Distros brasileiras: Qual motivo faz com que você não use?

Mas brother, você percebe que nesse caso do Ephifany, o que eles estavam fazendo é trazer o browser, assim como as outras versões dos Apps GNOME na versão LTS? 3.28? Não é como se fosse um “descaso” com o browser, o dev que tinha um navegador que quase ninguém usa quebrado na época, justamente em uma versão de longo suporte.

As únicas coisas que recebem backports em versões LTS são elementos críticos que podem provocar mudanças importantes no sistema, como o Kernel HWE, etc.
No Ubuntu 19.04 estava “correta” a versão porque simplesmente o GNOME nessa versão estava acompanhando o ciclo. O que ele estava reclamando é que a versão do 19.04 nãoe stava no 18.04, entendo o lado dele, mas non-sense ao mesmo tempo, basta disponibilizar o software via Snap ou Flatpak, problema resolvido.

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Sim, é um “problema”, mas de novo:

  • A versão anterior colocava os usuários em risco?
  • A atualização trazia mudanças drásticas?
  • Alguém sofreu com essa questão?
  • Tem Thunderbind em Snap hj em dia também, o que ajuda em opções
  • Se realmente é tão importante, a pessoa pode baixar no site
  • O update chegou

Acho que você é habituado com Bleeding Edge, por isso esse tipo de coisa soe estranho. Mas esse tipo de coisa é a realidade de toda a indústria que não trabalha assim, veja o Debian por exemplo, ou mesmo os pacotes do CentOS/Red Hat, as versões são ainda mais antigas.

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No blog é explicado que o Ubuntu estava com a versão 3.28.1 nos repositórios, quando deveriam utilizar a 3.28.5, o desenvolvedor disse que até mesmo lançaria uma versão 3.28.6 para a Canonical, mas ele sabia que eles não iriam atualizar de qualquer forma. Não se trata de utilizar o Epiphany de outra versão do Gnome, eles queriam que a Canonical atualizasse para a última versão da série 3.28.

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Quer dizer que o dev de um browser “sabe” em qual versão todo um sistema operacional “precisa” estar e no momento que precisa estar? Na moral, acho que ele só queria que o App dele estivesse funcionando melhor naquela versão e não estava feliz com a “velocidade” com que o projeto avançava.

O motivo de estar assim, só estando no projeto para saber. O Ubuntu poderia estar mais atualizado, ele também poderia ter feito um melhor trabalho no browser dele, “e se”, “e se”…

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Sim, haviam falhas de segurança conhecidas.

Não, era apenas bug fix.

Usuários do Thunderbird e Epiphany.

O pacote do Thunderbird que vem instalado por padrão não é Snap, duvido que o usuário médio se daria ao trabalho de substituí-lo.

Isso normalmente envolve compilação.

E o usuário ficou vulnerável por meses.

Não estou fazendo nenhuma comparação com o Arch Linux, apenas espero que patches de segurança sejam aplicados em tempo hábil, se a Red Hat consegue a Canonical também poderia fazer.

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Ele deve ser corrigido o quanto antes, concordo 100%, mas “o quanto antes”, depende do andamento de cada projeto, não tiro a sua razão de querer ele alguns dias/horas antes, mas não vejo problema em ser depois.

Mais um motivo pra ser atualizado “o quanto antes”, você pode reclamar da velocidade da atualização, mas ela sempre chega.

Naturalmente, mas recursos são limitados, e provavelmente existem prioridades que afetariam mais usuários, acredito que seja como se estivesse todos de braços cruzados jogando Play hehe.

Na verdade não, só baixar e dar dois cliques no binário.

Verdade, mas provavelmente hoje mesmo estamos usando vários softwares com vários bugs, que precisam passar por uma triagem diferente, para uma distro LTS e com várias instalações em plataforma e instâncias diferentes, que chegaram muito em breve numa bleeding edge.

Quando se tem clientes, e não apenas usuários, é importante garantir que uma atualização não bugue absolutamente nada, especialmente em quem paga. Talvez a Red Hat seja mais eficiente, mas não é como se a Canonical não fosse também, estamos nos apegando a dois pacotes, e de novo, esquecendo todas as outras dezenas de milhares que não apresentam problemas.

