Uso computador desde 1986, e naquele tempo nem existia ventoinha.
Acho que tive vários problemas de aquecimento, mas foi só em 2015, que comecei a tomar consciência disso. ─ Pelo menos, foi a primeira vez que me perguntei “qual a temperatura máxima”. ─ Por incrível que pareça, não fazia a menor ideia do assunto.
E foi ali, que tirei a máquina de baixo da mesa, coloquei em cima da mesa, e retirei definitivamente as chapas laterais. ─ Não sei quantas vezes ele ficou entupido de poeira, ou a ventoinha começou a falhar, e eu simplesmente não percebia, porque ele estava fechado, e escondido lá embaixo.
Foi por isso que, em 2016, percebi imediatamente, quando a ventoinha da Fonte simplesmente parou. ─ Me afastei do computador por meia hora, quando voltei já percebi de imediato, e parei tudo, para me dedicar ao assunto.
Foi ali que, ─ além de manter o gabinete aberto, e bem à vista, ─ também passei a usar Psensor, Xsensors, e logo depois adotei o Conky.
Por isso, em 2018, percebi o aquecimento, logo que começou a se tornar permanente, ─ e percebi que a sujeira já estava muito (mas muito, mesmo) acumulada.
Sabe-se lá, quantos “problemas” já tive, por décadas ─ e eu não “entendia”, porque não estava consciente (nem via) da “sujeira”, nem usava ferramentas para monitorar o sistema de modo racional.
No nosso meio, o Conky parece que foi “moda”, numa época, depois “saiu de moda”. ─ Atualmente, até parece ter poucos desenvolvedores, o que é ruim, pois a crescente complexidade de hardware merecia um esforço muito maior. Mas, “saiu de moda”…
Não entendo esse “comportamento de manada”. ─ Minha formação sempre me orientou mais para as “funções” do que para a “aparência”.