Mais uma guerra: Youtube vs Adblockers

image

Problema do YouTube não é ter anúncio e sim a quantidade exorbitante por vídeo. Em dois vídeos que assisti, olha o tanto de bloqueio que o uBlock Origin está fazendo. Lógico, nessa quantidade tem bloqueio de anúncio, rastreio e outros, mas ainda, sim, é absurdo. Isso vai ser uma “guerra” longa e eu dúvido que o YouTube chegue a algum lugar com isso.

6 curtidas

Como usuário de adblock por vários e vários anos, uns dias atrás precisei usar um computador que n tinha no navegador um adblock e digo foi uma das piores experiências q eu senti. Desde acessando sites “aparentemente” seguros como o próprio Youtube onde acabei vendo algumas propagandas suspeitas (golpes? provavelmente) quanto a sites de noticias tech (sites q mais consumo) onde anúncios atrapalhavam a rolagem, acreditem! no nível de “lagar” msm a rolagem de paginas tornando a experiência irritante de ler uma simples noticia, sites onde popups ofertando uma promoção surgia no meio da matéria ou um mini vídeo tocando. Em sites mais obscuros havia abas abas sendo abertas q n tinham nda haver com o conteúdo do link clicado e etc. Enfim, sabemos que muita gnt precisa dessa receita dos ads, mas fato é q do jeito que está hj se tornaram uma espécie de praga q torna a simples experiência de usar a web horrível. O @Dio disse q não usa adblocks, mas me pergunto se com o tempo q ele tem (e e me parece ser bem pouco) ele faz um uso realmente pesado da web lendo vários sites ou consumindo outros conteúdos na web a fim de sentir algum desconforto. Eu sinto, e no youtube por exemplo o fato de eu ir ver um vídeo de 10 min e ter q mover varias vezes o mouse pra fechar anúncios além de quebrar minha concentração, mata o relaxamento de simplesmente ficar parado vendo um vídeo. Na SmartTV é pior o q me força a ficar constantemente com o controle na mão para pular anúncios (pareço estar jogando um game de skip ads) e aĩ o q deveria ser uma experiência relaxante de ver vídeos no sofá acaba sendo MUITO prejudicada. Um equilibro urgente é necessário e enquanto esse meio termo não for achado adblocks serão uma ferramenta cada vez mais essenciais pra quem deseja ter uma experiência “limpa” na web.

5 curtidas

Se você olhar a produção média de vídeos em dois canais, acha que tudo o que está nos conteúdos vem tudo de cabeça ou é fruto de muita pesquisa em diversas fontes?

Fora o consumo em tempo de lazer, como ele mesmo cita.

O ponto é que, nem todos encaram experiências similares da mesma forma e não há problema algum nisso.

:vulcan_salute:

2 curtidas

A sensação é essa mesma :joy:

Se já me irrita tais propagandas quando uso a TV, nem ferrando eu vou aturar quando uso o PC já que é possível bloquear :raised_hand:

No Android também bloqueio usando o Blokada (tem que ser a versão 5), que monitora todo o tráfego dos apps e daí bloqueia o que é ad. Não funciona com o app do Youtube (o que não é um grande problema pois o app do Youtube está um nojo :face_exhaling: aliás, isso é assunto para outro tópico), por isso uso o app que citei no início:

EDIT: outra opção para Android é o AdAway, que é gratuito e open source.

Rádio e TV sempre tiveram propagandas e todos estamos acostumados com isso. Na linha dos streamings, o Pluto TV também sempre teve anúncios que não se pode pular e não vejo ninguém reclamando (pode ter, só não vejo acontecer).

Talvez o problema não seja o YouTube ter anúncios, mas sim a qualidade deles e a maneira como aparecem para o espectador.

Eu sempre navego em aba anônima não logado e não uso bloqueador, é um hábito. Vez ou outra aparecem anúncios fraudulentos e os responsáveis tem usado até vozes neurais para produzi-los. Penso que se o YouTube conseguisse varrer esse tipo de coisa da plataforma, seria uma grande melhora para a nossa experiência.