Atualizações como essas que você falou parecem simples de serem feitas, mas sabe-se lá o que aconteceu com a alocação de recursos de pessoas para fazer essa atividade, será que elas estavam focadas em outras coisas?

Numa distro como o Arch, que você usa, o maior e/ou único trabalho dos devs é empacotar software e corrigir bugs, e dar manutenção nos espelhos da distro, raramente funções são implementadas, não existem nem um instalador gráfico oficial que pode bugar, raramente algo upstream é customizado para entregar ao usuário final uma experiência diferente, e se o sistema quebra, geralmente a culpa é do usuário, sem falar que não existem clientes para atender, investidores para “agradar”, etc. É o tipo de sistema que é feito para entregar tecnologia, e não criar (mais) tecnologia, é ele é SUPER eficiente nisso.

Distros simples tem isso, mesmo coisas para se preocupar, menos coisa para dar problema, “pouca” coisa pra fazer==correção de bugs mais rápida. Nesse ponto conceito KISS é lindo.

Esse modelo de desenvolvimento agrada a muitos e permite que essa atualização imediata aconteça. Se um usuário usasse um Ubuntu Devel, teria o mesmo (ou quase o mesmo) versionamento de pacotes que o Arch, inclusive tendo uma distro rolling, mas dentro do projeto Ubuntu, essa versão seria considerada instável e a forma com que o sistema funciona, acaba sendo outra, focada em outro tipo de usuário, outro mercado, outro público alvo.

Isso tudo não muda o fato de que o usuário de tal software ficou exposto, mas ajuda a refletir sobre o motivo disso.

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Porque nenhuma distro brasileira atende minhas demandas.

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Para mim a segurança do sistema deveria ser a prioridade número 1.

Não adianta chegar depois que as falhas tiveram tempo mais que suficiente para serem exploradas, até lá a máquina do usuário já pode ter algum malware instalado.

O Ubuntu Devel tem pacotes instáveis nos repositórios, o Ubuntu 19.10 já está utilizando o Gnome 3.33 por exemplo, o Arch Linux tem a última versão estável de cada pacote.

Acho que você está muito fixado no fato de eu utilizar o Arch Linux, sendo que em momento algum eu comparei o Ubuntu ao Arch Linux :joy:

Eu utilizaria o Fedora, RHEL ou CentOS sem problemas na minha máquina pessoal, ou para uso profissional, mas não utilizaria o Ubuntu. Inclusive já tive um servidor com Ubuntu e tive mil problemas, instalei o CentOS e tudo simplesmente funcionou.

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Eu acho que ela é também uma das coisas mais importantes, mas não é a única coisa que precisa ser feita.

Concordo, “o quanto antes” deve ser corrigido, a maioria é, se esse fosse um problema crônico, a percepção dele seria latente, não precisaríamos “pesquisar falhas”

O Ubuntu Devel tem pacotes instáveis nos repositórios.

Sim, por isso ele é “Devel”, e não Stable, mas me referia ao fato de ser Bleeding Edge mesmo.

Esse é um dos diferenciais do Arch.

Eu sei, só usei o Arch como exemplo porque você o utiliza, mas tudo o que eu falei pode ser aplicado a outra distro Bleeding Edge. E outra, que para mim é o Arch é sinônimo de excelência nessa categoria, eu gosto muito dele justamente por essas características. :slight_smile:

Gosto pessoal, assim como experiência. Não é preciso ir muito longe para encontrar quem usaria outros sistemas também, como Ubuntu e SUSE, Debian também. :slight_smile:

Mano, se tem gente que usa Slackware até hoje em tudo que pode! :joy:

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Experiência pessoal de fato conta muito.

Foi uma das poucas distros clássicas que eu nunca utilizei, dizem que é bastante estável.

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Acho que até a noção de estável parte muito da utilização pessoal, não tenho dúvida que é possível fazer ela funcionar em vários ambientes de aplicação diferente, mas coloco em dúvida se vale ainda gastar tempo estudando o Slack hoje em dia.

