Respondendo aos comentários: "Arch é fácil"? - Diocast

Quer saber se usar o Arch é fácil? Ou se Linux é a melhor opção para a sua área? Vem com a gente tomar um café e bater um papo sobre tudo isso!

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Estou usando uma derivada do Arch Linux, e para mim ele está sendo tão tranquilo quanto um Debian. Acabei indo para ele, pois eu sempre gosto de testar as coisas.

Provavelmente eu vá enfrentar dificuldades um pouco maiores se eu instalar o Arch sem o archinstall, mas seria um belo aprendizado.

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A instalação manual do Arch não é nenhum bicho de 7 cabeças.

Difícil, é percorrer trocentas páginas da Arch Wiki – que abordam todos os tipos e combinações de hardware, possíveis e imagináveis. – Depois que a gente filtra tudo que não se aplica ao nosso caso, o que sobra é só um punhado de comandos, que seguem uma lógica muito simples.

Ou, como se diz: – “Depois que a gente aprende, é simples e óbvio desde criancinha”.

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Eu lembro de ter lido esse tópico por aqui falando justamente da instalação do Arch, e vi que realmente não é um bicho de sete cabeças.

Mas digo de dificuldades por ser justamente a primeira vez mesmo que eu iria instalar algum sistema dessa forma mais manual; e provavelmente o Arch seria o mais longe que eu chegaria. E sei que da primeira vez assusta um pouco.

Ao menos da minha experiência com uma distro derivada do Arch, eu estou gostando. Eu não enfrentei nenhum problema com as atualizações, elas foram bem tranquilas.

Até mesmo a atualização do Gnome 46 para o 47, o que achei que poderia ser mais problemática foi bem tranquila e sem problemas. E não vem tantas atualizações quanto achei que viria semanalmente, com uma média de 60 pacotes sendo atualizados.

Também estou usando o Amethyst do Crystal para instalar os pacotes, pois ele instala pacotes tanto do Repositório quanto do AUR, e nele posso usar tanto a sintaxe do APT quanto do Pacman. Ainda preciso desmamar da sintaxe do APT xD

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Uso o Arch a um ano e tanto, adoro a distro, mas é chato não poder recomendar para ninguém.

Da pra dizer que ele definitivamente não é uma distro fácil, e isso é uma pena. Ele exige que o usuário faça tudo no terminal, se fosse algo que o usuário fizesse por escolha escolha, seria ok, mas o Arch quer que você use o sistema assim, esse é o problema.

Se a distro adicionasse um instalador gráfico, uma loja de aplicativos e uma melhor seleção de pacotes mínimos*, a distro poderia ser usada de forma tranquila por muuuito mais gente. Basicamente é isso o que as distros baseadas no Arch fazem, tirando essa parte elas não são muito diferentes da distro base.

A distro tambem me parece ter poucos pacotes, um motivo a mais para eu nunca recomendar ela. Se o Arch incentivassem os desenvolvedores a empacotar seus projetos no AUR seria uma vitória e tanto, ate tem projetos que ja empacotam la de forma oficial, como o 1password e catppuccin, mas podia ser algo maior. Sei la, o Arch poderia adicionar um selo de verificado ou algo assim.

*Quando falo em “uma melhor seleção de pacotes mínimos” quero dizer que tem pacotes que obviamente são importantes mas o Arch não adiciona por padrão, como o microcode ou o pacote que lê pendrive em fat.

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Então você não esta usando o Archlinux você falou tudo que o Arch tem e mais, gerenciador de pacotes AUR não é bom, é melhor baixar direto do site packages do arch, flatpak os pacotes são muito bom.

No KDE vem com discorver você pode baixar tamto flatpak como pacotes do pacman, e para baixar do flathub pode instalar tambem o flathub grafico.

Arch já é mais para programadores ou entusiastas de linux, tem pessoas que ainda não sabe ler e se perde na wiki do arch, depois vem pessoas falar que a comunidade arch é toxica, mais cara não conseguem ler oque esta escrito na wiki, que por sinal tem tudo lá igual uma receita, passo a passo.

“você falou tudo que o Arch tem e mais”

Mano, ele não vem instalador gráfico, nem vem com pacotes básicos (como microcode ou dosfstools, mtools e ntfs-3g) e a loja dele tambem não funciona.

O exemplo do bitwarden, no terminal mostra que ele esta nos repositórios, mas na loja só mostra que tem pra flatpak

Por padrão, a loja só exibe Flatpaks mesmo. Mas você pode instalar o suporte aos repositórios na Gnome Software.

sudo pacman -S gnome-software-packagekit-plugin

EDIT: Inclusive, no print do @gustavotz, mostra um aviso de que o recomendado é gerir os pacotes do Repositório pelo Pacman.

