GNOME trará preferência de tema com uma ajudinha do Elementary os

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O GNOME 42 promete preferência de tema escuro “adequado” para todo o sistema.

Será possível escolher o seu tema de preferência no GNOME, porém, não apenas no GNOME, pois isso será feito com o xdg-desktop-portal, então não dependerá de nenhum kit de ferramentas ou desktop-environment, além de poder ser acessado por aplicativos Flatpak sem abrir nenhum buraco no sandbox.

Resumo sobre essa implementação no GNOME
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A preferência voltada para o usuário provavelmente virá para o GNOME através de um painel de aparência renovado nas configurações. O painel, cujo design está em desenvolvimento ativo, pode combinar a preferência de modo claro / escuro com outros ajustes visuais comuns, como alterar o papel de parede da área de trabalho.

Maquete do novo design desktop / mobile

Outras ideias incluem a adição de um switch na UI do GNOME Shell (semelhante ao Android e iOS) para tornar a alternância entre os modos claro / escuro mais fácil. É pensada a possibilidade de suportar a mudança de tema com base no horário.


Oque seria uma forma adequada?

Resumindo, uma forma adequada seria de uma forma que seja padronizada entre os desktops e que não envolvesse temas GTK.

Onde o Elementary os entra na história?

Ultimamente, o GNOME vem trabalhando para ter uma preferência “adequada” de tema escuro. Isso é um recurso pedido com frequência, mas também difícil de se fazer de “forma adequada”.

O cofundador do Elementary os Cassidy James fez um bom artigo sobre como seria o “modo adequado”. Esse artigo foi feito em 2019. Desde então, o Elementary os começou a enviar uma implementação específica do Elementary os, projetada de forma que pudesse ser padronizada posteriormente sem muitas modificações.

Embora os desenvolvedores do GNOME pudessem introduzir outro modo de preferência de tema no GNOME, eles faram isso de forma padronizada.

Como funciona?

A ideia é mais ou menos fazer o mesmo que o Elementary os faz: há uma preferência do sistema, com valores:
no-preference, prefer-dark, prefer-light. Todos os 3 são apenas dicas, os aplicativos são livres para segui-los ou não.

A nova preferência é definida pelo org.freedesktop.appearance.color-scheme key.

xdg-desktop-portal-gnome já implementa está chave (no ramo principal, não no 41), e há implementações sendo trabalhadas para o KDE.

Dessa forma, a preferência não está vinculado a nenhum desktop ou kit de ferramentas em particular. Qualquer aplicativo pode acessar o “portal” de configurações via DBus e ler a preferência, para que aplicativos como o Firefox tenham uma localização canônica para acessar a preferência em vez de tentar adivinhá-la a partir do nome do tema GTK. Estar no “portal” também significa que ele pode ser acessado por aplicativos Flatpak sem abrir nenhum buraco no sandbox.


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A forma correta, como deve ser.

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