Estou analisando algumas coisas relacionadas a aos pacotes e os mais variados formatos. Sou usuário Pop OS 22.04 e tenho visto um movimento dos desenvolvedores migrando os seus lanamentos apenas para snaps, flatpaks ou app images. Observei isto, pois tenho olhado as versões do gerenciador de pacotes do Ubuntu ou pela pop shop e em alguns casos como krita, obs studio e discord, a versão flatpak estava bem mais nova que a versão disponível no repositório.
Além disso, alguns casos só há opções em snap, como o authy. Do ponto de vista desta mudança e considerando as opções disponíveis, quais as vantagens e desvantagens que vocês veem comparando pacotes snap com os demais? Estou um pouco tendencioso a testar snaps e talvez adotá-los, mesmo que minha distro não tenha suporte padrão.
Esses formatos de pacotes são mais “bem vistos” para quem é desenvolvedor pois evitam o chamado “Dependency Hell”, por isso alguns deles na loja do Pop!_OS, em sua versão Flatpak, são mais atualizados que a versão Ubuntu, onde depende de: ou o desenvolvedor se virar para distribuir, junto ao seu programa, uma depedência, ou a boa vontade da Canonical ou empresa que for hostiar os pacotes no repositório da distro. De forma beeeeeem resumida, esse é o viés.
Não sei se minha lógica é a certa, mas eu levo em consideração desta forma:
.deb : Dou preferência em usá-los. Se estão nos repositórios já passaram pela fase de teste.
flatpak: Só uso quando não tem o pacote .deb no repositório, ou quando a diferença entre as versões flatpak e .deb é bem significativa.
snap: fica em último na minha lista de prioridades. Não tenho nada contra, os snaps funcionam bem, só demora um pouco para abrir no primeiro uso, mas depois que a informação do programa fica no cache da memoória, roda liso.
AppImage: Não sei dizer, nunca usei.
Usar o .deb tem mais chance de quebrar o sistema porque se algo deu errado com as dependência o usuário final dificilmente vai saber como resolver. Algumas vezes pode precisar ate fazer compilação do software. A distro tmb pode ter uma versão do software bugada e as distros não disponibilizar um pacote corrigido a menos que seja RR.
Você pode não encontrar o empacotamento deb de um software.
Eu gosto do AppImage.
Interessante ponto que eu não me recordava, o detalhe das ferramentas do gerenciador de pacotes passarem necessariamente pelo teste dos gerenciadoresd a distro, garantindo a compatibilidade e segurança.
Esse é o ponto que considero fundamental: – Por isso, prefiro sempre os pacotes dos repositórios oficiais de cada distro. – Para ser mais exato, até hoje ainda não comecei a usar Flatpak, Snaps, nem AppImage.
(Hoje, notei vários Flatpak ao atualizar o Fedora, mas como não uso todo dia, deixei para olhar com calma mais tarde).
Por isso, também, é que “escolho” as distros que tenham em seus repositórios todos os pacotes que eu utilizo – e que são bem poucos. – Digo “escolho” (entre aspas), porque tenho várias em dualboot, então é muito fácil mudar de preferência, em 2 minutos. Basta reiniciar e selecionar outra no Grub.
Entre as distros que tenho, o KDE Neon é cada vez mais, “menos preferido”, porque a base Buntu LTS peca por deixar alguns pacotes muito desatualizados.
Por acaso, já deve ter +/- 1 ano que só uso o Arch, em 99% do tempo. – Sim, uso alguns pacotes do AUR (muito poucos), mas não é o mesmo que usar Flatpak, Snap ou AppImage. – Os pacotes do AUR não são “oficiais”, mas são feitos para serem compatíveis com os demais pacotes do Arch. – Também não é a equipe “oficial” do Arch quem testa, mas a comunidade de usuários. Quando um pacote dá problemas, isso vai sendo anotado no AUR. Mesmo que eu não acompanhe tudo em detalhes, ao perceber algum problema basta Googlar o nome do “pacote + AUR”, para ver o que a comunidade anda falando sobre aquilo.
Também tenho notado PPAs no KDE Neon – em especial, o Firefox. – Eu poderia removê-lo, pois uso o Chrome do repositório do Google.
no meu caso, o critério que uso é o de “tem o pacote que preciso?” e "dá para fazer becape das configurações? eu uso dependendo da situação, sem preconceito. se tem o pacote X na última versão que preciso - ex: libreoffice - dou preferência ao flatpak e depois deb, porque as configurações ficam em $HOME/.var/app ou $HOME/.config. basta becapear a pasta dele destes diretórios, que terei sempre as mesmas configurações em outras versões do kubuntu, desde que a recoloque nos mesmos lugares.
se o pacote que preciso só tem em snap, eu o uso, embora n dê p fazer becape das configurações (ex: navegadores). mas aí salvo os favoritos em html e tá tudo certo.
appimages tenho usado quase nunca porque estão muito defasados e tb n tem oq preciso. pra mim tá muito pobrinho em opções qm interessam.
Ao escolher entre esses formatos de pacotes, é importante considerar alguns fatores:
Disponibilidade de aplicativos: nem todos os aplicativos estão disponíveis em todos os formatos de pacote. Alguns aplicativos podem ser encontrados apenas em .deb, enquanto outros podem estar disponíveis apenas em Snap ou Flatpak. Portanto, é importante verificar se o aplicativo que você deseja instalar está disponível no formato de pacote de sua escolha.
