Então, pessoal, eu resolvi instalar o Ubuntu Server e usar Btrfs.
Só que aí eu tive dois infelizes problemas:
1- O Ubuntu Server, por algum motivo, não cria subvolumes.
2- Ele não te dá nenhuma ferramenta para gerenciar snapshots do Btrfs. Na verdade, mesmo que você instale uma ferramenta, vai ter que configurar ela inteira e ficar cavando a net pra tentar achar informação sobre o CLI.
Por isso, venho aqui pedir ajuda para quem já mexeu com Btrfs cru, porque eu passei 5 horas tentando configurar e, no final, deletei minha própria pasta home. Aí decidi reinstalar o sistema.
Meus objetivos são:
Ter snapshots agendadas (eu gosto de fazer uma a cada hora e manter umas 6).
Garantir que essas snapshots “capturem” tanto a raiz do sistema quanto o meu /home.
Aliás, meu maior uso de Btrfs veio do Big Linux e, por consequência, do Timeshift. Reparei que o Timeshift se descreve como capaz de fazer “snapshots incrementais”, e eu não entendi isso muito bem, porque achava que toda snapshot do Btrfs já fosse incremental (e eu acho que é mesmo, pelo que pesquisei). Mas, enfim, se houver algum tipo diferente de snapshot, eu quero fazer as do tipo incremental, assim como o Timeshift com Btrfs faz.
Rapaz, eu nunca tentei fazer isso não, mas para mudar a raiz para subvolume da um trabalhinho, mas nunca tentei na pratica, se quiser arriscar, é entrar no LiveUSB usa um com GUI para facilitar no processo, ai vc acessa a partição da instalação do u-server e cria um subvolume com o nome de “@” e agora é apenas recortar tudo da raiz para o subvolume criado “@”, agora é acessar o arquivo fstab do subvolume “@/etc/fstab” e editar adicionando na onde diz a raiz da instalação adicionando o parâmetro “subvol=@” e salvando o arquivo, e pronto, de reboot e veja se funciono.
Para fazer com a home é o mesmo processo.
Para fazer o snapshot acho que apenas pelo liveusb, acho que é porque precisa do acesso ao subvolume, os snapshot são incrementais e são instantâneos e ocupa menos espaço em disco que o timeshift.
Basicamente você descreveu o “snapper”, uma ferramenta para automatizar os snapshots. Só que não é apenas instalá-lo, precisa fazer a instalação com os subvolumes corretamente para manter snapshots somente do necessário, evitando inchar demais o espaço ocupado, bem como capturar snapshots de arquivos colossais como discos virtuais.
Se o objetivo for capturar apenas o /home, então fica mais fácil. Somente de ter um subvolume para o /home (ou uma partição para ele) e outro para /home/.snapshots já vai dar para instalar e configurar o snapper para funcionamento.
Já se o objetivo for capturar instantâneos (ou snapshots em inglês) do sistema raiz, então vai demandar uma instalação (ou trasnferencia) de pastas para subvolumes específicos, alterando inclusive a montagem/inicialização do sistema.
Se você não sabe criar volumes e snapshots, recomendo meu tutorial:
Se for para a configuração apenas da pasta home, acho que isso deve ser suficiente para conseguir o objetivo. Se for para o sistema todo, precisará mais informação.
Na verdade não existe snapshot incremental. O snapshot é o congelamento de um estado do subvolume em um outro subvolume. O incremental é aplicável à backups, onde arquivos são efetivamente copiados. A estratégia incremental é adicionar ao backup já existente apenas a informação daquilo que foi alterado, ao invés de copiar todos os dados novamente. Veja que pelo princípio de funcionamento do snapshot essa definição não se encaixa bem, causando na verdade mais confusão do que entendimento, até mesmo porque snapshot não é backup.