Ou seja: quer usar a Gnome Software para gerir os pacotes do Arch? Pode, mas é por sua conta e risco.

Bom, se você quer uma distro com um instalador gráfico, o Arch Puro não é pra você. As derivadas do Arch Linux talvez sejam pra você. Mas não é porque o instalador é em modo texto, que ele é mais fácil.

Eu já instalei o Arch numa VM com o archinstall. Posso dizer que ele é mais simples e direto que o instalador do Debian. E muito menos confuso que o do OpenSuse (que me perdi por um bom tempo tentando descobrir como diabos eu mudava o nome da máquina).

Já os outros pacotes, dá pra você instalar eles ao instalar o Arch Linux. Tanto na instalação manual, como no archinstall, que tem uma seção para instalar pacotes adicionais.

Aliás, a beleza do Arch é você construir o sistema com os blocos que você deseja. E se for olhar no tópico que fala sobre a instalação do Arch, verá que tem vários jeitos diferentes de instalar o sistema, com cada um fazendo uma instalação adaptada para as próprias necessidades.

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Tem um instalador gráfico do Manjaro, o pamac, que pode ser instalado através do yay ou você pode usar o octopi.

A ‘loja’ dele é só para flatpak caso você instalar, o resto é pelo pacman. No KDE discover tem a mensagem que só gerencia flatpak, snap.

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é eles estão recomendando não instalar mais o package-kit, e usar o pacman, agora o Discover é só flatpak.

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“sudo pacman -S gnome-software-packagekit-plugin”

Esse pacote não esta mais nos repositórios

Para o meu uso não faz muita diferença a instalação ser em modo texto ou gráfico, eu tava falando sobre o Arch ser facil ou não, e ter um instalador gráfico deixaria ele mais fácil e atrairia mais usuários.

Se a instalação for simples, sim, mas se você for fazer um dualboot com btrfs (que foi o meu caso), ai um instalador gráfico seria muito mais simples.

Eu sei, o problema é que tem pacotes que obrigatoriamente tem que estar no sistema, como o microcode, o sistema vai quebrar sem esse pacote, mas por algum motivo o Arch não adiona ele por padrão. Tem outros pacotes assim, que são obrigatorios que eles não instalam. Olha o que eles falam sobre o microcode na Arch Wiki.

Os fabricantes de processadores liberam atualizações de estabilidade e segurança para o microcódigo do processador. Essas atualizações fornecem correções de bugs que podem ser críticas para a estabilidade do seu sistema. Sem elas, você pode experimentar travamentos espúrios ou paradas inesperadas do sistema que podem ser difíceis de rastrear.

Todos os usuários com uma CPU AMD ou Intel devem instalar as atualizações de microcódigo para garantir a estabilidade do sistema. Em máquinas virtuais e contêineres, as atualizações de microcódigo pertencem ao host, não ao sistema convidado.

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O Arch não se propõe a ser fácil de instalar. Por isso, distros como o Crystal Linux existem. O archinstall já facilitou muito a instalação do Arch.

Não faço Dualboot no meu computador por espaço em disco. E depende muito do Instalador gráfico.

Tive um caso em que um simples particionamento pelo instalador do Ubuntu me causou uma bela dor de cabeça. Eu digitava um valor para redimensionar a partição, e o instalador entendia outro. Como aqui, que para colocar a minha /home em 183 GB, tive que colocar o valor em 172 GB.

Num modo texto, talvez, isso teria sido muito mais simples.

O que você falou não faz sentido nenhum, já que o Arch é um sistema que te incentiva a você mesmo montar ele. O básico dele é o mínimo denominador comum para o sistema iniciar (em grande parte dos casos), como o Kernel, utilitários básicos, o Pacman e um gerenciador de boot e para daí você instalar o que você quer e/ou precisa.

E os outros pacotes que você julgar essenciais e/ou pacotes necessários para o seu caso, é você quem tem que adicionar, seja na instalação manual, no archinstall ou no pós instalação. E nesse mesmo trecho que você colocou, já coloca uma ressalva quanto ao Microcode:

Em máquinas virtuais e contêineres, as atualizações de microcódigo pertencem ao host, não ao sistema convidado.

Ou seja, precisa realmente ter o microcode para quem irá usar o Arch num VirtualBox da vida?

E também, não é que o sistema vá quebrar, mas sim que você pode ter instabilidade no sistema.

O que é obrigatório ou não, vai de caso a caso. Está totalmente em suas mãos.

Opa

O Arch não “quer que você use o sistema assim”.

O Arch apeans oferece (de graça), as ferramentas para quem quiser fazer assim.

Para fazer de outro jeito, basta escolher uma das outras 300 distros – cada uma, faz de um jeito diferente.

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E parece que realmente retiraram essa integração da Gnome Software com o Pacman.