Será esta a solução para tornar o Linux popular no desktop?

tinha que ser o dono do windows :slightly_frowning_face: :window:

a maioria dos projetos de código aberto não são populares
por exemplo o scrcpy é simples, mal precisa de terminal e tem versão wifi
mas quem faz sucesso é o anydesk que é mais lento, não tem conectividade via cabo para baixa latência, não transmite o áudio e é proprietário

Este software “scrcpy” eu nunca tinha ouvido falar, fui pesquisar agora e acho injusto comparar com o Anydesk. O Anydesk é multi plataforma, e possivelmente é mais lento devido as implementações de criptografia/segurança para funcionar em ambientes corporativos.

Para o uso com Android talvez seja pior, porém para Windows/Linux, ele esta no mesmo dos concorrentes como o TeamViewer.

Tem um ditado que diz mais ou menos assim: você não compra o melhor produto, você compra o que melhor sabe vender

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Eu ainda não entendi a comparação de Anydesk com o Scrcpy, fazem coisas diferentes.

Anydesk deve ser comparado ao RustDesk…

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Vou responder com ma frase de um desenvolvedor em uma issue onde ele arquivou o software devido a uma quebra:

Hummmm, então meu software é ruim porque um projeto externo quebrou ele?

O “ódio” surge aí, não é pela ideia, mas pela atitude de quem executa, uma evidência que não é ódio, é simplesmente reimplementarem os recursos ao invés de simplesmente boicotarem

Eu estou falando de coisas diferentes, de gente espalhando discórdia, abrindo páginas na web para espalhar ranço, xingando as pessoas em reddit e outros fóruns, mandando ameaças, não perdendo uma oportunidade de chamar a tecnologia de lixo em algum lugar, até mesmo culparem a comunidade por popularizar o projeto, quando todos são livres para escolher, inclusive outros projetos grandes e populares, etc. Dai acontece o que já comentaram, “só um idiota usaria X, porque você não usa Y? Como assim você pensa isso? Você está sendo imoral por usar X!”

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Isso é natural do ser humano.

Uso distros Linux desde 2006, com todo esse tempo de pesquisas e uso do sistema, sei que é basicamente isso mesmo.

Um recepcionista ou uma secretária, por ex, está com problemas na máquina a meses e, para tentar ajudar o patrão, que não pode adquirir uma máquina nova no momento, começa a pesquisar por alternativas. Descobre sobre as distros, entra em grupos e recebe respostas como: teste/recomendo testar P, Q, R, S, T, U, V, W, X, Y e ver qual te agrada mais.

Basicamente a pessoa leiga ficará vendo o monte de nomes e decidirá: melhor continuar no windão pirata.

Basta ver quando alguém indica Debian para novatos, a discussão que vira. Embora aqui os moderadores se empenhem na questão de não permitir brigas, em boa parte dos grupos de distros, no Facebook, não tem moderação.

Quando a pessoa, pesquisando por alternativas, entra num grupo focado em uma distro, a chance de ser bombardeada por N sugestões é praticamente nula, daí não sairá mais perdida e confusa do que quando começou a perguntar.
Ter opções de escolhas é algo muito importante. Nesse quesito, o grupo do Ubuntu no Telegram se sobressai, uma vez que foca-se em saber sobre o hardware da pessoa, para então indicar uma ou 2 flavors. Depois que a pessoa aprendeu a usar uma distro, tendo 1 hardware melhor, pode ser que se interesse em conhecer outros desktop environment.

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Você é “livre” para usar o que quiser, desde que seja o que uso, quero e gosto. :+1:

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abrindo páginas na web para espalhar ranço

A página contra o systemd é engraçada.

O lema é: If this is the solution, I want my problem back

Em qualquer movimento gregário humano, desde as comunidades científicas até os campos religiosos e filosóficos, das áreas da antropologia à engenharia, das ciências médicas à psicologia, as divergências são tão naturais quanto o próprio ato de reunir pessoas. Essas divergências são como as cores de um arco-íris, cada uma contribuindo para a riqueza da sociedade, independentemente do elo que as une.

