A "Geração Z" está desaprendendo a usar computadores por culpa dos smartphones, do streaming, do Google e das inteligências artificiais?

Recentemente, tenho visto muitas matérias, documentários e podcasts, demonstrando que apesar da propalada realidade altamente tecnológica que estamos vivendo, ao contrário do que a idéia de progressão poderia sugerir, as novas gerações não estão sequer conseguindo manusear um computador tradicional, não conseguem assistir vídeos longos (sem perder o foco), não conseguem lerem mais que uma centena de caracteres, estão perdendo o hábito de escrever e não sabem pesquisar sem alguma assistência eletrônica. Afinal, o excesso de comodidades está levando a um comodismo e superficialidade perigosos? Estamos regredindo em alguns aspectos?
Observação: Mantenham o nível elevado e sem guerras geracionais (Me senti um ancião escrevendo isso, rsrsrs), vamos no ater a um debate frutífero para toda a sociedade.

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Melhor nem procurar culpados, mas sim se preparar para agir nessas situações, evitar o conflito e, mais importante, nunca deixar de aprender mesmo com quem parece que sabe menos.

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Acho que cada um desses problemas tem uma causa diferente, como alguém com TEA e TDA, eu vejo que é um problema de múltiplas raízes, começando por:

Discordando do @Deleterium eu acho imprescindível encontrar um culpado isso porque achar um culpado é a única forma de prevenir isso no futuro, eu imagino que o real problema com computadores desktop (isso inclui notebooks e computadores com SoC) é que:

1. Computadores são historicamente caros

Computadores sempre foram algo restrito a classe A, B e C porém durante uma parte considerável de sua existência eram caros até para as classes B e C, então se criou um senso de necessidade de extrair o máximo possível do novo móvel da casa então antes de comprar as pessoas criaram o hábito de fazer cursos e ler muito a respeito para não desperdiçar dinheiro, enquanto isso as classes D e E faziam cursos porque a propaganda de que “quem não tiver um curso de informática vai ficar fora do mercado de trabalho” (inclusive saindo pela tangente, isso te lembra algo?) assusta quem está em risco de fome

Então existia uma motivação tanto pessoal para quem tinha em casa quanto pra quem não tinha, entender as entranhas do Windows

2. Computadores não foram feitos para pessoas comuns

Computadores sempre foram pensados para escritórios e salas dos anos 80, veja esse comercial da Apple sobre, quando as pessoas perceberam que computadores eram mais do que planilhas e documentos de texto, algumas noções foram se perdendo, e com a chegada dos smartphones eventualmente o conceito central dos computadores clássicos se perdeu: pastas, pastas não são naturais, não existe uma árvore que dê uma fruta pasta (pasta é uma coisa diretório é outra), como não havia mais tanto estímulo as pessoas deixaram de entender o conceito cada vez mais e com o boom dos smartphones isso ficou ainda pior, se antes entender a metáfora do desktop era vista como extremamente necessário para ter um emprego isso não só se mostrou falso como pessoas sem contato com computadores estavam iniciando novas formas de ganhar dinheiro… some isso a versatilidade dos smartphones e sua necessidade para tarefas básicas da sociedade, o estimulo para se aprender a usar um computador clássico se perdeu

3. Os computadores te ajudavam

As gerações mais antigas que acham estranho a Z e a A aparentemente serem alérgicos a desktops e até tecendo criticas pesadas e ácidas aparentemente se esqueceu que os computadores que a Y e a X usaram praticamente pegava na mão e mostrava como fazer as coisas enquanto Z e A tem que lidar com ícones abstratos e sem sentido

Antes:

Depois:

Antes bastava ler um texto, atualmente é preciso interpretar artes abstratas passar num teste de Rorschach para usa o computador, como resultado, a esmagadora maiorias das pessoas mesmo X e Y que não aproveitaram a era do Windows XP que pegava na mão não consegue usar um desktop

