Simplifique sua vida digital com a filosofia Unix e o Linux

Alguma vez já percebeu estar gastando mais tempo ajustando e organizando do que efetivamente trabalhando? Saiba como a filosofia Unix e o Linux podem ajudar a simplificar sua vida digital!

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É exatamente isso que sinto ao utilizar Linux: paz. É como se ele fosse calmo, tranquilo, me deixando sossegado pra navegar na internet ou fazer outras coisas que quero. Gosto mesmo, especialmente do Ubuntu.

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Idem. No Windows 11, eu sinto que tudo está poluído demais, com coisa demais na tela.

Embora o Windows 11 seja bem bonito, acho ele bem poluído. Embora eu queira usar mais o Linux, tem o Minecraft Bedrock Edition que estou gostando muito de jogar, mas ele só existe para Windows.

Já no Gnome, que é o ambiente que eu mais gosto é tudo tão limpo e simples. Somente uma barra em cima e pronto.

Dá realmente uma paz. Eu gosto muito mais de trabalhar no Linux do que no Windows, já que o sistema não fica no meio do seu caminho.

É exatamente isso que sinto com ele. É muito bonito, mas tem muita coisa na tela, me parece o KDE Plasma de um jeito como nunca vi, e nunca fui fã do KDE por ter coisas demais, e sendo sincero não preciso, preciso manter simples e clean.

Parceiro, numa pesquisa rápida no Google achei isso: Install Minecraft Bedrock Launcher on Linux | Flathub

Será que te ajuda?

Eu gosto muito disso no Gnome, é um sôssego que eu consigo ler meus emails em paz, ouvir uma música, digitar um texto no OnlyOffice e não ficam aparecendo milhares de notificações e nem muitos submenus pra tudo. Se eu preciso de um app as lojas são super simples de usar. Se eu mexer no menu do sistema não tem um submenu sequer, tudo está ali na cara, fácil de achar, e as múltiplas áreas de trabalho ajudam a deixar o sistema ainda mais clean pra usar.

E seu desktops estão muito bonitos kkk

Vou dar uma olhada nesse. Se funcionar o Realms para jogar com os amigos, pra mim já é excelente.

E se você abre aquele monte de programas, é ainda pior, pois fica ainda mais poluído.

Eu já gostei do Plasma, pois achava ele um ambiente muito bonito na primeira vez que usei Linux (2011-13), e os outros não eram tão atraentes e práticos como o Plasma.

E quando pude usar o Gnome 3, eu me apaixonei e esse virou o meu ambiente favorito e quando voltei a usar o Linux no ano passado, acabei escolhendo justamente o Gnome.

E aos trancos e barrancos consegui entender melhor o Gnome e aproveitar ele bastante.

E além de que por padrão, não fica aquele monte de ícones dos programas abertos e que estão te chamando atenção. Além das áreas de trabalho funcionarem maravilhososamente bem.

Acabo usando muito mais esse recurso no Gnome do que no Windows. No Windows, não é tão prático como no Gnome.

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No Windows 11 eu nem uso o recurso kkk, é muito trabalhoso mudar de área de trbaalho lá!

Cara, pior que fica, aquela barra tem coisas demais, eu já até desativei alguns ícones padrões do Windows porque não aguento mais tanta coisa que ele coloca ali, tudo desnecessário, um monte de apps que nunca usei e nem vou usar, e alguns ele nem deixa tirar.

Eu comecei no Linux com Gnome 2, amava ele, aí o Ubuntu veio com o Unity e eu abandonei ele kkk, depois usei Mint e Fedora. Anos se passaram e voltei ao Linux e também ao Ubuntu com Gnome, e aí sim, agora eles acertaram. Gnome é prático demais, ele é todo modular, se você quer algo que ele não tem, até porque é muito clean, você instala o módulo (extensão) e pronto. Nunca vi algo tão enxuto e fácil de usar como ele.

Mudar de área de trabalho nem tanto, há que tem o atalho Ctrl + Super + Setas. O complicado é ter que criar as áreas de trabalho antes.

Já no Gnome, não precisa pois sempre tem uma área de trabalho em branco.

Comecei no Ubuntu com Gnome 2 também, mas depois fiquei saltando entre um monte de interfaces e fiquei por um tempo no KDE.

