Troquei o Kubuntu pelo Big Linux, mas

Pessoal tudo bem? Então, eu estava usando o Kubuntu 24.04 com KDE Plasma 5x. Mas confesso a todos que não estava muito satisfeito no que tange a questão visual do sistema. Foi então que vi um vídeo da distro brasileira Big Linux. Me encantei pelo que vi.

Well, ok!

Parti pra ela. Fiz backup das coisas no Kubuntu e fui para uma nova instalação, agora da Big. Tudo transcorreu dentro da normalidade e eu consegui configurar meu sistema todo. Escolhi o estilo da inteface gráfica, configurei temas, cores, ícones, cursores, som… Agora está tudo ao meu agrado.

Contudo, admito, minha experiência nessa distro “nova” não está sendo tão, digamos, fluída como eu pensei que seria.

Pra começar essa distro brasileira é baseada no Manjaro Linux, distro que nunca havia usado antes. Nem em modo live, pra ver. E pelo que estou observando, apesar de ser um KDE Plasma 6x, o modo de usar é um pouco diferente do Kubuntu (Ubuntu com KDE).

Apesar de já ter conseguido colocar praticamente tudo que estava usando no Kubuntu. Estou tendo alguns probleminhas com algumas coisas. E vim no fórum pedir um auxilio para resolver questões, que ainda estão em aberto por eu não ter conseguido resolver sozinho. São elas:

  1. Preciso de um gravador de tela que funcione aqui.
  2. Preciso “consertar” o VirtualBox que não quer funcionar.

Bom, eu instalei o OBS Studio, mas o mesmo não funciona direito. Só aparece uma única opção de captura de tela. E, a mesma, faz a aplicação se fechar quando escolho o que quero gravar. Não sei o que estou fazendo de errado ou deixando de fazer. Instalei o Simples Screen Recorder, mas o mesmo dá um erro ao tentar gravar a tela, dizendo que estou em um ambiente Wayland (o que é fato) e ele não funciona. Mais ou menos isso. Eu não sei como fazer para gravar a tela. E preciso de ajuda para configurar as coisas aqui da melhor maneira possível.

Quanto a questão do VirtualBox, achando que sua instalação era “simples” como no Kubuntu. Peguei o .DEB que tinha baixado, anteriormente, no Kubuntu e executei no Big. Foi, mas não foi. :rofl: Explico, não executa de jeito nenhum. Agora eu não sei como fazer pra resolver. Está “instalado” aqui, mas não funciona. Não consigo nem removê-lo.Alguém poderia me orientar o que devo fazer?

Gratidão desde já.

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Sob o virtualbox não precisa ficar correndo atras de .deb
vc so abre a loja e procure por virtualbox ou digite no terminal “sudo pacman -S virtualbox linux-headers” ambos são pra fazer funcionar sem dor de cabeça, se perguntar por virtualbox-host-modules use a opção que tenha “dkms”

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É eu fiz uma senhora caca nesse quesito. Por eu ter um .deb dele que usei no Kubuntu anterior. achei que era simples e pelo visto… não é assim.

Esse comando não adiantou. Dá a seguinte mensagem no final:

Ocorreram erros e, portanto, nenhum pacote foi atualizado.

Aparece um monte de informações acima dizendo o seguinte:

virtualbox: /usr/share/virtualbox/nls/qt_zh_TW.qm existe no sistema de arquivos (pertence a virtualbox-7.1)

Ou seja, eu ter instalado aquele .deb deu ruim aqui :thinking: :shushing_face:

Eu queria remover isso mas não sei como.

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Então tenta
“sudo pacman -Rsc virtualbox”

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Sem vc dizer como vc fez a proeza de instalar deb no BigLinux é mão amarradas do pessoal.

Bem sendo simples e direto eu só cliquei duas vezes no .deb e confirmei. Fiz o mesmo com o Edge Chromium (eu uso ele só pra rodar o web aplicativo do editor Clipchamp no Linux) e ta rodando normalmente. Achei que com o Vbox seria a mesma coisa. Me lasquei nessa :rofl: :rofl: :rofl: :rofl: :rofl: :rofl:

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Deu isso aqui:

erro: alvo não encontrado: virtualbox

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Tem que instalar o headers do Linux. Se já está instalado, eu não sei o que é.
Não sei se tem que reiniciar.

Provavelmente tá no /opt
Esse debtap e situacional, a maioria dos apps vc pode baixar do AUR

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Bom vivendo e aprendendo. Eu adoro isso!!!

Resolvi.

