DioCast - Uma análise do Fedora 36 muito além das aparências desse pragmático sistema

Neste episódio do DioCast nós conversamos sobre o Fedora 36, que em breve estará entre nós!

Enquanto aguardamos o lançamento oficial, vamos discutir sobre nossas impressões e as novidades do sistema até o momento.

:vulcan_salute:

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A distro Linux brasileira que conheço e possui um redutor de ruído instalado por padrão é o Big Linux.
https://www.biglinux.com.br/recursos/

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Podcast interessante. O carinha falando do Fedora q tem medo de numa atualização as coisas parar de funcionar kkk. É um medo válido já q isso é absurdamente comum em distros q brincam de atualizar Kernel a cada semana. Distro pra uso sério é LTS.

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O Linus Torvalds tem o Fedora como sistema de trabalho…

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Obrigado pelo toque! Vou dar uma conferida neste recurso.

:vulcan_salute:

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@eddiecsilva o fedora atualmente está com o lançamento target#1 ou seja, atualmente dia 26, dia 19 seria o lançamento antecipado se não houvesse bloqueadores.

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Sim. Pouco depois que gravamos o episódio saiu um comunicado informando que as datas tinham sido revistas. :smiley:

:vulcan_salute:

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Foi adiado para o target#2, ou seja só em maio teremos o F36.

https://lists.fedoraproject.org/archives/list/devel@lists.fedoraproject.org/thread/LPJFY25WJDUYFHEOPEJBC2JGWQ7VSYKC/

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(200 caracteres)

Pra discussão n ficar meio vaga meu ponto ao comentar sobre o q foi falado no podcast é q nem sempre algo sempre atualizado vai ser bom pra uso diário (Usuário comum não técnico), justamente por uma maior tendência de surgimento de problemas devido aos constantes updates de recursos (Principalmente de Kernel).

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Outro exemplo:

“Criada para desenvolvedores” é diferente de “criada apenas para desenvolvedores”. :wink:

É necessário parar com esse pensamento de “distro para uso sério é LTS”. O colega @Sergio_H deu um excelente exemplo de uso sério no Fedora.

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Se não me engano, agora só em 14 de maio que vão lançar.

Corrijam-me se eu estiver errado.

E meio dose concordar com o Kalebe mas ele tem razão.
O fedora por natureza ja e um “campo minado” que não serve pra ambiente de produção, não desmerecendo muito o fedora… Mas ate o Windows e mais confiável no quesito de estabilidade(com exagero quase nulo da minha parte) em ambiente de produção comparado com o fedora, ja que não e um sistema para beta-testers como o fedora(com excessão do Insiders)

Onde você viu isso?

Pense da seguinte forma: o projeto Fedora é a distribuição upstream da comunidade do Red Hat® Enterprise Linux. Seu principal patrocinador é a Red Hat, mas milhares de desenvolvedores sem nenhuma filiação conosco contribuem com o Fedora. Isso faz do projeto o lugar perfeito para testar funcionalidades que serão eventualmente incorporadas ao Red Hat Enterprise Linux (depois que a Red Hat realiza seu próprio conjunto de testes e processos de controle de qualidade que são diferentes e separados do Fedora).

Desde quando isso é ser uma distribuição para beta-testers? A Canonical faz exatamente a mesma coisa com o Ubuntu Desktop: Incorpora nele funcionalidades que eventualmente irão para o Ubuntu Server, a Microsoft também faz a mesma coisa com o Windows 10 e o Windows Server e não vejo ninguém reclamando.

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De novo a história do " meu é melhor do que o seu".

Impressionante que nessa altura do campeonato ainda tenhamos esse tipo de disputa,. Quem usa arch, fedora, Debian, Ubuntu, que seja feliz com suas escolhas. Hoje utilizo uma distro base Debian, por um conjunto de coisas que me agradam. Mas nada me impede de voltar a usar arch, fedora ou Ubuntu.

Foi a mente aberta que nos trouxe ao opensource, precisamos sempre lembrar disso pra mantemos o respeito aos demais e a nós mesmos

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Esse pensamento é deveras curioso, posso citar vários exemplos práticos que não corroboram com tal afirmação. Primeiro de cunho pessoal, utilizo o Fedora para produção… Sem estresse algum (isso há pouco mais de um ano como principal, quase dois, depois de migrar de base Debian/Ubuntu). Também tem as máquinas do meu irmão e esposa, usuários comuns - minha esposa super leiga - que usam sem intervenção minha (afinal o Fedora possibilita auto-updates). Eles também estão mais ou menos com pouco mais de 1 ano de Fedora no PC e notebook.

Por fim, recentemente (essa semana para ser mais específico kkk) descobri que uma das unidades do IFES (Instituto Federal do Espírito Santo) está utilizando Fedora 35 nas máquinas do laboratório de informática (usado tanto para acesso à internet pelos alunos em outros horários, como outras matérias do curso de técnico em informática) . E convenhamos confiar seus computadores para um sistema “não confiável” não me parece nada inteligente (e sim também fiquei surpreso com a escolha, sempre via Linux Mint ou Ubuntu). Nesse caso não sei se migraram do Ubuntu ou do Mint para o Fedora, pois justamente era a spin Cinnamon instalada nos computadores.