E depois que ganhei um Netbook, fui para o Ubuntu 12.04 onde usei o Unity e o Gnome 3. E posso dizer que eu gostava muito do Unity, era bem prático quando você tinha uma tela de 10,1" com uma resolução de 1024x600 e o Gnome era bem bonito (O Shell, não o tema GTK que eu achava bem feio).

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Essa é, definitivamente, uma das razões pela qual uso Debian stable com Gnome (Ubuntu LTS também se encaixa aqui, migrei recentemente minha workstation do Ubuntu 22.04 pro Debian 12 e não mudou praticamente nada, deixei até com o tema do Yaru que acho maravilhoso, mesmo workflow porém com sistema mais limpo) , depois de configurado é zero dor de cabeça e bloat. Tudo simples e minimalista, consigo fazer tudo pelo teclado com uso mínimo do mouse, interface limpa e moderna, fácil de encontrar tudo, funciona tudo bem redondinho com pouca ou nenhuma configuração. Eu usei XFCE bem minimalista durante muitos anos (acho que pelo menos uns 10 anos) mas desde 2020 venho usando Gnome diariamente e a experiência só melhora. Tô tão acostumado com o workflow do Gnome vanilla que nem extensões eu uso, acho que só GSConnect e aquela de mostrar ícones na tray, pq o Debian 12 ainda tá numa versão mais antiga que não tem aquele negócio no menu mostrando os apps rodando em background.

Minha workstation é tipo uma máquina de lavar, eu ligo, ela sempre tá ali pronta, faço o que tenho que fazer e é isso, tenho certeza que vai sempre funcionar do jeito que tem que funcionar. Mínima interferência no meu fluxo de trabalho, só jogar as roupas dentro, dar play e manutenção preventiva de tempos em tempos.

Eu tô ficando velho, cada vez menos vontade de ficar personalizando as coisas, acho que já fiz isso demais durante a vida hehe. Até meu HTPC eu só deixo o Windows 10 IoT LTSC lá e pronto, super minimalista, sem bloat, só faço uns tweaks pra tirar telemetria e pronto. Ainda tem suporte até 2032 então vou ficar um bom tempo sem precisar dar manutenção no sistema, mais fácil quebrar alguma peça antes (PC quase todo de 2017) do que quebrar o sistema.

Minimalismo faz bem de levar pra quase todos os aspectos da vida, em 2019 resolvi deletar todas minhas redes sociais e reduzir bastante a quantidade de lixo de todas as minhas máquinas e drives virtuais, concentrei tudo praticamente em um lugar só + backup local, gerenciador de senhas open source multiplataforma com 2FA junto, organizei todos meus endereços de emails e comecei a usar o simplelogin pra organizar os emails descartáveis etc etc.

A lista é longa mas consegui criar uma organização que praticamente flui sozinha, tudo bem ajeitado, documentado e seguro. A paz de espirito é imensa.

Atualmente nossa vida digital tem tanta tranqueira que a coisa vai tomando uma proporção que sai do controle rapidinho, quando tu menos percebe tá com a vida inteira exposta na internet, cheio de email lixo comprometido com vários dados pessoais, um monte de senha repetida, dispositivos vulneráveis entre outras várias pequenas dores de cabeça que podem escalonar rapidamente. Eu tinha um Gmail de 2004 cheio de coisas da minha vida, imagina o dano se um troço desse é exposto?

Menos é mais amigos. Eu sei que o tema trata da produtividade, mas esse monte de lixo que o capitalismo de vigilância empurra diariamente está adoecendo todos, e rápido. Temos que levar em conta os impactos na saúde mental também. É um fluxo enorme de informações a todo momento. Linux e open source dá uma driblada legal no sistema, é como se vivêssemos numa realidade paralela das pessoas “normais” (quando digo normais leia-se o povo num geral que é cooptado a usar tecnologia sem pensar nas consequências). Não digo isso me achando superior não, acho que mais pessoas deveriam ser “convertidas” pra esse caminho e fugir dessa doença que virou a Internet atual. Eu sempre que posso faço minha parte, praticamente já converti minha família inteira hehe.

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Aí, eu não sabia dos atalhos kkk, vou testar!

