Eu acho que hoje (2020 pra cá) a pergunta seria, porque a maioria das pessoas precisa fazer isso? Se tirar a parte de criar usuário, fuso horário e teclado, dá pra dizer que instalar o Linux (depois de iniciar o live USB) é basicamente clicar num ícone no desktop e escolher “confirmar”
As pessoas (no geral) não usam mais softwares nativos quanto antes, hoje é tudo Web, em vídeos no YouTube de speed art com Photoshop que não trazem o nome do software no título, os comentários mais recentes, geralmente são uma chuva de “que programa é esse?” O consumo mudou na própria Windows Store mostra isso o grosso da população não usa mais softwares como o Photoshop ou Corel, porque a edição delas é mais simples
O grande ponto é: Porque não tem Canva e similares nas lojas?
Tente… evitar que uma criança se vicie em açúcar… quando chega no caixa da padaria e dá de cara com aquele mostruário cheio de balinhas e docinhos multi-coloridos…
Exato. Coisas assim assustam. O possível usuário foge e nunca mais quer, nem, ouvir falar.
Se uma operadora oferecer 1 zilhão de “megas” de internet, pela metade do preço que a pessoa está pagando hoje, muita gente vai resistir. – Ninguém quer correr o risco de complicar sua vida, mergulhando no “desconhecido”.
Suponho que o Windows deve ter melhorado – mas o último que usei foi o XP. – Comecei meu primeiro “caderno de informática”, exatamente para anotar o “roteiro de instalação” do XP, que levava horas e horas! – Precisava usar um CD para configurar o som… outro CD, para configurar o driver do scanner… driver da impressora… driver da unidade de DVD-RW etc. – e no final, CD para instalar AutoCAD, CD para instalar Photoshop… MS Office… Corel…
Em comparação, instalar ou re-instalar o Kubuntu era um doce! – Acabou de instalar? Já estava tudo configurado, ativado, e funcionando! Bastava ajustar ao meu gosto personalizado. – Abria o Synaptic, e em poucos minutos instalava LibreOffice, Gimp, Chromium, KStars, Xsane, OCR… uma lista enorme de aplicativos – todos, dos repositórios “oficiais”.
Quando montei meu novo PC em 2009, o Windows XP funcionava bem. – Em 2015, eu já estava achando “devagar” (seria só impressão subjetiva?). – Acelerei minha migração para o Kubuntu, e até o Photoshop no Wine “parecia mais rápido” (impressão minha?). Em 2016, deletei o XP, e continuei usando aquele PC até Janeiro 2020.
É verdade que um dia o Google Earth (local, desktop) parou de funcionar… As “Páginas”, do Facebook, começaram a engasgar, mas bastou desativar o “hardware acceleration” do Chromium, para resolver isso… Depois, achei melhor trocar o compositor OpenCL pelo XRender… Os sites foram se entupindo de tralhas pesadas, mas bastou acionar o uBlock… Ganhei 5 ou 6 anos, até poder montar outro PC, com 16 GB RAM, uma iGPU mais recente, SSD em vez de HDD. – Um ganho considerável, na vida de um pobre usuário!
Mas o maior “ganho” foi em “qualidade de vida”. – Minha vida virou uma tranquilidade, um sossego! – Nada de cutucadas para pagar mais, gastar mais, com urgência etc. – A paz de ligar o PC, de manhã, sem o medo de receber um aviso, tipo, “agora vc tem de comprar isso”, pagar uma nova licença, fazer upgrade de hardware no momento mais inoportuno etc.
Eu me dissociei um pouco dessas coisas, e ainda não me arrependi. – Quando Kubuntu trocou a suite Muon para o Plasma Discover + PackageKit + unattended-upgrades, eu simplesmente desativei ou removi essas “novidades” (no Mint e no Mageia, bastou desabilitar “verificação de atualizações”). – Quando o Kubuntu trocou meu Chromium “.deb” por um “.snap2”, eu já estava confortável com outras distros, então bastou reiniciar, escolher outra distro, e deletar a partição do Kubuntu.
Hoje, sei que algumas das minhas distros têm a infraestrutura pronta para usar Flatpaks, mas (ainda) não instalei nenhum. – Continuo tranquilo, usando dnf, zypper, pacman, xbps etc. – Sossego, é uma coisa muito boa.
Nenhuma necessidade, para a maioria das pessoas. Nenhuma obrigação!
Antigamente, a gente dizia, “Ok, ok, Finish”, he he… Era “coisa do Windows”. Hoje, várias distros, instalei desse jeito – só que vem algum inchaço (bloat). – Depois que instalei o Arch pelo “método BTW”, fiquei fã. – Nada de script, archinstall.sh etc.
Eu uso algumas “soluções de nuvem” – em especial para sincronizar zilhões de bookmarks e várias outras coisas – entre dispositivos diferentes – o que inclui “distros diferentes”, que são mais ou menos como “PCs diferentes”. – Meu blog Byteria é um pouco isso: Um monte de “anotações na nuvem”.
