Distros com BTFRS nativo

Olá gente… tá, eu sei que posso fazer essa pesquisa pelo Distrowatch, e farei, mas quero a experiência de vocês…

O Garuda, após alguns meses de teste, se mostrou uma distro ainda imatura para uso em produção. Como eu a tenho como plano B, estou pensando em trocá-la, com muita calma.

Aí pensei em colocar uma com btfrs como padrão (pra não me dar trabalho na instalação, já que tenho 3 sistemas no ssd e 3 partições de dados no hdd, mais a swap), e gostaria que fosse rolling release (se não puder ser bleeding edge, melhor)

Sei das opções Fedora (penso em versão Plasma, mas nunca usei Fedora, teria de aprender tudo do zero), OpenSUSE TW (mesma coisa que Fedora) - e derivados, como Regata OS e Gecko. O que mais vocês conhecem nesse esquema? Tá, pode ser sem ser RR, desde que tenha abundância de programas (eu tenho cerca de 100 apps instalados, por isso o AUR é uma dádiva).

Por fim, alguém tem experiência em instalar Manjaro com btrfs com a home em partição separada? Pensei no Mabox…

É isso, pessoal! :wink:

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Poh, Chile sou suspeito a falar, assim como o @ewertonurias. Eu usei durante um bom tempo o openSUSE TW e não tenho o que reclamar, a não ser dos 1gb ou mais de upate por semana (por isso uso o Solus na máquina de produção agora).

Se não tiver o que você precisa no repositório do TW de forma oficial, tu pode contar com o OBS, de modo grosseiro é o AUR do openSUSE.
Exemplo, o hddtemp não tem nos repositórios oficiais do TW, mas tem no do Leap 15.2 e 15.3.

Basta selecionar o empacotamento da comunidade e o YaST faz tudo pra ti, como um Wizar pra MSI/exe. Dica: use o YaST para baixar e instalar programas, não o Discover.

E por sinal: o TW é uma das distro RR mais estáveis que já usei.

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Não me importo em ter 1 GB de downloads por semana, o Manjaro faz isso de 15 em 15 dias e o Arch, se deixar, acumula isso em 1 semana tbm. Meu problema é manter a home e o instalador é meio enjoado, já que a home está em ext4 e o particionamento manual não é dos mais simples. Mas ele é o número 1 da lista - só que eu quero alternativas

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É, o instalador para particionamento manual é bem chatinho mesmo, isso não posso negar… Dá uma averiguada no que mandei no privado btw

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Atualização contínua sem ser bleeding edge? Parece-me que, além de Solus e Manjaro, essa linha é seguida por PCLinuxOS, Void e Gentoo. Não sei quanto à versão rolling release do Slackware…

Se o Gentoo em si parece radical demais, o Calculate Linux vem a ser “o Manjaro do Gentoo”.

O Fedora tem sua versão continuada, a rawhide, mas acho que está mais para Debian Unstable que para uma distro rolling release. Só que o Fedora regular, com seu ciclo curto de edições e sua condição de distro fixa “novidadeira”, termina funcionando como “semi rolling”…

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Cansei de distros pouco conhecidas

Vou dar uma olhada, mas acho que se enquadra na primeira afirmação

É minha segunda opção

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Eu te sugiro o Void Linux. Não é padrão, mas a opção de instalar o sistema com esse sistema de arquivos está disponível. É inclusive a primeira opção da lista. Usando o script de instalação basta fazer o procedimento normalmente que o sistema estará apto para uso em poucos instantes. Porém, há uma ressalva a se fazer, o Void Linux não cria nenhum submódulo. Se você quiser utilizar o BTRFS com estes recursos você será obrigado a fazer na mão através do Terminal. De modo geral funciona bem e nunca tive problemas.

Resumo

Só tive problema quando fui mexer em coisas que não sabia, aí ferrei de vez.

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OpenSuse TW! Vai com fé que eu gostei dele. Tem até uma versão menos bloted, que se eu fosse instalar hj, instalaria ela:

Mas instalar em btrfs não tem bicho de sete cabeças. Ontem mesmo alterei meu notebook de ext4 para btrfs com subvolumes e snapper na mão. Demorou só umas 2 horas! kkk

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Olha, eu já testei o Gecko ano passado, mas deu alguns problemas na máquina virtual. Contudo, o fato dele não usar patterns e ter uma instalação mais simples é interessante. Vou dar um confere em como está a ISO mais atual

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No caso dá de tirar os “bloats” durante a instalação, selecionando a parte de software e tirando o que tu não quer :sweat_smile:, mas “out of the box” o gecko rolling é menos mal mesmo. Só não sei se ele já vem com os codecs ou precisa adicionar o packman também.

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Aparentemente vem com os codecs e o Packman sim

  • GeckoLinux comes pre-installed with common niceties such as proprietary media codecs, whereas openSUSE for legal reasons requires users to know how to add additional repositories and which packages to add.
  • GeckoLinux prefers packages from the Packman repo when they are available, whereas some of openSUSE’s default packages don’t work with patent-restricted features even if the features are installed from other sources.
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Dizendo desde já que ainda não tive experiência com Btrfs e nem dual-boot.

Experimentei a Spin KDE Plasma do Fedora no início deste ano, particularmente não gostei da seleção de pacotes que introduziram no Plasma, mas acredito que “seleção de pacotes” vai de acordo com o gosto de cada usuário.

Como já disseram, openSUSE Tumbleweed é Bleeding Edge, e se você escolher realizar uma instalação “com patterns”, é bom provável que você receba 600 MB de atualização a cada 2 dias… as vezes 1 GB, as vezes 2.3 GB de updates.