De modo simples, fiz estes passos:

  1. Adicionar Remover Programas
  2. Procurei tudo relacionado ao Virtual Box
  3. Desinstalei tudo que achei relacionado
  4. No mesmo lugar fui em Navegar
  5. Procurei por Oracle VirtualBox
  6. Cliquei em instalar
  7. Na tela de escolha do repositório procurei pelo do BigLinux e o selecionei
  8. Na tela de opções seguinte marquei apenas a opção relacionada a rede*
  9. Na tela seguinte confirmei as alterações solicitadas
  10. Após concluído o processo me foi pedido para reinicializar o sistema
  11. Após reinicializado está resolvido.

*Neste caso eu escolhi só a opção relacionada a rede, pois os adicionais de convidado eu já tenho a ISO aqui. A máquina virtual que vou usar nele já está pronta e devidamente configurada.

Espero que esta postagem possa auxiliar outras pessoas.

Gratidão aos que me responderam.

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Pronto!!! Até a VM já funcionou!!! E muito bem por sinal!!!

Que sistema lindo. Eu to adorando. Achei que tivesse enfiado os pés pelas mãos, mas não. Nada que a busca por conhecimento não traga os resultados almejados.

Só me falta, agora, achar um bom gravador de tela (áudio e vídeo) que funcione em Wayland. Ou então conseguir acertar a mão na configuração do OBS.

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Olá, @lieggio!

Que bom que você está explorando o Big Linux e personalizando o sistema ao seu gosto! Vamos tentar ajudar com as suas dúvidas:

Gravador de tela:

No Big Linux, você pode usar o atalho SUPER + R para iniciar a gravação da tela. Basta selecionar a área que deseja gravar com o mouse e, quando terminar, clique no círculo vermelho para parar. O arquivo de vídeo será gerado e aparecerá na área de notificações. Essa é uma solução rápida e integrada ao sistema.

Se preferir um software mais completo, o OBS Studio é uma excelente opção. No entanto, como você mencionou que está enfrentando problemas com ele no Wayland, uma alternativa é tentar usar o OBS no ambiente X11 (se possível) ou verificar se há pacotes específicos para o Wayland no repositório do Manjaro/Arch Linux (base do Big Linux). Outra opção é o Simples Screen Recorder, mas ele realmente pode ter limitações no Wayland.

VirtualBox:

Como o Big Linux é baseado no Manjaro (Arch Linux), o uso de pacotes .deb (do Ubuntu/Debian) não é recomendado porém funciona muito bem. Para instalar o VirtualBox corretamente, siga estes passos:

  1. Remova qualquer instalação anterior do VirtualBox que você tentou com o .deb. Você pode fazer isso pelo terminal com o comando:

    sudo pacman -Rns virtualbox
    
  2. Instale o VirtualBox diretamente dos repositórios oficiais do Arch Linux/Manjaro:

    sudo pacman -S virtualbox
    
  3. Após a instalação, adicione seu usuário ao grupo vboxusers para garantir permissões adequadas:

    sudo usermod -aG vboxusers $USER
    
  4. Reinicie o sistema e tente abrir o VirtualBox novamente.

Se ainda assim enfrentar problemas, considere usar alternativas como o Virt-Manager ou o GNOME Boxes, que são leves, eficientes e funcionam muito bem em ambientes baseados no Arch.

Usando Virt-Manager:

O Virt-Manager (Virtual Machine Manager) é uma ferramenta gráfica para gerenciar máquinas virtuais usando KVM/QEMU. No Big Linux, você pode usar o pacote biglinux-virt-manager-config, que já vem configurado e pronto para uso. Para instalá-lo:

  1. Abra o terminal e instale o pacote:

    sudo pacman -S biglinux-virt-manager-config
    

    Esse pacote já inclui todas as dependências necessárias, como o Virt-Manager, QEMU, libvirt e configurações pré-definidas para facilitar o uso.

  2. Após a instalação, abra o Virt-Manager (procure por “Virtual Machine Manager” no menu de aplicativos). Ele estará pronto para criar e gerenciar máquinas virtuais sem a necessidade de configurações adicionais.

Usando GNOME Boxes:

O GNOME Boxes é uma alternativa mais simples e direta para criar e gerenciar máquinas virtuais. Para instalá-lo:

  1. No terminal, instale o GNOME Boxes:

    sudo pacman -S gnome-boxes
    
  2. Após a instalação, abra o GNOME Boxes (procure por “Boxes” no menu de aplicativos). Ele é bem fácil de usar: basta clicar em “Criar Nova Máquina Virtual” e seguir o assistente para instalar um sistema operacional a partir de uma ISO ou importar uma máquina virtual existente.

