As diferenças entre LTS e Rolling Release

https://diolinux.com.br/editorial/diferencas-lts-vs-rolling-release.html

Confira quais são as principais diferenças entre distros LTS e Rolling Release.

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Muito bom. Parabéns pelo artigo vai ajudar muito os iniciantes.
Recentemente comecei a usar o OpenSuse Tumbleweed e está muito bom, acho q vou ficar com ele um bom tempo.

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vamos devagar, explicando bem explicadinho. LTS (suporte de longo prazo) vale apenas para apps de código aberto, no tocante a correção de bugs e falhas de segurança. softwares com licenças restritivas não são tocados. no ubuntu, por exemplo, o ramo “main” é livre. No “restricted”, acho que alguns softwares, dependendo da licença. Já o “universe” e “multiverse” dependem exclusivamente dos desenvolvedores fazerem as correções, pois não são softwares livres.

no debian, o uso de “restricted” e “non-free” é por conta do usuário, e, para efeitos práticos, a versão “stable” pode ser considerada LTS.

convém explicar que “suporte de longo prazo” não é sinônimo de correção de bugs e falhas de segurança. O linux tem muitos pacotes, abertos e fechados, cujos códigos não são mexidos há muito tempo. Tem pacote de código aberto q nem se sabe quem criou!!!

Esse “suporte” significa que a versão de uma distro pode ter serviço pago no gerenciamento de estações e redes, garante que os pacotes estarão compatíveis entre si até o último dia de vida E também correções de bugs e falhas, desde que a licença o permita.

“suporte” NÃO é sinônimo de segurança!
"ser “LTS” NÃO significa que todos os erros/bugs serão corrigidos, mesmos os críticos em pacotes não livres.

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Ótimo artigo @Jedi_Fonseca, destaque para a parte:

" confira o vídeo a seguir da época em que o Dio ainda tinha cabelo…"

:joy: :sweat_smile:

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Só uma observação:

O que faz um software “LTS” ser mais estável é justamente o período de tempo prolongado pelo qual o mesmo é submetido a testes, tanto pelos desenvolvedores como pelos próprios usuários. Isso não acontece na mesma proporção em sistemas “Rolling Release”, já que as atualizações continuam chegando quase todos os dias.

Isso tá mais para a discussão “estavel x bleeding edge”:

É plenamente possível uma distro LTS ser bleeding edge e uma distro Rolling Release ser estável

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Correção:

Utilizar uma distro “Rolling Release” é muito bom para quem gosta de estar sempre testando as novidades mais recentes,

Na verdade, não. Utilizar uma distribuição rolling release tem como única diferença ser atualizado de forma contínua sem um versionamento específico. O bom para testar as novidades mais recentes são as distribuições bleeding edge, onde os pacotes sempre mais recentes são adicionados aos repositórios o mais rápido possível, o que geralmente anda junto com o rolling release, mas NÃO significam a mesma coisa.

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E apenas lembrando que o conceito de “estabilidade”, embora seja difundido como isento de bugs ou bem maduro, na verdade não é bem assim.

Ou seja, estável na verdade é algo imutável. O Debian é estável não por não possuir bugs, mas sim por manter pacotes sem atualizá-los. Isto é estável.

Quem é rolling release mas não é bleeding edge?

Solus? Void? Gentoo?

Sei que o Manjaro não incorpora várias das atualizações do Arch assim que chegam, mas seus desenvolvedores não as seguram por muito tempo. Outros derivados do Arch, como EndeavourOS, Arcolinux, Artix e RebornOS, seguem o bleeding edge.

E o OpenSUSE Tumbleweed? Incorpora as novidades na hora?

Gentoo é a distribuição mais alinhada ao bleeding edge. Solus e Void não são bleeding edge, apenas rolling release. Eu uso Solus, inclusive, e já usei Void por um tempo. Os demais (Arch-based e Tumbleweed) são bleeding edge, embora não tanto quanto Gentoo.