Linux x Windows - Atualizações

Com certeza atrapalhou, mas não é como fosse um caso isolado, pelo contrário, é senso comum que essas atualizações são inconvenientes e instáveis.

Entendi. É uma experiência bem ruim, dá para dizer com tranquilidade que o Linux é muito superior nesse ponto.

A sensação que me dá é de e que o Windows é software “legado” e mal otimizado, bloated, sei lá :person_shrugging: tipo, o Windows que mais usei foi o 7, e achava fluído, e do 8 em diante foi só ladeira a abaixo
:-1: e não é por culpa do hardware, porque usei em hardwares muito bons, mas sempre parece engasgado.

Inclusive, não achei esse Windows 11 nada demais.

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Software Legado, com certeza o Windows tem de monte. Mas também, posso rodar quase qualquer coisa em 32 Bits feita desde o Windows NT.

E sobre versões do Windows, acho o Windows 8 bem mais fluído do que o Windows 7, principalmente em Hardware fraco, como aqueles C70 da AMD, que eram uma verdadeira lástima e que a AMD deveria sentir vergonha em comercializar aquilo.

Bom, o Windows 11 é mais um tapa no visual do Windows 10 do que qualquer outra coisa. O Windows Explorer mesmo é um exemplo disso. Clica com o Botão Direito, os menus do Windows 11, bonitinho e bem fácil de encontrar as coisas:

Vai no “Mostrar mais Opções”, você tem o Menu do Windows 10. Aquele que é uma verdadeira bagunça e totalmente inconsistente (assim como todo Windows).

Às vezes o “senso comum” é formado por pessoas que não entendem nada do que está falando.

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Entendo e respeito seu ponto de vista, mas essa filosofia do Windows não é do meu agrado e não acho que seja de todo bom, num ponto de vista de respeito ao consumidor.

Perdoe minha ignorância, mas o que seria esse KB de toda atualização? Não sou familiar com o termo, poderia falar um pouco mais?

O grande problema que eu vejo é tudo isso ser opt-out. Eu quero instalar e atualizar meu sistema quando quiser e, se quiser automatizar tudo, que seja nos meus termos, não o contrário e nos termos super invasivos da Microsoft (antes de migrar para Linux, algo que me deixava bastante irritado era que em toda atualização eles adicionavam uma barra de pesquisas do Bing na minha área de trabalho, sem erro. Essas pequenas irritações foram se acumulando).

E sim, nas distros Linux você consegue ter espécie de controle sobre por quanto tempo irá durar a atualização: se eu quiser, por exemplo, atualizar alguma biblioteca gráfica que é compilada da fonte, com certeza já sei que o tempo de espera vai ser muito maior do que uma simples aplicação. Eu sempre posso atualizar o sistema e deixar a biblioteca gráfica para atualizar depois (ou não atualizar, se for do meu interesse não atualizar), quando tiver mais tempo.

O KB é basicamente um número que toda atualização do sistema tem para identificar aquela atualização. Não é exatamente um número de versão, mas um identificador mesmo.

Eu entendo o seu ponto. Mas para mim, principalmente quando se trata de segurança, atualizar não é opcional. Deveria ser obrigatório, principalmente para um SO que é tão visado em ataques.

E sobre essa intrusão, infelizmente o Windows não é seu, é da Microsoft, já que o que ela concede é uma Licença, não o Sistema em si.

Não duvidando que isso exista, mas isso nunca tinha acontecido comigo. E eu atualizei o Windows 10 do 1709 até o 22H2, e isso nunca apareceu pra mim. Mas já vi um computador que tinha uma barra de pesquisa na área de trabalho.

Mas isso não deixa a atualização incompleta? E aqueles pacotes que precisam de bibliotecas numa versão específica não quebram fazendo isso?

Agora você me despertou uma certa curiosidade, afinal eu sempre usei mais o APT do que a compilação de pacotes.

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Acho que a única razão, pelo menos, eu faço isso, é reiniciar quando o kernel do linux é actualizado para poder iniciar com o kernel mais recente e testar se tudo está a funcionar como deve ser “wifi, KVM, bluetooth” e se não conseguir arrancar o kernel novo, tentar carregar o kernel antigo até ser corrigido postertiomente, já aconteceu -me instalar novo kernel (6.8.9) no Void e ele não arrancar, tive que carregar o kernel LTS 6.6 e só depois carregar o 6.9.1 até quando os programdores do Void trouxeram o kernel mais recente.

