Porque empresas preferem o .docx ao invés do .odt?

Não tem complicação nenhuma nisso:

Porque é o padrão na caixa de diálogo “Salvar como…” do Word, por mais besta que pareça, é esse o motivo, some isso ao Word por ter sido o primeiro mainstream ter se tornado sinônimo de “Processador de Texto” fez o formato se espalhar

Não é um erro, é um problema, porque o formato DOCX não é retro compatível, então a menos que você faça edições usano estilos customizados, não tem garantia que você vai conseguir abrir o arquivo no futuro em outra versão

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Uma coisa que eu achei interessante quando cursei no Instituto Federal de Brasília, foi que todos os computadores, sem exceção, estavam em Dual Boot com alguma versão do Ubuntu. Os mais potentes estavam sempre na LTS mais nova enquanto os mais antigos estavam na 14.04 ou 12.04

Não só isso mas o Windows nessas máquinas tinham tanto o Microsoft Office como o Libre Office instalados, sendo que o formato usado internamente e entre classes é o ODF ao invés do OOXML. Isso não só torna mais acessível por se tratar de um formato livre, como também desinfluencia pirataria. E mesmo o curso técnico de Manutenção e Suporte era 80% feito no Ubuntu, com apenas a disciplina de administração de sistemas operacionais abordando o Windows. Foi por causa daquele curso que eu resolvi ir de cabeça em Linux, na verdade, apesar de já ter usado Ubuntu anteriormente.

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Quando fiz minha graduação na estadual do MS também acontecia isso. Meu primeiro contato com Ubuntu foi lá.

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De forma simplificada posso dizer que o hábito criou um padrão.

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O usuário quer apenas praticidade e ponto, ele realmente não olha o arquivo (não entende e não quer saber também o que é). Sendo assim, nós precisamos - sempre que possível - passar esse conhecimento adiante independente do sistema operacional preterido.

Quando eu era jornalista e trabalhava em uma empresa de comunicação de nível internacional - sem brincadeira e era mesmo -, a dita organização nunca quis gastar um único tostão com suíte office! Na realidade, eles não queriam gastar dinheiro algum com software - não importasse qual fosse. Então, um belo dia, o CEO da empresa me “aconselhou” a desinstalar o LibreOffice que usava no meu computador particular e instalar um “Office piratão”, pois, vira e mexe, eu me atrapalhava com a desformatação de alguns textos importantes que recebia no formato .docx. No fundo, terminei tomando essa última atitude para poder trabalhar, pois os documentos eram muito importantes e não poderiam chegar na mão de alguns clientes totalmente desformatados.

Ou seja, ainda que a gente venha a explicar e justificar os pormenores de uma atitude dessa, a realidade e o costume de muitos anos “fazendo daquele jeito” te joga na parede pois no fundo você é minoria e empregado. Então, meu amigo, ou você faz daquele jeito ou talvez você nem trabalhe no lugar! Ao menos tive espaço para contra-argumentar sobre a real necessidade daquilo!

Mito, setor de TI no Brasil no setor público instala o que é mais fácil e o que tem a mão

Até porque ambos os softwares são igualmente complexos a metodologia da interface atual é que é falha, minimize a faixa de opções do MS Office e vc tem um pandemônio

Sobre as universidades, eu tenho uma explicação. Geralmente as universidades fazem acordos com a Microsoft ou Google, ou alguma semelhante para ter acesso a serviços Premium e nisso os alunos também tem acesso. Lembro que uma universidade em São Paulo dava aos alunos contas Premium da Google. No meu caso na universidade onde me formei, tivemos acesso a contas universitárias Office365, que foram criadas no início da universidade (apesar de eu ter concluído o curso, ainda tenho acesso kk). Com essa conta, eu tenho acesso completo a suíte Office espaço de 1TB no Onedrive. Acaba sendo o padrão da universidade.

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A resposta desta pergunta é bem simples.
Porque as pessoas não leem licença, NUNCA, nem resumo, de forma alguma, e o .DOC virou padrão de mercado.

Salvo engano, DOCX é padrão “aberto” para uso, e em tese haveria menos problemas de uso em soluções abertas. Mas se trata da mera adaptação ao software que era padrão de mercado, não porque é melhor ou pior, mas porque os usuários resolveram adotar.