Já sobre isso (vou me usar de exemplo porque não achei estudos) conteúdos longos estão extremamente desinteressantes, se antes você tinha vídeos longos que eram detalhados e te prendiam por querer te passar uma informação, hoje a esmagadora maioria dos vídeos longos (e estou falando de 10-15 min) tem tão pouca informação que poderia ser um shorts de 30 segundos, isso acontece porque o objetivo hoje é bater meta de ad-sense e similares, o tempo que Z e A passam assistindo vídeo diz mais sobre a qualidade do conteúdo na internet que sobre Z e A, cansei de ver textos gigantescos que poderiam ser resumidos em 2 frases, e com a IA isso piorou muito, solta um Harry Potter na mão dessa galera, vão ler, porque a história é bem construída, sobre vídeos longos, solta um Pedro Loos… vão assistir

E pra finalizar, não podemos esquecer que saímos disso:

Pra isso:

Imagino que deva ter algum ponto importante, as ferramentas de busca que antes te pediam cada mísero detalhe, hoje é basicamente uma barra “se vira aí”, de novo, pessoas ao longo do tempo foram ensinadas a pesquisar quase que pegando na mão estão se esquecendo disso e ignorando que desktops atuais não ajudam em nada, a única exceção talvez seja o Plasma

Mas sabemos que a grande massa usa Windows

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Indo no ponto a ponto.

As novas gerações estão acostumadas aos smartphones, que são muito mais simples de usar que um Computador.

A geração anterior (e talvez até mesmo os primeiros "Gen Z) aprendeu informática mexendo com os computadores tradicionais, pois era o que tinha.

Dando o meu exemplo: o meu primeiro contato com computadores, foi com 6 anos de idade, lá em 2003. Em 2003, os celulares eram apenas para mandar SMS, fazer ligações e jogar Snake, nada além disso.

Já alguns anos depois, os smartphones começaram a se popularizar, por causa do iPhone que facilitou o uso, e os computadores tradicionais não tinham mais a mesma popularidade de outrora.

Talvez isso seja a consequência dos pais darem um celular para a criança parar de atazanar eles e ficar quieta. Além de ter muita criança que já tem conta no TikTok e ficarem rolando os conteúdos por horas. E o conteúdo por lá é curto.

Talvez isso também seja consequência das crianças de hoje terem acesso às redes sociais. Principalmente ao Twitter.

Isso é verdade. Apesar de que as pessoas ainda escrevem, mas por meios eletrônicos (ou não, já que é mais fácil mandar um áudio do que escrever).

Talvez seja uma evolução da pesquisa. Antes, teríamos que ir numa biblioteca para pesquisarmos sobre algo. Depois veio o Google, que caiu nas graças de quem está a usando a Internet. E agora temos o ChatGPT e afins.

A pesquisa foi ficando mais fácil com o tempo.

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Comentei esse tema com meu cunhado há uns dois meses e ele comprou um desktop pro meu sobrinho de 14 anos.
Vivemos num mundo com cada vez mais tecnologia e o mercado de trabalho exigirá: ou trabalhos manuais que a tecnologia ainda não substituiu ou ou pessoas para trabalhar com a própria tecnologia.

Percebi tbm em uma festa de aniversário crianças perguntando algo para IA.

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Se analisarmos bem, os celulares são microcomputadores e o streaming funciona como sistemas fechados. Portanto, não se trata de um desaprendizado, mas sim de uma nova forma de interação.

Vamos imaginar a Grécia antiga. A escrita formal e o alfabeto greco-latino, que conhecemos hoje, foram invenções revolucionárias. Na geração anterior a Sócrates e Platão, havia dúvidas sobre a necessidade de aprender a escrever. Sócrates, por exemplo, acreditava que a linguagem escrita era uma perda de tempo, enquanto Platão via a escrita como algo magnífico, permitindo materializar as palavras e perpetuar o pensamento, mesmo após a morte do autor. Hoje sabemos que Platão estava certo ao valorizar a escrita e disseminá-la, pois conhecemos Sócrates principalmente através dos escritos de Platão.

Acredito que a tecnologia está passando por um processo semelhante ao que a linguagem enfrentou. No passado, a comunicação era exclusivamente oral. Hoje, temos a linguagem oral, a linguagem cênica e a linguagem escrita. Da mesma forma, as tecnologias estão evoluindo e ampliando nossas formas de interação e comunicação.

