A FSF (Free Software Foundation) possui critérios para avaliar a liberdade em uma distribuição GNU/Linux ou somente Linux (me refiro as distros que consideram não-GNU). Para saber sobre estes critérios, leia a página Diretrizes para Distribuições de Sistemas Livres (GNU FSDG). Meu objetivo aqui é apresentar as distros que seguem os critérios para classificação de distribuições livres.
Foi o primeiro sistema GNU/Linux totalmente livre reconhecido pelo projeto GNU. Trata-se duma distro de origem Argentina baseada em Debian/Ubuntu (LTS) cujo ambiente de trabalho é o Ututo. É uma distro bem reconhecida pela câmara de deputados da Argentina.
Uma distro baseada no Ubuntu, destinada a pequenas empresas, usuários domésticos e centros educacionais. Estou testando o sistema e até o momento não deixa nada a desejar, sendo tão bom para usuários iniciantes e estudantes quanto Ubuntu ou Mint. Já na parte empresarial eu não sei dizer.
Uma distro baseada na versão de testes do Debian, que tem por foco privacidade, segurança e conveniência.
Uma distro baseada em Arch que prioriza o fácil gerenciamento de pacotes e do sistema. Pode ser utilizada tanto para desktop quanto para servidor.
Outra distro baseada em Arch, com foco na simplicidade e suporte a longo prazo. Também pode ser utilizada tanto para desktop quanto para servidor. Um fato curioso é que no DistroWatch não informa o ambiente de trabalho da distro.
Uma distro independente, construída sobre o gerenciador de pacotes GNU Guix, um gerenciador de pacotes puramente funcional para o sistema GNU.
Uma distro baseada na versão estável do Debian, que utiliza o ambiente de trabalho GNOME. Ela é patrocinada pela FSF (a única da lista), o que me faz pensar que gostam do Debian. Um fato curioso é que no DistroWatch diz que o status da distro é “dormente”, mas não encontrei nenhum indício no site oficial da distro que o projeto esteja de algum modo inativo.
Uma distro (alvez a distro com o nome mais estranho que já vi) baseada no Debian/Ubuntu e tem como ênfase especial para edição de áudio e vídeo. Trata-se de uma distro estática, ou seja, não recebe atualizações e deve ser usada apenas em livre CD/USB e desconectada da internet (de preferência). Pelo que entendi, o projeto da distro faz parte de um movimento de resistência digital para ativistas de mídia, artistas e criadores de conteúdo.
Uma distro independente baseada em conceitos de simplicidade e elegância. Pode ser utilizada como desktop, estação de trabalho, servidor ou para desenvolvimento.
Distros GNU/Linux pequenas
Uma distro para dispositivos com recursos bastante limitados, que inclusive foi projetada para roteadores, mas possui suporte para vários tipos de dispositivos e usos.
Uma distro nova, pequena e rápida para dispositivos embarcados. Os recursos de configuração de plataforma permitem que pacotes binários sejam configurados em tempo de compilação e de execução para hardwares e casos de uso diferentes.
E você, já utilizou alguma destas distros aqui apresentadas? Ainda utiliza? Comente e compartilhe suas experiências e conhecimento!