O tema GTK nas primeiras versões do Ubuntu com Gnome 3 e Unity eram muito feios kkk, mas nunca gostei do Unity, não sei porque, mas nunca acostumei com ele. Sempre preferi o Gnome mesmo, apesar que a barra lateral esquerda do Ubuntu é muito prática rsrs

Esse é justamente o motivo de eu gostar do Gnome, o menu de apps é absurdamente simples e funcional, a central de controle dele é muito simples de usar e tem tudo. Eu uso alguns tweaks de transparẽncia somente para deixar mais moderno, e também uma extensão para trocar diariamente papéis de parede do bing, mas é só isso. E tema do sistema é Yaru mesmo kkk, gosto bastante.

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Eu acabei de acostumando bem rápido com o Unity. Mas como eu estava num “Desktop Hopping” insano, usei o Unity por pouco tempo. Mas numa tela assim, ele é extremamente útil:

E eu achava o tema dele bem decente. Ao menos, era mais bonito que o Adwaita das primeiras versões do Gnome 3.

E outra coisa também: Não só o Shell é limpo, como os aplicativos são bem simples e se integram muito bem com o sistema. É um sistema muito mais coeso visualmente e bem mais agradável. E atualmente uso algumas extensões que eu gosto muito, mas não são nada que mude muito o visual ou o meu fluxo de trabalho no Gnome.

As únicas extensões que modificam alguma coisa no Gnome é a Blur My Shell, que coloca um blur em algumas partes do Shell, a “Windows is Ready - Notification Remover” que é autoexplicativa e a Battery Time, que troca a porcentagem da bateria nas configurações rápidas para o tempo restante.

Acho que chega uma fase da vida em que a gente não quer personalizar tanto assim o sistema. E para mim, o Gnome não encorajar tanto assim a personalização (assim como o KDE) é bom.

Já perdi um bom tempo tentando deixar o KDE de um jeito que eu gostasse, para no final das contas voltar reiniciar para o Windows 11.

Sobre as Redes Sociais, isso é fato. Na maioria das vezes, elas tomam tempo demais. Tempo esse que você poderia estar se divertindo, trabalhando ou passando com a família.

E deixei de usar o Instagram, depois o TikTok e por fim o Facebook. Posso dizer que me sinto bem melhor, bem mais em paz. E a única rede que eu me mantenho ativo é o Twitter/X, pois lá eu encontro os desenhistas que eu mais gosto.

Ainda mais depois de 2020… parece que a partir daí a saúde mental de grande parte das pessoas vemos por aí degringolou muito rápido.

E concordo quando você diz que a Internet hoje se tornou uma doença. Principalmente nesses tempos de Redes Sociais em que as pessoas querem ser notadas a todo custo. Isso é sufocante e bem triste, quando vejo outros artistas nessa corrida cruel por seguidores e likes.

Uma coisinha legal nesse assunto é o Manifesto Slow Web, que vai de encontro à procura da paz na Web.

Em Português:

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É excelente, quanto menos poluição visual melhor. Esse negócio de ter muitas opções é realmente um faca de dois gumes e que, no momento, prefiro ter menos opções e mais clareza no que importa hehe.

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Exato, minha esposa é artista gráfica e vejo como ela luta contra o Instagram e seus algoritmos. Estamos nos tornando produtores de conteúdos para plataformas e não mais artistas em si. O artista gráfico é um trabalhador precarizado produzindo conteúdo pro Instagram e não mais um artista, a pessoa que faz videos é um produtor de contéudo pro YouTube e não mais um produtor de conteúdo, o algoritmo tá ferrando todo mundo. A todo momento é uma luta pela sobrevivência dentro dessas plataformas, um dia sem postar reduz o engajamento e o faturamento as vezes do mês inteiro, é complicado. Eu não trabalho com isso mas vejo como as pessoas que dependem desse meio sofrem com isso.

Aliás, justamente por não depender de rede social foi o que me motivou a deletar tudo, não havia nada de positivo naquilo, quem realmente se importa comigo ainda se comunica via ligações/whatsapp/etc, não perdi literalmente nada, só a ansiedade artificial de ser notado, o recorte falso da realidade de todos que nos puxa pra baixo e a futilidade que quase todo mundo se encontra. São tempos difíceis.

Viva a liberdade do open source e espero que mais pessoas se libertem desse ciclo vicioso e tóxico que a Internet se encontra.