Regata OS acredito não é Rolling Release, acredito que sua base ainda seja openSUSE Leap 15.2, mas dizem ser uma ótima alternativa.

Em relação ao Gecko, eu tive um contato com ele em Máquina Virtual, mas tive um problema ao instalar o idioma PT-BR no sistema, só que não me recordo do problema agora, mas se você for usar o sistema em Inglês mesmo, talvez a experiência seja boa.

Eu diria Manjaro, mas não tenho experiência dele com Btrfs.

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Manjaro já é a distro principal, estou procurando um substituto pra distro “Plano B”

Tive o mesmo problema em MV, mas olhei a wiki, parece que tem solução… tô bem pendente pra ela, mesmo sendo BE, já que os relatos aqui sobre o TW são de que é bastante estável. E como usa Calamares como instalador, acho que vai ser fácil de instalar a raiz em btrfs, manter a boot/EFI e deixar a home separada aproveitando a partição (farei backup antes pra salvar os dados, deixando de fora as pastas ocultas, ou vai dar bagunça)

@ewertonurias, sabe se a versão plasma do OpenSUSE ainda permite acesso root pelo Dolphin?

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Se refere a executar kdesu dolphin e editar arquivos root?
Caso sim, realizei o experimento aqui no openSUSE Leap 15.3 com Plasma 5.18.6 LTS, consegui editar meu /etc/fstab.

Não estou usando Tumbleweed, o Plasma dele é 5.22.x, então não sei te responder.

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Se não me engano dá de acessar o dolphin as root pelo shortcut do plasma do openSUSE e ser feliz. Vou ligar o laptop e atualizo aqui a mensagem.

Yep, dá sim:

Obs: perdão pela foto ruim. O print não tava atendo com o application menu aberto :stuck_out_tongue:

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Nossa eu nem sabia deste atalho kkkkk, aliás, saberia dizer se o Plasma do Tumbleweed também permite isto?

É só adicionar alguns segundos de atraso para a captura, tempo para você abrir o Menu ou qualquer outra coisa pra tirar o print :joy:

""

Screenshot do Spectacle :mage:

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Tô quase me resolvendo a instalar o Gecko TW mesmo, só estou em dúvida entre o XFCE e o Plasma
Alguém sabe como está o suporte neles ao Pipewire?

Quais são as questões com o Garuda? O que denota a imaturidade desse projeto?

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Para além de problemas nos pacotes que são nativos do projeto (o último foi uma atualização do pulseaudio-alsa, que quebrou meu Pulse Effecs Legacy; instalar o Pipewire não foi possível e deletar o Pulse levou a instalar o Pipewire-dummy, mas nada de Pulse Effects, legacy ou não funcionar) - ok, a culpa não é toda deles, já que dependem dos repos do Arch -, o fórum deles é baseado na dupla “Se vc usa Arch-based, precisa saber se virar”/“Não sabemos o que aconteceu, não garantimos nada, use tudo por sua conta e risco”

Eis o tópico em que descrevo o problema: Pulse Effects legacy doesn't work after update june'21 - Issues & Assistance - Garuda Linux Forum

O dev diz “instale o Pipewire”, quando eu disse que por algum motivo desconhecido o Pipewire não funciona na versão Dr460nized/Plasma. E isso foi o máximo de atenção que recebi. Outro usuário disse que não usa o Pulse Effects e acabou-se (e quem usa esse app sabe o quão melhor fica o som do sistema quando bem configurado). Nos grupos e no Forum do Manjaro (nem vou mencionar o Dio+, aqui o ambiente é extremamente amigável) o clima é mais ameno e devs/outros usuários estão sempre dispostos a ajudar.

Outro aspecto é a troca constante de kernels. Eu instalei a minha versão com tkg-bmq, o que sempre causava lags. As versões mais recentes vem com Zen mas a minha instalação nunca ofereceu a mudança de kernel (de novo me remeto ao Manjaro, que quando tem um kernel novo disponível, logo pula uma notificação informando se quero instalar). Aí compilei o Xanmod para minha CPU, um I3 Ivybridge. Anteontem, logo após deixar o lap compilando por 6 horas a versão AUR, descubro que o Xanmod foi pro Chaotic-AUR (que não é do Garuda, mas há devs em ambos os projetos) e minhas horas de CPU fritando foram em vão.

Eu gosto de RR, mas desse jeito não. O que me parece é que falta maturidade e polimento, tanto ao projeto quanto aos devs. Uma pena que o Reborn não teve o hype que o Garuda obteve, aumentando a base de usuários da primeira da mesma forma que a segunda distro (eu olhei o forum do Reborn, é bem menos povoado), pq me parece que o projeto, por ter mais tempo de estrada, é mais estável.

Como eu quero uma distro ao mesmo tempo atualizada e estável, que não me dê dor de cabeça (a linha aqui é a mesma do @frc_kde, ter sempre um plano B caso a distro principal dê algum problema), preciso de tranquilidade e não ter de reinstalar a distro a cada 3 meses, que foi o que me aconteceu com o Garuda (primeira instalação no natal do ano passado, a segunda em março)

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Tenho muitos elogios ao RebornOS, mesmo tendo enfrentado problemas quando tentei instalá-lo sob triplo boot em meu notebook principal. Na minha máquina B, velhinha e excêntrica, o Reborn foi quase perfeito, só o tirei para experimentar o Regata OS.

O projeto do Garuda sempre me pareceu muito presunçoso.

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