GNOME substitui widgets do Libadwaita

Alice Mikhaylenko, desenvolvedora da equipe GNOME estudou durante os últimos anos, problemas na adaptatividade da interface GNOME e analisou como outras interfaces, como o Windows e macOS, lidam com isso. Para quem está perdido, adaptatividade, em interfaces gráficas, refere-se a como as janelas e elementos nelas contidas se comportam em diferentes tamanhos.

Até então, a adaptatividade no GNOME possui um erro de iteração, onde o widget inicia um processo de adaptatividade dentro do outro, ao reajustar o tamanho de uma janela, criando instabilidade no processo. Além disso, apesar de vários processos de adaptatividade serem comportados pelo widgets, muitos não são, demandando soluções feitas pelos próprios desenvolvedores do aplicativo, o que pode causar falta de coesão e abrir espaço para outros problemas.

Algumas consequências da forma como os widgets de adaptatividade se comportam, são bugs em animações de transição e a falta de coesão em programas, como o painel de controle do GNOME, onde, dependendo do tamanho da janela, cada sessão ajusta seu tamanho de maneira diferente.

É recomendado que desenvolvedores que utilizam o libadwaita fiquem atentos às novidades para aderir aos novos widgets.

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O Gnome está cada vez mais jogando o KDE Plasma no buraco em questões de UI/UX. Uma pena, pois eu adoro os desenvolvedores do KDE.

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Com o tanto de funcionalidade que tem o KDE, é esperado que eles pequem na atenção as questões de UI/UX. O que para mim é um erro enorme, mas isso é só um achismo meu.

Gnome deve estar ativando o modo turbo para focar em aparência, afinal o Cosmic em rust vem ai.

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Bem, eu tenho uma opinião sobre o Gnome até aqui. Ele inventa problemas para ele mesmo resolver. :smiley:

Primeiro temos que sempre perguntar: “de que Gnome estamos falando”?!

Não é bem assim, o que eles estão fazendo é adotar o comportamento de janelas responsivas no gnome desktop, que é usado no gnome mobile.

Além deles estarem trazendo o libadwaita que é uma framework nova, eles também estão trazendo um novo conceito de comportamento de janelas, que não era relevante no passado.

Qualquer projeto novo sofre com esse tipo de problema no começo, e com o libadwaita não seria diferente, e adicionar novidades obviamente vai abrir margem para erros, mas isso se resolve com o tempo.

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Não tem como o GTK sobreviver no mercado e isso coloca o Gnome numa posição fora da indústria. Pq tu acha que o PopOS! Tá fazendo a sua própria DE para sair do GTK? Isso mesmo o PopOS! Não está saindo do Gnome, ele está saindo fora do GTK.

O Qt é desenvolvido pela empresa The Qt Company e possui um modelo de licenciamento duplo: comercial e open source. A versão open source do Qt é licenciada sob a Licença Pública Geral GNU (GPL) ou uma Licença Pública Geral Menor GNU (LGPL), dependendo da edição do Qt (Qt Community Edition ou Qt Commercial Edition).

O Qt possui um modelo de licenciamento comercial mais robusto, enquanto o GTK depende principalmente das opções de licenciamento da GPL e LGPL. É importante revisar e compreender os termos de licenciamento específicos de cada framework antes de utilizá-los em seus projetos.

GTK vai ficar preso onde está, será muito improvável que o GTK evolua na indústria. Outra coisa muito importante é: Ubuntu saiu fora e voltou para o Gnome pois o propósito dele é o Ubuntu Core.

Eu uso o Plasma desde sempre porque não tenho nenhuma antipatia por produtos proprietários. Gnome nunca vai jogar o KDE para lugar nenhum muito menos para um buraco. Até porque o Gnome já está dentro do buraco.

Pessoal, vamos manter uma razoabilidade na discussão.

A maioria da “concorrência” ou “animosidade” entre os projetos existe apenas na visão dos seus usuários, desenvolvedores de diversos projetos se ajudam sempre que existe uma oportunidade e o clima geral é de colaboração.

Existem relativamente poucos desenvolvedores ativos e muito trabalho para ser feito, sobra bem pouco tempo para ficar fazendo planos para tirar essa ou aquela solução do mercado.

