabos VGA e DVI são cabos (praticamente) exclusivos de monitores enquanto USB-C e HDMI são muito mais comuns, devido aos usos mais variados e um momento tecnológico mais abundante e diversificao. A maioria da população brasileira usa smartphone, e uma parte considerável deles usa o padrão USB-C para carregar e transferir dados, a maioria dessas pessoas não tem um cuidado profundo de cuidado ao usar a conexão. O HDMI, por outro lado, têm um uso menos comum do que o USB, mas me parece bem maior do que era o uso de VGA e DVI, pois ele é usado em monitores e TVs. Enquanto, VGA e DVI eram quase exclusivos de monitores, eu mesma só usei DVI uma vez e nunca mais tive contato. Então, meu ponto é que, talvez, seja tão mais comum os problemas recorrentes em protocolos mais “contemporanêos” justamente por terem um uso mais massificado.
De certa forma, seria quase a mesma coisa em relação ao motores de carros. Não no mesmo nível, mas algo semelhante.
Seria como a potência de uma Ferrari em um motor de Uno.
Da pra fazer? Sim
Vai Durar? Só se for bem construído (e custa caro)
Coisa que é bem difícil acontecer normalmente. E é o que acontece até nos motores de carros no Brasil (feitos de forma ruim e barata) chegando no ponto em que um 1.0 0KM hoje quebrar mais rápido que um 1.6 de 30 anos atrás, tendo a mesma potência e o novo gastando mais (claro dependendo das manutenções e do cuidado do dono, mas no geral é isso).
Oi, tudo bem? Creio que o ponto não tenha ficado claro. Não disse sobre protocolos ou tecnologia envolvida, mas sim sobre as características construtivas.
É possível fazer um conector para transferir áudio/vídeo por sinal digital como o HDMI e construir um conector mais robusto. TVs e monitores (que usualmente possuem essa saída) comportam perfeitamente conectores um pouco maiores, com maior espaçamento entre os pinos, com melhor isolamento e segurança física.
Seria perfeitamente possível, da mesma forma que acontece com o USB, ter um HDMI “mini” (o padrão atual, que pode ser usado em equipamentos que não comportam o conector maior) e um conector HDMI “grande”, mais robusto (como o USB-A) que poderia ser usado em projetores, monitores, desktops, TVs, etc.
E mesmo assim a escolha foi não fazer isso, a escolha foi construir um conector frágil mas o “menor possível”. A tal miniaturização a todo custo.
Por outro lado, você mesmo deu o exemplo claro. Temos o USB-C que é minúsculo e necessário em equipamentos naturalmente miniaturizados como celulares ou notebooks ultra finos, mas por qual motivo existe USB-C na fonte que você liga na tomada? Só para tornar o cabo mais frágil! A fonte não mudou de tamanho, mas ela tem um USB-C nela sendo que poderia ter um USB-A.
E lembrando que um USB-A pode ser 3.x (com os 11 pinos), então não estou falando de protocolo ou tecnologia, apenas da construção física.
Na verdade não, pois não estou falando de algo onde se muda tecnologia, onde se precisa projetar coisas mirabolantes ou mecanismos completamente novos.
Estou falando unicamente da estrutura. Como eu já citei de exemplo, é como falar de USB-A (3.x para ser compatível com o USB-C) e o USB-C. Um é a versão grande e resistente do conector, o outro a versão miniaturizada da mesma coisa e utilizada onde a versão grande não se encaixa.
No caso dessa nova proposta de conector, é um conector ainda menor que o HDMI e que, para piorar, possui linhas de potência. Ou seja, serão pinos muito próximos, muito pequenos e que estarão sujeitos a todo tipo de “agressão” física ou química. Em conectores tão curtos, imagina o desastre que será, supondo que ele opere em 24V, trabalhando com potência máxima, de 480W, ou seja, 20A de corrente, em um pino fino e oxidado pelo tempo ? (sim, os conectores dos seus equipamentos oxidam com o tempo). Veja que mesmo se ele trabalhasse com 48V (uma tensão bastante alta para equipamentos digitais), isso significaria que ele teria a capacidade teórica de sustentar uma corrente de 10A.
Pode ter certeza que, depois de alguns anos com esse conector proposto rodando, aparecerão casos de equipamentos com o conector derretido por super aquecimento isso sem contar os possíveis casos de curto.
Eu tambem… . Eu uso o termo protocolo para não ficar falando 20x a mesma palavra e tentar facilitar a leitura do que escrevi, mas pensando sobre a massificação do uso gerar mais problemas por estar sendo mais utilizado e de maneiras menos cuidadosas. Digamos que 15% do conectores utilizados deem problema, 15% de 1 milhão é muita coisa (150 mil) , enquanto 15% de 500 mil é um número consideravelmente menor (75 mil). Meu ponto reside aí, não quero dizer que dá mais ou menos problemas, mas que o uso massificado gera um número bruto de erros muito maior e chama mais atenção fazendo parecer que é um conector muito pior
Ok, entendo o seu ponto nisso e concordo com essa relação. Seria como “dá mais problema porque é mais usado” e de fato, quanto mais usado, mais problema causa.
O caso é que mesmo sendo extremamente usado ele dá mais problema do que deveria, a exemplo mesmo do USB. o USB-A, até um tempinho atrás, era o mais usado, particularmente quando o padrão dos celulares era o micro USB.
O USB-A dava assim mesmo menos problemas que o micro, mesmo sendo mais usado. Hoje o USB-C passou em quantidade de uso, mas o fato de ser um conector miniatura trás consigo todos os problemas de fragilidade associados. Pinos menores e mais finos, estruturas menores e mais delicadas, pinos mais próximos com menor capacidade de isolamento entre si e maior sensibilidade à oxidação.
Mas quanto de energia um cabo USB-A consegue transmitir?
Eu vejo o USB C em carregadores mais potentes do que 18 W, e tenho vários carregadores em casa (USB-A nos de 15 e 18W e USB-C no de 27 e 68 W).
USB – Wikipédia, a enciclopédia livre
Depende da versão. No wikipedia tem falando sobre isso. Lá só não tem as informações do padrão de cores para identificar os cabos e conectores.
quem não espiona nessa vida?