Mas, às vezes, cai alguma árvore em cima da “nuvem”, e fico 3 ou 4 horas sem conexão – e nessa hora, é muito bom ter o Gimp “local”, o LibreOffice Calc “local”, o Okular, OCR etc. – e um NoBreak, para não perder tudo no piscar-de-olho de um pico de energia.
“Maioria dos usuários”
Lembro de quando comecei a usar meu primeiro PC: – Frustração após frustração – porque eu tinha criado muitas “expectativas”, maiores do que “a realidade”.
Um dia, ajudei um amigo a comprar seu primeiro PC – e vi o fenômeno se repetir com ele: – Expectativas maiores do que a realidade. Frustração após frustração.
O Windows ainda estava engatinhando. – Um dia, ele migrou para o MAC – e se sentiu no paraíso.
Sim, o MAC estava muito à frente do “Windows primitivo”. – Tudo ficou ótimo, para ele. – Também nunca aprendeu mais nada. – Tenho dúvida de qual ideia ele faz de “pasta”, por exemplo? – Mas está feliz! O que mais se poderia desejar?
Ele ficou achando que eu “entendia de computador”, e me indicou para “ajudar” outros 2 usuários de Windows – 2 casos que qualquer usuário “mexedor” conseguiria solucionar – inclusive eu, que não conhecia aquelas versões mais novas do Windows.
Notei que um deles ia abrindo aplicativos, pastas, documentos etc. – Nunca fechava nada – e ainda gastava um tempo, zanzando para lá e para cá, sempre que queria abrir alguma coisa que “estava aqui”. – Imagino que, ao desligar o PC, aquilo tudo se fechava (com ou sem algumas perdas), e no outro dia ele gastava algum tempo para abrir alguma coisa que “estava aqui” (onde??) – e começava a abrir um monte de coisas, sem nunca fechar nenhuma. Várias instâncias dos mesmos aplicativos. Possivelmente, 2 instâncias de um mesmo documento, em 2 janelas diferentes…
Em alguma situação mais complicada, sempre pode pagar alguém para “reinstalar o Windows”. – Encontrar um amigo que vá até lá, examine a situação e corrija o problema, é menos comum. – Entrar num Fórum, conseguir “explicar” o problema, de modo que algum colega dê uma dica salvadora? A “maioria” não faz isso. Não conhecem nenhum fórum. E mal saberiam articular que “aquele negocinho ali parou de coisar”.
Mas, sabem tudo sobre a Teoria da Relatividade, he he.
Hoje em dia, melhorou bastante. A minha experiência de instalação de Windows pra valer foi com o 7, 8/8.1 e 10/11. No Windows 7, você tinha que caçar os drivers por aí, caso a sua máquina não fossem aquelas tão genéricas que o Windows já tinha o Driver.
Lembro de uma vez que fui reinstalar o Windows para um parente e optando pelo Windows 7. Até levei o meu notebook para caso de precisar baixar algum driver ou algo assim, instalei o Windows 7 e surpreendentemente estava já com o Driver de Vídeo, Rede e Áudio funcionando normalmente. Até o Aero estava ativado.
No Windows 8, os drivers genéricos passaram a funcionarem bem. Passei um bom tempo usando apenas os drivers genéricos do Windows 8, e só precisei instalar o driver de vídeo quando fui tentar rodar o Minecraft e ele pediu o OpenGL (ou algo assim), coisa que esse driver não tinha.
Instalei a versão do driver do Windows 7 e o Minecraft funcionou, mas rodava apenas a 10 FPS, graças a GMA 3150 que estava fazendo o milagre de ao menos conseguir rodar o jogo a 10 FPS. É, era uma GPU de Netbook extremamente básica.
E já no Windows 10, a instalação de Drivers está bem melhor. Comigo, é instalar o Windows, passar pelo OOBE e deixar o computador parado por algum tempo, que o Windows Update se encarrega de instalar os Drivers de áudio, vídeo e os demais drivers.
E teve até um caso em que o Windows 10 instalou um driver extremamente básico para a impressora que eu usava na época. Eu sequer tinha ido ao site do fabricante para baixar o Driver, e a impressora estava apenas ligada. Usei por algum tempo, e como era um driver muito básico, instalei o driver da fabricante da impressora.
Embora que isso pode causar alguns problemas, como no meu notebook que hoje está somente com o Linux, onde fui testar o Windows 11 que veio nele, reinstalei para ter um sistema limpo, o Windows Update instalou o driver de vídeo e acabou dando pau no áudio. Tentei arrumar algumas vezes, desisti e instalei o Ubuntu, onde tudo funcionou muito bem.
A única coisa que ainda demora muito é a instalação dos programas.
Só os loucos, os com espírito aventureiro e os curiosos topam se aventurar no desconhecido. Também os que tem bastante tempo livre e não tem muito a perder.
