Interfaces desconhecidas ou pouco conhecidas no linux

Vou contar um segredo: Uso Linux desde 2007 mas estou fora dele há uns 2 anos. Quando voltei a usar, há umas 2 semanas atràs, testei sem exagero umas 15 distros, pra sentir como estavam atualmente e qual se adequava a minhas necessidades, era leve fluída e simples de se trabalhar. A única que atendeu a todas as minahs expectativas foi o Elementary. Hoje, 24/08/2020 apaguei o dual boot e instalei o Elementary sozinho no meu note, pleno e soberano rs.

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Está usando em qual sistema?

Eu comecei a usar Linux em 2007, com o Satux. Nossa, era bem raiz, mas tinha uma interface bem fácil de usar. Não era bonita, mas era funcional.
Depois fui experimentar a Kurumim, que era sensacional, mas aí um amigo técnico de informática me colocou para usar Windows novamente.
Nesse meio tempo, testei o Ubuntu por alguns dias, na interface do Yunit ou Gnome, mas não dei mta importância.

Esse ano eu instalei um SSD no meu note e aí achei a oportunidade perfeita para me aventurar no sistema. Desde então, andei testando bastante distros, e achando ficaria no Mint, Xubuntu ou Ubuntu Mate. Ledo engano.

Por influência de vcs, coloquei o Elementary para rodar e agora tô aqui bem satisfeito.

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Elementary OS

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Seria interessante postar isto neste tópico :v: :slight_smile:

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Lxqt por padrão usa o Openbox,mas Openbox não é uma interface,mas sim uma wm

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Sim, eu sei disso… :wink:

Me dá um aperto no coração só de me lembrar que o Unity acabou… que saudade da minha ex… ex desktop enviroment

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O Lomiri conta? É uma tentativa de manter vivo o Unity depois do Ubuntu ter deixado de lado o projeto, hoje está sendo desenvolvido pela UBports

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Eu acho que a maioria dos window managers (gerenciadores de janelas) que eram famosos entre a segunda metade dos anos 1990 e a primeira metade dos anos 2000, hoje são praticamente desconhecidos.

Por exemplo, eu sou usuário do FVWM, um gerenciador de janelas que já foi praticamente padrão. Era padrão no Red Hat (principalmente usando o AnotherLevel, baseado no trabalho maravilhoso do TheNextLevel, de Greg Badros; vide apêndice do Red Hat 6.1 com desktops e gerenciadores de janelas), era padrão no SuSE, era relativamente comum ser visto como padrão no Slackware, enfim… hoje só meia dúzia utiliza, acho que nem é mais o padrão no OpenBSD.

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Janela do FVWM 2 com configuração TheNextLevel (1996)

Se pegar coisas como CTWM ou wm2/wmx, piorou. Para customizar algumas coisas nesses dois últimos, só editando definições no código fonte, mais ou menos como se faz hoje com ferramentas Suckless.

Lembro que cheguei a brincar até com o AmiWM, que lembrava as janelas do Amiga Workbench. Absolutamente obscuro hoje em dia, também lembro que, antes da moda dos tiling window managers, cheguei a usar Ratpoison no meu 486.

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FluxBox, FVWM, BlackBox, S JWM, FVWM, ICE WM :> Tudo a mesma coisa que qualquer gestor de janelas floating genérico

Como assim? Fiquei na dúvida aqui. Se puder dar algum exemplo para deixar mais claro.

Todos esses WMs são a mesma coisa

É só uma provocação que não tem sustentação.

É claro que todos os gerenciadores de janelas citados são stacking window managers, mas isso não os torna, a rigor, “tudo a mesma coisa”.

O Fluxbox, por exemplo, é notadamente minimalista e adota um estilo próprio de painel e de decorações, herdado de seu precursor, Blackbox. O Fluxbox não é um gerenciador dos mais flexíveis, mas suporta abas nas janelas, lembrando um pouco o gerenciamento de janelas do BeOS (e, consequentemente, de seu clone livre, Haiku). A feature list é bem enxuta.

