Olá a todos! Então, para tentar me curar da síndrome dos SDA’s, estou instalando algumas distros em Máquina Virtual (MV) para testar. Queria saber se em MV é interessante/melhor fazer a instalação customizada, definindo as partições ‘bonitinhas’ (swap, /boot, /, /home), ou deixo a cargo do instalador fazer o serviço?
Eu sempre customizo minhas instalações ‘reais’, mas em MV não sei se faz sentido.
Sei que independente da escolha, vai rodar igual, pq já fiz uns testes, mas gostaria de saber se tem alguma diferença de desempenho ao longo do tempo.
Acho que até nas máquinas reais, a menos que você tenha um motivo, dá para deixar a encargo do instalador, geralmente os desenvolvedores criaram uma forma de fazer as coisas que consideranda eficiente e segura para cada caso, algumas distros te estimulam a fazer diferente, então, depende do caso.
Para uma VM, depende um pouco da finalidade, se você vai virtualizar um sistema para produção, pode tratar ele como se fosse uma sistema normal efetivamente, criando as coisas conforme a necessidade. SWAP mesmo pode ser tratado como partição ou arquivo, e cada qual tem vantagens e desvantagens.
Se a ideia é usar a VM só para testar o sistema, pode deixar tudo no padrão mesmo, já que vai te tomar menos tempo na instalação.
Shoooww! Valeu pela resposta. Estava lendo e vendo uns vídeos do canal principalmente sobre memória SWAP. Bem, a conclusão é de que não há um consenso, e sim bom senso…kkkk.
Bem, o Linux ultimamente dá mesmo vontade de usar, comparando com os tempos ‘idos’ do início dos anos 2000, quando tive minha primeira experiência.
Minha ideia é ir testando distros até achar a do ‘coração’ !!! É extremamente viciante esse negócio de instalar sistema, mudar configuração e por aí vai. No momento, tenho dois PCs e dois Notes, e estou organizando cada um deles, com diferentes distros:
PC principal: Windows 10 e Ubuntu
PC ressuscitado (doação de um amigo); pretendo colocar duas distros em um SSD de 120Gb (Pop!_OS e alguma distro com KDE)
Note principal (Win10 e ElementaryOS)
Note dois (herança de uma amiga!): dois HDs pequenos, um com Lubuntu e outro com o Xu’xubuntu, que troco quando me dá na telha.
Como o Dio falou para teste não há necessidade de mudar muito, para produção eu costumo usar o Proxmox para virtualização, e geralmente faço passthrough para um disco/ssd físico do /home ou do /srv.
Valeu pela dica @daniloancilotto. Algumas coisas são meio nebulosas pra mim ainda no Linux, como o conceito de ‘passthrough’, mas é uma ótima oportunidade de aprender. Se puderes me dar alguma dica de site a respeito, te agradeço…
Acho que deveriam criar uma categoria (re)iniciante no Linux, pois estou um pouco desatualizado…mas como a ideia é ir me libertando (aos poucos…e sem trauma!) do Windows, vale ir atrás.
No wiki oficial deles tem explicando como fazer o passthrough dos discos, é bem fácil até, tava pensando em fazer um vídeo tutorial explicando na prática, quando eu fizer te aviso.
Muito legal o vídeo @daniloancilotto. Vi que preciso aprender muita coisa nova nesse mundo Linux.
Aproveitando tua boa vontade, o Proxmox abre máquinas do VMWare? Eu tenho algumas que fiz no Windows que gostaria de usar. Se não abre, qual outro programa tu indica?
Já li sobre o VirtualBox, mas parece meio ultrapassado, embora pelo que vi, ele abre arquivos VMware.
Beleza, eu instalei ontem o VirtualBox e o VMware no meu Ubuntu. O mais incrível é que uma das máquinas que criei no VMWare no Windows, abriu somente no VirtualBox. Eu fiz alguma ‘cáca’ e ela bugou. O VMware não abriu uma máquina criada no próprio VMWare, mas o VitualBox abriu…vai entender…
De qualquer forma, estou testando os dois pra ver qual o melhor desempenho. O gargalo é que meu PC é fraquinho mesmo. Pentium dual core, logo 1 core pra cada…estou com receio de fritar meu processador. Por sorte, abri o gerenciador de desempenho e vi que o Linux fica trocando de processador o tempo todo pra não sobrecarregar um dos núcleos, mas um deles sempre está nos 100%. Enfim, agora é testar…
Opa imagina, fico feliz em poder ajudar, no que precisar estamos aí. Uma coisa que estava esquecendo da para usar o QEMU/KVM e Virt Manager no Linux, é mais performático e da menos problemas, eu pretendo em breve abandonar o VirtualBox e usar apenas o Virt Manager.
Grande dica @daniloancilotto , já assisti teu vídeo. Muito bom!!!
Como estou em fases de testes, vou instalar o Virt-Manager também.
Acredito que seja possível converter o formato do VMware (vmdk) para qcow2, de boa.
Vou tentar e se não conseguir, vou te incomodar…kkk
Opa que ótimo que gostou, estou usando aqui e achei a performance muito melhor, achei a integração melhor quer o VirtualBox tbm, funcionou certinho arrastar arquivos para dentro da VM.
Da certo converter sim, só mudar onde está -f vdi para -f vmdk.
Oi meu caro @daniloancilotto , boa noite! Deu tudo certo com a instalação do virt-manager e conversão de vmdk para qcow2. No entanto, estou tendo um problema de acesso ao disco quanto tento criar a máquina virtual. Imagino que seja por conta das permissões de leitura e gravação, pois estou usando HD externo.
Tem um jeito fácil de corrigir isso?
Vc já teve algum problema semelhante?
O Linus Torvalds escreveu um email semana passada a respeito de um bug no kernel 5.12-rc1 que afeta os swap files. E ele aproveita e dá uma lição sobre swap. O que ele fala eh que as distros deveriam criar uma partição swap por padrão, pq as partições de swap são mais rápidas que arquivos de swap e seria a forma tradicional de instalar os sistemas operacionais. Não sei se em uma VM uma partição swap seria mais rápida, porém com certeza a menos que tu instale o kernel 5.12-rc1-dontuse pode-se fazer como preferir…
Desculpa a demora para responder, basicamente precisa dar permissão total ao arquivo, cada DE tem uma maneira para fazer clicando com o botão direito do mouse sobre o arquivo e dando as permissões, porém se quiser pelo terminar o comando é:
sudo chmod 777 /caminho/do/arquivo.qcow2
Note que vai dar permissão total ao arquivo para qualquer pessoa modificar, que acho que é sua intenção, se não for essa a intenção defina o seu usuário como proprietário do arquivo e deixe as permissões mais restritivas.
Se quiser ver fiz outro vídeo adicionando algumas informações que esqueci no anterior.