Questão de gosto mesmo, nenhuma me atende então em "faço a minh"a com Arch a questão levantada pelo @Dio e outros sobre a parte da estrutura é paradoxal especialmente no Brasil:
A equipe é pequena, pra crescer a equipe a distro precisa crescer, só que se as não usarem a distro porque a equipe é pequena a distro não cresce…
Patchs críticos precisam de teste de exaustão, abrir uma nova brecha com um patch de correção é criar uma bola de neve, ok, concordo que deveriam liberar o patch “workarround” o mais rápido possível, mas é extremamente necessário ir refinando e adicionar patch após patch numa LTS é bem problemático, vale lembrar que a Canonical foca no ambiente empresarial
Outras distros testaram e liberaram em menos de 48 horas, incluindo o RHEL, ser “LTS” não é desculpa.
“testaram” entre muitas aspas, um PATCH que corrige um bug é uma coisa, você reproduz os passos, testa funções relacionada e se o bug não ocorrer, OK, libera pra geral…
Um PATCH de segurança é um buraco mais em baixo, você precisa testar ele de bilhões de jeitos não relacionados com o bug, por que dependendo caso você pode deixar passar uma falha de segurança ainda pior
Então… mas o que define o desenvolvimento da distro e seu uso em massa são os diferenciais…
Por mais que eu não seja fã do Mint, tenho que reconhecer o mérito deles com o Cinnamon, Nemo e etc, além de outras facilidades p/ o usuário que caiu de pára-quedas do Windows
Agora não adianta lançar uma distro “mais do mesmo”… pegar um XFCE, mudar o papel de parede, entupir de apps, colocar uma dock e achar que todos vão usar por conta disso (coisas que eu mesmo posso fazer ao meu gosto)
A distro tem que inovar, evoluir… senão nem chega a crescer
Curiosamente a Microsoft passou por algo parecido e acabou gerando uma falha que permitia uma escalação de privilégio absurda e isso foi para a “linha de produção”
Se você acha aceitável ficar com o sistema vulnerável por 1 mês, fique à vontade para usar o Ubuntu, eu não acho aceitável e nenhum argumento irá mudar isso.
A um tempo atrás assisti o video do Dio sobre esta distro, queria testar em uma vm, porém para fazer o download era necessário entrar no Slax, o que ja me desanimou um pouco, visto que ter que fazer um cadastro em um programa para fazer o download, bom, fiz este cadastro, entrando no Slax, o link ja não estava no mesmo, tinha que fazer o cadastro no forum, acabei desistindo de testar.
Agora sobre as distros brasileiras no geral, eu não uso pelos seguintes motivos:
Creio que o RaDix é um sistema bonito. Talvez uma excessão dentro do bioma de distros brasileiras. Porém, na minha opinião, creio que só customização, tema de Plymouth e wallpapers não fazem a distro se diferente. Tanto que posso, pegar o Xubuntu e fazer quase a mesma coisa.
Penso que falta algo nas distros brasileiras. Algo que deixe elas mais out-of-the-box. Não precisa ser um milagre de inovação. As vezes coisas simples, como um lojonha de software mais intuitiva ajuda.
Atualmente não é mais necessário você pode baixar pelo site
Não é um motivo ou outro que não me faz usar uma distribuição brasileira, na verdade é a falta de motivos para utilizá-las! Nunca vejo um motivo objetivo para usá-las.
Um *ubuntu/Manjaro da vida é mais conhecido (o que torna mais fácil para procurar ajuda) e já tem a localização para português do Brasil, então pra que eu quero uma refisefuqui em que o desenvolvedor só mudou o tema e o papel de parede? Tudo bem que ainda há algumas distribuições que ainda tentam trazer um ambiente gráfico novo, mas as antigas (KDE, GNOME, MATE, XFCE, etc) já me atendem bem.
Eu gostaria que os desenvolvedores dessas distribuições usassem seu tempo e energia no melhoramento dos softwares já existentes. Mas cada um sabe o que faz com sua vida.