No mundo do GNU/Linux, onde uma comunidade apaixonada de entusiastas e desenvolvedores se reúne em torno de um sistema operacional de código aberto, as divergências são mais do que bem-vindas; são essenciais. De fato, a ausência delas seria tão surpreendente quanto encontrar extraterrestres entre nós, assumindo que eles são mais evoluídos em sua capacidade de colaboração e respeito mútuo.

As divergências fazem parte intrínseca da condição humana, manifestando-se em todas as esferas da vida. Elas são o combustível que impulsiona o progresso, a criatividade e a evolução. Sem divergências, não haveria debate, questionamento, crescimento ou aprendizado.

E quanto aos “ismos” ideológicos que tantas vezes nos dividem? A verdade é que ser humano não é o mesmo que se sentir humano. A verdadeira humanidade é desenvolver habilidades como resiliência, tolerância e a capacidade de lidar com a contrariedade. É aprender com o pensamento oposto, reconhecendo que há sempre um ensinamento em todas as interações humanas, não importa quão desafiadoras possam ser.

Portanto, abracemos as divergências como uma dádiva da humanidade, um reflexo de nossa diversidade e nossa capacidade de crescer juntos. No GNU/Linux e em todas as áreas da vida, é nesse espaço de diferenças e desafios que encontramos oportunidades para evoluir, aprender e, acima de tudo, nos tornar seres humanos mais autênticos e compassivos. Valores ausentes hoje em dia, quando as pessoas tendem muito a serem seguidoras e não protagonistas da própria vida.

Uma comunidade é igual a uma comunidade com tudo colocado no texto acima.

Mesmo com muitos estudantes americanos usando Chromebooks, não consegue ultrapassar o marketshare nem do MacOS.

Steam Deck usa Linux mas é um produto de nicho e caro e, ainda tem gente que tirar o Linux e coloca o Windows diminuindo o marketshare ainda mais.

ChromeOS ainda é contado como um sistema a parte ao invés de se unir como “Linux”, similar ao Android. Isso acaba fazendo o Linux pra desktop ficar com marketshare ainda menor.

Ainda assim, mesmo que somemos a marketshare do ChromeOS + SteamOS + distros “comuns” de Linux no desktop, não deve chegar nem a 5%.

Engraçado que, mesmo o macOS sendo mais caro e elitista, ainda tem mais marketshare que o Linux e quando uma empresa já tem um programa pra Windows e pensam num sistema secundário pra desktop, comumente preferem lançar pro macOS que o Linux. Linux costuma receber mais “jogos” por ter melhor atributos pra rodar, macOS costuma receber mais programas comuns geralmente ligados a design, áudio ou modelagem. Mas há exceções, por exemplo, a empresa por trás do Roblox, preferiu fazer uma versão oficial pra macOS depois de ter versão pro Windows que escolher o Linux, que tem melhor capacidade pra jogos.

Eu não sei como isso significa que a comunidade tem mais chances, Ou que o ódio ajuda a dominar mercado. Que era sobre o que eu estava discutindo (e somente isso), que eu acho que a comunidade tem muito menos chances de popularizar o sistema, e que o ódio interno é um dos fatores que contribui para isso.

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Deixa eu dar um spoiler, quem recomenda X falando mal de Y, não usa nem X nem Y raramente usa X, essa discussão (em teoria) deveria focar nos devs já que eles tem propriedade pra falar, a palavra de quem fala “GTK é um lixo” mas nunca escreveu uma linha em GTK nem sequer usa softwares em GPLTK, nunca deveria ter o mesmo peso que a de Hong Jen Yee que escreveu um ambiente desktop inteiro em GTK e que também fala que “GTK é um lixo”…

Na verdade, segundo o stat counter, somados somam 6,3%

A questão é que ser elitista é um ponto positivo para o OS X, como o próprio Steve Jobs dizia, a Apple tem bravata, trás status social, tem gente que seria muito bem servida por smartphone de 1300 reais já que mal usa pra whatsapp e tik tok porém paga 7 mil num iPhone

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Ninguém deveria fazer isso :joy: não vai mudar nada, se chegou nesse nível a relação entre dois desenvolvedores, é porque eles não sabem conversar, ou entender sua posição dentro do projeto, da para fazer tudo isso de forma respeitosa. De qualquer forma, devs fazem isso e usuários fazem isso dentro da comunidade.