Entendo, perfeitamente, o que você quer dizer.
A única observação que faço é que, por várias vezes, vi algum hardware não funcionar no Windows e funcionar no Linux. Isso, inclusive, foi uma das primeiras coisas que me chamou atenção no Linux.
Uma vez, um amigo gravou uma homenagem para a namorada. Quem disse que o Windows lia o dispositivo? “Mesmíssimo” hardware, abri pelo Linux e funcionou normalmente. Esta é apenas uma de várias situações semelhantes que vi.

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Coisinha chata foi ver a lógica de “atualização guela abaixo” no Linux.
Antes, você podia facilmente desativar atualizações. Afinal, a “filosofia” do software livre foi, quase sempre, dar autonomia ao usuário. Agora, em muitas distros, talvez na maioria, ou você atualiza ou convive com uma janela saltando na tela “todos” os dias.

A única forma que encontrei de realmente desativá-las foi por meio do Dconfg. E, assim, atualizo quando realmente quero.

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Entendi, consegue linkar alguma referência sobre esse procedimento de exportação em .csv ou como funciona essa diferenciação de versões? Fiquei curioso.

O fato de o Windows não ser meu (como o kernel Linux nem minha distro também não são, também são distribuídos sob licença) não significa que, como empresa, não tenham que seguir normas consumeristas e eu, como consumidor, não possa criticar o que fazem com meus dados e com meu sistema. Esse debate sobre o Windows Update não é, nem de longe, a pior das coisas que a Microsoft faz em relação a esse SO que, ao meu ver, é agora um adware e há bastante tempo um spyware (e recentemente, literalmente um spyware), que as pessoas fazem questão de pagar (ou é vendido por venda casada ao se comprar um notebook), e bem caro por sinal, apenas para terem seus dados pessoais revendidos pela Microsoft.

Não necessariamente, depende da aplicação e das dependências, na verdade. Muitas aplicações tem suporte a backwards compatibility de bibliotecas, justamente para evitar a quebra das aplicações. Mas foi apenas um exemplo ilustrativo de compilação de pacotes, pode-se aplicar a mesma lógica para um binário pré-compilado grande, por exemplo.

Eu particularmente nunca tive problemas com isso. A modularidade das distros Linux é fantástica e, com as cada vez mais raras problemáticas de bibliotecas dinâmicas, esse tipo de problema tende a diminuir.

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Eu concordo que para vasta maioria dos usuários deveria ser, sim, um sistema com atualizações automáticas.

Mas que seja uma opção presente na tela de instalação ou logo após, com um aviso, e que não tenha essas dificuldades tremendas para se desativar.

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Exatamente. Perfeito.
Eu, também, concordo que um sistema deve, por padrão, ter atualizações automáticas ativadas. Mas, que possam ser facilmente desativadas se e quando o usuário quiser ou necessitar. Há situações e necessidades distintas para cada usuário.

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No caso do Windows 11 e de atualizações que já foram instaladas: Vai no Configurações > Windows Update > Histórico de Atualizações. Em “Atualizações de Qualidade” aparece uma lista das atualizações e cada uma delas com o seu KB. E clique em “Saiba Mais”, para saber sobre a atualização.

E vai abrir essa página falando mais sobre a atualização, coisas que foram adicionadas, problemas conhecidos entre outras coisas

E no final da página, tem um link que vai baixar um CSV com todos os arquivos que são associados a essa atualização.

E vai abrir um arquivo mais ou menos assim. Ao menos nesse, tem as versões em ARM64 e a de 64 Bits do Windows 11.

Sobre essas recomendações de aplicativos no Iniciar já tinha no Windows 10 e desde lá é possível desabilitar.

E não é exclusividade do Windows 10, já que algumas fabricantes de celulares Android colocam anúncios em seus sistemas, como a Samsung (que é bem mais discreta, com uma notificação) e a Xiaomi (que é totalmente descarada, e que chegou a colocar anúncios no gerenciador de arquivos).

No segundo link que você mandou, o cara já demonstra um bom desconhecimento sobre esses tais domínios que apareceu no Wireshark dele. Aliás, aparece até um do Google. O que vem do Google no Windows para enviar alguma coisa para ele?