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O Slackware não tem mais a mesma relevância que já teve, e aparentemente estão com dificuldades para manter o projeto, abriram um Patreon recentemente. O que me manteve longe do Slackware é o mesmo que me mantém longe do Gentoo, a necessidade de compilar os pacotes. Utilizo Linux desde 1999 e nunca compilei um pacote na vida :joy:

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Seu herege :joy:

Eu já compilei “4 fun” várias vezes, Kernel inclusive, mas conforme o tempo passa, fica claro que o que importa é o trabalho realizado e não esses detalhes para colocar a ferramenta pra funcionar para realizar o trabalho

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Aqui você disse um ponto interessante. Se os desenvolvedores disserem que pretendem lançar nem que seja um pequeno conjunto de programas próprios da distribuição, já vale de algo. Mas se for pra ser um *ubuntu com nada além de um tema diferente e uns três ou quatro aplicativos a mais, eles não me ganharão como usuário de “““sua””” distro, desejo a eles boa sorte (de coração!!!), mas eles não contarão com meu apoio.

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Acho que fica claro que o maior problema de usar distros brasileiras é a base. Não conheço a história das distros mais usadas, mas já que temos uma comunidade forte aqui, por que não juntar esforços e criar ou adotar uma distro brasileira? Acho que esse é um problema do Linux em geral. Cada um pode criar sua própria customização. Não me leve a mal, eu adoro isso, fazer meu próprio desktop. Mas acho que tanta fragmentação pode ser prejudicial e às vezes é bom ter alguém ou algo que diga “vamos fazer isso ou aquilo”.

Outro problema que eu vejo é marketing. Por que a Apple vende tanto produto caro? a propaganda deles é muito boa. Eu sei que no projeto open source é difícil levantar fundos, mas temos algumas empresas que poderiam fazer um trabalho a mais.

Sei que falar é fácil, e acho que essas distros conseguiram muito, só quero poder colaborar também

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o dia que aparecer alguma empresa que dependa de Linux, tirando a Google que faça publicidade e propaganda o minuimo que seja, cai uma tempestade tão forteque vai aparecer até a Tecmundo elogiando o Linux.

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O famoso “eu quero algo que funcione”, o Windows é visto como um sistema operacional mais completo justamente por isso, a pessoa mandar formatar e o cara entope o sistema de programas e como a maioria não sabe diferenciar entre software Microsoft e outros devs, fica esse impressão apesar de parte das pessoas não gostarem

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Eu não uso porque nenhuma ainda despertou meu interesse. No sentido de apresentar alguma coisa que me chame a atenção e me faça, pelo menos, testar a distro. Sem contar que, tirando o Regata (acho que o nome é esse mesmo, estiver errado me corrijam) que é baseado no OpenSuse, todo o resto é feito em cima do Ubuntu. O que não falta são distros que tem base no Ubuntu e, raramente, vejo alguma que traga alguma funcionalidade que realmente chame a atenção.

Volta e meia, toco alguma coisa e gravo para ver como está meu progresso (toco um pouco de violão). Uma época pensei em usar o Radix, por conta da proposta de já trazer ferramentas de áudio. Porém, como só uso o Audacity, Reaper e, muito raramente,o TuxGuitar e algum programa de leitura de partituras, são ferramentas fáceis de instalar em qualquer distro. Ai acabei desistindo de testar.

Não tenho nada contra as distros brasileiras. Se alguma despertar meu interesse, usarei sem problema nenhum. Alias, sempre que se fala em alguma distro brasileira, vou conferir para ver se alguma coisa desperta meu interesse.

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E como é essa distro? Agora que você falou sobre o Qt5 eu fiquei interessado nela.

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A versão 3.0 do EmmiOS que irá vir com essa interface está em versão beta, não cheguei a usar, estou esperando ser lançada a versão final
Nesse vídeo tem mais informações:

O Canal o Cara do TI fez uma review da versão 2.2 que ainda se chamava Emmi Linux:

Mas claro, já que é uma interface nova, estará bem diferente a versão 3.0 da 2.2 :slight_smile:

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