Percepção de Usabilidade e intuitividade da UX/UI

Esta difícil assim para instalar hoje em dia :scream:

Usei Hackintosh a muitos anos atrás e não era tão complicado assim para fazer ele funcionar. Bastava baixar alguns “canivetes suíços” com diversas kext/fixes e alterar uma coisa ou outra e dar boot para instalar. Ao invés de facilitar com o tempo, ficou mais difícil.

Sei que gosto não se discute, porém dizer que o Mac é menos intuitivo que as interfaces do Linux já é de mais. Qualquer pessoa que tenha um conhecimento básico do básico usa o Mac com facilidade, os aplicativos te direcionam nas etapas de uma maneira que parece ser automático o seu uso, ou seja, você já “nasceu” com estas habilidades.

OBS: Ux/UI está anos luz no Mac em relação aos outros sistemas.

Apesar de não usar ou ter vontade de usar o SO da maça a um bom tempo, ficou triste com isso. Nunca se sabe se no futuro volte a vontade…rs

Anteriormente, o Clover era a escolha mais popular, mas hoje em dia, a abordagem mais recomendada é utilizar o OpenCore Bootloader. Embora seja um pouco mais complexo, na minha opinião, ele supera o Clover em termos de estabilidade e pode fazer updates do sistema como em um mac de verdade . No entanto, se você encontrar alguém com um hardware semelhante, vc pode copiar a pasta EFI dele, embora essa prática não seja recomendada.

O ideal é configurar a sua própria pasta EFI configurando seu config.plist com seus kexts drivers e SMBIOS específico para o seu hardware. Isso garantirá uma estabilidade ótima.

Eu só acho bonito os efeitos, a transparência, o menu global e tal, mas em termos de uso, acho que até o Windows é mais intuitivo.
O Nick fez um video mostrando isso mas como ele eu tb sou um fanboy de linux kkkk

Eu nunca acreditei nessa história de intuitivo para nenhum OS, nunca vi essa ideia funcionar com nenhum usuário que não teve experiência prévia.

Eu já vi esse vídeo do Nick. Na minha visão, ele é só mais uma prova cabal disso, ele criticou o sistema por coisas muito superficialmente, tal qual usuários de Windows chegando no Linux. Muitas delas tinham soluções e alternativas simples.

O vídeo até tem a reclamação mais banal de todas, não gostei dos atalhos/gestos. Quase sempre as pessoas, torcem o nariz para gestos e atalhos que não conhecem, como vários usuários de Windows fazem ao vir para Linux, e ao saírem do Android para Windows (sim isso vai ficar cada vez mais comum a medida que pessoas decidem nunca tocar num PC até que tocam).

Enfim, eu não entendo porque as pessoas acham que existe algum instinto nas pessoas que as tornam familiarizadas com uma máquina que nunca mexeram antes.

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Compreendo sua perspectiva. É verdade que a ideia de algo ser “intuitivo” pode variar de pessoa para pessoa, e muitos sistemas operacionais podem não ser verdadeiramente intuitivos para todos, especialmente para aqueles sem experiência prévia, mas a ausência de recursos como o “snap de janelas” e um “maximize” que coloca em tela cheia pode parecer estranha para quem está acostumado com outros sistemas.
Sistema intuitivo é o Android, que fica mostrando pop-up de como funciona isso ou aquilo quando instala pela primeira vez, e, para ser sincero, acho um saco aquilo. :smile:

“snap de janelas” e um “maximize” são conceitos alienígenas para usuários de Mac ou smartphones e tablets, da mesma forma que eu já cansei de ver usuário de Windows “preso” nos gestos de área de trabalho e muito confuso/frustrado com isso, sendo que isso existe a décadas no Mac e Linux. Nem o Android é intuitivo, aquilo não ajudou meus pais, e como de costume, eles só se sentiram “em casa” depois de um ano aprendendo.

