"Tente desenvolver um recurso igualmente para bios legadas e para EFI. Alguns recursos que você tem que fazer duas vezes. Alguns são impossíveis.
Isso é engenharia decidindo sobre o custo de manutenção do suporte de hardware legado"
“a complexidade do GRUB dificulta a manutenção. Isso é bastante conhecido por este ponto. Eu pessoalmente seria a favor de um GRUB 3.0 que abandone o suporte ao BIOS assim que os problemas restantes forem resolvidos…”
“A segurança dos sistemas UEFI é incomensuravelmente melhor. Firmware padronizado
atualizações, suporte para TPMs seguros modernos, proteção do SO a partir de firmware (SMM
mitigações), suporte à inicialização HTTP(S), amplamente compartilhado e de código aberto
bases de código de firmware que não são uma pilha de código assembly e muitos outros
os recursos são somente UEFI…”
Finalmente, deixem o legacy morrer em paz!!! E quem precisa manter um hardware mais antigo pode usar distros voltadas a esse tipo de hardware.
O que me impressiona é a revolta de gente que não paga um café para os devs, ou não escreve uma linha de código pra ajudar o projeto reclamar com sangue nos olhos… não tem idéia o quão trabalhoso é dar suporte.
Zero surpreso com a tempestade kkkk
Uma distro que por questões filosóficas não é voltado para PCs da Xuxa sendo criticada por eliminar suporte a hardware legado.
inovação em software livre e de código aberto que pode igualar ou superar soluções de código fechado ou proprietárias;
Tem uma porrada de distro para esse tipo de hardware, em algum momento alguém tem que dar o primeiro passo normalmente é sempre o fedora, por isso é sempre criticada, mas se não fizer quem vai fazer?
Eu tenho PC com hardware legado e a minha preocupação é zero esse PC tem 12 anos, roda fedora de boas, eu vou continuar atualizando normalmente, eu sou a favor da evolução tecnológica, a pessoa que mantém o código legado poderia estar fazendo coisa melhor, tomara que o próximo seja o Xorg.
Mais uma vez leiam
Principalmente o First.
(“Primeiro”)
Estamos comprometidos com a inovação.
Não nos contentamos em deixar que outros façam todo o trabalho pesado em nosso nome; nós fornecemos o que há de mais recente em software livre estável e robusto, útil e poderoso em nossa distribuição Fedora.
A qualquer momento, a plataforma Fedora mais recente mostra a direção futura do sistema operacional, como é experimentado por todos, desde o usuário de desktop doméstico até o cliente corporativo. Nosso ciclo de lançamento rápido é um importante fator de habilitação em nossa capacidade de inovar.
Reconhecemos que também há espaço para estabilidade de longo prazo no ecossistema Linux e que há uma variedade de distribuições Linux orientadas para a comunidade e para os negócios disponíveis para atender a essa necessidade. No entanto, o objetivo do Projeto Fedora de promover o software livre determina que o próprio Projeto Fedora busque uma estratégia que preserve o impulso de nosso progresso técnico, colateral e de construção da comunidade. O Fedora sempre visa fornecer o futuro, em primeiro lugar.
É isso aí deixem o pessoal trabalhar em paz, pois quem usa o fedora de verdade tem seus motivos e são justamente ter a coisas novas em primeira mão.
A comunidade Linux criticou tanto decisões arbitrárias e de caráter excludente como as da Microsoft com a exigência do TPM 2.0, e agora muitas dessas mesmas pessoas defendem essa atitude completamente duvidosa da equipe do Fedora só porque são “fãs” da distro. Difícil.
Não é evolução, é basicamente um corte, nem toda depreciação é necessariamente evolução
Eles simplesmente removeram o syslinux que nem é mantido por ele e sim, eu sei exatamente a dificuldade em manter suporte a UEFI e BIOS
Exceto que além de não ser inovação, simplesmente não faz sentido nenhum, o FreeDesktop existe desde 2004 e até hoje o Fedora não adicionou o suporte completo a ele
Muita perda?