Bom, eu penso que, sabe-se lá qual problema eles tiveram? Ninguém está livre disso, e não podemos esquecer de todos os outros patches que eles sempre entregaram sem problemas, o Ubuntu hoje é usado em muitas plataformas diferentes, incluindo algumas onde a Red Hat não opera (ainda), vai saber se tem a ver com a análise de impacto em larga escala? É natural prestarmos mais atenção nas falhas, do que nos méritos, mas é bom ter essa noção.
Eu entendo perfeitamente a noção de que em se tratando de falhas de segurança, quanto antes, melhor, mas ainda prefiro atualização que venha, corrija e não bugue o sistema de alguma forma, do que alguma que venha com a intenção de corrigir um problema e crie outro. E eu também entendo, sempre espera mais de uma empresa como a Canonical, concordo inclusive com a sua afirmação, mas muitas vezes, sem estar dentro do desenvolvimento e lidando com o problema, ou seja lá o que for, sempre vai ser mais fácil falar, pode “não ser desculpa”, mas é um motivo.
Não acho que ninguém queira isso, ache aceitável, ou mesmo desejável, mas não é como se estivessem negligenciando a atualização, tanto que ela saiu. Mas dado o histórico de responsabilidade da empresa, é exagero desconsiderar a solução. Estamos falando de um problema de segurança que saiu, mas demorou, e esquecendo de todos os outros que eles corrigem sempre, ou mesmo que os engenheiros solucionam e a correção é usada em outras distros também, além do próprio Ubuntu (e a porrada de derivados que existe).
Acho que toda distribuição em algum momento foi pequena, um mero fork ou derivado, e desincentivar projetos é algo indesejável, mas acho importante que qualquer projeto sério tenha um plano de evolução claro, o que infelizmente não acontece frequentemente, porque muitos começam “de brincadeira”, e eventualmente, no meio dessa “brincadeira” acabam criando soluções interessantes, que se firmam ao longo do tempo (ou não), mas nesse caso, o tempo nos dirá, como sempre faz.
Hoje tá melhor que antigamente, mas ainda tem bastante bloat
Pode parecer contraditório para quem gosta de montar seu próprio sistema, ou mesmo algo mais enxuto por padrão, mas já montado. Mas muitas vezes, é exatamente isso que os usuários buscam, Apps para tudo já instalados por padrão.
Foi apenas um exemplo, não foi um caso isolado, a Canonical manteve uma versão insegura do Thunderbird por meses nos repositórios, só depois do assunto ganhar visibilidade é que a Canonical se prestou a atualizar. Recentemente aconteceu o mesmo com Epiphany, somente após os desenvolvedores do Gnome reclamarem é que a Canonical se mexeu.
O RHEL também é uma distro enterprise com foco em estabilidade, mas nem por isso as correções de segurança levam meses para serem disponibilizadas. Eu não consigo mais confiar na Canonical no quesito segurança, ou estabilidade, existem opções melhores.
Post do pessoal do Gnome a respeito do Epiphany:
Não encontrei o do Thunderbird, a busca do Reddit não é das melhores.
Não estou dizendo que seja uma “desculpa” para não fazer, mas o repositório é imenso, são hoje mais de 80.000 pacotes para serem cuidados, com 32 bits e 64 bits de boa parte, além dos Snaps. E são alguns em específico, que muitas vezes, são poucas pessoas que utilizam, segundo o package contest.
Concordo que o Ephifany deveria ser atualizado o quanto antes, como qualquer pacote, mas quantos usuários efetivamente sofreram com esse problema (que também foi corrigido), recursos são limitados, não é como se a única coisa que a empresa fizesse é empacotar programas. O que não exime a responsabilidade, sem dúvidas.
Nessa parte eu discordo completamente, não que não existam opções tão boas quanto (ou melhores em alguns quesitos mesmo), mas não é como se fosse “não usável”.
O Epiphany provavelmente tem poucos usuários mesmo, mas o Thunderbird vem instalado por padrão no Ubuntu, se eles não mantém nem mesmo os aplicativos que vem instalados por padrão atualizados imagine o resto.