Experiência (sincera) com o Manjaro

Uso o Arch há 6 anos e meu sistema nunca quebrou, já cheguei a usar o Manjaro no meu laptop para teste e o sistema não se comportou muito bem assim como o Ubuntu, forçando-me a ter que corrigir vários problemas que no arch por eu ter configurado desde o início não possuía.

Não possuo nenhum problema de estabilidade no arch, não saio instalando qualquer pacote do AUR pois o mesmo dependendo do pacote não é seguro, prefiro compilar meus próprios pacotes que é o caso do warsaw etc. Muitos usuários que possuem problemas geralmente são usuários “leigos” que instalaram o sistema de qualquer “jeito” sem configurar vários parâmetros e acabam “taxando” o sistema de instável por não terem conhecimento suficiente e preguiça de ler a wiki que por sinal é muito bem documentada. É difícil de acontecer mas todo sistema está sujeito a falhas independente de ser uma distro rolling-release ou não, o usuário tem pelo menos de ter o minímo de cuidado e não sair atualizando o sistema toda hora se realmente não for nescessário.

Se for utilizar um sistema, matenha o backup do mesmo antes de atualizar e preste atenção nas atualizações pois caso alguma coisa esteja corrompido é facilmente identificável e contornável de maneira simples. Já utilizei por muito tempo o Debian que é uma distro extremamente sólida, após o Debian testei o Ubuntu e foi uma das distros que mais tive problemas, depois passei para o Gentoo que é a distro que uso em meu desktop para trabalhar e o Arch que uso para games, filmes etc.
Não vá pela cabeça dos outros, teste as distros em uma máquina real pois há bastante diferença em testar uma distro em uma VM e tire suas próprias conclusões.

2 curtidas

Usei o Manjaro durante algum tempo, de longe foi a distro Linux que eu mais gostei, amo a facilidade que o pamac me dá, um software parrudo e vem feito. A performance do sistema é boa, contudo o que mais gostei foi a praticidade e agilidade de tudo ali.

Claro que tem seus problemas, como esse detalhe nas atualizações que acabam bugando coisinhas pequenas no sistema, mas com o tempo eu me acostumei, até porque sempre no próximo dia eles já corrigiam.

Hoje uso o Mint, deixei o Manjaro de lado porque o Arch parece ser incompatível com minha placa de Wi-fi, internet ficava caindo muito, logo depois de muito tentar e não conseguir solução eu resolvi deixar de lado…

É a primeira vez que estou usando Mint na minha máquina pessoal, antes só tinha usado na faculdade. É uma experiência boa, só sinto falta da facilidade do Manjaro, nele para instalar ou configurar qualquer coisa era só pesquisar no pamac e pronto. No Mint todos GUI de instalação são lentos, fora que sempre tenho que ficar adicionando ppa, é a parte ruim, mas pelo menos meu wi-fi não cai.

1 curtida

Independente da distribuição que você utilizar, sempre é bom manter dois kernels, e de preferência ao menos que um seja LTS.

Saudações.

1 curtida

Seguirei essa dica, como posso instalar outro Kernel no Ubuntu?

Vou ficar devendo, já tem 5 anos que não utilizo base deb, e não me recordo o procedimento correto que se tem que fazer.

1 curtida

Segue dica:

2 curtidas

Voltei pro arch.
Tive alguns problemas no manjarocomo simplesmente apagar minha pasta do kernel no lib. Claro que é um problema com solução, mas considero crítico.
Isso tudo por causa de um serviço que inicia junto com o sistema, mas como falei este foi um de alguns problemas que encontrei.
O visual também não me agradou. Mas com alguns cliques rapidamente é modificado.
O pamac é bom, facilita bastante, mas tem que ser mais trabalhado, tem algumas funcionalidades que não são bem entregues e não funcionam direito dependendo da instalação.

