Por que o gnome é o desktop mais utilizado?

Quando se trata de desktops Linux, gnome é o nome que mais aparece. E por que ele é tão popular e considerado o melhor entre os membros da comunidade Linux? Sua posição não é uma questão de opinião. Ele aparece no maior número de PCs com Linux.

Aqui estão os principais motivos para essa preferência:

1. A distribuição Linux mais popular usa o gnome

O Ubuntu é a versão mais popular do Linux e adota uma versão personalizada do gnome. A maioria das pessoas que experimentam Linux, usam essa interface, mesmo que não tenham ideia do que ela seja. Para muitas pessoas, que associam a interface gráfica ao SO, quando pensam em Linux, pensam no gnome.

2. Mais empresas investem no gnome

Muito antes do Ubuntu aparecer, o gnome era o ambiente de desktop padrão para o Red Hat Enterprise Linux (RHEL) e seu antecessor, Red Hat Linux. O Fedora também faz uso do mesmo, naturalmente.

Alguns fabricantes de hardware possuem suas próprias distribuições Linux com gnome, como Pop!_OS da System76 e PureOS da Purism.

3. É o mais acessível

O gnome atende a um amplo conjunto de necessidades. Suporta texto grande, alto contraste e vem com funcionalidade de leitura de tela. Você pode ampliar várias partes da área de trabalho conforme necessário. Existe a opção de alertas visuais para complementar as dicas de áudio.

O design também é acessível. Os aplicativos são relativamente simples e intuitivos; mais acessíveis para pessoas que estão aprendendo a usá-los pela primeira vez, incluindo crianças pequenas.

4. Tem o design mais consistente

O gnome fez um esforço para fornecer um desktop com uma aparência consistente por toda parte. Os desenvolvedores de aplicativos seguem um conjunto de Diretrizes de Interface Humana.

Um aplicativo funciona de maneira semelhante ao próximo, encaixa-se na interface mais ampla da área de trabalho. Grande parte da experiência parece um todo coeso.

5. Tem um ecossistema de aplicativos em crescimento

Há um grande número de aplicativos direcionados ao gnome, e o número está crescendo constantemente. Para muitas tarefas comuns de computação, há uma boa chance dele ter um aplicativo nativo para realizá-las.

6. Tem um conjunto completo de ferramentas do sistema

Elas são uma parte essencial de um sistema operacional. E o gnome possui um monitor de sistema e um gerenciador de partições; uma ferramenta para compactação/descompactação, para máquinas virtuais etc. Você pode gravar áudio, tirar screenshots, gravar a tela e mutio mais.

7. Funciona em dispositivos móveis

O design do gnome adapta-se bem a uma tela de telefone, com trabalho em andamento para suavizar as bordas. Muitos aplicativos agora têm um design responsivo, assim como os sites, e se ajustam dinamicamente para usar menos espaço na tela.

Fonte: aqui

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GNOME é muito bom, desde a primeira vez que usei ele como minha DE me apaixonei totalmente, porém só recentemente eu me dediquei a aprender um pouco do “Jeito GNOME” de fazer as coisas, usando um workflow bastante baseado em teclado (e minha produtividade melhorou bastante).
Mas, o GNOME puro mesmo que tem no Fedora, acho bem complicado de usar se você vem do Windows e não tem muito interesse em aprender outro workflow, o do Ubuntu me parece ser mais efetivo nisso.
Claro, a questão de ele ser o mais utilizado tem todas essas facetas mencionadas, mas acho que o principal motivo é o Ubuntu usar ele, o Ubuntu é a cara do Linux para mundo.

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O KDE foi lançado em 1996.

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É questão dele estar presente nas distros de maior sucesso, creio eu.

Para mim ele é escolhido pois ele tem um conjunto mais completo e consistente de apps. Agora com o negócio de Core e Circle ficou ainda mais consistente.

O KDE não tem um a calculadora “oficial”, não tem um player de vídeo “oficial”. A solução de scanner deles é confusa e não exporta para .pdf. São um monte de detalhes que fazem a diferença.

Eu queria muito usar o KDE mas essas coisas fazem com que eu não use.

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Eu agradeço a Qt/KDE pelo GNOME existir, mas isso é história, se na época a licença do Qt fosse realmente livre o GNOME não existiria.

