Vocês sentem falta de CD/DVD?

Não sei se diria “sentir falta”, o que eu gostava mesmo eram os adendos do cd. Assim como muitas pessoas que ainda gostam do vinil, pela parte gráfica e os detalhes técnicos sempre presentes nas capas (músicos, produtor, gravadora, ano, país e muitos outros detalhes importantes), os cd/dvds muita vezes vinha com um manual, revista etc. Essa parte eu gostava bastante. Era um material bem rico. Hoje, muitos programas, mesmos os pagos, nem vem mais com esse tipo de material, é tudo online.

Todos os computadores daqui, os dois notebooks e o pc de mesa, tem gravadores de cd/dvd. Eu sou a única pessoa da casa que as vezes usa. Seja para pegar alguma coisa antiga, que só tenho guardada nessas mídias, ou para uns jogos antigos, tipo Grim Fandango, Heroes III, Full Throttle, Diablo I etc. que ainda tenho em mídias originais. Meu pai, depois que ensinei a ripar os cds que ele tem e passar para o celular, ele passou a usar eventualmente. Até porque, ele ia para o trabalho ouvindo música pelo app youtube, o que baixava rapidinho a bateria do cel.

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Acho que compartilho do mesmo comentário, é mais um “apego” do que sentir falta, é tipo eBook e livros físicos.

Um tio meu, baixava animes e gravava nos DVDs (ele gravou váarios), daí ele imprimia uma imagem do anime em papel fosco adesivo no formato do DVD e colava. Era algo que ficava arrumadinho kkkkk e prazeroso de se ver, porém ele guardava em uma dessas cases… resultado: depois de uns meses foi ver os DVDs e todos riscados :man_facepalming:t4:.

Depois de um bom tempo com apego, ele jogou tudo fora e mantém os animes baixados em um HD.

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Eu sinto falta dos disquete, embora eu tenha vários computadores antigos MSX, XT, e ainda os use de vez em quando, diria que dos CDS acho que nem tanto assim.

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Eu ainda utilizo CD\DVD inclusive tenho alguns backup em bluray

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Acho que, no meu caso, é um misto dos dois, tanto apego quanto um certo sentimento de nostalgia.

Acredito e vejo que todo mundo que pegou do disquete à nuvem (peguei até pouco do disquete, não peguei o auge, mas cheguei a usar um tempo), tem um pouco disso. Era uma época em que para se aprender e aproveitar o pc, enfim a tecnologia de modo geral, tinha que se dedicar e correr mais atrás, porque a informação era muito mais escassa. Logo, um cd com uma revista junto era uma mão na roda. A gente usava até, literalmente, gastar.

Não falo isso no sentido de querer voltar no tempo, apenas que era outra forma, bem diferente, de se relacionar com o pc e essas mídias como o cd/dvd. Era divertido usar o ashampoo ou o nero para ripar seu cd para o mp3 ou, simplesmente, fazer o backup das suas coisas. Ou ainda comprar um jogo como o Heroes III e aprender sobre o jogo lendo das dicas que vinha na revista. Novamente, não estou falando de nostalgia, mas era uma forma diferente de se relacionar com as coisas. E, como tudo que se desenvolve, inclusive a tecnologia, deixa para trás pontos positivos e negativos, e trás a tona, também e obviamente, pontos positivos e negativos.

Ainda uso. Pedi de presente de Natal um leitor/gravador de DVD externo. Gosto de organizar conteúdos em DVDs ou mesmo CDs, como uma galeria temática, tipo os CD-ROMs que vinham com cursos, serviam de infopédia etc.

Claro que esses “kits” perderam sentido com a Internet (principalmente com o acesso móvel); mas a questão não é de necessidade, e sim de barato.

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Nenhuma. Mas ainda mantenho CDs e disquetes guardados aqui, principalmente os que contêm sistemas operacionais e programas. Creio que só pela nostalgia mesmo, pois não uso.

Meu notebook é de 2014 e tem leitor de CD/DVD e bateria removível. Devo ter usado esse leitor umas três vezes ao longo de muitos anos. Seria melhor se não tivesse e o espaço fosse usado para colocar uma bateria interna maior…

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necessidade mesmo, nenhuma. Consigo tudo por mídia virtual ou pendrive. Mas fica o saudosismo daquela época…

E era legal colecionar as capas dos jogos/programas etc

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Eu sinto apenas nostalgia, falta não sinto não, com disquete sinto a mesma coisa. :cd: :floppy_disk:

Na verdade desde que comecei usar pendrive nunca mais usei CD nem DVD para arquivos, só para instalar SO e mais nada, meu primeiro pendrive tinha 128Mb. :smile:

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Uso até hoje. Tenho um estoque aqui e sempre gravo um monte de imagens de sistemas operacionais. Uso também como backup.

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Não sinto falta, pois uso DVD freequentemente, em sua maioria, para uma única série The Maxx, á qual tenho o DVD original. Sinceramente, só assisto The Maxx pelo DVD, pois, é a melhor versão no quesito qualidade de imagem e não tenho coragem de ripar a série do DVD para o meu PC, me sinto sujo quando penso nisso.