Usar uma distro “fixed” não é nem de longe garantia de que o sistema não irá quebrar, até orque mesmo as distros “fixadas” precisam de atualizações periódicas (mesmo que a conta gotas e em ritmo mais lento), algumas inclusive de segurança, em linhas gerais a única diferença em termos de estabilidade é que tais atualizações acabam sendo testadas com mais exaustão, mas, até isso é meio relativo já que a única “fixed” que leva isso à última consequência é o Debian. Assim como certas distros apesar de serem rolling release vem de uma base bem estável como OpenSuse. Definitivamente por si só ser “fixed” não é sinônimo de estabilidade, nem ser “rolling release” é sinônimo de instabilidade, isso tem muito mais relação com a política de desenvolvimento e testes do que com qualquer coisa.

Concordo plenamente !! Não quis dizer que uma distro “Rolling Release” seja ruim, apenas não tive uma boa experiência com o Manjaro a ponto de ter ele em uma máquina de trabalho importante. Não tenho tempo pra bancar o Sherlock e tentar desvendar o motivo do crash e nem quero ter que aprender física quântica (como em algumas distros) pra formatar um pendrive… pra mim facilidade / praticidade é tudo

E pra não dizer que é a única distro, tb posso citar o Deepin (que apesar de curtir muito o visual), acabou quebrando umas 3 ou 4 vezes em atualizações, enquanto o Ubuntu nunca quebrou nas mais atualizações adversas, como de Point Release p/ Point Release e até mesmo de LTS p/ Point Release. Mas o fato é que me acostumei ao ecossistema Ubuntu e seus comandos que fica difícil não associar “Pacman” como o joguinho da pizza faltando um pedaço… e RPM a uma banda dos anos 80… (embora tenha um grande respeito pelo Fedora)

2 curtidas

Amigos, tenho usando o Manjaro praticamente desde o início do ano e até hoje não tive qualquer tipo de problema, tanto no Notebook quanto no PC.

Instalei no notebook da minha mãe também e ela só atualiza e usa. De boa também.

Já no Linux Mint tive problemas.

1 curtida

Bom, não cheguei a usar o Manjaro por um longo período de tempo, mas baseando-me no seu relato e de algumas outras pessoas nesse mesmo tópico, concluo que o Manjaro está longe de poder ser comparado ao Arch então. Uso o Arch há 5 anos e nunca tive nenhum problema com bug entre atualizações e nenhum outro tipo de problema, muito pelo contrário. Sempre senti uma maior estabilidade no Arch, que é Rolling release, do que em distros LTS que testei.

Enfim, isso mostra o quanto a subjetividade domina o universo do pinguim, pq eu sempre tenho problemas com o Ubuntuverso, ao contrário de você hsuahsaa.

2 curtidas

Compreendo seu ponto de vista amigo, mas você compreende? Viu as coisas que escreveu?

Eu e você somos usuários avançados por saber disso, mas a maioria não é. Além disso, fazer o que você disse consome tempo e exige conhecimento, coisas que um SO não deveria exigir de um usuário no uso quotidiano comum.

Você acabou de chamar de “qualquer coisa” os comandos que existem em documentações e wikis oficiais de distribuições. Além disso, eu nunca disse que colo qualquer coisa no terminal, aliás até disse que muitas vezes os comandos documentados não eram suficiente ou não representavam a realidade das condições que precisavam ser resolvidas e algumas vezes tive que usar um pouco da minha experiência com Linux para resolver os problemas, além dos comandos na documentação.

Nos dias atuais, em que as pessoas na vida real tem pouco tempo e muitas coisas a fazer, quando alguém precisa de ajuda pra resolver um problema, geralmente o caminho mais rápido é consultar meios populares e renomados de dicas naquilo que se precisa resolver. Qualquer ser humano comum na vida diária vai preferir isso milhões de vezes antes de sequer pensar em ficar analisando documentação de SO.

Fala a verdade: você lê completamente todas as bulas dos remédios que toma ou prefere só aceitar a prescrição do médico e pronto?

Eu gosto muito de documentações, mas estou falando das dezenas de documentações que já tenho para ler devido minha profissão de desenvolvedor. Não acho que um SO deveria exigir de mim ou de qualquer pessoa que gaste seu precioso tempo lendo documentações pra resolver problemas que nem deveriam acontecer.

Eu concordo e foi exatamente por isso que eu disse no meu comentário que admiro pessoas que se adaptam com distros que eu não consigo.