Eu não tenho nada contra pessoas que acreditam nesto conceito de “intuitividade”, só não faz sentido nenhum para mim, embora seja divertido ver um usuário em qualquer plataforma se virar para o tutor e dizer ironicamente “nossa, que intuitivo”. :smile:

Agora, se você quer soluções similares, “maximizar” é tela cheia no Mac OS, e se obtem com fn + F ou ctrl + cmd + F, snap é tilling, e aparece ao segurar o botão verde no canto superior. Eu pessoalmente prefiro usar rectangle, em particular a versão pró que tem um conceito fantástico de unir atalhos com as coordenadas do trackpad.

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Assisti o vídeo e vejo o que mais acontece quando alguém muda de sistema. Querer que o outro sistema tenha todas as funcionalidades do antigo para ele usar da mesma forma, dai me vem a pergunta, se quer ter as mesmas funcionalidades e usar da mesma forma, porque mudar de sistema?

Para qualquer usuário que vá experimentar o macOS hoje em dia, aquela “consistência visual” da qual tanto falam não é tão verdade assim se você prestar atenção, até mesmo aos apps do sistema. Claro que os desenvolvedores geralmente seguirem o HIG da Apple ajuda, mas nem sempre é o caso, o que causa inconsistências visuais tais quais as vistas em outros ambientes. Se você não sair do círculo de apps oficiais/curados, o GNOME e KDE são igualmente consistentes (infelizmente não posso dizer isso para o Windows).

Agora, no quesito de intuitividade, concordo 100% com o @romulopb. A tal “intuitividade” se é percebida de acordo com o que se está acostumado. Se eu estiver acostumado com o bspwm, tanto macOS, Windows e qualquer DE do Linux vão parecer uma porcaria, e nada intuitivos. Se eu venho de um smartphone, obviamente é fácil associar conceitos básicos na interface do macOS, mas também um pesadelo operá-lo no dia-a-dia (só lembro da minha irmã me xingando enquanto tentava usar o meu laptop, que estava com o macOS :joy:). No fim, uma discussão dessas não leva a nada, para um usuário de NEXTSTEP vindo diretamente dos anos 90 operar o WindowMaker pode parecer intuitivo, mas para mim é como fazer casa de tijolo com martelo.

Quando me refiro sobre o sistema ser muito intuitivo, estou me referindo a isso:

Categorias bem definidas > colocam as funções em uma sequencia lógica de edição, em que você vai de cima para baixo mexendo nas configurações (parece que eles te dão o script de qual será o próximo passo a ser feito, mesmo você não tendo pensado nisso).

Este “script” lógico é aplicado em todo o sistema. Eu que sempre usei o Office quando me deparei com o Pages pela primeira vez, tive mais facilidade de mexer nele do que no próprio Word.

O único defeito do pages é não ter para Windows/Linux.

Eu concordo que algumas coisas no Pages fazem uma referência mais sólida com o conhecimento prévio de pessoas que já trabalharam com qualquer documento de texto em qualquer lugar, mas tem aspectos super confusos no Pages também, como o fato de ter de trocar para o modo layout só para reordenar páginas, coisas bloqueando dependendo do contexto, sem explicação clara, etc.

E olha, eu já uso o sistema há bastante tempo e honestamente, estas partes mais amistosas não são honestamente a regra OS.

Apenas para citar uma de várias coisas que não foram nada “intuitivas” para mim, eu quebrei muito a cabeça com o sistema de permissões do sistema, pois se a configuração reseta ou você deixa passar a oportunidade do primeiro uso que pede permissões, em muitos casos o app não acusa absolutamente nada e você precisa advinha o que bloqueou. Já salvei muita gente que estava tentando usar a webcam e algum app e acusava que a mesma não estava conectada.

Sobre este tipo de bloqueio é complicado falar qual é o certo, visto que tem gente que gosta de ser notificado toda hora que exigir o uso e tem gente que gosta de de bloquear 1x, não ser notificado novamente, e quando quiser usar ir nas configurações do sistema e liberar.