Sem tirar outros inúmeros exemplos… A estabilidade do Fedora foi justamente uma das coisas que me deu segurança ao migrar da base Debian/Ubuntu. Que por anos a fio fazem parte do meu cotidiano (seja na minha própria máquina, como de clientes). Já passei da fase de quebrar cabeça com SO. Isso eu deixo para minhas VMs.

Não se engane pela natureza de pacotes mais atualizados, como sinônimo de mais bugs. Ou de LTS menos bugs.

As vezes é até justamente o contrário. Já sofri com bugs que nunca foram corrigidos em uma LTS por não serem considerados críticos. Enquanto no Fedora quando aparece algum é resolvido em pouquíssimo tempo (raridade, dá pra contar nos dedos os pequenos bugs que tive nesse mais de um ano trabalhando diariamente no Fedora - passando do Fedora 33, 34 e 35, esperando o 36).

E olha que uso Nvidia…kkk.

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Infelizmente (até gostaria de dizer o contrário), a “paulada” da realidade é forte (e outra). Navego diariamente nesse fórum e já cansei de ver problemas de “meu Wifi, Bluetooth e vídeo parou de funcionar” logo depois de um update de kernel. Sério! ta quase se tornando um forum de suporte técnico so pra esse assunto, sendo os campões e lideres nesse quesito: Fedora, PoP e Manjaro. Então, NÃO! Pra usuários comuns que só querem usar seus computadores sem dor de cabeça, continuarei aconselhando a passar longe dessas distros, pois ao meu ver só acabam afastando-os de uma boa experiência Linux no Desktop. E claro, o usuário sempre será livre para escolher, mas continuarei fornecendo meu ponto de vista sobre esse assunto.
E vcs, continuem fazendo o contraponto e aí fica a cargo do usuário decidir o melhor uso pra si da informação.

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Há dezenas - ou mesmo centenas ou milhares - de usuários do Fedora e outros sistemas neste Fórum que certamente podem demonstrar que a “realidade” pode funcionar muito bem. Eu mesmo, após anos usando uma variedade de sistemas, posso indicar isso (no momento, Ubuntu LTS, Debian Testing e Manjaro GNOME, três sistemas bem diferentes, estão coexistindo no meu disco). :wink:

Eu não gosto do Fedora e não tive boa experiência com ele. Mas conheço um bocado de gente que usa no dia a dia e adora.

Sistemas LTS não estão imunes a esses problemas e uma pesquisa rápida jogando distros do tipo nos termos de indexação demonstra isso.

Por exemplo, o Bluetooth do meu notebook não funciona desde a versão 20.10 do Ubuntu e continua não funcionando na 22.04 LTS, que instalei ontem. E o consumo de bateria e o aquecimento da máquina, com a placa de vídeo da Nvidia, continuam muito elevados em comparação a sistemas como Pop!_OS ou Manjaro (neste último, o Bluetooth também funciona sem qualquer ação adicional).

A experiência muda muito conforme o hardware. E também seria necessária uma caracterização estatística de usuários por distro para poder avaliar se a quantidade de problemas reportados não teria relação com a quantidade de usuários deste fórum que usam determinadas distros, o que não temos como fazer. Fora a disposição em reportar bugs. Sinceramente, essa é uma amostra muito diminuta e instável para querer tirar conclusões.

Se, por um lado, o fluxo de atualizações de uma distro LTS pode contribuir para evitar problemas inesperados, por outro, bugs considerados não críticos também podem perdurar por algum tempo. Por exemplo, este bug que acabei de reportar e afeta o Debian Testing e o Ubuntu 22.04 LTS. Apesar de ser muito desagradável para um usuário iniciante, está com previsão de correção apenas para uma versão posterior. Em sistemas que seguram atualizações de forma muito conservadora, há também a desvantagem de ficar sem receber, por tempo considerável, diversas melhorias de usabilidade e qualidade de vida, como as inúmeras que foram trazidas pelo GNOME 42. Enfim, tudo tem seus altos e baixos.

Dizer “acredito que usuários comuns deveriam preferir sistemas LTS” é uma coisa. Dizer que “distro para uso sério é LTS” e sugerir que sistemas como Fedora não são capazes de atender a isso é uma generalização que não faz sentido e apresenta tom, de certa forma, pouco amigável.

Com relação a “o que atrapalha uma boa experiência”, isso vai variar muito de pessoa para pessoa. Uma pessoa pode se sentir incomodada com um fluxo de atualizações constante de um sistema. Outra pode não gostar de um sistema que dificulta o acesso a pacotes proprietários. Outra pode não gostar de uma loja de aplicativos lenta e com suporte reduzido. Outra pode detestar elementos da interface. E por aí vai… As recomendações tendem a ser baseadas nessas visões.

Acredito que os maiores problemas da comunidade hoje giram realmente em torno da inferência, da generalização e do conflito. Essas práticas são pouco saudáveis. É justamente a diversidade que torna o open source “mágico”. :slight_smile:

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