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Imagino que tenha usado “culpados” quando na verdade gostaria de usar a palavra “causas”, pois os métodos para resolver problemas focam em refletir sobre o acontecimento, achar as causas e aplicar soluções. Nenhum deles busca culpados. Deixe isso de achar o culpado para a polícia investigativa em assuntos em que há necessidade de aplicação de punição de acordo com a legislação vigente, o que não é o caso desse assunto. Achar o culpado pode até funcionar para a pessoa punida, o que não resolve a causa do problema.

É bom salientar que há diferença entre o estudo do comportamento da sociedade ou então de problemas menores, como por exemplo, em empresas. Para essas análises de problemas menores, vale uma pesquisa na internet por método de “Análise de causa raiz”.

Já para analisar a sociedade (como proposto no tópico) o debate deve ser em uma esfera maior. Minha opinião acaba irrelevante, por isso a importância de eu me preparar para atuar nessas situações ao invés de tentar achar uma causa raiz que, mesmo que correta, não tenho competência para criar planos de ação.

Assuntos importantes como esse devem ser debatidos a nível de debate público, onde pessoas capacitadas, em uma equipe multidisciplinar (sociólogos, juristas, empresários, representantes da geração Z, etc…) possam analisar o problema e propor soluções que podem ser colocadas em prática pelo poder público, através de programas sociais e/ou mudança de legislação.

E creio que o o ponto abordado não é a pesquisa no Sistema, mas sim a busca de informações úteis (ou não).

Mas se for comprar a pesquisa de versões do Windows, talvez fosse mais certeiro comparar a pesquisa no Windows Explorer do Windows 11 com o XP.

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Aí está um ponto curioso. Como as crianças de hoje são imersas a um mundo informacional, eu creio que, como elas não conseguem filtrar o que é importante ou não, elas estão criando uma forma de não filtrar.

Com isso, ao crescerem, elas sentem dificuldades em certas tarefas que exijam vários tipos de informação e conhecimento. Pois não conseguiram assimilar e com isso criaram um bloqueio em seu próprio aprendizado. Isso tudo que eu escrevi é uma interpretação minha.

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Sim, eu entendi isso, mas o Windows (porque convenhamos, mercadologicamente não adianta por Linux) ensinou os Y a pesquisar, isso não vale apenas para arquivos, o problema é que é difícil achar prints, mas o XP dava um guia, as informações relevantes e um link sobre como obter mais informações pra resolver o problema isso durou até o 7

Então, é até covardia, primeiro que a busca do XP pesquisava na internet também, e o do gerenciador de arquivos do Windows 11 é literalmente um retângulo “se vira aí”

Existem assuntos (e esse é um exemplo) onde sem buscar o culpado (ainda que não seja uma pessoa) não ajuda em nada a resolver o problema e pior: repete erros do passado:

  • Era esperado que Z fosse uma nativo no desktop
  • Estamos da Z entrando no mercado de trabalho
  • Z não sabe usar desktops
  • Vamos dar cursos para a Z
  • É esperado que A seja nativa no desktop porque “consertamos” o problema com A…

Já teorizando (e temos estudos pra isso conforme links) que a UX dos sistemas desktop caiu e que o sucesso da Y coincide com as facilitações do Windows XP, podemos lançar uma hipótese e testar: E se o problema estiver na UX do desktop e não na gen Z? Então podemos fazer melhores UX para software essenciais

O problema é que esses debates públicos raramente são proveitoso, quase sempre a solução é taxas, regulamentos impeditivos e no final terminamos com a classe D e E punidas por algo que não fez e o problema igual ou até pior que antes

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Já me deparei com o assunto e tem sido utilizado fortemente como discurso pela internet, e sempre (que eu vi, particularmente) com evidências anedóticas.

Me parece que é uma espécie de viés de confirmação: as pessoas, naturalmente, costumam ter um rancor da geração anterior e buscam achar problemas para tudo na sociedade (um vídeo super bom do Vsauce sobre o assunto) e se seguram em quaisquer evidências anedóticas para provar essa impressão.

Posso estar equivocado, mas é o que acho desse assunto e de outros que têm como plano de fundo “a juventude está perdida”.