Como você, espero que continue curtindo a distro que usa!

Saudações.

Boa!
O único problema do Arch é exigir que o usuário construa seu SO do zero a partir de comandos no terminal.
Além de exigir certo conhecimento que na verdade nenhum usuário precisaria ter, também não é nada amigável.
E a comunidade Arch é tão religiosa com isso que eles julgam até mesmo quem usa algum script facilitador pra essa tarefa.
Complicado!

Amigo, use Snap ou Flatpack e nunca mais adicione PPA.

É claro, a menos que você esteja falando de coisas muito específicas.

Além de serem meios fáceis de se instalar softwares em praticamente qualquer Linux, são geralmente mais seguros e com distribuição e suporte oficial dos desenvolvedores originais dos softwares.

Bem diferente do AUR, que é completamente indireto, passando por mãos de terceiros da comunidade que criam “hacks” de pacotes para instalação no Arch.

Eu utilizei uma forma de expressão ao falar “qualquer coisa” e acho que você entendeu, isso foi mais referente na questão de você falar que utilizava comandos que não sabiam o que eles faziam, aí o sistema quebra e a culpa é do sistema.

Sim, meu amigo, eu leio a bula inteira do remédio que eu precisar tomar, tanto eu como o médico pode esquecer de citar algum detalhe e o remédio pode me fazer mais mau que bem (minha mãe me ensinou isso).

Quanto ler a documentação da distribuição, se você não ler e compreender o que ela diz, a culpa não é da wiki ou do sistema.

Você sempre está perguntando se eu vi o que eu escrevo, claro que vi.

Acho que eu ou alguém já citou, todo SO tem erros, você teve problemas com uma distro RR que você aparentemente não tem conhecimento da mesma e já falou que não curte gastar o seu tempo lendo a wiki. O Manjaro tem muitos problemas, mas se você não procurar saber como funciona o básico do sistema, fez a melhor escolha em voltar para base deb, ao menos os problemas que você encontrar lá, pra você é mais normal.

Saudações.

1 curtida

Desculpa, mas quem está cometendo uma gafe é você!

Eu não trouxe à discussão quem veio primeiro e nem como se fazia no passado. Quem acabou de fazer isso foi você.

Estou falando da realidade atual e das necessidades reais da vida real de usuários atuais.

Diante disso, sem dúvida tanto AUR como Snap e Flatpack são muito úteis. Com algumas pequenas diferenças que deixam o AUR em total desvantagem:

1. AUR só existe para base Arch e só funciona para ele e seus derivados

Enquanto isso, Snap e Flatpack são feitos com uma visão muito mais avançada de inter compatibilidade, independente da distro.

Eu usei Snap e Flatpack no Manjaro, agora voltei pra base Debian/Ubuntu e continuo usando novamente os mesmos softwares, pelo mesmo tipo de distribuição e instalação. E poderei fazer isso pra qualquer distro que eu usar.

2. AUR é indireto

Snap e Flatpack tem algumas contribuições de comunidade, mas muitos dos principais softwares e pacotes entregues lá são distribuições oficiais de seus desenvolvedores originais. Isso acontece principalmente no Snap, onde inclusive usando a Snap Store você tem a opção de escolher qual versão do software quer instalar, e isso na interface gráfica, com apenas 1 ou 2 clicks.

Apesar do que você citou, de que AUR parte principalmente dos códigos fonte, isso é totalmente relativo, porque quem decide a forma como o software será entregue é o usuário da comunidade que o está compartilhando.

Ou seja, não é e não pode ser considerado a distribuição oficial do software, visto que o responsável pela forma como o software será compilado/empacotado e entregue ao usuário final é o compartilhador da comunidade e não o desenvolvedor original ou o repositório oficial da distro.

Se este compartilhador cometer algum erro ou engano configurando o processo de compilação/empacotamento, esse erro será distribuído. Aconteceu comigo VÁRIAS vezes!

Daí você pode reportar ao compartilhador responsável e aguardar o tempo ou a boa vontade dele pra resolver ou procurar por si mesmo o código fonte e compilar do zero. O que não é legal pra quem não tem tempo sobrando pra isso.

