Minha primeira instalação ao Arch foi pelo Zen, que na época se chamava Revenge Installer, em meados de 2017.
Eu estava começando a explorar o mundo fora dos Buntus – já tinha instalado Manjaro, openSUSE Leap, Mageia, Antergos, Fedora – mas ainda dependia do Kubuntu, Mint KDE ou KDE Neon para conseguir trabalhar dias e dias seguidos.
Eu não tinha a menor intenção de tentar o Arch, naquele momento, até ver uma postagem num grupo do Google+1. Entrei na brincadeira do Zen-Revenge sem nenhuma preparação. A instalação completa demorou exatamente 1 hora e 30 minutos. Desse tempo, 49 minutos foram de “opções”, com muitas dúvidas, e parando o tempo todo para fotografar (sei a duração pelas fotos). As fotos foram difíceis, letras brancas em tela preta, janela fechada para evitar o sol da tarde, que seria ainda pior.
Feitas as opções, a instalação no HDD (Sata2), propriamente, se realizou em 41 minutos, usando DVD e conexão de “10 megas”. Desse tempo, os primeiros 11 minutos parece que foram de detecção dos mirrors, e talvez do hardware. Segundo o log do pacman, os pacotes foram instalados em 30 minutos.
Dias depois, instalei também pelo Arch Anywhere, em outra partição (dualboot). – Também fotografei, mas não verifiquei o tempo gasto no processo.
No Zen (Revenge), optei por KDE + KDE Apps, e veio completo, até demais. – No Anywhere, só encontrei a opção de instalar o KDE básico, e na época eu ainda não estava pronto para completar o que faltava, de modo que deletei esta segunda instalação e fiquei só com a primeira.
A instalação Zen-Revenge funcionou muito bem, sem nenhum problema, por 2 anos e meio, até aposentar aquele antigo PC.
Mas antes de aposentar aquele PC, instalei outro Arch (em dualboot), pelo método ortodoxo, também conhecido como “BTW”. 
O mais difícil – ou seria melhor dizer, “o mais chato” – foi ler um monte de páginas, que a todo momento te mandam para outro monte de páginas, em zig-zag, indo e voltando (sem se perder!), em todas as direções, até anotar um punhado de comandos, que eram os que eu iria precisar de fato. Por falta de imaginação (acho que eu ainda tinha 2 celulares!), anotei os comandos em um caderno. Caberia em 4 páginas, mesmo com muitas linhas em branco. Preferi deixar espalhado em várias páginas, separando por etapas.
Depois de dias e dias xingando o zig-zag da Arch Wiki, a instalação propriamente demorou pouco menos de 2 horas – com intervalos para fotos, e até para dar ração aos cachórros.
No novo PC, resolvi agilizar – peguei o bash_history da instalação anterior, adaptei ao novo hardware, salvei num Pendrive, e copiei para dentro do chroot:
# cat /media/Install.txt >> ~/.bash_history
Daí em diante, bastava usar setas ↑↓ para cima e para baixo, para encontrar os comandos prontos para usar.
Com essa astúcia toda, a instalação demorou 4 horas. 
Duas semanas depois, fiz outra instalação (em outra partição), e consegui terminar em 2 horas. – Mas era só uma experiência, e deletei alguns dias mais tarde.
Se eu precisar instalar outra vez, com certeza vou tentar esse caminho – copiar os comandos para o bash_history – em vez de usar qualquer instalador.
Isso porque, para escolher o instalador “mais fiel” – p.ex., “sem bloatware” – talvez gastasse mais tempo, pesquisando, lendo, e talvez escolhesse errado. Não teria garantia de obter uma instalação realmente “limpa”.