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Existe uma Lei biológica infalível, chamada de Lei do Uso e do Desuso, que diz que tudo que é usado pelo ser biológico tende a se aperfeiçoar e tudo que não é usado tende a definhar. Isso é um fato inquestionável. Por exemplo, se você começar a andar descalço, no início sentirá dor nos pés, mas com o tempo a sola do seu pé irá engrossar e você criará resistência. O mesmo ocorre em uma academia, quando começa a pegar peso, seus músculos crescem. E isso não é diferente com o cérebro, quanto mais se usa, mais se desenvolve. Agora, vamos para a geração atual, eles não são estimulados com nenhuma dificuldade intelectual, física ou emocional, muito pelo contrário, a pedagogia atual trata as pessoas como pétalas de rosas, que não podem ser contrariadas ou confrontadas. Tanto é que o professor hoje é chamado de facilitador. Todos os setores da sociedade de um modo geral busca cada vez mais facilitar a vida das pessoas, mudar o canal com um clique do controle, depois por voz, etc. O mesmo em outras coisas, como carro com câmbio automático e agora que se dirigem sozinhos. Podemos dar outros exemplos, como desenhar apenas pedindo a uma IA para fazer o desenho com certas características. Isso facilita a vida? Sem dúvidas, mas sempre tem uma consequência. E as leis da Biologia (Leis naturais) vão agir como sempre agiram, definhando o que não é usado. Consequência biológica definhamento das capacidades humanas. E é isso que ninguém quer dizer, porque não é socialmente agradável.

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De fato. Mas isso é por falta do hábito de uso. Convenhamos, para o uso básico do dia-a-dia, um smartphone mais do que dá conta do recado. O problema é que essa galerinha vai chegar ao mercado de trabalho e na hora que precisar usar, vai apanhar da tecnologia. A causa disso, na minha opinião, é a ineficiência educacional. Obrigamos os jovens a passar longos anos essenciais de sua vida trancafiados em uma escola e conseguimos a proeza de não conseguir formar cidadãos preparados nem para a vida, nem para o mercado de trabalho.

Essa foi a geração que deu o azar - e a sorte - de ter nascido e crescido em meio a era da economia da atenção/informação. Cada segundo de nosso tempo é disputado por empreendimentos multibilionários com suas fantásticas plataformas digitais. E eles têm obtido muito sucesso. Lembro que quando eu era criança, eu tinha a disposição por um período muito limitado de tempo, no máximo dois desenhos animados para escolher. Quando acabava o desenho, eu simplesmente tinha que esperar até o dia seguinte para assistir meu desenho favorito. Uma disciplina imposta pelo acesso limitado ao conteúdo. Se eu tivesse nascido nessa geração atual, tenho certeza que teria os mesmos problemas de atenção. Aliás, eu passo quase pelos mesmo problemas - confesso que tenho um certo vício em conteúdo digital, principalmente Youtube. A diferença que eu tenho um pouco mais de foco e autocontrole do que os mais jovens. Solução? Não faço a menor ideia. Talvez um controle e orientação por parte dos pais.

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Não lembrava que o XP tinha uma interface tão instrutiva e divertida rs. Deu até nostalgia. Mas posso te garantir que nessa época, mesmo com instruções, a maioria das pessoas não faziam a menor noção de como usar o sistema. A minha lembrança é da galera criando pastas na área de trabalho e jogando tudo lá. Pouquíssimos tinham uma boa organização ou faziam bom uso do computador. Não muito diferente de hj, quando usam o WIndows 10 ou 11.

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Sim, sim, por isso enfatizei para não nos focarmos em “conflitos geracionais” que sempre existiram, mas, no problema em si e nas eventuais consequências para o futuro, já que do início do ano para cá, essa questão parece estar em grande evidência, o que é no mínimo inusitado, já que essa era para ser a primeira geração “100% tecnológica” com habilidades bem “superiores” às anteriores tanto pelo acumulo do passado, quanto pela inovação do presente, outrora futuro, conforme vinha sendo anunciado há décadas, creio que ninguém esperava por esse cenário, que acho que, ficou claro durante a pandemia, onde a maioria dos estudantes em aulas remotas e trabalhadores jovens adultos em home office, tinham dificuldade para realizar quase qualquer tarefa que não fosse um entretenimento banal de internet feito através de um smartphone ou tablet.

