A distribuição brasileira do paulista Rafael Rachid não para de subir no ranking de acessos do site Distrowatch que na data desta postagem, se encontra na posição #22 do site. Bem provável que essa atenção seja pela ousadia e inovação do mantenedor do projeto e sua equipe, que sem vergonha alguma, se aproxima cada vez mais com a aparência do Windows 10 com “a intenção de aproveitar toda curva de aprendizado dos usuários nativos da plataforma Microsoft Windows”.
A distribuição brasileira se destaca com a implementação de recursos realmente inovadores que nos fazem querer testar e talvez até a adotar. Um trabalho que com certeza se sobressai à aquelas distros que são só interfaces gráficas personalizadas em cima de uma distribuição maior.
Até a versão 10.5 a distro era baseada no Ubuntu LTS, mas agora na atualização 10.6, passa a adotar o Linux Mint tendo o Cinnamon por baixo, que segundo Rachid, garantirá a implementação de diversas melhorias.
Segue notas da versão:
Compatibilidade superior a arquivos .MSI e .EXE somente com um duplo clique. No site mostra até um print do Photoshop sendo executado, prometendo compatibilidade com o Creative Suite da Adobe.
Compatibilidade que permite ingressar a uma rede Microsoft Active Directory
Comunicação: Skype, Teams, Zoom, Telegram, Teamviewer e Anydesk, vmWare Horizon e Citrix Receiver são algumas das aplicações pré instaladas no Windowsfx Na íntegra aqui.
MENÇÃO HONROSA: Assistente Virtual Helloa
Usando o Google Assistente, a distribuição promete compreender e executar diversos comandos. Também pode efetuar pesquisas na internet e interagir com o usuário. Tudo isso apenas por comandos de voz. Quem testou, disse que está bem aperfeiçoado.
E você, o que acha dos recusos? O Linuxfx tem futuro? Teremos a primeira distro brasileira representada no #1 de acessos do maior observatório de distribuições Linux?
Interessante mesmo eu achei foi a assistente pessoal, que se não me engano, só o Deepin (ainda em versão beta e disponível apenas em idioma chinês, não me lembro se mandarim ou cantonês) tem no mundo Linux.
Eu gostei bastante do LinuxFX, mas eles tem que criar uma identidade visual original pô, se essa distribuição começar a ficar mais conhecida eu duvido que e Microsoft não vai fazer nada.
A distro tem potencial, veja as tecnologias que os caras estão implementando, para mim o “problema” é justamente o que a está tornando popular: “clonar” um outro sistema. Isso tudo aplicado a um sistema próprio, inovador com o que você bem salientou cairia muito bem para o Linux de um modo geral.
Concordo plenamente. A não ser que neste momento eles estejam usando a interface do Windows como como estratégia para atrair usuários, fazendo-os sentir confortáveis com o sistema deles, dae quem sabe depois que tiverem um número considerável de usuários, personalizariam o sistema com algo dentro dos mesmos padrões, só que com identidade própria. Sei lá, tô tentando defender o mantenedor do projeto kkk… mas se não tiverem algo assim em mente, correm sério risco com a gigante do tio Sam.
Realmente arrumando essa questão ja melhora pro lado do cara em questao da Microsoft querer fazer algo ja q ta usando a logo do windows de qualquer forma, e criaria uma interface q a pessoa identificaria melhor parando de ser algo “clonado”.
Eu não testei esse sistema, então o que estou escrevendo é com base no que vi no site do projeto.
Acabei de entrar no site deles (windowsfx.org) para dar uma olhada e fiquei muito preocupado com o que eu vi. Muitas referências a produtos e marcas licenciadas, fora a UI/UX similares. Por mais que aja uma série de coisas interessantes na proposta do projeto, o risco dele ser atropelado pelas empresas detentoras desses direitos é enorme.
Espero realmente, que eles não sejam inocentes o suficiente para acreditar que “windows 10” são só duas palavras em inglês e que qualquer um pode usar.
Mesmo que haja a intenção de “atrair” pessoas que utilizam windows para uma distro linux, a chance deste projeto levar processo da microsoft é enorme. É um tiro no pé tentar ganhar usuários copiando o windows…
Pois é. Eu sinceramente não apoio mesmo porque não acho certo. Uma coisa é se inspirar, outra coisa é copiar e tentar atrair usuários desse jeito. Me parece criar uma imagem ainda mais negativa para o GNU/Linux…
Fica aqui então um “apelo” ao nosso amigo @Dio para fazer uma entrevista com o Rafael Rachid sobre as ideias para o futuro da distro, a verdadeira intenção de usar a imagem do Windows e se existe consciência de implicações jurídicas do uso de direitos de imagem, não só com a Microsoft, mas agora também com a marca do Google associada à assistente pessoal “Helloa”.
É um projeto realmente ambicioso e dá pra perceber um grande esforço da equipe em montar uma distribuição completa e eficiente, mas porquê não fazer tudo isso com uma identidade visual mais personalizada?