Não acho, nos últimos 30 anos se não fosse o Qt (e muito provavelmente a filosofia de não quebrar as coisas do Qt veio daí) todos os softwares aplicativos Linux passariam mais tempo reescrevendo a mesma coisa que desenvolvendo o software em si, muita gente comparam KDE com GNOME dizendo que o Plasma tem opções de mais mas a realidade (que muitos devs inclusive) que quem faz essas comparações não percebe é que quem usa Qt pode gastar tempo implementando recursos enquanto o lado GTK da força não

Deveria ser pelo menos uns 20% pra começar a chamar a atenção.

Exatamente. Inclusive, já conheci uma pessoa que elogiou o funcionamento do Linux mas deixou de usar porque era de graça e não dava garantia que iria funcionar por muito tempo, como se fosse algo “feito as coxas” sem uma empresa de renome por trás… No fim essa pessoa preferiu pagar uma nota num Macbook, mesmo comprando no Paraguai.
Eu percebo que, ao menos Apple, só é status em países subdesenvolvidos visto que nos EUA você consegue comprar um iPhone do ano com 999 dolares, enquanto que o salário médio é uns 2000 dolares. Com 2 semanas de trabalho já tens o suficiente pra comprar um iPhone, enquanto que no Brasil, seriam vários meses trabalhando em subemprego, tipo num MacDonalds, ganhando salário mínimo pra comprar um iPhone. Por essas e outras quem tem algo da Apple, não apenas o iPhone acaba sendo visto de forma de diferente, “fulano é rico, fulano pode gastar 5k ou mais e um smartphone/notebook”.
E sim, já vi uma reportagem duma moça reclamando do preço da cesta básica morando num barraco sem reboco na parede numa favela, mas o iPhone estava lá. Podia ser um celular mais simples… Mas, prioridades, né?!

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Não vi nenhum argumento a favor de pessoas buffando em sites contra coisas ou xingando e mandando ameaças via email. Se não te escutarem, agradecer e forkar e seguir a vida ou deixar de usar, continuam sendo melhor para mim.

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Sim cara, o ponto é que quem faz isso, geralmente não usa o software nem o concorrente, essas ameaças e xingamentos sempre vão acontecer enquanto existir troll e gente carente

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E sempre vão prejudicar, isso é especialmente importante numa comunidade, pois cada individuo conta. É como uma empresa cheia de gente se xingando e se odiando e se sabotando. Não ajuda haha, só isso.

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Você realmente acha que esses xingamentos não fazem diferença? Meu primeiro comentário aqui no tópico foi falando sobre o Ubuntu justamente porque ele é a maior prova de que esses xingamentos fazem MUITA diferença. Apesar de o Ubuntu ainda ser a distro mais popular, o boicote que ele sofre por parte da comunidade o faz sangrar.

A “salvação” do Linux no desktop jamais virá da comunidade, pois ela está mais preocupada em defender seus princípios, como por exemplo o princípio KISS que você citou no caso do SystemD, a buscar por soluções que facilitem a adoção do Linux. Eu acredito firmemente que popularizar o Linux no desktop necessita de medidas que não agradam à comunidade, ao mesmo tempo em que acho difícil uma empresa conseguir fazer muito por nós sem o apoio da comunidade. Sendo assim, o Ubuntu alcançou, na minha opinião, o teto máximo que o Linux pode alcançar no desktop.

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