Eu gosto da 2ª opção, normalmente já bloqueio pedido de notificações e acesso a câmera e microfone no primeiro pedido ou vou la nas configurações e bloqueio. Mas sei que tem o outro lado que gosta de ser avisado, visto que ou não lembra mais de ter configurado isso ou gosta de ser lembrado para alterar.

Tem ainda um 3º caso, que é o mais grave e acredito que seja o mais comum, que são as pessoas que clica em qualquer coisa só para sumir a notificações, sem ler o que irá fazer.

Difícil agradar todo mundo…rs

Para quem vem do Word é complicado isso até se adaptar as mudanças de comportamento de um para o outro.

Não existe sistema 100% perfeito, gostaria muito de poder usar os softwares do Mac no meu Arch Qtile :heartbeat: . O sistema Mac eu não sinto falta, apesar de admirar ele, mas a usabilidade e aparência dos apps eu sinto falta.

O certo é informar o usuário que uma permissão é necessária e, porque ela é necessária, eu não vejo como não funcionar e não explicar o motivo de não funcionar pode ser melhor. :joy: De qualquer forma, eu gosto do Mac OS.

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O me incomoda mais no macOS em relação aos outros sistemas é que ports de softwares mais famosos tem atalhos diferentes. No Janelas e sistemas Linux, o comando para abrir a aba de Downloads no Chrome é Ctrl+J mas no macOS é Command+Option+L. E isso não é um caso isolado.

Outra coisa que incomoda é que a opção de maximizar do macOS faz o app ficar em tela cheia, algo como se tivesse dado F11. No macOS 11 Big Sur tem opções de colocar duas janelas do Chrome maximizado uma ocupado metade da tela, diferente de como acontece no Janelas e GNOME pelo menosbasta arrastar a barra de títulos para o canto esquerdo ou direito faz que o app se ocupe aquele espaço.

Ou seja, quem está acostumado com o Janelas/Linux vai ter um desafio de usabilidade a mais para se acostumar com as particularidades do macOS.

Fora que o porte do macOS do VLC por exempo não tem a opção de mostrar os controles avançados.

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“Opções avançadas” dentro do “básico”. Impossível esquecer isso no Windows. :rofl:

É para manter a consistência. No Mac, cmd + opt + L é o padrão, existem atalhos no Linux que também não seguem o mesmo padrão do Windows, embora os 2 OS compartilhem vários atalhos. Existem até atalhos no Linux(KDE) que não são iguais no Linux(GNOME).

É meio que como tirar os sapatos na casa de alguém se esta for a norma da casa. Mas eu entendo, eu tive dificuldade no começo também com o cmd opt e os simbolos, mas logo você se acostuma e fica natural.

Para iniciantes eu recomendo 2 coisas:

  • dar uma visitada no menu de ajuda ( cmd + shift + /), praticamente todos os apps tem, e é fantástico, até mostra onde no menu a opção reside, lembra o HUD no antigo Ubuntu Unity.
  • instalar o KeyClu, ajuda bastante.

Não é bem o mesmo, pois continua tudo ali, a barra de menu, os botões da janela, a central de controle, etc. Mas entendo que algumas pessoas possam não gostar, no começo eu não gostava, mas quando comecei a usar as áreas de trabalho para organizar o trabalho, passei a gostar.

Você pode fazer isso com vários programas, o Finder de um lado, o Chrome do outro, e assim vai.

Eu comentei lá em cima sobre alternativas que, na prática, resultam na mesma funcionalidade do Windows e do GNOME e vão um pouco além, diria:

E existem outras opções também. Muita gente não sabe mas existem tilling window managers para.o Mac OS também.

No Mac OS eu gosto de usar o IINA pode ser que ele atenda algumas das suas demandas.

UX/UI bom é aquele que conta com um marketing de qualidade para fazer as pessoas aceitarem e aprenderem a usar. O resto todo é tendência tal como é a moda.

