A brasileira Maíra Canal está reescrevendo o driver DRM (Direct Rendering Manager), que foi feito utilizando a linguagem C, para Rust. Dessa forma, pretende-se aproveitar os benefícios do gerenciamento de memória da popular e moderna linguagem de programação, que também tende a favorecer uma escrita mais inteligível a outros programadores.
Apesar de não haver prazo estabelecido para a conclusão do trabalho, parece que o desenvolvimento está bem avançado. Enquanto a versão original contém cerca de 400 linhas de código, a nova edição já ultrapassou a marca de 500 e foi enviada para uma lista de e-mail de pessoas envolvidas no mundo Linux para testar o estado atual do driver refatorado.
Segundo o e-mail escrito por Maíra, apesar de o driver ter as mesmas funcionalidades que a edição escrita em C, ela introduziu algumas mudanças em sua abstração. Além disso, a própria desenvolvedora já submeteu seu trabalho a alguns testes antes de pôr à prova aos seus pares.
Provavelmente, em breve teremos um novo driver DRM em Rust no kernel Linux!