O desenvolvimento do fedora 33 está em andamento, e tem algumas mudanças que podem fazer dele o maior dos lançamentos da distribuição. Algumas mudanças são simples, e outras podem impactar no futuro do sistema.
Uma das grandes mudanças, é o uso do BTRFS como sistema de arquivos padrão nas instalações a partir do Fedora 33. Essa é uma mudança que nem todos concordaram, mas ainda tem como utilizar o sistema de arquivos Ext4 nas instalações.
Além da troca por BTRFS, o Fedora 33 irá utilizar zram ao invés da partição SWAP. O zram trabalha com compactação, e devido a isso, ele utiliza metade da memória RAM como tamanho. Uma explicação dobre a mudança pode ser encontrada na wiki do Fedora.
O Fedora está tentando padronizar o serviço de systemd upstream. A padronização reduz as diferenças de comportamento entre diferentes distribuições Linux. Para isso ele irá utilizar o systemd-resolved por padrão.
As alterações do Fedora 33 permitem o suporte a novos recursos de proteção de código no nível ARMv8.3 ~ 8.5, a fim de aumentar a segurança. Isso deve servir para tornar o Fedora mais resistente a outras classes de ataques em tempo de execução.
Os desenvolvedores do Fedora também estão discutindo abandonar o suporte a BIOS herdado e seguir a abordagem somente UEFI. Essa alteração ainda está em discussão.
Uma mudança que terá pouco impacto, é a troca do Vi pelo Nano como editor padrão no terminal. Além do novo GNOME 3.38 que chegará em meados de setembro.
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