Confesso que o Explorer do Windows era uma mão na roda em termos de organização e praticidade, kkkkkk.
Sempre que preciso abrir o explorador de arquivos no Zen Browser, Steam ou qualquer outra aplicação, o Zorin chama o Tunar, que é extremamente rudimentar e me impede de me orientar propriamente entre os arquivos.
Com ajuda do Gemini, tentei setar o Nautilus como o navegador de arquivos central do sistema, mas em vão, as aplicações continuam chamando o Tunar.
Eu preciso que as aplicações abram um explorador configurado para mostrar sempre os itens mais recentes da pasta de Downloads, com boas miniaturas a mostra, algo que até tentei achar pra setar no Nautilus mas sem sucesso.
O que eu deveria fazer? Desinstalar o Tunar e o Nautilus do sistema e deixar apenas o Dolphin, por exemplo?
O “padrão” costuma ser “do DE” – e não, “da distro”. – Mas posso estar enganado, pois não conheço o Zorin.
Eu já instalei mais de 30 distros, e sempre que usam KDE, o padrão é o Dolphin.
O Dolphin permite configurar um modo diferente de exibição para cada pasta. – Em “Books_inbox”, por exemplo, configurei para exibir arquivos e subpastas por ordem cronológica inversa, para encontrar logo o que baixei ou alterei por último:
Quando comecei a usar Linux (Kurumin, Kubuntu, ambos com KDE), também senti falta de algumas características do (file) Explorer – mas tudo é diferente. – Eu optei pelo Linux, e chutei o Windows.
Sim, sim, XFCE. Como se trata do Core e não do Lite, o DE foi baixado posteriormente porque o Gnome estava dando pequenas travadas por aqui. Mas acredito que o Tunar (ou outro explorador igualmente rudimentar) também estava setado.
Minha duvida é: mesmo que eu desinstale o Tunar e Nautilus, como seto o Dolphin para abrir em todas as aplicações, incluindo navegação web? Tanto o Gemini quanto o GPT me passaram certos comandos de terminal que simplesmente não funcionaram.
Primeiro, um esclarecimento: não é o Thunar que constrói os diálogos de abrir/salvar arquivos do Xfce, ele usa o padrão do GTK3. Ou seja, praticamente ele usa o padrão do Gnome. Alguns aplicativos não respeitam esse padrão, mas isso é responsabilidade dos desenvolvedores desses aplicativos.
Talvez esteja faltando algum pacote no seu sistema, como o xdg-desktop-portal-gtk ou xdg-desktop-porgal-gnome.
Eu costumo acrescentar os seguintes comandos ao arquivo ~/.profile com o objetivo de integrar melhor todos os aplicativos (ele faz com que alguns aplicativos QT usem os diálogos do Gnome):
if [ "$XDG_SESSION_TYPE" = "wayland" ]; then
export QT_QPA_PLATFORM=xcb
export QT_QPA_PLATFORMTHEME='gnome'
else
export QT_QPA_PLATFORMTHEME='gnome'
fi
Entretanto, não resolve o problema que você mencionou.
Infelizmente o diálogo de abrir/salvar arquivos do GTK é ruinzinho, mas não tão ruim a ponto de ser um grande problema.
Por vezes, os temas personalizados quebram toda a experiência entre os aplicativos. Por isso, eu já me acostumei que para Linux só existem dois temas: Adwaita e Breeze. Fora eles, somente o tema Yaru (que é uma variante do Adwaita) oferece uma experiência consistente entre os aplicativos.
Porém, os diálogos GTK entregam essa experiência que você está tendo, miniaturas é quase inexistente, histórico por pasta? Acho que não tem.
Os diálogos do KDE são mais completos, mas então migrar para o KDE é a solução. Posso dizer que não existe muita diferença em uso de recursos entre o KDE e o XFCE, então creio que a migração para você não vai ser tão difícil.
Isso não vai resolver o problema, ele não está reclamando do Thunar ser o gerenciador de arquivos.
O que ele está reclamando é dos diálogos de abrir e salvar arquivos, e nesse caso não é o Thunar que renderiza.
Em todo o caso, o Xfce permite que seja selecionado outro gerenciador de arquivos nas configurações, e ele pode ser qualquer outro que o usuário tenha instalado. Porém, nem alterando o gerenciador de arquivos, nem desinstalando o Thunar vai trocar os diálogos de abrir/salvar arquivos.
Eu não tinha entendido direito sua questão – como bem observou o @Rodrigo_Zimmermann – O assunto é o “diálogo” (abrir / salvar arquivos), e não o file-manager:
Depois que li as várias respostas, sou obrigado a concordar com a sugestão do @Rodrigo_Zimmermann – Não porque eu seja fã do KDE (rs), mas porque é a verdade:
Eu também vim do Windows, “cheio de manias” – e se você quiser conservá-las, o KDE é o melhor caminho.
Volto a frisar que isso é questão do “DE” – e não, da “distro”. – Mas algumas distros implantam um KDE mais completo, do que outras distros.
No meu Arch Linux (onde “quem” implantou o KDE fui eu, e não a distro), estou observando a seguinte situação – no caso de aplicativos GTK:
Verifiquei que tenho o pacote plasma-browser-integration – além do kdialog, exigido ao instalar o Chrome / Chromium.
Infelizmente, não instalei o Firefox no Arch Linux, por isso não posso conferir qual “diálogo” ele usaria, ou quais dependências ele pediria para se integrar ao ambiente KDE.
