Há poucos dias, divulgamos do Diolinux Plus a notícia do declínio do mecanismo de busca do Google, com a participação no mercado publicitário caindo de 34,7%, em 2017, para 28,8% em 2024.
Obviamente vários fatores contribuíram para isso, como o aumento da concorrência e a injeção de anúncios nos resultados de busca, o que deixou muita gente desgostosa por aí, tanto na empresa quanto na experiência de usuário.
E não tem nada que desagrada mais a quem oferece serviço de busca, do que perder dinheiro. Ganhando-se bilhões, qualquer percentual a menos significa muitos zeros fora da gaveta.
E além disso tudo, o DoJ americano pressiona o Google, acusando-o de monopólio e tentando fazer com que venda o Chrome, além de outras concessões que restabeleçam o sagrado mantra da boa concorrência.
Mas cada qual com seu cada qual. Com a Justiça a querela é dolorosa e a solução, obviamente, demanda tempo. Mas no quesito “busca”, nada de ficar parado. Se a IA é o mote da vez, então que se junte essa poderosa ferramenta com o maior buscador em atividade.
Sentindo a pressão e não se acomodando, o Google está prestes a integrar o Gemini em seu buscador, melhorando a interação dos usuários numa interface parecida com um chatbot Gemini AI
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Esse novo recurso permitirá interações por voz e envio de imagens para análise. O Google já introduziu resumos gerados por IA e expandiu as buscas para incluir vídeos e imagens com o Google Lens.
E a concorrência também se agita. O ChatGPT da OpenAI já disponibiliza pesquisas com IA aos seus usuários, enquanto a Microsoft o faz com o Copilot. Até o minúsculo DuckDuckGo oferece resumos feitos por IA e funcionalidades de chat.
Conclusão
Esse recurso chegou para ficar e, num futuro não muito distante, não conceberemos a busca online sem o apoio da IA. A briga será feroz pela preferência do público e quem oferecer aquele “a mais” poderá ser o novo líder neste mercado de alta tecnologia.
Quem viver, verá!
Fonte: links no texto