No meu caso foi mais pra esse looping de instalar Linux, aí voltava o problema que eu não conseguia e voltava pro Windows. Hoje em dia quero mudar mas não sei por onde começar sendo bem sincero haha
Eu não entendo rapaz, hoje em dia os usuários windows usam o sistema para facebook, youtube e instagram. Copiar dados pelo pendrive, gravar cds e dvds (estamos em 2024 e eles ainda gravam cds e dvds).
Ouvir música com o BPM Studio e jogar jogos online tipo PUBG, Counter-strike, APEX Legends, LOL, FreeFire e The Sims.
Não sei se o linux roda esses jogos online mas acredito que talvez sim, já vi pessoas voltando para o windows XP mas sem sucesso e mesmo assim não querem o linux não por falta oportunidade mas sim o termo “isso me disse que…”
Ao menos dos que vejo por aí, a enorme maioria desconhece o conceito de “Sistema Operacional”. Ainda mais existem outros Sistemas Operacionais além do Windows.
Windows 10 tem uma boa quantidade de drivers disponíveis no Windows update. Num notebook que tinha com ele lembro que quando formatava todos os drivers era instalados pelo Windows update. Não precisava buscar nada na internet. E isso vai ocorrer hoje na maioria dos computadores, porém já vi bugs causados por esses downloads de drivers via Windows update. Num PC mesmo quando baixou um driver da placa wifi usb acabou deixando a placa inativa substituindo o driver q já estava instalado e funcionando. Windows 10 tem um bom suporte nativo a drivers? Tem. Mas é mt fácil dar problemas.
Para mim flatpaks e snaps foram a melhor revolução que teve no mundo Linux nos últimos anos. Saber que posso usar o mesmo software com os mesmos recursos em qualquer distro que eu quiser sem me preocupar com dependências, biblioteca x ou y, os temíveis ppa, versões diferentes do software e etc ou que poderia quebrar o sistema isso não tem preço. Desde meus emuladores de vídeo games (uso muito) até softwares de edição de imagens, download de mídias, pacotes de escritório tudo isso uso em flatpak ou snap. A praticidade de ter algo atualizado, funcional assim como os apps para Mac, Android e iOS é muito confortável. Simplesmente posso mudar para qualquer distro e sei q vou ter acesso aos mesmos programas e recursos sem dor de cabeça.
Ao menos desde o Windows 8 eu não preciso ficar caçando os drivers. Quando comecei a usar o Windows 10, lá pelos idos de 2016 eu ainda procurava alguns dos drivers, mas parei de procurar quando veio o Windows 10 1703 e ele ficou péssimo no meu notebook.
Desisti dessa versão, fiquei uns meses no Windows 7 - com diversas incompatibilidades com o meu notebook, como a incapacidade de hibernar o sistema sem uma BSOD - e quando voltei para o Windows 10, na versão 1709, deixei o Windows Update instalar os Drivers e nunca mais tive grandes problemas - ao menos no meu notebook antigo.
E quanto a impressora, eu realmente não esperava mesmo que o Windows 10 fosse instalar os Drivers.
Já aconteceu comigo no meu notebook novo. Restaurei o Windows para ter uma instalação totalmente limpa, e quando o Windows Update instalava o Driver de Vídeo, o áudio dava pau, e o notebook ficava totalmente mudo.
Para mim, que fiquei afastado do Linux de Ago/13 a Abr/23, concordo completamente com isso. Tento usar o máximo possível de softwares em Flatpak, e gostei bastante da experiência.
disse tudo manim! - esse saudosismo é bastante cafona e não consegue ser atraente pras novas gerações de usuários de PC. mesmo os programas mais comuns na juventudade, esses que envolvem edição de coisas, vídeos, textos, áudios e programas que emulam jogos também, já serem programas bem evoluídos comparado há 5-10 anos atrás, enquanto a comunidade espinhezar usuários comuns, que não são grandes críticos das big techs e nem ávidos das questões de privacidade e big data, esses usuários vão seguir retornando pras janelas e macs.
fico pensando que isso é um ponto bastante relevante, visto que além disso, há uma redução considerável no crescimento de usuários de pcs - seja desktop ou notebook - nos últimos anos, sem uma comunidade aberta, dedicada a receber gente, vamos seguir sendo uma comunidade que se distancia do senso comum, quando na verdade, poderíamos justamente ser o comum, já que é tudo em sua maioria gratuito e facilitado pra ser sempre gratuito e código aberto. como é na vida real, quando você pede pra um mano de oficina de carro te ensinar a mexer numa parada do seu carro, que ele aprendeu em anos de estudo, ele te compartilha numa boa, ou uma pessoa que conserta bicicletas, te ensina macetes e modo de cuidar da sua bike, as vizinhas que trocam receitas de bolo e outras comidas, tudo isso é o código aberto manifestado na realidade. o mundo é open source na sua própria espontaneidade e nos sistemas operacionais podia ser assim.