Tenho hardwares de 2009 que tem UEFI kkk.
É necessário para o avanço da tecnologia começar a abolir os jurrassicos, natural.
Não é atoa que a RedHAT ultimamente é uma das únicas que veem implementando novidades no linux de fato.
E é aquilo, certamente vai ter uma maneira de manter o uso ou distros que vão atender esse nicho, então, zero stress.
“Infelizmente, o que desencadeou a solicitação foi uma crise de capacidade de manutenção da pilha de inicialização; e não está realmente contido no Fedora, pois a equipe que o mantém no Fedora está fazendo 95% do trabalho upstream na pilha de estandes. Então, uma vez que ele se foi no Fedora, ele irá bitrotar em todos os lugares.” https://twitter.com/cfkschaller/status/1513912356941832193
Não entendi porque toda essa tempestade.
BIOS é uma tecnologia legada que durou bastante até.
Só computadores realmente antigos que ainda utilizam BIOS.
Se remover suporte a tecnologia legada que poucas pessoas (ainda) utilizam é negligenciar tecnologia…
Enfim, esse corte vai ter muito pouco impacto nos dektops, já que qualquer computador fabricado a 10 anos atrás já vem com UEFI.
Essa atitude não é duvidosa e muito menos excludente: O UEFI já existe a 17 anos e está sendo utilizado a 10 anos ou mais do que isso: Existem computadores de 2009 com UEFI. Já no caso do TPM 2.0, ninguém sabia o que era isso até a Microsoft inventar de colocar como requisito obrigatório no Windows 11. Eu posso ter um computador com 100GB de RAM, com um processador de 10 geração, mas sem TPM 2.0 eu não posso instalar o Windows 11.
Na verdade pode. Extremamente simples até, porém não é recomendado.
Mas eu entendi seu contexto, de fato a Microsoft Oficialmente diz que vc n pode mesmo.
Gente, nenhuma tecnologia está sendo bloqueada no Fedora, como com qualquer coisa que deixa de ser suportada, agora será sua responsabilidade manter, instalar, configurar, etc… Projetos precisam decidir ao que devem dar suporte ou não ao longo do tempo, pois dar suporte exige gente testando, adaptando e portando, especialmente distros bleeding edge
Todos sabemos que a comunidade desktop de Linux tem pouca gente para muito trabalho, infelizmente estas decisões têm que ser tomadas, eu também não gosto, mas faz parte.
Eu até acho que isso é um sinal para muita gente pensar se é bom para elas ficar com uma distro bleeding edge. Claro, cada um pode ou não decidir ficar com qualquer distro, mas talvez você esteja martelando um parafuso em vez de um prego.
Espero que removam o suporte a BIOS legada de uma vez. Ninguém gosta de ficar preso ao passado e se gostar, usa Debian e espera anos para mover um palito, igual aconteceu com o suporte ao Secure Boot (que levou absurdos 6 anos para ser suportado). Fedora é uma distribuição com foco em novas tecnologias, Wayland (matou o Xorg), PipeWire (matou o PulseAudio) e assim por diante. Espero que outras distribuições sigam o mesmo rumo. Estão fazendo tempestade em copo d’água sobre este assunto.
@romulopb se me permite discordar… O Fedora linux está mais para Vanguarda ( leading edge ).
Nessa distribuição, o Fedora Rawhide seria bleeding edge… Mas é apenas minha visão…
Independente da decisão do FEESCo de aprovar ou não a proposta, os mantenedores da pilha legacy BIOS no fedora não pretendem continuar o trabalho downstream, de uma forma ou de outra a coisa toda “talvez” seja colocada em um SIG (Special Interest Group) para caso os interessados queiram possam manter, talvez criando um spin voltado para essa modalidade, no plano de contingência está o aviso.
Estão depositando trabalho em software legado enquanto poderiam estar colocando esforços em software recente, pode não rolar no F37, mas vai acontecer.