Dica extra:

Como o Big Linux usa o Manjaro como base, é interessante familiarizar-se com o gerenciador de pacotes pacman e o AUR (Arch User Repository) para instalar programas. Isso pode facilitar muito a sua experiência!

Grato,
Rafael Ruscher

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Bom dia a todos.
E a galera windows dizendo que linux é tudo igual, qualquer aplicação ou app funciona para ambos os sistema do pinguim e agora finalmente “Não é bem por aí”
Os códigos de programação das distros são diferentes até nos aplicativos.

Red Hat Enterprise bebe “vinho”
Ubuntu bebe “red label”
Fedora bebe "Blueberry*
OpenSUSE bebe “Tequila”

E finalmente o Debian aprecia de dois sabores de bebida, Cerveja e licor Peppermint

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Sobre o Gnome Boxes, se você não precisa acessar dispositivos USB (como Pen-drives) na máquina Virtual, tem a versão em Flatpak que é bem simples de instalar.

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Nada como ter alguém da própria distro para dar as orientações. E nesse ponto somos privilegiados, temos de mais de uma. :star_struck:

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Gratidão por me responderem. Em linhas gerais estou amando o sistema. Esse é o adjetivo que melhor define meus sentimentos ao usá-lo. Quero, inclusive, gravar um novo video mostrando como está meu novo sistema. Sou Jornalista e YouTuber.

Pois bem, eu confesso, meio que desconhecia o Big Linux. Já havia visto falarem dele, não só no canal do Diolinux como no canal do Fetha Tutoriais (meu amigo). Sempre achei interessante mas nunca pensei em experimentar, ou até mesmo usar.

Bom, tem um sábio ditado que diz assim:

A situação faz a ocasião!

E foi exatamente isso. Vejam, eu possuo um setup gamer de 2017. Quando menciono assim, quero dizer que as peças do meu setup são todas desta época. Funciona muito bem, pois coincidentemente, acabou que meu setup é um “Full Asus”. Ocorre que, placa mãe e processador são base Intel, um i5 4590. Já a minha GPU ASUS é AMD, uma RX 580.

Aqui, até então, vinha utilizando apenas, o Windows. Porém passei a enfrentar anomalias no que tange a questão gráfica. Mais especificamente com aplicações que utilizam como base o OpenGL. As anomalias vão desde de texturas que borram o tempo todo à perda considerável de desempenho.

“Well, well…” fui, então, procurar quais soluções eu teria para seguir à diante sem problemas. E, assim, durante minhas pesquisas cheguei basicamente a dois caminhos diferentes:

  1. Para seguir no Windows e me livrar das anomalias gráficas eu teria que trocar a minha GPU. E partir para uma Nvidia. Pois o Windows, ainda mais o 11, não anda se dando muito bem com a AMD e seus drivers. Principalmente para GPUs já meio antigas, como é o caso da minha. E no fórum de uma das aplicações 3D que utilizo foi dito, amplamente, que a solução era ir para uma RTX 3050 / 3060 ou superior. Mas que uma RTX 2060 também poderia me resolver. Ocorre que tomar tal atitude me exigiria um esforço financeiro o qual o momento não me permite fazer. Sejamos realistas a economia está terrível e as coisas não vão nada bem por aqui. Não é hora de fazer dívidas ou gastos elevados. Estão de olho no nosso bolso, não é mesmo!? Sou autônomo, e nada ta fácil. Contudo, essa não seria a única solução, ali, a mim apresentada. Então vamos para o segundo caminho.
  2. Bem, neste mesmo fórum da referida aplicação, me foi apresentado um outro caminho a seguir. Diversos outros usuários da aplicação, no meu post, disseram terem ido para o Linux e estarem plenamente satisfeitos com os resultados obtidos. Que suas GPUs AMD tem apresentado um desempenho muito melhor que no Windows. Principalmente os que usam GPUs que já possuem mais tempo de existência como é o meu caso.

Pois bem, diante da questão financeira à ser considerada, eu resolvi optar pelo segundo caminho. Dito e feito! Já nos testes o resultado obtido surpreendeu e fez-me ver que, realmente, o que me disseram era fato pleno. E olha que nos teste eu utilizei um velho HD de notebook nunca case USB de HD externo.

Então, diante do resultado obtido, resolvi seguir pelo segundo caminho, usar Linux. Assim comprei um novo SSD, que financeiramente me custou bem pouco em vista do que seria no primeiro caminho. Assim fiz, peguei este SSD novinho e instalei um Linux.

