Eu acredito que seja um equilíbrio entre necessidades do usuário e máquina, além das necessidades das empresas.
Uma troca de favores, digamos assim, como tudo tem custo, privacidade também tem, por exemplo construímos uma casa com “entrada sem porta” e “vãos sem janelas” colocar portas e janelas terá um custo extra. Quem tem um computador simples capaz de rodar um navegador, os apps webs caem como uma luva, mas como disse o frc_kde terá de entregar dados e etc…
Já um computador capaz de rodar tudo mais off line para ter mais privacidade poderá ter um custo mais elevado.
Atualmente eu tenho um setup capaz de rodar jogos simples off line e triple AAAs via cloud, via navegadores ou apps; Já passei por mínimos, equilíbrios e tavez intermediário avançados, hoje uso um “Sistema Operacional Frankstein”, onde funcionam Windows, Ubuntu (WSL) e Android (scrcpy) tudo junto (Estou digitando este texto via Android através do Diolinux App [PWA] no Windows com o scrcpy). Esse setup, hoje para o meu perfil, é o mais equilibrado que tem (ainda não consigo incluir os OS da Apple, mais um dia quem sabe).
Havia criado um Sistema Operacional (através do Gentoo), onde ele era bem minimalístico e 90% baseado em “web software”, tinha transformado todo o Firefox deixando ele com cara de Desktop e Sistema Operacional, (um Firefox OS). Funcionava bem, mas não “out of the box”, tinha que ler muito e ter tempo (não tinha emprego) para poder manter o Sistema. Aprendi muita coisa de Linux e Sistemas Operacionais com o Gentoo. Criei um tópico aqui no Diolinux mostrando como fiz, segue o link:
(A empolgação era tanta que fiz um título um pouco extravagante talvez rsrs, hoje eu teria feito um título mais simples).
A forma com que interpretamos o computador e seus software e hardware são subjetivas depende de cada um, tem os nomes comerciais digamos assim, tem, mas eu mesmo me via usando um Sistema Operacional que utilisava o Firefox modificado como Desktop no Gentoo. Eu posso interpretar como “Sistema Operacional Full Web”. Mas isso é pensamento e gostos de cada um.
Relacionado ao tópico, eu poderia interpretar como “Programas via Web” ou “Programas via Local Machine” e como eles serão usados vai da necessidade, conhecimento, da atualidade…
Esses dias lá no serviço, chegou uma menina querendo que instala-se o programa da faculdade no laptop dela, porque alguém apagou o programa. Não tinha programa, o que tinha era um atalho do navegador no Desktop dela. Levamos uns segundos para interpretar ela, mas rapidamente compreendemos oque ela queria e resolvemos o problema, “Testa para ver se funciona.” perguntamos… “Isso mesmo funcionou! Foi muito rápido, vocês são d+.” disse ela. Ensinamos um “plano b” se caso o programa sumir de novo, abre a internet (porque é assim que ela interpreta o navegador) e ele vai estar lá na barra favoritos. Tá errado ela interpretar o atalho como programa? Está errado ela interpretar o navegador como internet? Não, claro que não, ela não é da área. Facilitaria se ela “O atalho da faculdade sumiu…”, sim claro, mas ela não é obrigada assim como nós não somos obrigados a falar termos técnicos com médicos, juízes, eletricistas, mecânicos, linguísticos e etc; Saber perguntar é um diferencial na minha opinião. Eu antes de perguntar sobre algo, estudo um pouco do problema e do que pode ser, para formular uma pergunta que eu acreditaria ser mais facil para tal profissional entender, mas mesmo assim eu posso errar porque eu não sou da área.
Atualmente meu estilo de vida, com os conhecimentos que tenho, com objetivos a cumprir, minhas finanças, necessidades, uns programas uso via web e outros via local machine, mas o principal é, me adaptar a realidade que tenho e fazer meu melhor para obter o melhor desta realidade 
.
Eu não acredito que programas de desktop irão acabar, como disse o Auder, comparando com rádio e televisão eles estarão lá cada um com sua fatia do bolo.
