Eu começei uns estudos sobre o lendário linux e percebi que a Red Hat é, tipo, a empresa que mais chega perto de uma Microsoft. Que, tipo, vai lá, investe, faz propaganda, faz pose de empresa corporativa, etc…
O que eu sei sobre ela é que ela em algum momento virou pras outras distros e disse “fodasi quero dinheiro! quero negócios!” e virou meio que algum tipo de “confiaça” pra investir no linux(?)
Ela ajudou o projeto fedora e o cent os?
Isso, pra min, já é o suficiente pra chamar ela de “manda chuva” ou algum adjetivo que signifique “deixa comigo que eu sei mexer os pauzinhos”
Pois bem, entrei faz pouco tempo no mundo do linux e vamos combinar que o melhor jeito de se aprender um certo algo é perguntando pra quem sabe esse certo algo mais do que você, logo, queria que me abençoassem com o conhecimento sobre essa tal distro corporativa
O fato dela ser uma distro corporativa significa que a empresa que desenvolveu ela também é uma corporação? Qual o impacto que ela tem no mundo linux? Quais as outras contribuições e parcerias ela já fez na comunidade? É esse tipo de coisa que eu queria saber
Fins acadêmicos, eu juro
Você foi irônico, quis ofender ou não tem nem noção do mercado corporativo?
Microsoft e Facebook são o exemplo do que não quero numa corporação: começaram mal, nunca fizeram nada próprio (pelo menos sem polêmicas), e cresceram à base de comprar a concorrência.
A RedHat é uma das empresas mais bem sucedidas (em termos financeiros) do cenário Linux e muito disso se deve a postura corporativa que adotou muito cedo, oferecendo serviços que complementavam seus produtos de software.
Ela não “ajuda” o Fedora, o projeto é uma comunidade aberta mantida pela RedHat e que serve de base para os produtos como RedHat Workstation.
Minha sugestão é que você pesquise e se informe de forma pró-ativa em fontes oficiais como os sites da empresas, isso fará com que você crie sua própria opinião sobre o tema e a partir daí, poderá discutir (no sentido de debater) com outras pessoas para chegar a um entendimento ainda maior.
Esperar que um “ser sábio superior” nos abençoe com conhecimento é um hábito bastante comum, mas, se não pesquisarmos por nós mesmos, nos arriscamos a ficar reféns das crendices alheias, porque simplesmente não teremos base para questionar.
A posição empresarial desde o inicio da Red Hat, com seus fundadores tendo foco no q desejavam desde o início, ajudou muito a chegar aonde chegou.
Pessoal com seus 30 e tantos anos viveu essa época, mas hj podemos aprender muita coisa, até mesmo aprendermos uma profissão sem depender de um curso, seja de cunho técnico ou mesmo de superior.
Isso é algo q eu venho trabalhando pra criar a nível nacional, com o TigerOS. Embora ela seja hj um Xubuntu + Mint com alguns acréscimos particulares (painel de boas-vindas, gerenciador de kernel, instalador de AppImage, instalador de codecs, dentre outros), a ideia é de em 4 anos ser o + independente possível.
Por ex, na série 22, a Mint Install e Mint Drivers serão substituídos por ferramentas próprias.
Aqui vc pode conferir + detalhes sobre o projeto de chegarmos a uni/faculdades e ONGs.
Não, corporação é uma empresa formada por diferentes empresas que trabalham em diferentes setores mas atuam como uma empresa só… , já distro corporativa é uma distro focada nesses ambientes, são coisas diferentes
Mais do que seria saudável na minha visão, o systemD surge lá, o Flatpak, o HomeD, a versão atual do FreeDesktop… enfim, é como se eles fossem o manda chuva no desktop linux
Ela é contribuidora ativa do Linux e apoia fortemente o GNOME
Esse é justamente o motivo que pago pau pro lado vermelho/azul da força. É notável o nível de profissionalismo das distro da empresa, RHEL Fedora, diante das outras distros Linux no aquário.
Mais ou menos como o Mint, que começou sendo apenas um “mockup” do que seus criadores acreditavam ser o melhor para uso no desktop. Com o tempo, foram criando suas ferramentas próprias, aumentando a comunidade, até um ponto em que, hoje em dia, mesmo tendo base Ubuntu, o Mint não depende mais tanto da Canonical. Tanto que até têm um “backup” em vigor que é o LMDE. Tudo leva tempo, e conquistar um público fiel não é fácil. Mas oferecendo diferenciais em relação aos outros, e divulgando-a bem, os resultados podem surpreender.
O real ponto é o fato de que simplesmente não existem outras alternativas focadas neste segmento. Com exceção de SuSE, Ubuntu e RHEL, acredito eu que pouquíssimas opções focadas neste nicho do mercado entreguem um “selo de confiança” de que suas workstations estão em boas mãos. Para mim, a diferença do SuSE e do RHEL para o Ubuntu, é que suas respectivas bases mantidas pela comunidade, o openSuSE e o Fedora, têm se mostrado muito mais viáveis ao desktop doméstico do que o Ubuntu (claro, minha opinião).