Inicialmente eu comecei percorrendo este segundo caminho com uma distribuição controversa, a qual nem recomendaria mais.

Um clone, descarado, de Windows. Digamos assim. Distro baseada no Ubuntu com KDE Plasma, completamente modificada, e configurada, para ser “idêntica” ao Windows. Visualmente e usualmente ela “é” um Windows. E isso foi uma das coisas que me animou na sua escolha. Já tinha feito vídeo dela no passado e achado, no mínimo, interessante. Pois, é fato que diminui drasticamente a curva de aprendizado do usuário comum.

Mas, nem tudo são flores. Como disse essa é uma distro controversa, pois além de “se passar” por um Windows ainda exige do usuário a compra de uma licença para continuar usando o sistema depois de alguns dias instalado.

Bom fato é que eu já havia me decidido. Este caminho seria o melhor a seguir, então fui ver uma outra distro que me atendesse. Aqui, preso muito por questão visual. Gosto de customizar o ambiente gráfico ao meu gosto.

Pois bem, das vezes que usei Linux ao longo da vida. Tirando o Kurumin que não existe mais. Usei Ubuntu, Open Suse, Linux Lite e Kubuntu. O Kubuntu foi o que usei mais, por conta do KDE e seu poder de customização. Enfim, acabei resolvendo, então, ir para o Kubuntu. Assim fiz. Ocorre que, mesmo configurando-o todo, não estava conseguindo deixar o visual dele de uma forma que realmente me fizesse crer:

“Pronto é isso, consegui o que desejava!”

Foi então que vi um vídeo do Big Linux em meio as sugestões no YouTube e me encantei pelo que vi. Decidi, então, que seria este meu sistema escolhido, mesmo já usando o Kubuntu 24.04 LTS.

E cá estou! Tendo de aprender algumas coisas, pois é um território novo pra mim, admito. Mas estou satisfeito com o resultado obtido. Um sistema leve, funcional e visualmente lindo. Meus olhos agradecem!

Dia a dia, usando-o em meu cotidiano estou vivenciando coisas e superando-as

“Vivendo e aprendendo!”

Acho que isso reflete bem as coisas por aqui.

Bem, finalizando, já resolvi as questões por mim apresentadas neste fórum. Listo-as:

  • Virtual Box: Resolvido e com funcionamento pleno. :white_check_mark:
  • Gravação da tela com áudio: Resolvido! :white_check_mark:
  • Adobe Photoshop rodando no Linux: Resolvido. O programa da Adobe consegui instalar uma versão anterior à que perguntei no referido post sobre. E junto estou usando o Photopea como Web App.:white_check_mark:
  • Até o GTA San Andreas com coisas modificadas, versão 1.1 das antigas, estou conseguindo rodar e me divertir. :white_check_mark:
  • O Asphalt Legends Unite está rodando normalmente pela Steam.

Enfim tudo caminha bem por aqui e o visual do meu sistema está dentro daquilo que buscava. Ainda farei mais alguns ajustes visuais, mas em linhas gerais está muito bom.

É isso pessoal. Gratidão aos que me responderam. Em especial ao Rafael_Ruscher da equipe do Big Linux. Em breve publicarei um vídeo no meu canal mostrando como está o Linux por aqui, como ficou meu ambiente usando o Big Linux.

Escrevo este longo, mas sincero, relato ouvindo o programa de rádio da minha esposa, que é DJ de Flashback. Com o melhor do rock nacional e internacional.

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Os caras do TigerOS também são nijas.

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Puxa vida, boa noite.
Não dá pra acreditar que os desenvolvedores do Big linux estão aqui o diolinux.
Eu queria muito um favor se fosse possível, vocês poderiam manter o kernel 6.6 até 2029 ?

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@Rafael_Ruscher O rapaz fala isso porque o Linux posteriores não esta sendo compatível bináriamente com a CPU dele, é devido a compilação. Falei para ele que se ele compilar os kernel mais novos vai dar boot mas parece que ele não tem o conhecimento ou tem medo ou da trabalho d+ sem script.
Daria para fazer a compilação cruzada passando o codenome da CPU dele para o GCC, mas é complicado fazer isso com todas as vezes que sair correção de vulnerabilidade, o jeito é a distro fornecer ou não tem o que fazer a não ser ele compilar.

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Tem uma quarta opção: leva tempo, muito tempo e é custoso, se a pessoa tem uma máquina só, esquece é inviável

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