Se o usuário não compreende o “esquema” ele vai se frustrar.

Bem isso, mas também existe outra estratégia, que parte do lado oposto, quando a pessoa quer expandir o conhecimento ou melhorar certos aspectos pessoais: se acostumar a mudar pode te fazer bem.

Com o passar da idade, é comum que as pessoas se tornem mais seletivas em relação a mudanças estéticas e exteriores, concentrando-se mais em transformações profundas. No entanto, essa seletividade não é constante ao longo da vida e pode variar dependendo do contexto. À medida que envelhecemos, tendemos a resistir a certas novidades, pois valorizamos mais o que já sabemos e estamos acostumados. Isso pode resultar em uma relutância em adotar mudanças, especialmente quando achamos que as vantagens dessas mudanças não superam os desafios ou esforços envolvidos.

No fundo, buscamos o que funciona melhor para nós e isso pode incluir elementos antigos ou tradicionais que são eficazes em nossas vidas. A mudança só faz sentido quando a curva de aprendizado para dominar algo novo é menor do que os benefícios que essa aprendizagem proporcionará. Com a maturidade, desenvolvemos discernimento em relação ao que vale a pena investir nosso tempo e energia.

Por exemplo, no caso dos smartphones, muitas pessoas compartilham a frustração com a curta duração da bateria. Mas os caras vão entupindo de coisas para aumentar ainda mais essa dor.

Por outro lado, Apple está tentando criar uma sinergia entre o iPhone e o Mac, tornando o iPhone um complemento do Mac, isso resolve muitos problemas e cria outros poucos. Isso faz sentido, já que um notebook pode não precisar de uma câmera se você já tem uma câmera de alta qualidade em seu smartphone. No entanto, muitas das mudanças estéticas nos smartphones, como alterações de design, cores ou tamanhos, podem ser consideradas meras tendências que não afetam significativamente a funcionalidade principal do produto.

É importante notar que, em alguns casos, as mudanças estéticas podem ser projetadas para melhorar a experiência do usuário (UX) (mas esse usuário será sempre uma persona par ser adestrada, não é natural) e a interface do usuário (UI), tornando os produtos mais intuitivos e fáceis de usar, emburrecendo o usuário sobre o funcionamento das coisas. No entanto, também é verdade que muitas vezes as empresas introduzem mudanças superficiais apenas por razões de marketing ou para criar uma sensação de novidade.

Em última análise, a busca por melhorias deve ser equilibrada com a necessidade de manter o que já funciona bem em nossas vidas. Tornamo-nos mais seletivos à medida que envelhecemos, concentrando-nos no que realmente importa e abandonando o que não faz sentido para nós. Isso é parte do processo de amadurecimento e de desenvolvimento de um senso crítico sobre as mudanças e inovações que encontramos em nosso mundo em constante evolução.

Eu entendo sua visão, mas acho que estamos falando talvez de coisas diferentes, existe uma diferença entre ser seletivo e decidir não experimentar algo novo. E eu não acredito que as pessoas são capazes de avaliar se uma experiência desconhecida vale ou não a pena. Embora seja possível saber que sem interesse, o esforço de entrar e contato com coisas novas, pode se tornar improdutivo. Enfim, minha visão pessoal.

É simples, se chama uso de metáforas esqueumorficas, tudo que paira ao centro da tela e lembra objetos e fluxos naturais (ou seja, o que você faz no dia a dia) tende a ficar mais intuitivo, exemplos, são a dock ao centro (seu olhos são atraídos para os apps) e apps com ícones que remetem exatamente coisas do dia a dia, no Mac você senta na frente do computador mesmo sem ter nenhuma experiência com computadores e já sabe exatamente onde acessar o calendário, fazer anotações e acessar a internet por um motivo simples: os ícones remetem objetos do dia a dia, a pessoa passa a ter mais dificuldade em usar o Hardware que o software