Tamanho do arquivo: cada formato de pacote tem um tamanho diferente. Os pacotes Flatpak e Snap tendem a ser maiores do que os pacotes .deb, pois incluem todas as suas dependências. Por outro lado, os pacotes AppImage tendem a ser menores, pois não incluem dependências.
Segurança: os formatos de pacote Flatpak e Snap são projetados para oferecer mais segurança do que os formatos tradicionais de pacotes, como .deb. Isso é alcançado usando tecnologias como sandboxing e criptografia para garantir que os aplicativos instalados sejam isolados do restante do sistema e não possam acessar recursos não autorizados. No entanto, isso pode afetar o desempenho dos aplicativos.
Atualizações: os formatos de pacotes Flatpak e Snap permitem atualizar automaticamente os aplicativos, enquanto os pacotes .deb exigem que o usuário atualize manualmente. Isso pode ser uma consideração importante para usuários que desejam manter seus aplicativos atualizados sem precisar se preocupar com atualizações manuais.
Compatibilidade: os pacotes .deb são compatíveis com a maioria das distribuições Linux, enquanto os pacotes Flatpak e Snap podem exigir que o usuário tenha uma versão específica do ambiente de desktop ou do sistema operacional para funcionar corretamente.
Em resumo, a escolha entre .deb, AppImages, Flatpak ou Snap depende das suas necessidades e preferências pessoais. Cada formato tem suas próprias vantagens e desvantagens, e é importante avaliar cuidadosamente cada um antes de escolher o formato de pacote que melhor se adequa às suas necessidades.
As vezes essas diferenças de versões entre os mesmos softwares em diferentes fontes se dá, por exemplo, por causa da base do sistema.
Se tu pegares um Debian Stable e instalares suporte a flatpak ou snap nele, verás que as versões dos softwares em snap e em flatpak estão, no geral, mais altas. Isso se deve principalmente ao fato de eles têm modelos específicos diferentes.
Enquanto a base nesse caso foca em estabilidade, snap e flatpak não necessariamente.
Agora, se tu pegares um Debian Unstable (que é mais estável que muito LTS por aí, desde que saibas o que estás a fazer) verás que as versões não diferem muito entre a do desenvolvedor e a disponível no repositório.
Migrei do libreoffice flatpak para o snao porque o modo dark não estava bom no flatpak. Mas o libreoffice do snap abre absurdamente mais demorado que o flatpak. E não apenas na primeira vez que abre. É uma diferença muito grande mesmo. Tipo 2 s para flatpak e 10 para snap…
Consegui descobrir. Pra quem se interessar, precisei modificar em Tweaks > aparência > aplicativos legados, para yaru ou padrão. Antes estava yaru-purple alguma coisa. Mudando pra um desses dois, deu certo o modo dark do libreoffice com flatpak.
Geralmente tenho preferência por Flatpaks e Snaps. Do meu tópico sobre a Steam Flatpak:
Cada formato tem suas vantagens e desvantagens e não necessariamente o que uma pessoa considera ideal será ideal para outra. No meu caso, essas vantagens agradam bastante. Acredito que a tendência seja esses formatos ganharem cada vez mais espaço ao longo do tempo (como você mesmo mencionou), tendo em vista que facilitam bastante o trabalho de desenvolvimento.
É um questionamento interessante então vou te aconselhar a mesma linha de raciocínio que eu usei. Primeiro as vantagens que vi ao utilizar pacotes como Flatpak, Snaps e AppImage são que sumariamente já acabam com o problema de dependências o que me permite rodar o mesmo software praticamente com a mesma funcionalidade em várias distros. Segundo, esses softwares como são gerenciados (na maioria ou pelo menos grande parte) pelas próprias equipes de desenvolvimento as atualizações chegam primeiro o que me permite usar quase sempre nas ultimas versões disponíveis sem depender do gerenciamento de pacotes de distro x ou y. Agr a parte q considero mais importante é: Não ligue se o software é snap, flpatpak ou appimage, simplesmente veja o q melhor funciona pra vc e use. Falo isso porq há softwares que em um formato podem ter determinado problema que em outro não terá. Então ao invez de escolher 1 formato pra focar, simplesmente veja qual tipo de empacotamento lhe entrega um software funcionando da melhor forma para seu uso. Hj em dia para alguns softwares do meu dia a dia eu prefiro já usar em Snap ou Flatpak como navegadores de internet, softwares de gerenciamento de senha, softwares de download de vídeos e alguns outros casos específicos, pois tenho a garantia de funcionamento em qualquer distro que eu for usar.
@fastos2016 Eu ja entrei na onda de preferir Flatpak, Snap, e Appimage, teria sido bom se esses empacotamento tivesse existido a mais de 20 anos atrás. Eles são muito bom.
Tem o “0install” para o mesmo propósito, mas este não fez sucesso.
E algo bem particular, fora oq tem disponível em repositório
Eu opto sempre pelo repositório, a base tbm me dispõe tudo muito fácil então não preciso me expor com pacotes desatualizados ou vulneráveis dentro de um repositório ou com o inferno de dependências, e por isso snap e flatpak existem, mas não uso por não ver necessidade… Mas se usasse essas bases problemáticas eu usaria
Eu uso o librewolf em Appimage por que pra instalar em distros Debian based é uma verdadeira “masturbação mental”. Utlizo ele numa ramdisk por questão de performance.