Sinceramente, nós usuários precisamos exercitar mais nossa habilidade de gostar de algo sem precisar diminuir ou atacar as demais opções.

:vulcan_salute:

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Eu concordo com você. Cada projeto tem um propósito e se destina a alguma coisa, umas de futuro comercial e outras de futuro comunitário.

Peço desculpas ser perdi as estribeiras. “Mas dizer que o Gnome vai levar o Plasma pro buraco” foi demais :smiley:

Não é questão ser ser fã ou defender o Plasma, é questão de ser justo.

Dois erros não fazem um acerto.
Minha sugestão é adotar a postura de mostrar que essa abordagem é um erro.

:vulcan_salute:

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Eu quis dizer que o Gnome está a frente do Plasma em questões de UI/UX, e não que o Plasma vai sumir… Peço desculpas se pareci rude com a galera do KDE, eu realmente não me expressei bem.

Gosto de ambas as DEs e acho os desenvolvedores do KDE muito legais.

Sim, isso mesmo. Para mim o exagero em funcionalidades afeta a coesão e também dificulta a busca pela estabilidade da DE. São melhorias nesses pontos que eu espero para o projeto KDE como um todo, pois também há apps KDE que precisam de mais atenção nos detalhes. Por exemplo, eu consigo configurar o Thunderbird e o Evolution tranquilamente, mas nunca consegui configurar o Kmail da forma que eu queria.

Meus 2 cents sobre isso:

Sério? Mais rewrite?

Basicamente o que acontece é que enquanto o GNOME Desktop e Mobile são fusionados, o projeto KDE tem uma separação ainda que não seja institucional de Desktop e Mobile ver aqui exemplos de apps “GNOME-like” no KDE

Então meio que o KDE não está sendo “jogado no buraco” na questão de UX, só que tem um lado do KDE que ninguém fala e quando fala é nota de rodapé

A única coisa negativa do Gnome é que ele não aceita mais temas (da versão 42 em diante).
Nem adianta vc mudar o tema no Gnome-Tweak, que continua o tema padrão Adwaita.

Isso está errado, ainda é possível aplicar temas as aplicações que utilizem libadwaita, apenas o procedimento não é o habitual como temas gtk3. Um ponto inicial de pesquisa sobre o tema.

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O Cinnamon do Mint prova que o KDE desktop não precisa se parecer com uma DE de tablet para ser coeso. O KDE não é exatamente feio, mas sua falta de diretrizes de design e o excesso de funcionalidades prejudicam o polimento da DE. Se você ver os vídeos do Dio sobre distros com KDE, você terá um pouco da ideia sobre o que eu estou falando.

O Gnome tem diretrizes de design há tempos.

Mas o CINAMON não é coeso, na verdade, a falta de coesão deles é maior no CINNAMON que no KDE, como eu citei antes o KDE tem dois HIGs por assim dizer, um Desktop e um Mobile, só que aí tem 2 problemas:

  • O KDE Desktop não possui dois apps chaves (uma loja de apps e um utilitário de configurações)
  • O KDE Mobile é completamente diferente do Desktop

Enquanto GNOME tem exatamente o mesmo HIG pra Mobile e Desktop, o KDE tem 2 KDE Human Interface Guidelines | Developer

Eu tenho a opinião de que o Cinnamon é organizado e de que o tema de ícones do Mint é consistente.

Então me desculpe, mas esses padrões de interação humano-computador do KDE estão deixando a desejar. Veja as inconsistências nos seguintes dois prints que eu tirei do fórum do KDE, onde estavam pedindo por uma reformulação no tema Breeze.

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Também dá para notar ícones repetidos no painel de configurações. Se você navegar mais por esse painel, as inconsistências vão aumentando.

Mas isso são visuais, não são diretamente de inconsistência, eu também concordo que o Breeze tem bordas de mais e espaçamento de menos e tem ícones repetidos

O KDE em si não é feio, os detalhes é que fazem a diferença.
Acho o tema Breeze Light bem bonito aliás.

O Plasma é ótimo. UX/UI no GNU/Linux é piada pronta.

Quase nenhum usuário do Plasma liga pra esses conceitos que todo dia mudam, quem tem preferência pelo Plasma usa o mesmo UX desde sempre, como isso não poder ser coerente… além de coerente é consequente.