DioCast: O que é privacidade digital para você?

Confira o post completo no blog: DioCast: O que é privacidade digital para você? - Diolinux

No primeiro episódio da segunda temporada, trazemos uma discussão sobre privacidade digital.

Pessoal, comentários neste post serão lidos no próximo episódio, então não deixem de comentar e deixas as suas opiniões sobre o episódio.

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Parabéns pelo episódio, ficou um conteúdo muito interessante!

Vou deixar alguns outros links que podem complementar ainda mais esse assunto:

Post no Blog “Você ainda tem privacidade?

Post no Blog " Por que você deveria prestar atenção na sua segurança online"

Post no Blog " O quanto o WhatsApp sabe sobre você?"

Vídeo " TOR E TAILS LINUX: PRIVACIDADE NA INTERNET AINDA EXISTE?"

Vídeo “Privacidade: Whatsapp é só a ponta do Iceberg

Vídeo “É possível “sair” da internet, sem realmente SAIR da internet?

Vídeo “SEGURANÇA E PRIVACIDADE NA INTERNET - DioCast #21

Postagem no fórum " O que esperar da era pós-Whatsapp"

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Gostei do podcast, queria complementar a conversa com uma prática que estou adotando.

Em relação a privacidade eu peguei a ideia de containers ( compartimentos ) e resolvi aplicar ela para conseguir anonimato e privacidade. Vou exemplificar pra ficar mais simples.

No meu notebook do trabalho só faço coisas referente ao trabalho. Não existe nada pessoal nele que não seja de trabalho, nada de banco whatsapp e etc.

No meu Desktop já é diferente lá eu tenho tudo relacionado a minha vida pessoal, sincronização do Google, YouTube, Facebook e etc mas não tem nada sobre meu trabalho.

Aí quando realmente quero fazer algo que não quero que ninguém saiba por exemplo, eu acesso o Tails Linux (seja dualboot, live ou VM) faço oque tenho de fazer acesso oque tenho de acessar e por aí vai. Claro aí eu não uso Google Chrome, não logo em serviço nenhum.

Esses 3 compartimentos não conversam entre si, assim eu tenho maior controle sobre quais, quando, onde e oque eu compartilho.

Isso foi um exemplo bem resumido.

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Acho que a sua privacidade acaba quando você se conecta… Na verdade a privacidade só existe da porta do banheiro pra dentro (isso se vc não for pai kkk).
O melhor é seguir aquele conselho de “não fazer nada que não se possa contar a alguém” e fazer daquilo que é “exposto” um exemplo, seja para marketing pessoal ou filosofia de vida. Creio que quanto maior o exemplo deixado por nossos rastros maior o nosso impacto pessoal na vida digital alheia.

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Máquina segura é aquela desconectada da tomada.

      • Root, Terminal
    • 2018
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Muito bom esse novo formato, parabéns!
Quanto ao assunto “privacidade” penso da mesma forma que o Dio; o homem é um animal social e portanto não acredito em 100% de privacidade pela própria natureza do ser humano.

@raulcraveiro @Diolinux , parabéns pelo assunto debatido no podcast :wink:

Como Cientista Social, estudante e pesquisador do Direito Digital, e claro, open source friendly user, gostaria de compartilhar alguns documentos paradigmáticos sobre a privacidade.

Trabalhei durante alguns bons anos com produtos ou plataformas digitais em um, na época, grande player internacional (pensem num grande Y! vermelho ou roxo) e essas questões de privacidade, dados e tracking de comportamento sempre foram importantes para quem trabalho(u) com web e digital.

Vamos lá, pois alguns são referências no mundo todo, que impactaram a criação da GDPR e da LGPD e ainda direcionam os debates em torno da privacidade de dados pessoais:

  1. Privacy by Design - The 7 Foundational Principles: a phD Ann Cavoukian, ex-comissária de informações e privacidade de Ontário, algo como uma CDO (Chief Data Officer) fornece aos leitores informações adicionais, esclarecimentos e orientações sobre a aplicação dos sete princípios fundamentais da privacidade desde o projeto de serviços/produtos. Esta orientação destina-se a servir como uma estrutura de referência e pode ser usada para desenvolver critérios mais detalhados para aplicação e auditoria.

Se interessar em aprofundar sobre os princípios fundacionais, há um resumo de uma palestra da autora aqui: Privacy by design: the definitive workshop. A foreword by Ann Cavoukian, Ph.D

  1. Convenção para a Proteção de Indivíduos com Relação ao Processamento de Dados Pessoais: é o primeiro instrumento (de 1981) juridicamente vinculante do mundo sobre proteção de dados pessoais. De acordo com o pesquisador e professor Luca Belli, “ao definir princípios, regras e obrigações sobre a proteção de dados, o objetivo primordial da Convenção 108 é garantir o respeito aos direitos e liberdades fundamentais e, em particular, o direito à privacidade.”

  2. OECD work on privacy: página da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE que consolida os documentos e guias com recomendações práticas e pesquisas para a implementação da proteção de dados pessoais e privacidade no mundo.

  3. ISO 27701 – Extensão ISO 27001/2 para Privacidade de Dados: blog post que destaca as diferenças entre os controles do framework da ISO acerca da segurança (27001) vs. privacidade (27701).

A Daryus, empresa brasileira de consultoria e treinamentos, fez uma planilha bacana que mapeia os controles das normas ISO aqui. (o foco é o conteúdo da planilha, que basicamente facilita a leitura das normas ISO da família 27000 em um único documento).

Bom… não tenho a pretensão de exaurir a discussão, pois ela ainda está no começo e o mundo ainda precisa se acostumar com a vida digital cada vez mais presente em nossa vida real, muitas vezes se confundindo ou até fundindo o real com o digital.

My 2 cents… um abraço a todos e parabéns pelo conteúdo.

Iberê

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Eu já ouvi isto sobre ética, mas o princípio é o mesmo.

Acredito que privacidade seja um princípio completamente ignorado pelo brasileiro médio. Talvez somente alemães e japoneses ainda preservem um pouco disto.

Meus dois palitos: no final das contas, privacidade digital é algo que não existe, mas é um conceito subjetivo do quão complexo tem que ser o processo para que o indivíduo se sinta satisfeito quanto a isto.
Lembro de um cliente de banco que nem sei como deve ser a vida dele atualmente. Muito inteligente e meio ativista, ele só confiáva em conteúdo monetário expresso fisicamente, ou seja, dinheiro ou cheque. Ele não tinha cartão, não tinha senha e fazia questão de ir pessoalmente ao banco, portando uma requisição de talão, para buscar o próximo conjunto de 20 folhas de cheque.
Na prática, ele acreditava estar seguro. De fato, envolvia-se em bem menos riscos que um cliente tradicional, embora se alguém pegasse o dinheiro ou o tão de cheque, o prejuízo seria de igual para maior. Do banco para dentro, o dinheiro dele é tão escritural como qualquer outro. Mas ele estava feliz assim.

Não adianta, no mundo atual, querer imaginar que você estará à margem do roubo de dados. É sabido que pelo menos todas das principais bases, sejam públicas ou privadas, já tiveram reconhecidos problemas de invasão. E aí o conselho lá do começo talvez seja o melhor: não faça nada que os outros não possam saber. Já evita bastante problema, embora exista, certamente, um grau de foro íntimo que é exclusivo nosso ou de pessoas realmente próximas, e o mundo digital catapulta isto para um público indesejado.

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