Outro ponto é quando o vídeo no qual você está concentrado simplesmente para do nada e aparece um anúncio na tela quebrando o raciocínio, sem nenhum tipo de aviso. Fazendo a comparação com a TV, a gente sabe que um programa ou um filme foi para o intervalo, essa interrupção repentina não ocorre. É claro que o conteúdo do anúncio não ter nada a ver com o que você está assistindo pode incomodar, mas acredito que esse impacto do corte é muito pior.

Não estou sugerindo que o YouTube deva virar uma TV, são coisas diferentes, mas é possível melhorar. Quem sabe se a pessoa no vídeo fizesse uma pequena chamada para o anúncio do YouTube, ou se pelo menos terminasse o raciocínio antes da propaganda a coisa toda funcionasse melhor, mas aí entraria alguma responsabilidade do canal em sincronizar as coisas, informar para a plataforma os tempos exatos onde colocar cada anúncio.

Também cabe o bom senso. Um vídeo de 10 minutos ter 6 anúncios é bem ruim, e acho justo trabalharmos com a possibilidade de a plataforma armazenar todos os vídeos do mundo sem nunca apagá-los ser uma coisa insustentável a longo prazo.

Bom, quanto a isso, imagino que seja diferente para cada um mesmo. Muito ou pouco pode até ser relativo, mas assim como você, eu também gosto de uma boa experiência online, apesar de que, a minha tolerância para certas coisas pode ser diferente.

Quem vive bloqueando anúncios o tempo todo vai estranhar quando tiver um AD que seja, quem não costuma bloquear, só realmente se incomoda quando acessa um site e vem anúncio de tudo que é lado. Ao menos, esse seria o meu caso, acredito.

Eu sou tolerante a ads, inegavelmente. Mas até aí, especialmente no YouTube, eu já descobri vários serviços legais dessa forma.

Acredito que eu passe bastante tempo na internet até, leio bastante, estudo bastante, mas, em geral, os sites que eu acesso costumam ter uma quantidade moderada de ads, com algumas exceções talvez. Pode ser só uma impressão que tenho, claro.

Como eu disse ao longo do texto anterior, tem muitos problemas para todos os lados, vários difíceis de resolver, contas complicadas de equilibrar, e em última análise cabe uma decisão pessoal que precisa ser respeitada independentemente de qual seja.

Acho que ninguém quer sentar no computador para consumir conteúdo em qualquer mídia e se sentir mal fazendo isso; é natural querer agir de alguma forma dentro das nossas possibilidades para deixar a nossa experiência mais confortável, só é importante entendermos que qualquer coisa que a gente decida fazer ou deixar de fazer gera alguma consequência, nem sempre boa, nem sempre ruim.

Abraços!

2 curtidas

Pode ser, e acho que pode ser possível que a gente veja algo reduzido nesse sentido se as estratégias de monetização novas do YouTube funcionarem.

Se o YouTube Premium realmente emplacar, a motivação para colocar muitos ads reduz, o próprio Google chegou a mencionar que 1 usuário pagante vale mais do que mil usuários que assistem ads.

Entre outras coisas, tem os sistemas de membros, venda de cursos, mershandising e algumas outras coisas que estão para entrar no YouTube, que são transações que podem ajudar o YouTube a se manter sem depender de ads.

O Google e o YouTube sabem que o modelo baseado em ads é frágil, eles sabem que você não deve irritar o seu cliente, e ads muitas vezes fazem isso com as pessoas. A busca de algo que diminua o impacto de ads assim é longa, e eles realmente parecem estar tentando algumas coisas.

O principal problema é as pessoas acharem que é uma boa ideia pagar por algo que elas costumavam ter de graça com um adblock, como o YouTube ad-free através do Premium. Acho que quem conseguir resolver esse empasse no Google deve ganhar um belo bônus de natal haha :sweat_smile:

Abraços!

2 curtidas

:dart:

Eu já usei Youtube Premium por um bom tempo e a unica vantagem que tinha era no uso em celular, com ads free e continuar executando o vídeo em segundo plano.
Para PC sempre usei adblock por conta dos excessos de ads em diversos sites.