Mas vou contar uma situação curiosa que os meus vizinhos viviam. Primeiro eles não tinham TV á Cabo ou acesso a Internet (Na verdade acho que o pai tinha acesso). Os filhos deles tinham um acervo bem grande de DVDs, em sua integridade piratas, era algo bem grande mesmo, tipo, ficava em um armário e chegava quase no limite do mesmo. Até que um dia, o pai da familia contratou um serviço de televisão a cabo, e… Bom, os DVDs ficaram bem pouco utilizados, e nos dias seguintes eu comecei a observar 10~15 DVDs na cesta de lixo deles, e isso se seguiu por semanas.

Não sinto a menor falta. E olha que tenho uma coleção de filmes clássicos em DVD.
Acho uma tecnologia ruim, lenta, extremamente sensível e chata.
Acredito que com a eletrônica dava para ter melhorado muito, mais ainda assim é um princípio de gravaçaõ que ficou defasado em relação a outras tecnologias.

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Para música/filmes sim, sinto falta de não depender de serviços de streaming e muito menos de falcatruas e piratarias.

Para dados não sinto falta alguma, cansei de passar horas restaurando backups de CD/DVD.

Depois que os pen-drives ficaram financeiramente viáveis, nunca mais quis saber de mídias óticas. Tenho dois drives de DVD-RW juntando pó há alguns anos na minha caixa de tranqueiras de informática.

Meu notebook tem um drive de DVD falecido, em algum momento vou abrir o notebook e colocar uma dock ou um segundo HD no lugar dele.

:vulcan_salute:

Pela tecnologia em si não. Mas era legar gravar cds com distros kk.

nem um pouco. pura perda de tempo hj, a n ser em situações específicas. de resto, becape em nuvem resolve meu problema. esse negócio de banda larga é interessante: não tenho nenhum de meus cd’s, tudo se foi em doações ou estragações. não via mais sentido. hj é tudo ao alcance das mãos online.

Eu não sinto falta de nada

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Não exatamente… eu achava o processo de gravação dessas mídias bastante burocrático e, dependendo do hardware empregado, lento também. Melhorou com o passar dos anos, mas nunca foi tão prático como um disco magnético (rígido ou flexível) ou de estado sólido. Meu software preferido para gravar CDs é o K3B, mas em máquinas sem o KDE, eu uso o Brasero (é o que está instalado e acessível aqui no FVWM). Cheguei a usar o X-CD-Roast também, muito mais arcaico.

Se há algum saudosismo da minha parte, ele envolve mais as revistas que montavam compilações de softwares (e algumas outras bobagens, como papéis de parede, cliparts, fontes etc) em CDs ou DVDs. Algumas delas amadureceram com o passar dos anos e faziam curadorias muito razoáveis, principalmente do lado Microsoft da força. Eu tive contato com muita coisa legal graças a esses CDs. Um dos meus primeiros jogos licenciados, StarGunner, veio num CD-ROM da finada CD Expert.

Outra coisa que eu gostava no lado Microsoft eram os sistemas de multimedia authoring, especialmente o NeoBook, que rodava em DOS e foi usado pela CD Expert em diversas edições. Combinado com bons cliparts, botões transparentes, entre outros efeitos, era possível produzir uma experiência muito bacana (considerando o contexto dos anos 1990). No Windows, eram comuns produções usando ToolBook, Macromedia Authorware, Macromedia Director e IconAuthor.

Exemplo de menu feito com o NeoBook, na edição 50 Best Games da CD-Expert:

Exemplo de menu feito com o NeoBook, na edição Jogos de Horror da CD-Expert:

Já no lado Linux, tivemos excelentes revistas, como a Linux PC Master, que vinham com uma distribuição e conteúdo de qualidade. A Linux Magazine também tentou fazer isso durante um tempo, mas o perfil da revista foi ficando muito mais engravatado e menos empolgante para a maioria dos usuários.

Parte da minha coleção de CDs da Linux Magazine e da Linux PC Master:

CDs da primeira versão do Conectiva Linux Edição Servidor:

A julgar pelas fotos acima, nem preciso dizer que eu ainda tenho vários CDs guardados e, em alguns casos, mantenho imagens para acesso rápido nos sistemas que rodam via emulação ou virtualização, por exemplo, no DOSBox, eu escrevi um arquivo batch que facilita a montagem a partir de uma lista: se executado sem parâmetros, fornece uma lista de todos os discos, se executado com o nome do disco, executa a montagem (se um disco estiver montado, desmonta primeiro). O batch é invocado a partir de um ícone no QuikMenu III.

Chamando o batch sem parâmetros:

Batch devolvendo a lista:

Batch montando mídia após ser invocado com o parâmetro “horror”, que corresponde à edição Jogos de Horror da CD Expert:

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O que é CD/DVD? :rofl: :rofl:

Sinto falta não, padrinho uhsuhauhsaaa.