Tem 1 semana que fico olhando esse tópico, e todas as vezes, lembro aquela estória de que “viajar é expandir seus horizontes”.
Não sou muito de viajar, mas todas as vezes que saí da minha cidade por alguns dias, ao voltar comecei a ver as coisas de um modo diferente.
É o que percebo, ao alternar entre várias distros. — Não digo, só “atualizar as distros num Domingo, rapidamente, e voltar para o Arch”. — Isso é só um “passeio”. Já virou hábito.
Me refiro a procurar um conjunto de pacotes não muito comuns (por exemplo), para instalar em várias distros. — Tive de recorrer ao Repology, para não perder muito tempo — e descobri que a maior parte dos pacotes procurados só existem em 2 “famílias” de repositórios (onde Debian + Buntus + derivados contam como 1 “família” só).
Essas 2 “famílias” são o AUR (86.000+ pacotes) e o NixPKG (100.000+ pacotes). — Resultado: consegui instalar 15 pacotes no Arch Linux (poderia fazer o mesmo no Manjaro), 7 no openSUSE Tumbleweed, 6 no Fedora e 4 no Debian Testing.
O Void me decepcionou um pouco: — Poucos pacotes — e desatualizados.
Pior ainda, o KDE Neon e o MX Linux (Debian stable).
Claro, poderia fazer uma salada de PPAs, Flatpaks, Snaps, AppImages etc. — o que seria o modo mais prático de ficar limitado a 1 distro só.
Mesma coisa, a migração para o Plasma 6. — No Manjaro, foi uma delícia (valeu a espera); no Arch quase não tive problemas; no Fedora foi relativamente tranquilo; no openSUSE houve poucos percalços; no Mageia Cauldron também houve alguns percalços; e no Void foi uma novela de umas 2 semanas sem conseguir carregar o KDE (só tentando, pelo tty
).
E outros “pequenos detalhes” — SystemD, SysV, Runit, openRC, por exemplo — ou diferentes versões do KDE — ou diferenças entre zypper
, pacman
, apt
/ Synaptic, dnf
, pkcon
, urpmi
, xbps
, Sisyphus / Emerge etc.
Cada distro tem seus pontos positivos. — Até hoje, o Arch Linux foi o que tem me atendido melhor (e eu poderia usar o Manjaro, se necessário). — Mas não consigo entrar em “guerras de preferências”, nesse assunto.
O máximo que eu faço, é usar mais a distro que me atende melhor. — Mas continuo explorando as possibilidades de fazer as mesmas coisas nas outras distros.
Quase todas as distros avisam, quando a gente tenta fazer alguma coisa que pode quebrá-las.