Esse vídeo do Baboo de quase 7 anos atrás, explica bem melhor sobre essa questão da privacidade no Windows. Apesar de ser sobre o Windows 10, acredito que também se aplica bem ao 11. E se quer saber apenas sobre os domínios usados, vá em 05:24.

O único dos links que concordo com você é sobre o Copilot. Isso sim seria uma ferramenta de espionagem em potencial. Mas, talvez seja um sensacionalismo de alguns por aí, pois sensacionalismo na internet vende. E muito.

Os dois são distribuídos com uma licença, mas a diferença é que a do Linux permite que você modifique o Software a seu bel prazer e que você distribua ele com as suas modificações sem nenhum problema. Na prática, o Software é seu. Não é a toa que se pôde fazer um Fork do Gnome 2.x e continuar o desenvolvimento dele com outro projeto e que também foi possível continuar o desenvolvimento do KDE 3.x por outro projeto.

Já a do Windows, não admite isso em nenhuma hipótese. Eu gostava muito do Windows 8 e ele foi descontinuado? O problema é todo meu. Não poderia continuar o desenvolvimento do Windows 8, pois ele é inteiramente da Microsoft, não meu.

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alem de que o linux nao força o usuario a fazer a atualizaçao. cansei de desligar o notebook e o windows imediatamente começar a instalar atualizaçoes.

e tem tambem o problema estetico: o windows deixa aquela bola gigante amarela no menu iniciar que me da muita agonia.

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No portugues e “base de conhecimento” como disse o @rapoelho significa uma numeração de atualização ou build pro sistema, e tipo o que nos conhecemos como versão de algum programa

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Essa é a minha percepção, mais nada, esperava uma melhor gestão nos recursos do hardware.

Mas nesse caso é verdade.

Então, a questão é que o Android faz o mesmo, só que o usuário nem “sente”, ele vai instalando em background e quando vê, atualizou.

Só que o usuário não “sente” proveito disso, ao contrário, consome e não entrega uma experiência fluída, diferente do Linux ou macOS.

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Pior que não. Primeiro que é bem comum fazerem um estardalhaço por causa de bugs que acontecem em situações extremamente específicas e com pouquíssimos usuários.

E também, ocorrem problemas nas atualizações com que faz uso de ativadores para ativar o Windows, pois eles modificam arquivos importantes do sistema e de quem usa versões modificadas do Windows. Tudo isso, porque o Update presume que os arquivos do Sistema não foram alterados.

Pior que o Superfetch faz diferença no Windows. Principalmente quando se usa o Windows 10 com HD e claro, o Superfetch não fará milagres (principalmente com 4 GB de RAM), mas ele ajuda um bocado.

E claro que muitos por não entenderem como isso funciona, sugerem desativar o Superfetch para “economizar memória RAM”, mas isso apenas deixa o computador mais lento. E daí a pessoa que desativou isso, formata o Windows por achar que ele está lento.

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Bem, eu já otimizei diversas máquinas com Windows original da fabricante (trabalhava literalmente com manutenção).

Você dizer isso é um escárnio, é bater cabeça com a realidade. Se a experiência com sua máquina é boa, OK, mas é nítido como o Windows é “pesado” e mal otimizado em comparação com a concorrência.

Claro que o hardware tem que atender os requisitos mínimos do sistema, por óbvio.

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Acho que a maior estranheza pra que usa Mac ou Linux e vai fazer uma atualização no Windows é a absurda (se comparado) demora tanto para baixar quanto para instalar um update no Windows.

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Gente uma pergunta.

Não importa a internet que você paga seja ela 50mb a 500mb sendo fibra óptica ou cabo convencional, os updates do windows são realmente muito demorados e aí é que vem uma curiosidade, a microsoft do brasil trabalha em vender software e dá suporte ao consumidor, e as atualizações para milhares de PCs do windows instalados no brasil vem da microsoft do brasil ou vem dos States ? essa é a minha curiosidade. No linux os servidores que fornecem atualizações para essas distros tem em todos os lugares nunca em um local só, é tantas opções de update nos servidores linux que chega até ser absurdos e para completar você ainda pode redirecionar/configurar o endereço manualmente via www. Veja o exemplo das imagens abaixo…



No linux você adicionar manualmente o endereço para receber atualizações para seu sistema. (ahhh se windows fizesse isso)
Talvez isso explique o motivo do windows demorar demais para atualizar sem servidores locais ou se eu estou enganado então por favor dê o seu parecer.