Acredito que com a implementação da dublagem do áudio por Ai, eles possam usar esta funcionalidade a primeiro momento apenas para usuários premium.

OBS: Alguém ai poderia informar se continua aparecendo a mensagem de uso de adblock ou eles recuaram?

Esse app faz tudo isso!

Não sei se o Youtube recuou ou o ublock origin deu um jeito nisso, a notificação não aparecem mais desde domingo tanto no PC quando no celular onde também uso Firefox e o origin para bloquear anúncios.

2 curtidas

Aqui também. :smiley:
Navegador: Chromium

2 curtidas

Aqui também no meu Firefox com Ublock Origin não apareceu mais.

2 curtidas

Não sei, o que sei é que resolvi isso pagando a versão Premium. Não sou adepto dessas gambiarras. Pode apostar que o Google vai inserir intervalos nos vídeos, assim como a TV faz. É apenas uma questão de tempo, e eles vão compensar isso com uma monetização maior.

Em algum momento, eles vão incorporar algumas coisas na conta premium, como filmes e séries.

Eles também vão introduzir limites de tempo na produção de conteúdo, transferindo os custos para os produtores através da obrigatoriedade das contas premium. Isso significa que para fazer uso de vídeos longos terá que ser premium. Há uma tendência natural de cobrar pelas redes sociais para aqueles se muito se beneficiam delas.

O Google possui o GGC, que é uma infraestrutura ultrarrápida de CDNs instalados em ISPs em todo o mundo, conectados em clusters que permitem a entrega mais rápida de conteúdo. O Facebook tem o MNA (antigo FNA), a Netflix tem o OCA, e a Akamai também possui. Isso está espalhado por todo o planeta, o que gera custos significativos tanto para estabelecer quanto para manter. Com isso…

Não vai demorar muito para termos uma rede de IPTV totalmente sustentada por essas infraestruturas, e o YouTube vai passar por mudanças.

Não sou um vidente, mas tenho conhecimento do assunto…

OBS: Quase só assisto na TV, pouco uso o PC pra isso.

6 curtidas

Finalmente alguém que concorda comigo :sweat_smile:

É um excelente investimento, visto que consumimos MUITO o Youtube. Depois que peguei o YT Premium também não tive mais dor de cabeça, fora que na TV, onde eu enxergo o maior problema, agora eu assisto de boa e sem anúncios.

1 curtida

Não cheguei a ver notícias sobre isso. Mas pode ter sido apenas um teste.

É bem comum o YouTube testar coisas e ver a adesão ou hate das pessoas. É um teste AB comum onde você mostra uma versão do site para um grupo de pessoas, enquanto não faz para um grupo de controle, e observa a repercussão.

Eu entendo o problema do YouTube com bloqueadores de anúncios, a gente mesmo tem esse problema, pelos dados do analytics quase entre 40-55% das views do canal não são monetizadas por causa de ad-block e semelhantes dependendo da época, mas essa abordagem que o YouTube usou, provavelmente só vai irritar os usuários, na minha opinião, é a pior forma de lidar com esse problema, essa coisa de bater de frente.

Criar um sistema de anúncios que seja tolerável é um desafio, mas é o caminho provavelmente. Zero anúncios provavelmente não é possível, mas um número ou menor, ou exibidos de uma forma diferente, pode ser uma opção. Se somar isso com um marketing bem feito para as assinaturas Premium (um preço melhor talvez) pode funcionar.

O YouTube Premium + YouTubeMusic por 25 reais não é um valor absurdo por um serviço em combo assim, porém, as pessoas estão acostumadas a pagar zero reais por isso, e conversar alguém que pode ser uma boa ideia pagar pelos recursos extras em algo que ela já lida há anos sem pagar é um desafio e tanto.

Se fosse um valor menor, metade do preço ou algo assim, ao menos no Brasil seria mais acessível. Já imaginou, 10 reais para você ter YouTube sem anúncios de forma legal, com música, download e reprodução de background? Bem mais interessante.

Somado a isso poderia ter algo nos moldes do Amazon Prime na Twitch, que permitiria você ser membro de qualquer canal por 1 mês gratuitamente para assinantes do Premium, ou ao menos em um tier até determinado valor, e ter descontos em tiers maiores.

