Com o passar da idade, é comum que as pessoas se tornem mais seletivas em relação a mudanças estéticas e exteriores, concentrando-se mais em transformações profundas. No entanto, essa seletividade não é constante ao longo da vida e pode variar dependendo do contexto. À medida que envelhecemos, tendemos a resistir a certas novidades, pois valorizamos mais o que já sabemos e estamos acostumados. Isso pode resultar em uma relutância em adotar mudanças, especialmente quando achamos que as vantagens dessas mudanças não superam os desafios ou esforços envolvidos.
No fundo, buscamos o que funciona melhor para nós e isso pode incluir elementos antigos ou tradicionais que são eficazes em nossas vidas. A mudança só faz sentido quando a curva de aprendizado para dominar algo novo é menor do que os benefícios que essa aprendizagem proporcionará. Com a maturidade, desenvolvemos discernimento em relação ao que vale a pena investir nosso tempo e energia.
Por exemplo, no caso dos smartphones, muitas pessoas compartilham a frustração com a curta duração da bateria. Mas os caras vão entupindo de coisas para aumentar ainda mais essa dor.
Por outro lado, Apple está tentando criar uma sinergia entre o iPhone e o Mac, tornando o iPhone um complemento do Mac, isso resolve muitos problemas e cria outros poucos. Isso faz sentido, já que um notebook pode não precisar de uma câmera se você já tem uma câmera de alta qualidade em seu smartphone. No entanto, muitas das mudanças estéticas nos smartphones, como alterações de design, cores ou tamanhos, podem ser consideradas meras tendências que não afetam significativamente a funcionalidade principal do produto.
É importante notar que, em alguns casos, as mudanças estéticas podem ser projetadas para melhorar a experiência do usuário (UX) (mas esse usuário será sempre uma persona par ser adestrada, não é natural) e a interface do usuário (UI), tornando os produtos mais intuitivos e fáceis de usar, emburrecendo o usuário sobre o funcionamento das coisas. No entanto, também é verdade que muitas vezes as empresas introduzem mudanças superficiais apenas por razões de marketing ou para criar uma sensação de novidade.
Em última análise, a busca por melhorias deve ser equilibrada com a necessidade de manter o que já funciona bem em nossas vidas. Tornamo-nos mais seletivos à medida que envelhecemos, concentrando-nos no que realmente importa e abandonando o que não faz sentido para nós. Isso é parte do processo de amadurecimento e de desenvolvimento de um senso crítico sobre as mudanças e inovações que encontramos em nosso mundo em constante evolução.