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Prevejo que assim, a disparidade entre escola e realidade será cada dia maior se as coisas não mudarem.

E os pais também têm culpa nesse cenário atual, porque usam o celular como babá eletrônica (E sejamos justos, anteriormente já se fazia isso com a televisão) para suplantar a ausência e incômodos eventuais.

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Não é covardia pois a busca do Windows 11 também pesquisa na Internet, porém em outro lugar: no Menu Iniciar. E isso é desde o Windows Vista. É bem mais coerente o explorador de arquivos pesquisar apenas por arquivos.

Quantas pessoas conectadas a Internet tinha até 2009? E não é como se não existisse um guia no Windows atualmente. Ele existe, e no caso do Windows 10, é o “Dicas” e se não me engano, no Windows 11 é o “Introdução e Dicas”.

Mas também a popularização dos computadores se deu na Gen Y. Não creio que essas facilitações do Windows XP tenham ajudado, mas sim que o único acesso a uma tecnologia que podíamos ter em casa, eram justamente os computadores.

E os celulares não tinham muitos recursos, e os smartphones eram complicados e caros.

E o smartphone como conhecemos hoje, surgiu em 2007 com o iPhone. Quem nasceu desse ano pra frente, teve contato com os smartphones, que com o iOS e o Android eram mais fáceis de usar.

Posso estar muito errado, mas para mim o problema não está exatamente na UX, mas sim no ambiente em que as gerações cresceram e as tecnologias que estão vigentes quando as pessoas estavam crescendo.

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Exatamente por isso eu comparei com a pesquisa do menu iniciar e não com o Explorer

Windows XP vinha com uma documentação completa do sistema.

A questão não é um guia, a questão é você clicava num arquivo ou pasta e a interface se contextualizava para te auxiliar, você não precisava sair parar o que estava fazendo para aprender a fazer, você aprendia fazendo

Segundo a Nielsen Norman Group (ver links) embora não tenha estudos mostrando casualidade direta, o estilo de ícones de guias presentes no Windows até o 7 se mostraram muito eficazes em reduzir a dificuldade das pessoas

Sim, eu cito isso:

A questão é: smartphones não explicam os resultados em testes de usabilidade, já que mesmo pessoas que não tem tanto contato com smartphones enfrentam dificuldades com os novos sistemas operacionais (conforma estudo linkado no texto também)

Instalei uma VM com Windows XP, e não. O Explorer do Windows XP não pesquisa na Web. O Botão de “Pesquisar na Web” redireciona a um IE dentro do Explorer. Ao que parece ser um componente do IE dentro do Explorer.

Ou seja, o Explorer não pesquisa na internet por ele mesmo, mas sim chama o IE para fazer isso. Somente entrar em qualquer site pelo Explorer do Windows XP e ver o que realmente é aberto no lugar.

O que reforça: Quer comparar as pesquisas de arquivos? Compare o Explorador de Arquivos, já que comparar a pesquisa do Iniciar do Windows (que é para ser mais simplificada) com a de Arquivos do Windows XP é comparar alhos com bugalhos.

Tinha toda a documentação, pois o acesso a internet era bem mais limitado. Até o Windows Vista vinha com vários tutoriais de como usar o sistema.

Mas isso era muito mais uma forma de facilitar o uso, em uma época em que a Internet não era muito acessível.

No Windows 8 e 10, tinham mais coisas contextuais no Explorer, mas que foram retiradas no 11. Mas em algumas coisas, elas ainda existem (principalmente para imagens, que aparecem alguns controles para girar a imagem e outras coisas).

Vou dar uma olhada nesses estudos. Vi um deles e achei bem interessante.

Não creio que os Smartphones explicam isso em totalidade, mas dão um caminho. Mas uma pergunta: essas pessoas que não teve contato com smartphones, cresceram usando computadores? Pois isso é algo a se considerar.

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Até aí só mudou de Trident pra Blink a pesquisa do Windows 11 é a mesma coisa

Ok, ponto pro Windows XP

O ponto é que era uma forma de facilitar, a documentação funcionava através do conceito de assistente

De fato, embora ordens de grandeza mais confuso e não era contextual