Sim, mas isso do cursor de nada tem haver com a implementação do triple buffering do Daniel. Não disse que o recurso não é esperado ou que o GNOME não vai adotar. Pelo contrário, vem trabalhando para isso, mas de outras formas - que já estavam planejadas - e os problemas conflitam especificamente com as implementações planejadas por isso a implementação do Daniel não foi aceita (adicionar a implementação dele acarretaria em não implementar a forma já planejada).
A Canonical sabia, mas ao invés de alocar pessoal para seguir os planos de implementação do GNOME foi por outro caminho e sugeriu essa implementação do Daniel que quebrava a planejada pelos desenvolvedores do GNOME. Então sim, ela resolveu pegar um atalho ao invés de contribuir da forma já planejada, pois seria de imediato a sua implementação.
Palavras do Georges, desenvolvedor do GNOME, e um dos principais mantenedores do GNOME-Shell respondendo o tema no grupo do GNOME Brasil em (12/04/2022):
“Triple buffering não foi aplicado por 2 motivos: (1) tem regressões conhecidas e bem óbvias, que foram pegas na revisão de código mesmo, mas que não foram corrigidas; e (2) conflita com outras mudanças que já estavam planejadas”.
“Ela conflita com os planos do Jonas de introduzir uma thread para KMS, e conflita com algumas modificações minhas também, que não vou revelar por enquanto” .
De lá pra cá houveram diversas movimentações sobre o tema e correlacionados, alguns exemplos.
Garantir taxas de quadros constantes com clientes intensivos em GPU.
Adição de thread KMS.
Logo haverá implementação, mas não especificamente essa do Daniel van Vugt. Quanto ao Debian ou Ubuntu e demais distros, não é de hoje que elas implementam patchs no GNOME ou seus apps. Não é preciso existir alinhamento entre a forma de desenvolvimento entre projetos obrigatoriamente…
Se o Debian achou vantajoso implementar o patch com essa solução provisoriamente, com ciência dos riscos e vantagens, ok. Mas isso é totalmente diferente do upstream fazer o mesmo.