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É justamente por isso que utilizo o GNOME, ninguém ninguém merece uma coisa dessas:
images (1)
images

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Acredito que esse seja o único ponto realmente válido, por que:

Isso não é exatamente verdade, o GNOME não tem mais empresas investindo no GNOME, o GNOME tem praticamente uma empresa por trás, acho que talvez seja essa a diferença

Isso também é questionável porque pelos vídeos que vi de pessoas que realmente dependem de recursos de acessibilidade o GNOME como desktop foi essencialmente inusavel pelos mais variados motivos, um dos canais no YouTube é o TTS Supremo, eu indico ele por ele ter demonstrado diversos pontos que geralmente “ninguém” liga, mas que são se suma importância

E sobre isso, o GNOME tem sim se tornando mais consistente, mas sua consistência é quase que de fachada, ele é tão consistente quanto o Plasma na maioria dos aspectos, eu novamente colocaria o que tem o design mais trabalhado mas não é tão consistente assim

Isso até é verdade, o ecossistema está em crescimento de fato, mas a maioria dos novos apps são utilitários e geralmente estão sendo adicionados porque os outros ambientes (especialmente Plasma) já possuem os recursos fornecidos pelos novos apps

Esse é outro ponto que talvez não devesse ser colocado por um motivo: não é um diferencial do GNOME, talvez em relação ao Pantheon ou algum outro desktop menor faça sentido, mas entre big players… Cinnamon, Plasma, Pantheon, XFCE, LXQT… todas possuem um set igual ou no caso do Plasma ainda superior em número e recursos que o GNOME

E por fim, essa também não é um diferencial, na verdade o GNOME tá meio que entrando tarde na brincadeira, o KDE tem inclusive um kit de desenvolvimento focado em aplicações híbridas

Tirando esse ponto de escanear para PDF isso acontece porque o KDE é além de ser um desktop, é um corpo de pessoas, ele surgiu com um objetivo diferente de todos os outros desktops, ele prover todos os softwares que tem vários pontos em comum muitos que fazem a mesma coisa mas de jeitos diferentes. Então ter uma “calculadora” do KDE não faz o menor sentido, o que deveria ocorrer é, supondo que exista uma distro chamada “Super OS” a calculadora oficial deveria ser da distro “Super OS” porém feita e mantida pelo KDE, o aplicativo é oficial é sempre da distro, não do KDE


Agora minha opinião:

Acho que o que torna o GNOME mais popular são 3 fatores:

  1. A distro mais popular usa GNOME como desktop padrão

  2. O trabalho visual dos designers

  3. As distros ao longo dos anos não só distribuiu o KDE totalmente errado (mesmo hoje o Kubuntu faz isso errado) fez a maioria das pessoas terem medo e até aversão do KDE especialmente distros LTS

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E por que KDE? Simples: é a única capaz de rivalizar com a infraestrutura do GNOME

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eu achei o artigo um exagero. o kde não fica atrás e o uso tranquilamente via kde neon. e a interface do gnome 3, pra mim, é muito ruim. o cinnamon seria a ideal para ele. mas todos s parecidos com a interface tradicional do windows 95. e se virmos direito, até o windows ainda mantém as coisas muito parecidas, mudando aqui e acolá.

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A questão do KDE é porque ele vem com o “modo criativo” ligado, boa parte da confusão dos usuários vem daí isso sem contar que o NEON é pra facilitar a vida de quem quer testar o KDE com o intuito de ajudar o projeto, ele não é tão referência assim

Curiosamente o GNOME Shell 40+ e o Windows 95 não são tão diferentes, na são mais próximos que o Windows XP e o 95

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Obrigado por levantar esses pontos, que são “novos” para mim – pelo menos, não lembro de já ter ouvido falar – a menos que seja(m) alguma(s) coisa(s) que eu conheça por outros nomes.

Em quê consiste esse “modo errado”, com que as distros têm distribuído o KDE?

Seria “o modo criativo ligado”, que você citou na outra resposta?

Neste caso, o que é esse “modo criativo”? – Onde ele pode ser ligado / desligado?

EDIT – A depender do alcance que essa questão venha a ter, talvez fosse interessante mover essa parte para outro tópico (novo), já que o assunto aqui é o Gnome.

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Acho que tudo se reside em duas coisas:

  1. Conjunto de apps

Eu tinha dito mas o colega discordou. O Gnome apresenta um “conjunto” de apps a serem oferecidos, apresenta uma solução mais bem integrada para desktop. Basta ver os usuários do KDE falando que o conjunto de apps do Gnome é mais bem ajustado. Tem apps que compactuam da filosofia da DE.

