Em setembro de 2019 usava btrfs na home, pois eu tinha backup semanal dos dados, coisa que eu não fazia na partição do sistema.
Mas o tempo passou e atualmente uso btrfs em diversas partições:
- Partição raiz: btrfs com gerenciamento de snapshots pelo snapper, um snapshot a cada dois dias além de snapshots pre e post durante comandos de atualização de sistema (apagando snapshots antigos baseados na numeração - manter ultimos 14 snapshots). Configurado compactação nos diretórios /usr/share, /usr/src; /usr/include. Configurado noCOW no /var. Diversos subvolumes para finalidades específicas que não necessitam de backup: /root; /var/log; /srv/samba; /.snapshots; /var/lib/libvirt/images;
- Partição /home: btrfs com gerenciamento de snapshots pelo snapper, um snapshot por hora, mantendo histórico de uma semana, estilo timeline.
- Partição /ssd2: btrfs sem gerenciamento de snapshots onde ficam instalados os jogos steam, arquivos de imagens de DVDs dos instaladores linux, e algumas imagens de disco de máquinas virtuais.
- Partição /tank: zfs em um hd de 4TB onde faço backup do raiz e do /home, o backup do computador da mulher (é windows mas tem o backup configurado nesse dispositivo montado via rede), backup dos arquivos gigantes pessoais que não precisam ficar no ssd, além de alguma bagunça de arquivos grandes pra eu apagar quando faltar espaço. Configurado pra realizar um scrub mensalmente para detectar e corrigir corrupção de arquivos.
- HD externo (ext4) com o backup offline dos arquivos gigantes pessoais importantes (fotos, videos, etc)
Nesse tempo essa configuração já “salvou minha vida” fazendo rollback no raiz (3x), mais uma vez que eu apaguei arquivos errados no raiz, algumas vezes recuperando versões anteriores de arquivos no /home, além de alguns testes que eu fiz na configuração do /home por ter segurança de poder reverter arquivos facilmente.
O btrfs é aquele tipo de coisa que depois que começa a usar, vc se pergunta como é que conseguia viver sem ele antes!