E quando você pede suporte ao desenvolvedor original do software ele simplesmente diz que não foi ele que distribuiu o pacote.

Eu, como desenvolvedor, compreendo totalmente. Se eu desenvolvo e distribuo um software por meios que eu garanto e dou suporte, qualquer coisa fora disso eu não me responsabilizo e posso até considerar uma adulteração do meu software.

Além disso, como já comentei, cansei de ficar olhando o log de instalação de pacotes AUR no Pamac e ver que o que muitos fazem é pegar pacotes .deb ou .rpm , descompactar e alterar a estrutura do pacote, transformando-os em algo instalável no Arch.

Ou compilar do zero a partir do código fonte e, além da demora absurda que muitos softwares levam pra compilar, começar a dar erros e logs de que faltam outras dependências no SO pra conseguir compilar o software. Isso sem falar quando simplesmente estoura um erro de compilação com exceções da linguagem de programação usada e você tem que sair procurando na Internet o que fazer pra conseguir compilar aquilo.

Resumindo, é uma solução democrática e prática para usuários da base Arch, mas para uma visão mais crítica de distribuição de software, pode ser visto como uma bela de uma gambiarra!

Acredito até que é exatamente por causa destes motivos que o Manjaro está começando a implementar suporte oficial e nativo a Snap e Flatpack. Fraco ainda, como podemos ver no vídeo do Dio, mas já é um começo.

Já sobre isso, eu não disse que o Windows é perfeito. Se eu pensasse isso ainda estaria usando ele.

Mas sem sombra de dúvida, falando como desenvolvedor de software, falando sobre usabilidade, estabilidade e interface de usuário, falando sobre disponibilidade de softwares e atenção de produtos de mercado, sem falar diversas outras coisas que eu poderia dizer aqui…

Falando sobre tudo isso, o Windows está anos-luz na frente da maioria das distro Linux e a comunidade Linux parece muito vaidosa e resistente em admitir que tem muito a aprender com ele.

Não é à toa que o Windows sendo só um e o mais odiado pelos usuários Linux é o SO mais usado e comercializado do mundo enquanto que o Linux sendo grátis e tendo milhares de distribuições diferentes com dezenas de opções de interfaces, tem apenas 3% dos usuários do mundo todo.

Pense nisso!

2 curtidas

Isto daqui deveria ser tipo um Twitter, apesar de que NUNCA usei o Twitter, o usuário só poderia exprimir-se num número reduzido de caracteres para evitar prolixidade.

@alexbruno, li o teu texto, concordo nalguns pontos, discordo doutros, em suma, cheguei à conclusão de que esta discussão é infrutífera e portanto é melhor continuares com o teu Ubuntu e eu com o meu Arch Linux, pois Distros Linux são um tecido muito longo e ficaríamos aqui como duas costureiras velhotas cosendo este texto eternamente e não estou virado para isto.

E ficamos amigos na mesma.

Com os melhores cumprimentos.

Isso não é um problema, é a mais pura proposta do sistema em questão.

Seria o mesmo que dizer que o problema do Ubuntu é ser amigável demais.

3 curtidas

Amigos, deixem quem usa o Arch / Manjaro continuar usando a distro, assim como quem usa Ubuntu continuar também.

EU uso o Manjaro e aqui NUNCA quebrou nada…seja atualizando, instalando pacotes nos repositórios oficiais, instalando pacotes do repositório do Manjariando, AUR, etc. Já no Linux Mint, um belo dia o sistema simplesmente não deu boot. Ai perdi um bom tempo atrás do problema, mas resolveu e voltou a funcionar.

Uma das coisas que acho mais legais do universo Linux é poder testar as distros antes de instalar, ver como funciona…e se estiver tudo OK, instalar. Se quiser testar outras é só repetir o processo e em 10 - 15 minutos você terá um sistema pronto para testar. E um dia, talvez, ache uma distribuição que você se identifique, goste e fique nela.

3 curtidas

Como a minha experiencia sempre foi desastrosa com distros arch-based então ja nem recomendo usar para o pobre coitado não passar raiva com atualizações kkkkkkkk muito menos com pacotes cheios de “hacks” ou maliciosos daquele AUR