O KDE me parece muito mais comunitário que o Gnome e eu acho que isso faz uma diferença.

  1. Experiência (design, consistência no uso, etc.)

Não é só pela integridade e consistência de uso do sistema, mas também pela beleza que faz um macOS ser um macOS. E não é só por aí. Se você entra em uma casa bem decorada, com um bom design de interiores, estudo de ambientes, estudo da climatização, etc. você sentirá uma diferença absurda em relação a uma casa que não tem isso.

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Isso, são os recursos de edição do KDE que geram confusão, por padrão:

1

2

Sim, pode:

Pra desligar:

qdbus org.kde.plasmashell /PlasmaShell evaluateScript "lockCorona(false)"

Pra ligar:

qdbus org.kde.plasmashell /PlasmaShell evaluateScript "lockCorona(true)"

Assim o usuário não consegue destruir o ambiente:

4

E com alguns tweaks o menu pode ficar tão clean como qualquer outro:

3

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Obrigado pelo esclarecimento!

Esses 2 comandos são iguais. É isso mesmo?

Acho que consegui encontrar o primeiro exemplo – Menu de contexto da Barra de Tarefas (Icons-only) – correto?

O segundo, não consegui localizar:

Também consegui localizar o exemplo de Menu de contexto da Área de Trabalho:

É possível que muitos novatos quebrem o KDE Plasma com essas opções que poderiam ser ocultadas. – Pessoalmente, nunca consegui quebrar o KDE Plasma, desde quando comecei a usá-lo no Kubuntu, em 2009.

Tive mais sucesso em quebrar o Menu principal do Cinnamon. :wink:

Em todo caso, ainda ficam dezenas ou centenas de coisas que muitos iniciantes acham confusas.

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Se distros de Linux tivessem necessariamente de vir em GNOME, é bem possível que eu não tivesse adentrado pelo Mundo Linux. Não consigo gostar minimamente desse ambiente gráfico nas versões a partir da 3. Curiosamente, gosto bastante dos desktops que têm muitos elementos do GNOME, como o MATE, o Budgie (por enquanto, já que está sendo reelaborado sobre outra base) e, principalmente, o Cinnamon.

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Desculpe, pra desativar é false, não true

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Consistência, Solidez, Estabilidade e Padronização!

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Um detalhe que eu acho engraçado/interessante: já vi muitos usuários revoltados com o Windows optando pelo Gnome (Ubuntu), justamente por ele ser visualmente diferente do sistema q usava, para não se lembrar de onde saiu.

Talvez, para muitos aqui, isso pareça besteira. No entanto, já li em grupos do Fabola, aliás, no finado Orkut, as pessoas perguntando qual era a interface (DE) mais distante do padrão do Windows.

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Resposta: Porque ele é o padrão na maioria das distros.

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@dev_null Tecnicamente este não é o motivo, se voltarmos uns 20 anos na história apenas uma distribuição grande trazia o GNOME por padrão que era a Red Hat.

A maioria das distros populares na época eram versões do Red Hat com KDE ex: Conectiva >5 antes também utilizava o WindowMaker, Mandrake etc… e Debian nessa época trazia o WindowMaker como padrão, SUSE era totalmente KDE.

Então creio que se fosse por esse motivo o KDE seria o padrão, porém muitas destas distribuições não existem mais, Red Hat e agora fedora nunca trocaram de DE depois da adoção do GNOME na versão 6.0, o ubuntu tem os louros de ter popularizado o GNOME por causa da sua estratégia de marketing, mas antes disso o Morphix-heavyGUI já existia e a primeira versão do Ubuntu era só isso, o morphix com um tema amarronzado dando CDs de graça para o mundo inteiro.

Antes do GNOME 2 usuários do GNOME eram gatos pingados, mas como disse anteriormente em outros tópicos a antiga licenca Qt fez o GNOME nascer, o KDE só foi incluido nos CDs(extras) de instalação do debian e do Red Hat após a mudança da licenca, porém em outras distribuições de outros paises fora dos EUA o KDE sempre foi o padrão, só aqui no Brasil tinhamos Conectiva, Kurumin, Kalango, Big Linux etc… etc… então o GNOME “não era o padrão na maioria das distros até então”.

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