É o que chamo de dilema do ICQ, hoje seria o do Whatsapp: não é o mais seguro, não é o com melhor desempenho, maiores funcionalidades. Mas é o que o povo usa…

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Entendo o posicionamento, mas considero uma heresia.

Em TI, até por conta das restrições orçamentárias, ainda vejo muita coisa interessante, especialmente de alguns professores mais antigos que vivenciaram todo o histórico e sabem bem da importância de questões como desempenho, direito de reparo, manutenibilidade, segurança etc, e aí tem uso.

Mas em engenharia/arquitetura é até vergonhoso como já formam o aluno para depender de uma solução fechada de mercado.

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Se o libreoffice viesse por padrão com a interface “em abas” (que é a mais semelhante ao MSoffice), ou quem o implantasse em empresas tivesse o cuidado de fazer isso, e ensinasse os funcionários a fazer o mesmo em sua cópia doméstica (quando leva trabalho pra casa), já seria o suficiente para aumentar a migração. Quem só usa MSoffice, quando por alguma circunstância tem que usar o libre(geralmente em PCs de universidades), só de ver a interface padrão já acha “ruim”, sem sequer testar.
Nesse segmento o free office gratuito, por mais limitado que seja, e o wps, por mais chinês que seja, conseguem mais adeptos que o libre, só pelo fator interface. É o diferencial deles, parecerem ao máximo com o msoffice, sem exigir crack. Ninguém que já usa computador a anos quer se sentir “burro” de uma hora pra outra, ainda mais quando é pra fazer algo tão trivial quando criar um documento de texto ou apresentação. Pense por exemplo em um browser cujo controle de abas fosse na lateral, ou embaixo. SÓ ISSO já garantiria que ele fosse menos usado que outros
Meu pai usa máquina Windows + msOffice no trabalho, e em casa Ubuntu com libreoffice em abas sem problema, mas eu que coloquei a interface em abas pra ele, logo quando instalei o sistema.

Acho que a questão não é nem tanto a interface e sim a compatibilidade mesmo. Aquele “velho” cenário que a pessoa cria um arquivo no libre e quando manda pra outra pessoa que usa o office e vice-versa o arquivo abre todo bugado.

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Há muitos que simplesmente não cogitam comprar, e simplesmente baixam uma versão “crackeada” pra usar sem pagar nada. É pirataria, fato! Pelo que percebi isso é bastante comum e não é todo mundo que enxerga esse dilema entre pagar ou não usar.

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Por sorte não devo ter esse problema, na minha área (Matemática) usamos LaTeX.
Posso escrever minha monografia no Windows, Mac, Linux ou qualquer sistema que permite usar um navegador de internet. E mesmo quando tive que usar um Office, pude fazer meus trabalhos no LibreOffice sem nenhum problema.

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LaTeX é o editor de texto recomendado pelo Chuck Norris.

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LaTeX não é um editor de texto, mas sim um sistema de preparação de documentos. Você usa um editor de texto qualquer para trabalhar com LaTeX, mas LaTeX em si não é um editor de textos. rsrsrs

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@Dio esse é o maior problema

Só hoje é que vi que poderia alterar o formato padrão sem clicar no bo guardar como

Fiz aí uns testes com docx no Microsoft Office e no LibreOffice e novamente com odt

Já não preciso de dizer quem ganhou

Muitos estão a cair como um patinho no MS Office trial

Essa é a parte que mais me irrita

Uma coisa é certa,por causa dos problemas do Office,hoje, consegui fazer o meu pai usar o onlyoffice

E nessa história um monte de instituições públicas se deram mal por conta do fim do Google Drive “Ilimitado”.

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Concordo integralmente, e o mesmo debate vale para adoção de outros padrões como fontes tipográficas também.

@vma Creio que no caso das suítes office WPS e Softmaker, não é uma questão de visual, mas, de compatibilidade, já que são melhores no trato a formatos proprietários que o LibreOffice.

A maioria nem sabe o que isso, simplesmente salva como qualquer outro documento.
Lembre-se que por padrão o Windows não mostra as extensões dos arquivos.
Sendo assim, não é uma escolha.

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