Vou dar uma lida no link que você postou, acho que já li esse texto mas não me lembro direito hehe.

Abraços a todos.

EDIT: Excelente texto, já havia lido alguma vez mas não me lembrava. O que me motivou a todo esse minimalismo digital foi o excelente livro Digital Minimalism do Cal Newport, lá em 2019, no ápice do meu vício. Depois que segui esse caminho foi sem volta, eu sou totalmente adepto do movimento slow web rsrsr.

Meu celular nem navegador tem, uso LineageOS sem google play services e anoto tudo num bloco de notas que deixo no bolso (físico mesmo, papel e caneta), quando chego em casa pesquiso no meu desktop tranquilamente, todas as noites, que é quando deixo algumas horas dedicadas a esse tipo de coisa. Foi uma das melhores coisas que fiz na vida.

Eu deixo um celular dedicado a tarefas de banco, compras, etc, que não sai de casa (acho que até o Dio mencionou isso em algum vídeo dele), que além de me dar muito mais segurança, me coíbe de gastar dinheiro impulsivamente. Minha fatura do cartão reduziu consideravelmente depois que comecei a fazer isso.

Além do que você já tinha citado sobre passar mais tempo com o que importa, hoje dedico muito mais das minhas horas livres a passar tempo com minhas filhas e minha esposa, os meus hobbies, usando a tecnologia como apenas uma ferramenta pra cumprir um objetivo final maior.

Claro que não podemos ser “ludistas digitais” e viver numa caverna, nos tempos atuais somos praticamente obrigados a ter smartphone e depender de alguns serviços virtuais, mas acho que essa intencionalidade é fundamental na qualidade de vida.

É realmente libertador, recomendo a todos ter essa experiência.

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Acabei de ver aqui que o Linkin Park soltou uma música nova abordando justamente esse tema e achei muito ■■■■

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Eu não trabalho com arte, mas desenho. Acabei abandonando as Redes Sociais justamente por isso. Às vezes atualizo, mas priorizo uma ferramenta bem mais antiga e que - em parte - posso fazer as coisas no meu ritmo: o Blog.

Transformei a minha página de desenhos do Facebook em um Blog em 2020 e ao longo de 2023, comecei a focar muito mais no Blog. E para ser sincero, não fez tanta diferença assim pra mim.

Mas sim, muita gente se tornou escrava do Algoritmo.

Não cheguei a deletar tudo, apenas deixei no cantinho, sem usar. E notei que ter Rede Social ou não, não importa tanto assim. Tenho contato com os meus amigos pelo Telegram ou Discord, então não perdi muita coisa.

A única coisa que perdi foi a pressão para ter likes e seguidores e passei a me ocupar no que eu posso ser útil para os outros.

meu windows 11 é limpo, e tamto o kde quanto o windows tem como limpar a barra de tarefas.

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É tá bem clean mesmo e até bonito kkk.

Mas se tu abrir os menus dele vai ver que tem um monte de coisas. As configurações do sistema são repletas de coisas, e ainda tem antivírus, que se for grátis enche o saco direto querendo te vender um pacote, e cada app se atualiza de um jeito, são milhares de notificações de apps pedindo pra atualizar. O Windows é muito barulhento. Dá pra se acostumar, mas quando você provar a calma e organização do Linux vai perceber isso melhor.

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Eu já utilizei o arch é muito melhor que o windows sim, mas não tem compatibilidade com games, ai vim sem querer para esse “Windows” para pode jogar, é um saco isso.

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Faça dual boot e seja feliz.
Quando quiser jogar, só ir para o Windows.

Mas não é só a barra de tarefas, mas todo o sistema.

E se for falar de Desktop Limpo, o Gnome ganha de lavada, pois por padrão é apenas uma barra em cima com o indicador de área de trabalho, relógio e os indicadores do sistema. Só.

E os programas que estão em segundo plano, ficam escondidos, não importando se você está com 10 programas abertos ou apenas um. Os que não estão sendo usados não ficam te chamando atenção com um ícone numa barra de tarefas.

Nesse caso, o melhor é o Dualboot mesmo. Um Windows para jogar aquele jogo que não roda de jeito nenhum no Linux, e o Linux para o restante das tarefas, ou para quando você se cansar do Windows.

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