A configuração do gerenciador de arquivos padrão é do Ambiente Gráfico. No KDE Plasma dá para alterar para outro instalado, ou mesmo entrar com um comando personalizado. Não é possível que o XFCE modificado do Zorin OS não te dê essa liberdade…
Meu pitaco sobre o caso. Você acaba de mudar radicalmente de sistema operacional, pra melhor, eu diria.
Porém, numa mudança como essa, você deve estar aberto a fazer certas concessões e se adaptar ao novo sistema. Tentar adaptar o novo sistema ao que está acostumado será sempre difícil e muitas vezes frustrante.
Como alternativa, lhe foi dada a sugestão de mudar para o KDE Plasma, que na minha opinião, seria o melhor a fazer.
Seja muito bem vindo ao mundo Linux e divirta-se conosco. Logo logo nem se lembrará do Windows.
O openSUSE talvez tenha se beneficiado do uso de “patterns” – que o entulham com todas as dependências meramente “sugeridas” – como se fossem indispensáveis.
Uso inicial de RAM – todas as distros com KDE – mas com vários serviços desabilitados ou removidos por mim:
Como já disse antes, o KDE que implantei no Void ainda ficou meio capenga. – Tentei instalar o plasma-browser-integration, hoje, mas deu conflito. – Por isso, está fora do repositório oficial.
Gratidão pelo auxilio, meu caro. O titulo do post foi renomeado pelo @thespation por alguma razão. Isso foi o que gerou sua confusão. Eu de fato não estava tentando “trocar o gerenciador de arquivos padrão do Zorin”, apenas achar um jeito de mudar o seletor de arquivos padrão do GTK3, que é super limitado e me impede de trabalhar com praticidade.
Ao que tudo indica não vai ter outra opção se não migrar para o KDE mesmo, correto? Eu conseguiria implementar ele diretamente aqui no Zorin? O Gemini afirmou que essa salada de pacotes DE não vai se integrar corretamente.
Eu teria de formatar o notebook para uma distro Qt/KDE como Kubuntu?
Obrigado pela contribuição, meu caro. É que houve uma falha de comunicação da minha parte e do mod que editou o titulo do post, mas o problema em questão não era o gerenciador de arquivos em si.
Pior que nesse caso não tem muito pra onde fugir. É muito mais sobre praticidade do que regalia. Sem um seletor de arquivos que me permita visualizar miniaturas e ordenar a visualização das pastas por data e tipos de arquivo, meu tempo de produtividade vai diminuir horrores. Eu trabalho com navegação web ativa e preciso procurar arquivos com agilidade. Mas até pra entretenimento esse tookilt deixa a desejar, como editar as capinhas dos meus jogos na Steam, por exemplo. O tempo que eu perco procurando os arquivos corretos é muito grande.
Migrar para o KDE – e para aplicativos Qt, quando possível – pode lhe ajudar a ser mais produtivo… mas não solucionará todos os problemas, num piscar de olhos.
Alguns aplicativos GTK teimam em não usar o “KDialog” – mas eu não quero trocá-los por outro em Qt:
Então, acabei apurando uma série de hábitos que me ajudam a ser mais produtivo: – Por exemplo, mantenho o Dolphin aberto – e bastam 1 ou 2 cliques para abrir qualquer arquivo, com o aplicativo que quero usar.
Arquivos JPG, por exemplo, sempre abro pelo Gwenview, para examinar em detalhe – e minha 2ª opção é o Gimp:
Isso é muito mais rápido do que abrir o Gimp “vazio” – e depois abrir o “diálogo” dele, para sair procurando um arquivo.
Naturalmente, meus arquivos estão sempre bem organizados – com nomes significativos – e dentro de pastas com nomes significativos.
Claro que não fiz isso, de uma hora para outra. – São hábitos que desenvolvi com o tempo – e que altero, sempre que percebo outro modo de ser mais produtivo.
Não perco tempo enfeitando a aparência do KDE. – Prefiro fazer esses ajustes “invisíveis” – que facilitam a minha vida.
Quanto às “miniaturas” – ou “previews”, ou “thumbnailers” – dependem de suas escolhas, e de algum investimento. Veja aqui.
É fácil instalar qualquer DE, em qualquer distro que você já tenha – desde que a distro ofereça o KDE em seus repositórios. – Já instalei o KDE em um Linux Mint, e em várias outras distros que vieram com outro DE.
Nem sempre fica perfeito – mas serve de “campo de provas”, para ver como é. – Mais tarde, com calma, poderá escolher uma distro que já venha com KDE.
O caso do Firefox é interessante. Ele utiliza o Portal que está instalado no sistema.
E se não tem nenhum Portal instalado, por padrão, o Firefox não exibe nenhum diálogo de Salvar ou Abrir arquivos. Se tem o Portal do KDE o Firefox usa o diálogo do Kio, se tem o do GTK é usado o do GTK e se tem o do Gnome, ele usa o do Gnome.
Para abreviar caminho, usei o Dolphin para selecionar o arquivo “My Places.kmz” – que salvei ontem, do Google Earth do Arch (mais “povoado” por mim) – e o KDE já sabe que esse arquivo é do Google Earth:
Fico feliz que minha problematica acabou até te ajudando em todo o processo. Instalei o KDE aqui, graças aos deuses. Não fiz ainda todos os testes pra ver o que vai ou não abrir com o Kdiag; mas só do meu Zen ter aberto, já é uma vitoria.
De resto a gente vai ajeitando de pouco em pouco. Sua sugestão de alterar a estratégia de organização também é valida, mudar esse mindset pode fazer toda a diferença.