Os servidores não precisam ser locais para que a transferência seja mais rápida.

Você dizer em “otimizar máquina” quando se fala em manutenção que é um escárnio com a realidade, pois isso simplesmente não é necessário. O sistema já se dá bem com o Hardware.

E falo isso, justamente pois quando eu tentava “otimizar” o Windows, que era quando eu tinha problemas com o Windows. Quando comecei a acompanhar mais os vídeos do Baboo, que de fato conhece o Windows e passei a parar de tentar “otimizar” o sistema, aí nunca mais tive problemas com o sistema.

No meu notebook, que tem um i5 de quarta geração, fiquei com o Windows 10 sem problema nenhum do começo de 2018, quando instalei o Windows 10 1803 até Novembro de 2020, quando o HD começou a bater as botas. Nesse meio tempo, atualizei o Windows 10 para 4 versões diferentes (1809, 1903, 1909 e 20H1). E desde que aprendi a lidar com o Windows 10, ele nunca me deu trabalho e sempre rodou muito bem no meu computador, e não só no meu.

Num Core 2 Duo que eu fazia manutenção, o Windows também rodava muito bem, e em 8 anos de uso (2012 a 2020), foi formatado apenas duas vezes: Para instalar o Windows 8.1 e para instalar o Windows 10. E a instalação do Windows 10, datava de 2016. Esse computador apenas foi substituído, pois a fonte pediu arrego. E esse não havia sido “otimizado”, afinal eu tinha apenas uma única tarde para instalar o Windows 10 e os programas necessários.

Já o computador que o substituiu, nunca foi formatado e nem “otimizado” e o Windows 10 roda bem até hoje e esse computador é um daqueles MiniPC da Multilaser com um i5 de 5ª Geração, 4 GB de RAM e um SSD.

Em outro notebook, que tem um i3 de sexta geração? Quando foi comprado, o Windows 10 não rodava muito bem, devido a ter apenas 4 GB de RAM e um HD de 5400 RPM. Mas foi colocar mais RAM e um SSD, que o Windows 10 roda muito bem também. E esse notebook foi formatado apenas uma única vez, justamente quando o HD foi substituído pelo SSD.

A única exceção sobre o “Windows rodar bem” está sendo o Windows 11, que é um pouco lento no meu notebook, mas pedir para que um processador ULV lançado em 2014 (que perde feio para um Celeron lançado em 2021) e que não tem suporte oficial, tenha o mesmo desempenho de que ele rodaria o Windows 10 é pedir demais.

E novamente: Em todos esses casos, o Windows não foi otimizado por mim. Quando pego um PC com o Windows 10, apenas uso a opção de “Restaurar o PC”, que ele restaura o Windows para o original da Microsoft, e depois instala os Drivers via Windows Update e na maioria das vezes, isso deu certo.

Agora, sobre o Windows ser “pesado e mal otimizado”, bom, isso poderia ser verdade na época do Windows Vista. Hoje em dia? Não é tão verdade assim.

Mas o Windows 10 já gerencia muito bem o Hardware. Já tive diversas situações em que tanto o Windows 10 como o 11 estava consumindo quase toda a RAM e mesmo assim o sistema estando bastante estável.

E como apontei ali em cima, eu não “otimizo” o Windows, apenas deixo ele em suas configurações padrões. No máximo, restauro o Windows para tirar o lixo das fabricantes, instalo o que tenho que instalar e já coloco em funcionamento. E dos computadores que já fiz manutenção é o meu que tem o uso mais intenso de RAM.

E ainda o Windows 10 traz melhorias que já vieram em outras versões do Windows. Principalmente a Priorização de Memória, que descarta arquivos de Baixa Prioridade da RAM quando arquivos de Alta Prioridade precisa de mais memória. E claro, o Windows 10 tem a Compressão de Memória que permite que arquivos sejam compactados na RAM. assim liberando mais espaço na memória.

E uma coisa que tem que ser tirada do caminho é aquela crença de “um computador que está consumindo menos RAM é mais rápido”, pois o que importa é o uso mais inteligente dos recursos e não o baixo consumo a todo custo.

Afinal pode ser que um Windows que está usando menos RAM (pois a pessoa desativou o Superfetch e outros serviços na crença de que “o Baixo consumo é o que importa”) seja bem mais lento do que um Windows que está consumindo mais RAM (E que os arquivos que importam estão na memória RAM de prontidão para serem usados).

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