O JWM e o IceWM são relativamente parecidos, mas assim como o Fluxbox, não são muito flexíveis. A ideia deles é oferecer um look and feel relativamente semelhante ao Windows 9x, com baixo footprint de memória e recursos. Não são compatíveis entre si e o IceWM surgiu em 1997 e é escrito em C++. O IceWM tem (ou tinha, caso não sejam mais mantidos) bons frontends para configuração, enquanto o JWM usa configurações em formato XML, mas é escrito em C e, se necessário, pode depender apenas da Xlib. No passado, combinado com o Dfm e usando o tema adequado, o IceWM lembrava bastante um misto de OS/2 Warp 3.0 e OS/2 Warp 4.0.

O FVWM é um gerenciador de janelas modularizado, que surgiu originalmente para ter um look and feel compatível ou comparável com o Motif, que era um toolkit e gerenciador de janelas comercial e que custava centenas de dólares, além disso, o autor da versão original (Rob Nation, que também escreveu o rxvt) precisava manipular imagens de grandes resoluções em telas de baixas resoluções, assim, o FVWM foi um dos primeiros gerenciadores de janela de código aberto com suporte a desktops virtuais, incluindo panning. Existem ainda muitos recursos que são raros em outros gerenciadores de janelas, como suporte a layers e gestos. O FVWM conta ainda com linguagem de scripting própria, suporte a receber dados externos por pipe, suporte a macros M4, tem um dos mais flexíveis painéis já criados, suporte a criação de formulários, entre outros recursos.

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De todos os gerenciadores de janelas, o FVWM é o que mais chama a atenção por ser bastante personalizável e ter recursos que poucos gestores de janelas possuem.
No entanto, para personalizar e deixar a gosto do freguês custa muito tempo e muito conhecimento de configuração, por isso ele não é tão popular.
Além disso, por padrão o FVWM é feio.
Tem o FVWM-Crystal que é um conjunto de temas e scripts para o FVWM, esse sim tem uma aparência bonita e vem bem configurado, mas não funciona no Ubuntu 20.04.

Depende do que o usuário quer fazer, qual é o perfil dele e quais recursos ele dispõe, além disso, a ideia de bonito e feio é relativa. Eu acho o Windows 10 horrível, imho, consegue ser mais feio do que o Windows 3.1 (1992) e do que o Motif original (fim dos anos 1980), ou seja, o FVWM por padrão, com decorações que apresentam profundidade nos elementos, por meio de sombreamento (pseudo-3D), é mais bonito.

O FVWM-Crystal é legal, mas muito inflexível. Para usar FVWM assim, eu me pergunto se o usuário não estaria melhor servido por outro gerenciador de janelas.

Uma dica (para novos usuários) para configurar o FVWM é seguir o Beginners Guide.

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Tem o trinity desktop, conheci na distro Q4OS.

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O TDE é um excelente fork do KDE 3, leve e funcional.

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É simples, a menos que você seja um adepto do RICE basicamente todo o fluxo de utilização das ferramentas citadas será o mesmo, e mesmo se for adepto do RICE, no geral o que vai mudar é como configurar e não o resultado final, e em todos você vai ter que ou ser mais técnico ou vai engolir o uso padrão, o que os torna iguais novamente, por exemplo, todas esses citados apesar do desconhecimento de alguns, suportam scripting e o mais curioso, por usar o Servidor X, os scripts dependendo de como foi feito (boas práticas) são Inter compatíveis

No geral, a ponto de user não adepto do RICE, só muda a aparência, ou seja, nada que os torne únicos, e porque não os torna únicos? Simples, temas! Dá pra copiar o visual de um pro outro

Poderia produzir zilhões de screenshots trocando os nomes e ninguém perceberia mas não seria suficiente pra provar meu ponto para alguns

O TDE (Trinity Desktop Environment) é uma viagem no tempo, tanto para quem usa Linux como para quem passou pelo Win98 e WinXp. Há uma distro chamada Exe GNU/Linux que o usa como ambiente principal (é baseada no Devuan). Sei de um Dog Linux bolado para o Trinity, e há uma ISO “comunitária” do PCLinuxOS com esse ambiente gráfico. Mas, pelo que andei vendo, quem mais trabalha e promove o TDE é o pessoal que desenvolve o Q4OS. No entanto, as últimas edições do Q4OS têm promovido também o KDE Plasma, que vem como ambiente principal na versão montada com instalador pelo Windows.

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