Всём привет и добро пожаловать на мой отчет.
Faz um tempinho desde que eu era ativo aqui no fórum. Alguns podem lembrar de mim como Aghbi, Steinbach ou algo assim. Eu estava a relembrar fatos ocorridos aqui mesmo no fórum, coisas que fizeram parte da minha experiência com o Linux e da minha relação com informática em geral, e resolvi organizar algumas coisas da minha cabeça, para documentar tudo. Just for the sake of it, sabe?
Já respondi tópicos parecidos com estes, mas são relatos mais antigos, e resolvi atualizá-lo neste tópico.
Eu comecei a usar Linux em 2015, quando ganhei um netbook da Asus, um Eee PC (não aquele que apareceu nos vídeos do Diolinux – era um T101MT, com tela touch, um Intel Atom alguma coisa e 2GB de RAM), o qual veio com Windows 7. Foi meu primeiro computador pessoal realmente meu. Ele era bem fraquinho, sabe? Embora o Windows 7 da época servisse bem nele, eu não sabia gerenciar o uso do computador da forma mais inteligente e acabava sempre colocando algum vírus ou conseguindo fazer ele ficar extremamente lento (sim galera, mesmo nós, os ratos de fórum, já fomos usuários iniciantes em algum momento de nossas vidas 
). Eu não sabia corrigir estes problemas, entretanto, sempre fui muito curioso, e sempre buscava resolver tudo por conta própria. Comecei a aprender um pouquinho mais sobre computadores, especificamente acerca do Windows que eu usava. Entretanto, essa curiosidade levou a um grande erro – acabei, em algum momento entre julho e setembro, atualizando para o Windows 10, recém lançado na época. Um software recém saído do forno, muito mais pesado que o Seven que eu usava, e, especialmente, muito pesado para o hardware do meu laptop.
Lags extremos, BSODs randômicas e uma gigante frustração – foi o que experienciei até ± novembro. Foi quando um bug com atualizações da época deu conta de sumir com alguns arquivos meus, arquivos esses que não possuiam backup e faziam parte de um projeto da escola que eu precisaria entregar em breve. A gota d’água.
Eu já havia ouvido falar sobre sistemas operacionais diferentes do Windows – mas nunca dei muita bola. Até que essa frustração, unida à minha curiosidade, ligou uma coisa à outra: será que esses outros sistemas possuem esses problemas?
Comecei então a pesquisar e pesquisar – achei o canal Diolinux onde ouvi falar do Ubuntu. O Ubuntu, com o lendário Unity da época, foi a minha primeira experiência com Linux. Fiquei encantado com como ele conseguia ser mais bonito (aos meus olhos) enquanto consumia muito menos recursos que o Windows 10 – o qual só me gerara problemas até então. Demorei um pouco para me adaptar a algumas coisas. Por exemplo, a instalação de programas, e a falta de alguns joguinhos que eu gostava. Resolvi enfrentar todas as dificuldades, pois de maneira alguma tinha vontade de retornar para o Windows.
Comecei a acompanhar subreddits de Linux, grupos no Telegram e etc. Segui no Ubuntu até ± abril de 2016, quando ouvi falar no Linux Mint, e fiquei extremamente ansioso para testar. Fui lá, instalei. Gostei bastante. Mas, nesse ponto, eu já havia ouvido falar de muitas outras distribuições, pesquisado sobre elas, e comecei a testar uma a uma. Foi o início do meu quadro de distro hopping.
Testando várias distribuições, todos os dias. Acredito eu que já cheguei a testar mais de 400. Mas a história vai se repetindo – com o lançamento de versões novas de distros que eu já havia testado, eu ficava tentado a instalá-las novamente para ver as novidades, já que meu laptop era fraco demais para suportar virtualização. A maior reviravolta deste meio-tempo, acredito eu, foi a minha jornada instalando o Gentoo neste laptop (que se fosse um microondas, não rodaria nem o prato).
Eu sempre gostava de testar distros novas, como já ficou claro, mas nunca me aprofundei muito em nenhuma delas, tanto que, quando este fórum foi criado, em 2019, eu ainda tinha dúvidas consideradas bem “bestas” para alguém que já usava Linux há tanto tempo.
Acredito que o momento onde adquiri mais conhecimento acerca de Linux foi de 2019 para cá, com a criação deste fórum (um lugar onde eu me sentia confortável para esclarecer minhas dúvidas e compartilhar minhas experiências), e também no momento em que comecei a trabalhar e usar meu computador para mais coisas além do lazer. Desde então, venho usando Linux diariamente, primariamente o Solus e o Fedora, para estudos, enquanto uso o Windows para jogar meu lolzinho, já que a minha “briga” com o Windows já se foi há muito tempo e hoje o considero um sistema sólido para o uso diário, embora eu o use apenas para jogos eventuais.
Meu “distro-hopping” encontra-se em estado de espera, já que, agora que tenho mais coisas para ocupar a cabeça e o computador, ficar formatando meu laptop que tem minhas coisas já funcionando, configuradas e guardadas se tornou contraproducente. Hoje em dia, com um hardware melhor também, me contento em testar as atualizações em VMs. Sinceramente, acredito que, depois de tanto tempo, meio que “perdeu a graça” ficar formatando o PC, coisa que já foi meu principal passatempo. As coisas mudam, não é?