1 curtida

Ótima reflexão, nós não temos a menor noção dos custos de se manter uma infra desse tamanho.

25,00 para assistir Youtube + Downloads + Musicas, sendo que a grande maioria só quer assistir youtube sem anúncios e não vê valor nos demais serviços, nesse caso o a assinatura não compensa, um plano 12,00 no youtube apenas para se livrar dos anúncios não pesaria e poderia ter muitos adeptos. Falta da Google trabalhar melhor seus planos ou simplesmente ouvir o que seus clientes quem ao invés de ficar batendo de frente ou inchar o serviço com firulas que no final não vai agradar a todos e só vai servir para inflar o preço final.

Pra mim ainda aparece :frowning:

Essa ideia faz sentido se pensarmos na concorrência no nível micro, por exemplo na padaria do Seu Zé, ou num livre mercado onde possa surgir uma nova padaria a qualquer momento. Não é o modelo de negócio das big techs. Elas por muito tempo deram prejuízo como modelo de negócio para se consolidar como monopólio e a justificativa é que, como monopólio, pode monetizar até secar os clientes dos dois lados (consumidores anunciantes). Aliás, pode perceber que quanto maior o monopólio, mais se estica a corda a favor da monetização.

Então, aí entra no bom-senso de cada um… Fulano pode aceitar ver 10 anúncios fuleiros, mas Beltrano não aceita nem um de ‘qualidade’. Esse tipo de solução baseada no bom-senso visa manter tudo como está, ou seja, descarta que a situação seja um problema. Além do mais, o Zequinha que tem 15 anos acha que o normal seja ver os 10 anúncios, mas o Jorge de 30 anos tinha que o normal era o YouTube sem anúncios de 10 anos atrás. Perceba como o senso comum se altera com o tempo e é essa a batalha travada, a mudança paulatina do consumidor.

É o modo de maximizar o lucro, que é um fato de como funciona nossa sociedade. Quando o supermercado aumenta o preço do arroz, ele testa se vai vender ou não. Mas o mercado tem o limite de ter concorrência de outro mercado, ou seja, não pode aumentar demais. Já no monopólio não existe esse freio da concorrência, então o limite é a indignação das pessoas. É por isso que os monopólios naturais (como a água encanada ou eletricidade) são regulados pelo Estado para manter a taxa de lucro dentro de um limite ético e também sem gerar prejuízo. Porém quem vai regular o preço (ou ads) do monopólio global? Já dá pra ver que a tendência é o custo aumentar até o limite de sobrevivência dos clientes (consumidores e anunciantes).


Minha visão:
Os anúncios estão nos termos de uso, mas há opção de não aceitá-los?
Há concorrência entre plataformas de modo que possamos ver o mesmo vídeo em outro lugar que cobre menos ou tenha menos anúncios?
O preço do YouTube Premium é aceitável? E se você ganhasse um salário mínimo, pagaria um mês de Premium ou compraria 1kg de carne de segunda?

Em suma: Analisar o reflexo da sociedade dentro de um pequeno contexto (Youtube) e tentar resolvê-la dentro desse contexto é ficar patinando. Ou a gente aceita o Youtube como ele é, pagando premium ou vendo anúncios, ou então devemos ver qual é a sociedade que queremos, fazendo parte da mudança. Nesse ponto usar o bloqueador não seria uma questão pessoal de gosto, mas sim ideológica contra o modelo de negócio da empresa, que opera dentro de um modelo de sociedade.

3 curtidas

Tem várias camadas nessa discussão, mas do meu ponto de vista continuar consumindo a plataforma não é um enfrentamento de forma alguma, não fere diretamente o Google ou o Youtube, você continua sendo audiência.

Um protesto muito mais forte é não consumir, boicotar totalmente a plataforma. Mas, isso demanda um sacrifício que poucos de nós realmente se dispõe a fazer.

Eu me distanciei da TV aberta e paga, exatamente por isso. Não quero dar nenhum tipo de audiência e se algo só existe lá, paciência. Eu realmente fico sem aquele conteúdo.

:vulcan_salute:

3 curtidas